Acho que todos nós já nos encontramos em algum lugar em que a nossa integridade é colocada à prova. Já nos encontramos em algum lugar em que todos dizem que não é o nosso lugar. Todos dizem que não vale a pena estar lá.
Mas por algum motivo continuamos lá. Questionamos as hostilidades, atravessamos os perigos. Talvez porque, para nós, nem um outro lugar signifique tanto do que aquele que nós escolhemos. O único lugar que dá sentido as nossas vidas
A cada visita que faço aos meus monstros, volto para casa mais tolerante e compreensivo comigo mesmo, e com as pessoas que me cercam. As vezes fico tanto tempo sem visitá-los, que quando revisito-os, estão diferentes. Maiores que da última vez. Mais raivosos, mais fortes. Porem não demora muito para perceber que alguns deles desapareceram. E sempre me espanto quando vejo que surgiram novos habitantes. Encontrei-os em fuga, mas hoje vou a passeio.
Acho que todos nós já nos encontramos em algum lugar em que a nossa integridade é colocada à prova. Já nos encontramos em algum lugar em que todos dizem que não é o nosso lugar. Todos dizem que não vale a pena estar lá.
Mas por algum motivo continuamos lá. Questionamos as hostilidades, atravessamos os perigos. Talvez porque, para nós, nem um outro lugar signifique tanto do que aquele que nós escolhemos. O único lugar que dá sentido as nossas vidas.
Nossos sentimentos, enfim, são reais ou apenas expressões químicas de nossos pensamentos e dores? Somos como softwares pré programados pela vida. Formulários parcialmente preenchidos de experiencias, que no resquício de certas sensações liberam diagnósticos. E como num passe de mágica. Sentimos. Toda dor, por mais experimentada que seja, é sempre dolorida. E os múltiplos caminhos da cura não nos protegem da futura dor.
A virada do século nos trouxe, além da expectativa do fim do mundo, três grandes obras-primas norte-americanas. "Clube da Luta", "Beleza Americana" e "Magnólia". Talvez por coincidência os três filmes falam indiretamente da mesma coisa. Mesmo que passado mais de uma década. O eco gerado por eles continua batendo forte em nós contemporâneos.
A cada visita que faço aos meus monstros, volto para casa mais tolerante e compreensivo comigo mesmo, e com as pessoas que me cercam. As vezes fico tanto tempo sem visitá-los, que quando revisito-os, estão diferentes. Maiores que da última vez. Mais raivosos, mais fortes. Porem não demora muito para perceber que alguns deles desapareceram. E sempre me espanto quando vejo que surgiram novos habitantes. Encontrei-os em fuga, mas hoje vou a passeio.
No primeiro ato tinha tudo para ser um filme diferenciado. Depois cai na armadilha dos clichês. No final tenta (sem sucesso) se redimir fingindo que os clichês foram propositais. Porém me pareceu uma tosca reprodução de um comercial da coca-cola. Bebeu muito na fonte de "500 DIAS COM ELA", com direito a famosa cena de Espectativa (Drunk Vision) X Realidade (Real Vision).
História conhecida e de irrelevância geográfica. Se bate forte nos desenvolvidos, também nocauteia a nós. Latinos. Esquecemos o baile de formatura e a jaqueta bicolor, os corredores padronizados e o desfile de roupas descoladas. O papo aqui não é escola, Harvard ou qualquer padrão. Deixa de lado os preconceitos e embarca nessa jornada. Não, não é na terceira pessoa não. Você é. Nós somos. Je suis. We are. INFINITO. Ora, que fase divina... Mas por que tão complicada? O primeiro beijo. A primeira transa. Será que to fazendo isso direito? Esperei tanto tempo pra isso? O primeiro gole. A primeira tragada. Os primeiros porquês. As primeiras rejeições. O primeiro sabor. A primeira hora. O primeiro gozo. A primeira alvorada. O primeiro tudo. Tudo e de tudo um pouco, porém nada suficiente, erramos outra vez, e de novo e de novo e de novo, again, again, again. Dizem: - “Esquece que isso passa!” – “Quando casar sara.” – “Amanhã é outro dia!” –“Isso é só fase!”. Não! Estamos aqui e agora. Somos. Não, seremos. Sentimos. O principal erro em lidar com a juventude, ou com nós mesmos, ou com os outros é o fato de fazermos juízo de valor em relação aos dilemas enfrentados. - “Quando eu tinha a sua idade eu já era órfão de pai e mãe e trabalhava feito escravo!!”. - “Larga isso e arranja o que fazer!”. - “Joãozinho. Chorando de novo!!”. Não nos damos conta que o problema não é o dilema e sim como reagimos a esse dilema. Se estamos ou não preparados psicologicamente para enfrentar tais situações. Pois se um dia já fomos. Hoje Somos. E seremos INFINITO. Sem esse lance de faixa etária ou julgamentos. SIMPLESMENTE SEJA.
Gostei mais deste do que o segundo. Trouxe um frescor a mais de originalidade no roteiro. E a direção seguiu na linha de Spielberg, as diferenças são quase imperceptíveis.
Os limites da intervenção cientifica na natureza humana são discutidos até hoje. Assim como os ótimos efeitos visuais construídos na época. Perfeito exemplo de bluckbuster. Atemporal e encantador.
Ver Al Pacino em cena sempre foi e sempre será uma grata satisfação. Em seu mais recente trabalho o ator que deu vida a históricos personagens como Tony Montana e Michael Corleone, encarna Danny Collins. Uma espécie de Roberto Carlos frustrado Norte-Americano. Abaixo segue o texto completo: http://opiniaosobria.blogspot.com.br/2015/04/nao-olhe-para-tras.html
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O Homem-Urso
4.1 141 Assista AgoraAcho que todos nós já nos encontramos em algum lugar em que a nossa integridade é colocada à prova.
Já nos encontramos em algum lugar em que todos dizem que não é o nosso lugar. Todos dizem que não vale a pena estar lá.
Mas por algum motivo continuamos lá. Questionamos as hostilidades, atravessamos os perigos.
Talvez porque, para nós, nem um outro lugar signifique tanto do que aquele que nós escolhemos.
O único lugar que dá sentido as nossas vidas
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraA cada visita que faço aos meus monstros, volto para casa mais tolerante e compreensivo comigo mesmo, e com as pessoas que me cercam.
As vezes fico tanto tempo sem visitá-los, que quando revisito-os, estão diferentes. Maiores que da última vez. Mais raivosos, mais fortes. Porem não demora muito para perceber que alguns deles desapareceram. E sempre me espanto quando vejo que surgiram novos habitantes.
Encontrei-os em fuga, mas hoje vou a passeio.
O Homem-Urso
4.1 141 Assista AgoraAcho que todos nós já nos encontramos em algum lugar em que a nossa integridade é colocada à prova.
Já nos encontramos em algum lugar em que todos dizem que não é o nosso lugar. Todos dizem que não vale a pena estar lá.
Mas por algum motivo continuamos lá. Questionamos as hostilidades, atravessamos os perigos.
Talvez porque, para nós, nem um outro lugar signifique tanto do que aquele que nós escolhemos.
O único lugar que dá sentido as nossas vidas.
Adaptação.
3.9 707 Assista AgoraQuando o método vira musa.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraNossos sentimentos, enfim, são reais ou apenas expressões químicas de nossos pensamentos e dores?
Somos como softwares pré programados pela vida. Formulários parcialmente preenchidos de experiencias, que no resquício de certas sensações liberam diagnósticos.
E como num passe de mágica. Sentimos.
Toda dor, por mais experimentada que seja, é sempre dolorida. E os múltiplos caminhos da cura não nos protegem da futura dor.
A Natureza Quase Humana
3.7 98 Assista AgoraA sociedade só corrompe porque o homem é corrompível. Disposto a tudo para engordar seu egoísmo e satisfazer seu bel-prazer.
Ainda Orangotangos
3.7 34Tri bom.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraA virada do século nos trouxe, além da expectativa do fim do mundo, três grandes obras-primas norte-americanas. "Clube da Luta", "Beleza Americana" e "Magnólia". Talvez por coincidência os três filmes falam indiretamente da mesma coisa.
Mesmo que passado mais de uma década. O eco gerado por eles continua batendo forte em nós contemporâneos.
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraA cada visita que faço aos meus monstros, volto para casa mais tolerante e compreensivo comigo mesmo, e com as pessoas que me cercam.
As vezes fico tanto tempo sem visitá-los, que quando revisito-os, estão diferentes. Maiores que da última vez. Mais raivosos, mais fortes. Porem não demora muito para perceber que alguns deles desapareceram. E sempre me espanto quando vejo que surgiram novos habitantes.
Encontrei-os em fuga, mas hoje vou a passeio.
Deixa Rolar
2.8 227 Assista AgoraNo primeiro ato tinha tudo para ser um filme diferenciado. Depois cai na armadilha dos clichês. No final tenta (sem sucesso) se redimir fingindo que os clichês foram propositais. Porém me pareceu uma tosca reprodução de um comercial da coca-cola.
Bebeu muito na fonte de "500 DIAS COM ELA", com direito a famosa cena de Espectativa (Drunk Vision) X Realidade (Real Vision).
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraHistória conhecida e de irrelevância geográfica. Se bate forte nos desenvolvidos, também nocauteia a nós. Latinos.
Esquecemos o baile de formatura e a jaqueta bicolor, os corredores padronizados e o desfile de roupas descoladas. O papo aqui não é escola, Harvard ou qualquer padrão.
Deixa de lado os preconceitos e embarca nessa jornada. Não, não é na terceira pessoa não. Você é. Nós somos. Je suis. We are. INFINITO.
Ora, que fase divina... Mas por que tão complicada? O primeiro beijo. A primeira transa. Será que to fazendo isso direito? Esperei tanto tempo pra isso?
O primeiro gole. A primeira tragada. Os primeiros porquês. As primeiras rejeições. O primeiro sabor. A primeira hora. O primeiro gozo. A primeira alvorada. O primeiro tudo. Tudo e de tudo um pouco, porém nada suficiente, erramos outra vez, e de novo e de novo e de novo, again, again, again.
Dizem: - “Esquece que isso passa!” – “Quando casar sara.” – “Amanhã é outro dia!” –“Isso é só fase!”.
Não! Estamos aqui e agora. Somos. Não, seremos. Sentimos.
O principal erro em lidar com a juventude, ou com nós mesmos, ou com os outros é o fato de fazermos juízo de valor em relação aos dilemas enfrentados.
- “Quando eu tinha a sua idade eu já era órfão de pai e mãe e trabalhava feito escravo!!”.
- “Larga isso e arranja o que fazer!”.
- “Joãozinho. Chorando de novo!!”.
Não nos damos conta que o problema não é o dilema e sim como reagimos a esse dilema. Se estamos ou não preparados psicologicamente para enfrentar tais situações.
Pois se um dia já fomos.
Hoje Somos.
E seremos
INFINITO.
Sem esse lance de faixa etária ou julgamentos. SIMPLESMENTE SEJA.
Jurassic Park III
3.1 488 Assista AgoraGostei mais deste do que o segundo. Trouxe um frescor a mais de originalidade no roteiro. E a direção seguiu na linha de Spielberg, as diferenças são quase imperceptíveis.
O Mundo Perdido: Jurassic Park
3.5 612 Assista AgoraE aquela cena do vidro com a Julianne moore hein ...
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista AgoraOs limites da intervenção cientifica na natureza humana são discutidos até hoje. Assim como os ótimos efeitos visuais construídos na época. Perfeito exemplo de bluckbuster. Atemporal e encantador.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraA busca por uma sociedade ideal.
Acordar para a Vida
4.3 789"Ele é todo ação e nenhuma teoria, nós somos todo teoria e nenhuma ação."
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraA história do cinema sendo feita diante de nossos olhos.
Não Olhe Para Trás
3.7 207 Assista AgoraVer Al Pacino em cena sempre foi e sempre será uma grata satisfação. Em seu mais recente trabalho o ator que deu vida a históricos personagens como Tony Montana e Michael Corleone, encarna Danny Collins. Uma espécie de Roberto Carlos frustrado Norte-Americano.
Abaixo segue o texto completo:
http://opiniaosobria.blogspot.com.br/2015/04/nao-olhe-para-tras.html