"Não é oq o mundo tem pra vc, mas oq vc traz ao mundo" Pra mim esse diálogo é a síntese de Anne with an e. Toda transformação vem do existir e do criar. Quando Anne chega naquela cidadezinha isolada e conservadora, poucas foram as pessoas que a receberam bem. Ela era oq destoava dali, o diferente. E o diferente sempre será inicialmente rechaçado pq a sociedade teme oq é desconhecido. Mas oq seriam das mudanças históricas, das revoluções, dos movimentos sociais e artísticos, etc... sem pessoas que estivessem, apesar de tudo, vivendo e trazendo suas experiências ao mundo? Um mundo que ainda não as acolhiam tão bem e que precisava de outros conceitos para tornar isto possível. E é isso oq a Anne faz: ela permanece utilizando da sua personalidade e criatividade para lidar com as adversidades e, aos poucos, conquistar o seu lugar, questionar e mudar os padrões já estabelecidos naquele local. Numa escala menor e pessoal é aquele clichê essencial: Exista e- por muitas vezes- resista sendo você mesmo. Na sua totalidade, na sua excentricidade, na sua originalidade, na sua loucura... Pq não é sobre oq o mundo já tem pra te dar, sobre oq já está construído. Mas sobre oq vc cria, traz e transforma nele. Esse é o seu espaço de pertencimento.
Fiquei tentando entender pq tanta gente que não gosta dessa série. Eu mesma já comecei a assistir com o pé atrás, levando em consideração muitas das críticas negativas. Mas dei uma chance pra Love e me surpreendi, de verdade. Algo que mais me impressionou foi a construção dos personagens, a complexidade das personalidades, muito próxima de uma pessoa real mesmo. Acho que essa série não é sobre o amor idealizado, sobre pessoas unilaterais e relacionamentos fáceis (qual relacionamento real é fácil, né?). E talvez essa abordagem seja um problema quando transportada para a ficção mas, pra mim, foi justamente essa a característica que me fisgou. As pessoas são multifacetadas, tem "lados" bons e ruins, atitudes narcisistas, egocêntricas, tem pessoas abusivas, neuróticas, etc. E é interessante que uma série sobre "amor" adentre nesse campo. Não é algo bonitinho, não é legal de se ver às vezes, dá uma raiva até, mas achei tão humano... no melhor e pior da palavra.
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista Agora"Não é oq o mundo tem pra vc, mas oq vc traz ao mundo"
Pra mim esse diálogo é a síntese de Anne with an e.
Toda transformação vem do existir e do criar. Quando Anne chega naquela cidadezinha isolada e conservadora, poucas foram as pessoas que a receberam bem. Ela era oq destoava dali, o diferente. E o diferente sempre será inicialmente rechaçado pq a sociedade teme oq é desconhecido. Mas oq seriam das mudanças históricas, das revoluções, dos movimentos sociais e artísticos, etc... sem pessoas que estivessem, apesar de tudo, vivendo e trazendo suas experiências ao mundo? Um mundo que ainda não as acolhiam tão bem e que precisava de outros conceitos para tornar isto possível. E é isso oq a Anne faz: ela permanece utilizando da sua personalidade e criatividade para lidar com as adversidades e, aos poucos, conquistar o seu lugar, questionar e mudar os padrões já estabelecidos naquele local. Numa escala menor e pessoal é aquele clichê essencial: Exista e- por muitas vezes- resista sendo você mesmo. Na sua totalidade, na sua excentricidade, na sua originalidade, na sua loucura... Pq não é sobre oq o mundo já tem pra te dar, sobre oq já está construído. Mas sobre oq vc cria, traz e transforma nele. Esse é o seu espaço de pertencimento.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraÉ como se misturassem filmes adolescentes, Tarantino dos anos 90 e indie <3
Love (2ª Temporada)
3.7 151 Assista AgoraFiquei tentando entender pq tanta gente que não gosta dessa série. Eu mesma já comecei a assistir com o pé atrás, levando em consideração muitas das críticas negativas. Mas dei uma chance pra Love e me surpreendi, de verdade. Algo que mais me impressionou foi a construção dos personagens, a complexidade das personalidades, muito próxima de uma pessoa real mesmo. Acho que essa série não é sobre o amor idealizado, sobre pessoas unilaterais e relacionamentos fáceis (qual relacionamento real é fácil, né?). E talvez essa abordagem seja um problema quando transportada para a ficção mas, pra mim, foi justamente essa a característica que me fisgou. As pessoas são multifacetadas, tem "lados" bons e ruins, atitudes narcisistas, egocêntricas, tem pessoas abusivas, neuróticas, etc. E é interessante que uma série sobre "amor" adentre nesse campo. Não é algo bonitinho, não é legal de se ver às vezes, dá uma raiva até, mas achei tão humano... no melhor e pior da palavra.
Girls (4ª Temporada)
4.1 180"The show was perfect. It was Beyoncé to me."