Pelas entrevistas que os atores deram e pelo barulho que a série gerou, achei que finalmente iríamos ter uma obra que tratasse com sinceridade e seriedade o tema de garotos que são abusados por mulheres mais velhas.
infelizmente, os três primeiros episódios mostraram que eu estava muito enganado. O que temos aqui é mais uma fetichização destes relacionamentos, com uma preocupação exaustiva em "humanizar" a abusadora e em culpabilizar a qualquer custo a vítima que "não é tão inocente assim".
Vou continuar assistindo, apesar da decepção, para ver se a série ao menos consegue cumprir o que se propõe a fazer. Mas devo dizer que minhas expectativas já estão lá embaixo.
É muito triste dizer adeus a Room 104. Apesar de esta temporada sem dúvida ter sido a pior delas, ainda assim tivemos grandes episódios e grandes histórias. O último episódio, em especial, foi muito emocionante, bonito e reflexivo (apesar de eu achar que a história poderia ter sido desenvolvida melhor).
Tá aí uma série pouco conhecida, pouco apreciada, mas que vai deixar muitas saudades. Obrigado, Duplass Brothers, pelos momentos que tivemos no Room 104.
Simplesmente incrível. Além do lado histórico (e que história recente, e necessária!), além do elenco forte com atuações marcantes, The Comey Rule é ainda mais relevante pelo seu timing e pela ótica que traz dos personagens. E pensar que queriam adiar para depois das eleições, e cometer o mesmo erro que estão retratando aqui.
Para mim, o mais interessante é como as decisões do James Comey são retratadas na primeira parte. Sim, o roteiro "banca" a visão do próprio Comey, de que suas escolhas foram apolíticas e motivadas por um "senso de justiça". Mas a série deixa bem claro o que já é óbvio para todos: isso pouco importa. A história não se importará com o caráter e com as motivações de Jim Comey, mas sim com o impacto do que ele fez.
Agora só podemos esperar que os americanos não insistam em seu erro...
Uma excelente produção em todos os sentidos técnicos, como já citaram bastante aqui nos comentários. Os efeitos, as trilhas, a fotografia, as atuações: tudo funciona bem. Tirei meia estrela porque a tentativa de ficar mais "apelativo" para o público jovem (como as cenas contadas através de stories de Instagram) são repetitivas e cansativas - dão a impressão de que a série é feita por aquele "tiozão" que quer se misturar com a molecada.
Porém, tirando isso, a trama e suas metáforas são muito interessantes e bem contadas; os personagens são carismáticos e envolventes, e até as descobertas mais previsíveis ainda são feitas de uma forma que nos prende. Espero que tenha uma segunda temporada, nem que seja aprovada graças ao número de pessoas que assistiram só para falar mal de qualquer coisa que seja nacional ou minimamente voltada para o público adolescente.
Gostei do início. Apesar de alternar muito a qualidade, as atuações são boas e o tom que não se leva a sério ajudou com o momento em que vivemos. Questionei muitas vezes a personagem da Infinity (que falta de tato com a história da Gypsy Rose, transformá-la em uma coadjuvante engraçadinha sem nem tentar disfarçar que estão usando a história de sua vida como entretenimento), mas acabei aceitando e gostando do que fizeram com o arco dela.
O último episódio da temporada, porém, mudou tudo. É literalmente o PIOR roteiro que eu já vi ser filmado para uma série de televisão: diálogo expositivo amador,
um "timejump" desnecessário após apenas sete episódios de série, uma subtrama nova e apelativa que aparece para apenas para chocar e fazer um gancho com a temporada seguinte, uma tentativa de "história de redenção" que surge de lugar nenhum após três anos,
tudo isso jogado em um episódio que quase seria adequado para uma despedida de uma (boa) série após anos de duração, mas que aqui é ridículo. O season finale não acerta em quase nada e, quando acerta, não é merecido, porque joga suas cartas muito cedo.
Embora tenha gostado de alguns momentos da temporada, o último episódio foi tão revoltante, tão gratuito, tão forçado, tão malicioso e tão mal-feito que eu não tenho o menor interesse em jamais assistir a outro minuto desta série de novo. Desejo boa sorte a quem tiver o estômago para continuar.
Sem dúvida é uma temporada muito diferente da primeira. Mas para mim, não foi um diferente bom nem ruim; acho que é interessante para a série ter duas temporadas tão diferentes, mas ainda assim instigantes e que "continuam", de certa forma, a história da Geist. Embora muitas das decisões criativas sejam outras aqui, a direção, o ritmo dos episódios e os personagens continuam ótimos. Não sei se há a necessidade (ou a vontade) de uma terceira temporada, mas se tiver, será bem-vinda.
De fato, essa temporada titubeou bastante... As tramas e os "mistérios", além de serem mais fracos, pareciam não ter uma ordem para serem resolvidos - algo que veio do final da 3ª temporada para esta. Como já falaram aqui, teria sido melhor resolver os pontos soltos da terceira antes, e deixar esta temporada com o mistério mais interessante, das fitas.
A "morte" do Jughead não poderia ter sido mais mal-feita... Não convenceu nem por um instante, e não foi legal quando foi revelada. Foi tipo o "fantasma" da casa da Cheryl. E a redenção do Mr. Honey, no final, também ficou bem forçada - provavelmente na próxima temporada vão explicar por que ele tem esse histórico "contra" adolescentes, mas a reviravolta à lá Severo Snape não foi nada interessante até agora.
As sacadas mais geniais da série são os momentos em que se apropria da cultura pop para fazer algumas reflexões e críticas, como os game shows que aparecem ou a propaganda do xarope de milho. Curiosamente, achei o ritmo um pouco arrastado - os episódios de uma hora parecem durar umas três horas cada -, mas a história compensa.
Engraçado que, para mim, o último episódio foi o melhor: o mais dinâmico, com mais revelações surpreendentes, e que me fizeram AMAR o final. Vendo os comentários aqui, percebi que estou na contramão do pessoal que assistiu. Mas o último episódio me deu a impressão de que tudo que vimos até agora foi uma "história de origem" do Jonah, e que daqui para a frente as coisas serão mais intensas e interessantes.
Deu a impressão de assistir o finalzinho de Batman Begins, em que temos uma história de origem boa e envolvente, mas sabemos que logo depois virá O Cavaleiro das Trevas: uma trama mais chocante, empolgante e interessante, com os personagens que já aprendemos a amar. Que venha a segunda temporada!
Não acredito que realmente acabou. O começo desta temporada não pareceu tão bom quanto os demais episódios, mas quantas outras séries podem dizer que só tiveram um pouquinho de queda de qualidade no início de sua 11ª temporada? Por 11 anos, Modern Family foi entretenimento, emoção e reflexão. Uma série "fácil" de digerir, sempre divertida e sempre relevante. Os Pritchetts, os Dunphies, os Delgados e os Tuckers vão deixar saudades.
Deu uma boa melhorada, depois do desastre que foi a terceira temporada. Ainda assim, a série brilha mais quando a história caminha (como aconteceu no primeiro e último episódios desta quarta temporada), e anda a passos de tartaruga quando fica voltando no passado, reavaliando tudo o que já foi mostrado oitenta vezes nos primeiros dois anos da série. No início era um exercício interessante para entender melhor os personagens, mas quando vemos o incêndio que matou o Jack pela quinta vez, passa a ficar cansativo. Espero que na próxima temporada invistam mais na continuidade da história.
Eu não consigo me lembrar de nenhuma série que tenha tentado fazer TANTAS coisas ao mesmo tempo e conseguido fazer todas elas com maestria. BoJack Horseman sempre foi ambiciosa e, o que é mais surpreendente, de qualidade. Não faltava humor, não faltava drama, não faltava qualidade na animação, não faltava reflexão, não faltava nada. E agora... vai fazer falta.
Começou muito ruim, não tem como negar. Os primeiros episódios são fracos, não dizem a que veio e não envolvem. Da metade para a frente, porém, a série encontra seu ritmo, passa a ter momentos ótimos e a fazer uma verdadeira homenagem ao primeiro filme, não se prendendo somente à nostalgia, mas também trazendo plots interessantes e músicas inéditas em meio à reimaginação das músicas marcantes da obra original. Espero que tenha uma segunda temporada, e que mantenha a qualidade do final desta primeira. Ah, e tomara que abordem as sequências! Achei estranho não ter nenhuma referência aos filmes 2 e 3.
Só espero que nas próximas temporadas (caso existam), tentem partir para um lado mais realista em alguns episódios. O absurdo da série é sensacional, mas acaba virando lugar-comum porque, em todas as histórias, sempre que algo é apresentado como totalmente absurdo, temos a certeza de que aquilo é real dentro da história. Seria legal às vezes ver alguns dos personagens estarem errados rsrs
Uau, que série! Que temporada! Não bastam as atuações marcantes de todo o elenco, o roteiro pesado sempre intercalando humor negro e a direção atenta aos detalhes e apresentando algo novo a cada episódio... É imperdível, sem dúvida, daquelas para ver e rever várias vezes sempre procurando alguma coisa que passou despercebida.
Que pena que foi cancelada. É uma série "bobinha", mas bem feita e divertida. Impossível não torcer pelo Alex e não se encantar com ele e sua sinceridade, em todas as fases da vida.
Se procura apenas matar o saudosismo da década de 80, assista Stranger Things e deixe Dead of Summer em paz. Mas se procura uma série de TERROR (e não de ficção científica), que não tem medo de usar as melhores coisas dos famosos slashers e misturar com um elemento sobrenatural muito bacana e reviravoltas inesperadas na trama, essa série é pra você. O terror é muito bem feito e os personagens são maravilhosos. Ansioso pra uma segunda temporada!
Uau, que série boa. Que pena que foi cancelada. Para mim, o único defeito de The Family foi não ter dado total atenção desde o primeiro episódio ao personagem mais interessante: Hank. Os conflitos dele, a bondade dele que contrasta com o seu lado que é visto pela sociedade como "monstruoso", o padrão moral que o proíbe de atender aos seus desejos mais sujos.
A cena que mostra como foi feita a sua ficha criminal, quando ele é pego com lágrimas nos olhos, é de partir o coração, justamente porque nós (a audiência) somos os únicos que sabemos que ele só faz aquilo porque jamais encostaria de verdade em uma criança, mas isso não muda os seus desejos.
The Family foi uma série muito boa, e teria sido incrível, maravilhosa, se tivesse se centrado desde o começo em fazer de um personagem que deveria ser tão revoltante, tão nojento, alguém tão simpático e por quem é possível sentir compaixão. Afinal de contas, é este conflito interno que acaba fazendo com que ele "confesse" o crime que nem sequer cometeu. Agora que foi cancelada, a série vai deixar saudades, principalmente por aquilo que poderia ter sido.
Incrível como as pessoas têm dificuldade de entender a diferença entre um remake e uma readaptação do material original, mesmo estando escrito aqui, "tem como base a obra de Ira Levin e não o filme de Polanski"... Acho que ficou bem claro durante a minissérie que não estavam tentando refazer o clássico nem nada parecido. A história dessa série tem inúmeros detalhes diferentes do filme, e mesmo os pontos em comum são abordados de outra maneira. O resultado final, embora não seja "incrível", foi bastante satisfatório. Recomendo a qualquer fã do gênero (e a todos os fãs do filme de Polanski que entendam que esta obra não é um remake!).
A Teacher
3.3 37Pelas entrevistas que os atores deram e pelo barulho que a série gerou, achei que finalmente iríamos ter uma obra que tratasse com sinceridade e seriedade o tema de garotos que são abusados por mulheres mais velhas.
infelizmente, os três primeiros episódios mostraram que eu estava muito enganado. O que temos aqui é mais uma fetichização destes relacionamentos, com uma preocupação exaustiva em "humanizar" a abusadora e em culpabilizar a qualquer custo a vítima que "não é tão inocente assim".
Vou continuar assistindo, apesar da decepção, para ver se a série ao menos consegue cumprir o que se propõe a fazer. Mas devo dizer que minhas expectativas já estão lá embaixo.
Room 104 (4ª Temporada)
2.9 5É muito triste dizer adeus a Room 104. Apesar de esta temporada sem dúvida ter sido a pior delas, ainda assim tivemos grandes episódios e grandes histórias. O último episódio, em especial, foi muito emocionante, bonito e reflexivo (apesar de eu achar que a história poderia ter sido desenvolvida melhor).
Tá aí uma série pouco conhecida, pouco apreciada, mas que vai deixar muitas saudades. Obrigado, Duplass Brothers, pelos momentos que tivemos no Room 104.
The Comey Rule
3.6 3Simplesmente incrível. Além do lado histórico (e que história recente, e necessária!), além do elenco forte com atuações marcantes, The Comey Rule é ainda mais relevante pelo seu timing e pela ótica que traz dos personagens. E pensar que queriam adiar para depois das eleições, e cometer o mesmo erro que estão retratando aqui.
Para mim, o mais interessante é como as decisões do James Comey são retratadas na primeira parte. Sim, o roteiro "banca" a visão do próprio Comey, de que suas escolhas foram apolíticas e motivadas por um "senso de justiça". Mas a série deixa bem claro o que já é óbvio para todos: isso pouco importa. A história não se importará com o caráter e com as motivações de Jim Comey, mas sim com o impacto do que ele fez.
Agora só podemos esperar que os americanos não insistam em seu erro...
Boca a Boca (1ª Temporada)
3.8 168 Assista AgoraUma excelente produção em todos os sentidos técnicos, como já citaram bastante aqui nos comentários. Os efeitos, as trilhas, a fotografia, as atuações: tudo funciona bem. Tirei meia estrela porque a tentativa de ficar mais "apelativo" para o público jovem (como as cenas contadas através de stories de Instagram) são repetitivas e cansativas - dão a impressão de que a série é feita por aquele "tiozão" que quer se misturar com a molecada.
Porém, tirando isso, a trama e suas metáforas são muito interessantes e bem contadas; os personagens são carismáticos e envolventes, e até as descobertas mais previsíveis ainda são feitas de uma forma que nos prende. Espero que tenha uma segunda temporada, nem que seja aprovada graças ao número de pessoas que assistiram só para falar mal de qualquer coisa que seja nacional ou minimamente voltada para o público adolescente.
The Politician (1ª Temporada)
3.7 115Gostei do início. Apesar de alternar muito a qualidade, as atuações são boas e o tom que não se leva a sério ajudou com o momento em que vivemos. Questionei muitas vezes a personagem da Infinity (que falta de tato com a história da Gypsy Rose, transformá-la em uma coadjuvante engraçadinha sem nem tentar disfarçar que estão usando a história de sua vida como entretenimento), mas acabei aceitando e gostando do que fizeram com o arco dela.
O último episódio da temporada, porém, mudou tudo. É literalmente o PIOR roteiro que eu já vi ser filmado para uma série de televisão: diálogo expositivo amador,
um "timejump" desnecessário após apenas sete episódios de série, uma subtrama nova e apelativa que aparece para apenas para chocar e fazer um gancho com a temporada seguinte, uma tentativa de "história de redenção" que surge de lugar nenhum após três anos,
Embora tenha gostado de alguns momentos da temporada, o último episódio foi tão revoltante, tão gratuito, tão forçado, tão malicioso e tão mal-feito que eu não tenho o menor interesse em jamais assistir a outro minuto desta série de novo. Desejo boa sorte a quem tiver o estômago para continuar.
Homecoming (2ª Temporada)
3.7 43 Assista AgoraSem dúvida é uma temporada muito diferente da primeira. Mas para mim, não foi um diferente bom nem ruim; acho que é interessante para a série ter duas temporadas tão diferentes, mas ainda assim instigantes e que "continuam", de certa forma, a história da Geist. Embora muitas das decisões criativas sejam outras aqui, a direção, o ritmo dos episódios e os personagens continuam ótimos. Não sei se há a necessidade (ou a vontade) de uma terceira temporada, mas se tiver, será bem-vinda.
Riverdale (4ª Temporada)
3.3 73 Assista AgoraDe fato, essa temporada titubeou bastante... As tramas e os "mistérios", além de serem mais fracos, pareciam não ter uma ordem para serem resolvidos - algo que veio do final da 3ª temporada para esta. Como já falaram aqui, teria sido melhor resolver os pontos soltos da terceira antes, e deixar esta temporada com o mistério mais interessante, das fitas.
A "morte" do Jughead não poderia ter sido mais mal-feita... Não convenceu nem por um instante, e não foi legal quando foi revelada. Foi tipo o "fantasma" da casa da Cheryl. E a redenção do Mr. Honey, no final, também ficou bem forçada - provavelmente na próxima temporada vão explicar por que ele tem esse histórico "contra" adolescentes, mas a reviravolta à lá Severo Snape não foi nada interessante até agora.
When the Street Lights Go On
2.9 6O desenvolvimento é interessante, mas o final é bem ruim e apressado. Decepcionante.
Hunters (1ª Temporada)
3.9 235 Assista AgoraAs sacadas mais geniais da série são os momentos em que se apropria da cultura pop para fazer algumas reflexões e críticas, como os game shows que aparecem ou a propaganda do xarope de milho. Curiosamente, achei o ritmo um pouco arrastado - os episódios de uma hora parecem durar umas três horas cada -, mas a história compensa.
Engraçado que, para mim, o último episódio foi o melhor: o mais dinâmico, com mais revelações surpreendentes, e que me fizeram AMAR o final. Vendo os comentários aqui, percebi que estou na contramão do pessoal que assistiu. Mas o último episódio me deu a impressão de que tudo que vimos até agora foi uma "história de origem" do Jonah, e que daqui para a frente as coisas serão mais intensas e interessantes.
Deu a impressão de assistir o finalzinho de Batman Begins, em que temos uma história de origem boa e envolvente, mas sabemos que logo depois virá O Cavaleiro das Trevas: uma trama mais chocante, empolgante e interessante, com os personagens que já aprendemos a amar. Que venha a segunda temporada!
Família Moderna (11ª Temporada)
4.3 209 Assista AgoraNão acredito que realmente acabou. O começo desta temporada não pareceu tão bom quanto os demais episódios, mas quantas outras séries podem dizer que só tiveram um pouquinho de queda de qualidade no início de sua 11ª temporada? Por 11 anos, Modern Family foi entretenimento, emoção e reflexão. Uma série "fácil" de digerir, sempre divertida e sempre relevante. Os Pritchetts, os Dunphies, os Delgados e os Tuckers vão deixar saudades.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 270 Assista AgoraDeu uma boa melhorada, depois do desastre que foi a terceira temporada. Ainda assim, a série brilha mais quando a história caminha (como aconteceu no primeiro e último episódios desta quarta temporada), e anda a passos de tartaruga quando fica voltando no passado, reavaliando tudo o que já foi mostrado oitenta vezes nos primeiros dois anos da série. No início era um exercício interessante para entender melhor os personagens, mas quando vemos o incêndio que matou o Jack pela quinta vez, passa a ficar cansativo. Espero que na próxima temporada invistam mais na continuidade da história.
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraEu não consigo me lembrar de nenhuma série que tenha tentado fazer TANTAS coisas ao mesmo tempo e conseguido fazer todas elas com maestria. BoJack Horseman sempre foi ambiciosa e, o que é mais surpreendente, de qualidade. Não faltava humor, não faltava drama, não faltava qualidade na animação, não faltava reflexão, não faltava nada. E agora... vai fazer falta.
High School Musical: A Série: O Musical - (1ª Temporada)
3.7 54Começou muito ruim, não tem como negar. Os primeiros episódios são fracos, não dizem a que veio e não envolvem.
Da metade para a frente, porém, a série encontra seu ritmo, passa a ter momentos ótimos e a fazer uma verdadeira homenagem ao primeiro filme, não se prendendo somente à nostalgia, mas também trazendo plots interessantes e músicas inéditas em meio à reimaginação das músicas marcantes da obra original.
Espero que tenha uma segunda temporada, e que mantenha a qualidade do final desta primeira. Ah, e tomara que abordem as sequências! Achei estranho não ter nenhuma referência aos filmes 2 e 3.
Room 104 (2ª Temporada)
3.5 8Ainda melhor do que a primeira temporada! Não tem um episódio ruim sequer.
Só espero que nas próximas temporadas (caso existam), tentem partir para um lado mais realista em alguns episódios. O absurdo da série é sensacional, mas acaba virando lugar-comum porque, em todas as histórias, sempre que algo é apresentado como totalmente absurdo, temos a certeza de que aquilo é real dentro da história. Seria legal às vezes ver alguns dos personagens estarem errados rsrs
Kidding (1ª Temporada)
4.4 104Uau, que série! Que temporada! Não bastam as atuações marcantes de todo o elenco, o roteiro pesado sempre intercalando humor negro e a direção atenta aos detalhes e apresentando algo novo a cada episódio... É imperdível, sem dúvida, daquelas para ver e rever várias vezes sempre procurando alguma coisa que passou despercebida.
Me, Myself and I (1ª Temporada)
3.5 3Que pena que foi cancelada. É uma série "bobinha", mas bem feita e divertida. Impossível não torcer pelo Alex e não se encantar com ele e sua sinceridade, em todas as fases da vida.
Ainda bem que pelo menos ele e a Nori tiveram seu "final feliz" ao final da série.
UnREAL - Nos Bastidores de um Reality (3ª Temporada)
3.7 13Tá aí uma série que nunca decepciona no season finale. Maravilhosa, melhor do que qualquer reality show "de verdade". Vem, season 4! <3
Verão Letal (1ª Temporada)
2.9 71Se procura apenas matar o saudosismo da década de 80, assista Stranger Things e deixe Dead of Summer em paz. Mas se procura uma série de TERROR (e não de ficção científica), que não tem medo de usar as melhores coisas dos famosos slashers e misturar com um elemento sobrenatural muito bacana e reviravoltas inesperadas na trama, essa série é pra você. O terror é muito bem feito e os personagens são maravilhosos. Ansioso pra uma segunda temporada!
The Family (1ª Temporada)
4.0 45Uau, que série boa. Que pena que foi cancelada. Para mim, o único defeito de The Family foi não ter dado total atenção desde o primeiro episódio ao personagem mais interessante: Hank. Os conflitos dele, a bondade dele que contrasta com o seu lado que é visto pela sociedade como "monstruoso", o padrão moral que o proíbe de atender aos seus desejos mais sujos.
A cena que mostra como foi feita a sua ficha criminal, quando ele é pego com lágrimas nos olhos, é de partir o coração, justamente porque nós (a audiência) somos os únicos que sabemos que ele só faz aquilo porque jamais encostaria de verdade em uma criança, mas isso não muda os seus desejos.
The Family foi uma série muito boa, e teria sido incrível, maravilhosa, se tivesse se centrado desde o começo em fazer de um personagem que deveria ser tão revoltante, tão nojento, alguém tão simpático e por quem é possível sentir compaixão. Afinal de contas, é este conflito interno que acaba fazendo com que ele "confesse" o crime que nem sequer cometeu.
Agora que foi cancelada, a série vai deixar saudades, principalmente por aquilo que poderia ter sido.
O Bebê de Rosemary
3.1 140 Assista AgoraIncrível como as pessoas têm dificuldade de entender a diferença entre um remake e uma readaptação do material original, mesmo estando escrito aqui, "tem como base a obra de Ira Levin e não o filme de Polanski"...
Acho que ficou bem claro durante a minissérie que não estavam tentando refazer o clássico nem nada parecido. A história dessa série tem inúmeros detalhes diferentes do filme, e mesmo os pontos em comum são abordados de outra maneira. O resultado final, embora não seja "incrível", foi bastante satisfatório. Recomendo a qualquer fã do gênero (e a todos os fãs do filme de Polanski que entendam que esta obra não é um remake!).