Luz de Inverno me fez engolir seco a cada cena, a cada diálogo, a cada close nas personagens. que fotografia é aquela, deus? (explique se existir, haha.)
mais uma vez, Berg discute, de forma brilhante, a fé [ou a perda dela] e traz questionamentos pertinentes, por meio de diálogos riquíssimos e profundamente reflexivos. é como se ele sussurrasse - assim, pra ninguém ouvir, sequer ele próprio - contra Deus e a Igreja.
A Fonte da Donzela é maravilhoso, como já esperava que seria. Bergman brinca de ironia e nos brinda com esta obra-prima, que me proporcionou filosofar sobre amor, vingança, culpa, fé e redenção, violência. cenas corajosas, atuações magistrais (Sydow já eternizado aos 29 anos), fotografia em p&b linda, linda. e o final? tão bonito e poético que, a meu ver, funciona como a grande moral de uma fábula religiosa.
me iniciei em Bergman com Morangos e acho que não poderia ser melhor. é tanta coisa pra ser dita sobre o filme que tenho a impressão de que nunca vou conseguir me expressar por completo. a cena
em que Isak vê o momento em que seu grande amor o traíra é descomunal.
mas não me prenderei à técnica aqui; só preciso dizer que o filme tem o poder de mexer demais conosco; Isak parece-me um espelho de mim mesma, daqui 50 anos, refletindo sobre o caminho pelo qual percorri em minha vida: o que vivi de verdade, o que vivi de mentira, minhas alegrias, meus pesares, minhas escolhas e todas as consequências que virão com elas. é realmente um poema, me fazendo lembrar, a cada linda linha lida, que a vida é hoje, e que minhas lembranças podem ser, daqui a pouco, minhas únicas companhias.
o filme vai além da presença deliciosa do Gael. é crítico, envolvente, tenso. bem bom! e o tal do Luis Tosar, que eu não conhecia e, nas minhas pesquisas, descobri que o cara costuma ser foda sempre?! MUY BUENO.
PESADÍSSIMO! fiquei com o filme na cabeça [e ainda estou com ele] horas depois de terminar de assisti-lo.
a primeira coisa a se destacar é, claro, a marcante atuação de Tilda, no papel da mãe solitária e deprimida - no final, quando tomamos parte de suas razões, pensamos: 'cara, por muito menos eu teria me jogado da ponte'.
narrado de forma atemporal, o filme é brilhantemente dirigido. há cenas pesadíssimas, com diálogos fortes, capazes de provocar no espectador mais insensível, senão uma espécia de sentimento de injustiça e ódio pela ignorância do ser humano, ao menos, momentos de reflexão profunda.
(amo a cena em que a mãe quase prefere o som de uma 'britadeira' ao choro do filho)
até a adolescência, é ponto que pode gerar horas e horas de discussão em uma mesa de bar. será que sua mãe tem culpa por não ter desejado a gravidez? seria uma espécie de vingança do filho contra sua própria mãe? por que apenas com a mãe? tudo o que ele fez foi somente para atingi-la? por qual motivo? etc etc etc).
adoro simbologias e, como não podia deixar de ser, adorei a sacada do vermelho, sempre em destaque durante o filme. por fim, devo dizer que a atuação de Ezra Miller merece ser reconhecida. o olhar de Kevin para a mãe será difícil de esquecer!
achei genial a cena em que Kevin conhece a história de Robin Hood, contada pela mãe. o único momento em que ele reconhece Eva como sua mãe, e a trata com carinho e afeto - em detrimento ao pai, que é surpreendido com grosserias quanto aborda o filho.
road movie completamente nonsense. li a sinopse e achei que veria um filme crítico e inteligente, mas me deparei com um roteiro bobo, mal explorado, repleto de situações banais e confusas. não entendi a que veio. Vincent tá muito bem, mas o roteiro é um emaranhado chato e a revolta violenta das personagens, a meu ver, são despropositais e gratuitas. vi pra conferir a estreia de Romain Gravas, mas ele tem que comer muita farinha láctea pra chegar aos pés de papi.
Luz de Inverno
4.3 173Luz de Inverno me fez engolir seco a cada cena, a cada diálogo, a cada close nas personagens. que fotografia é aquela, deus? (explique se existir, haha.)
mais uma vez, Berg discute, de forma brilhante, a fé [ou a perda dela] e traz questionamentos pertinentes, por meio de diálogos riquíssimos e profundamente reflexivos. é como se ele sussurrasse - assim, pra ninguém ouvir, sequer ele próprio - contra Deus e a Igreja.
A Fonte da Donzela
4.3 219 Assista AgoraA Fonte da Donzela é maravilhoso, como já esperava que seria. Bergman brinca de ironia e nos brinda com esta obra-prima, que me proporcionou filosofar sobre amor, vingança, culpa, fé e redenção, violência. cenas corajosas, atuações magistrais (Sydow já eternizado aos 29 anos), fotografia em p&b linda, linda. e o final? tão bonito e poético que, a meu ver, funciona como a grande moral de uma fábula religiosa.
Morangos Silvestres
4.4 657me iniciei em Bergman com Morangos e acho que não poderia ser melhor. é tanta coisa pra ser dita sobre o filme que tenho a impressão de que nunca vou conseguir me expressar por completo.
a cena
em que Isak vê o momento em que seu grande amor o traíra é descomunal.
mudou minha vida, gente. somente e apenas isso.
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista Agoraclichezinho, chatinho, apelativinho... inho.
Conflito das Águas
4.0 94 Assista Agorao filme vai além da presença deliciosa do Gael. é crítico, envolvente, tenso. bem bom! e o tal do Luis Tosar, que eu não conhecia e, nas minhas pesquisas, descobri que o cara costuma ser foda sempre?! MUY BUENO.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraPESADÍSSIMO! fiquei com o filme na cabeça [e ainda estou com ele] horas depois de terminar de assisti-lo.
a primeira coisa a se destacar é, claro, a marcante atuação de Tilda, no papel da mãe solitária e deprimida - no final, quando tomamos parte de suas razões, pensamos: 'cara, por muito menos eu teria me jogado da ponte'.
narrado de forma atemporal, o filme é brilhantemente dirigido. há cenas pesadíssimas, com diálogos fortes, capazes de provocar no espectador mais insensível, senão uma espécia de sentimento de injustiça e ódio pela ignorância do ser humano, ao menos, momentos de reflexão profunda.
o comportamento de Kevin, desde a infância
(amo a cena em que a mãe quase prefere o som de uma 'britadeira' ao choro do filho)
adoro simbologias e, como não podia deixar de ser, adorei a sacada do vermelho, sempre em destaque durante o filme.
por fim, devo dizer que a atuação de Ezra Miller merece ser reconhecida. o olhar de Kevin para a mãe será difícil de esquecer!
achei genial a cena em que Kevin conhece a história de Robin Hood, contada pela mãe. o único momento em que ele reconhece Eva como sua mãe, e a trata com carinho e afeto - em detrimento ao pai, que é surpreendido com grosserias quanto aborda o filho.
Planeta Solitário
2.9 63 Assista AgoraNão tem torrent nem no MKO :(
Nosso Dia Chegará
3.3 67road movie completamente nonsense. li a sinopse e achei que veria um filme crítico e inteligente, mas me deparei com um roteiro bobo, mal explorado, repleto de situações banais e confusas. não entendi a que veio. Vincent tá muito bem, mas o roteiro é um emaranhado chato e a revolta violenta das personagens, a meu ver, são despropositais e gratuitas. vi pra conferir a estreia de Romain Gravas, mas ele tem que comer muita farinha láctea pra chegar aos pés de papi.
Um Doce Olhar
3.6 102 Assista AgoraSilêncio e profunda contemplação.
Além da Estrada
3.5 88 Assista AgoraQuero ver há tanto tempo, mas não acho! Não encontro torrent, nem na locadora, nem online, nem no mercado negro, nem em nenhum lugar! :(