This is Russia. Huzzah! Não dava nada e me diverti mais do que imaginava. Pelo fato de ser mais cômica do que histórica, consegui ignorar muitas coisas e me deixar levar. O humor funcionou em boa parte do tempo, apesar de incluir muita piada da 5ª série, e a quantidade exagerada de sexo ou referência a ele se tornou um tanto cansativa a partir do episódio três.
As atuações estão ótimas, mas é impossível não destacar Elle e Nicholas. Catherine é uma personagem interessante, mas, ao mesmo tempo, nunca consegui ver toda a grandeza e inteligência que a série julga que ela tenha. Não é que ela seja genial, apenas está cercada de homens idiotas (o que, sinceramente, é bem broxante já que os filmes e séries sentem que precisam emburrecer os homens para enaltecer as mulheres). Ela foi muito fraca e ingênua na enorme parte do tempo, o que me faz desacreditar muito em sua capacidade de liderança. Já Peter é uma atração à parte. Ele é vil, estúpido e canalha. Nada é maior que seu ego... mas como eu gostei dele! E, sinceramente, vi mais química entre ele e Catherine em poucos segundos de interação do que dela em todas as suas cenas com Leo. Aliás,
Leo é um alcóolatra inútil, julgador e mimizento em 100% do tempo. Fala que Catherine não ajuda na guerra, mas fica bravinho por ela não passar o dia inteiro na cama com ele. Quando lhe dão a oportunidade de fazer algo útil, ele faz merda. Não tem carisma ou beleza nenhuma para compensar. Orlo era 1000x mais compatível com a Catherine do que ele, apesar de sua inépcia com mulheres.
Assisti tudo em 2 dias, o que é muito raro para mim. Espero gostar da 2ª tanto quanto dessa.
A premissa de um relacionamento abusivo e de codependência entre Renfield e Drácula é muito boa. O problema é todo o resto. A parte da máfia burra e da policial exagerada não foram muito divertidas e parecia deslocada com a trama inicial. Se o foco fosse no Drácula e em sua relação de patrão x empregado com Renfield seria muito mais divertido e traria uma visão completamente nova sobre esses dois personagens. Sem contar que o Hoult e o Cage estavam bons demais para terem tão pouca interação.
De positivo, além da dupla principal, o gore e as cenas de ação estão muito boas. Tirando o fato de jorrar 15L de sangue de CGI de um corpo e os personagens saírem limpinhos.
Trama rápida, simples demais e boba demais para marcar. Uma pena, pois tinha muito potencial.
Esperava uma coisa e recebi outra ainda melhor. Apesar de ser classificada como comédia e o título e sinopse e trailers focarem na treta da dupla principal, ela é uma série bem mais dramática e filosófica. A treta em si, como fica evidente ao final do primeiro episódio com a música "The Reason" (aliás, trilha sonora perfeita em todos os episódios), trás vida e motivação para ambos em meio a uma depressão. Ambos se odeiam de graça, e isso se deve ao fato deles serem mais parecidos do que imaginam.
Todas as interpretações estão incríveis (apesar de, às vezes, me incomodar como a Ali Wong mudava muito abruptamente de uma expressão de choro para outra de raiva), e mudei de opinião sobre a maioria dos personagens várias vezes durante a temporada. Por mais que Amy cometesse seus erros, que não foram pequenos, Danny se mostrou um perfeito babaca egoísta.
Tudo de ruim que acontece no nono episódio é por sua insistência em não aceitar seu erro e procurar briga com Amy (que estava na dela há 8 meses!). Seu irmão (que eu achei um idiota encostado e depois fiquei com pena por estar rodeado de escrotos) podia ter morrido por causa dele ou, no mínimo, acabar com a ficha suja sem ter feito nada. Sem contar que Paul nunca fez faculdade por causa de Danny. Danny sabia que seu irmão tinha a possibilidade de um futuro mais promissor do que ele teria.
Treta foi uma série que me prendeu de uma forma que eu não imaginava. Foi divertida, tocante, reflexiva e angustiante. O episódio 9 é completamente frenético, enlouquecedor e me deixou de queixo caído, mas o 10, sendo mais intimista, foi uma conclusão perfeita. Muito, muito bom.
Só por ter apenas 95 minutos já o torna incrível. Mas, mesmo com nenhuma expectativa, acabou sendo só bem ok. Não ofende, mas também não marca. O que é uma tragédia diante de uma premissa tão absurda.
Os personagens são completamente estúpidos e nenhum deles dá muito interesse de se acompanhar ou torcer (tirando o detetive, pois ele cria um carinho muito fofo com a cachorrinha). As mortes não são tão legais, apesar de ter um gore bem feito, e no humor ele também não me fez rir. Para quem busca algo bem despretensioso vale a pena. Porém, não chega a ser nenhum "é tão ruim que fica bom".
Reassistindo essa belezinha que fez parte de minha adolescência e que vi e revi diversas vezes, sendo tanto fã do filme quanto do dificílimo jogo, fica mais do que claro o quão mágico ele é. Mesmo após 29 anos e já em minha velhice.
A trama é bem acelerada, nos mostrando através de diálogos e canções expositivas quem é o vilão e qual seu plano maléfico, qual o maior defeito do Simba, como tais personagens se sentem etc. Ele não dá muito tempo para desenvolver os personagens, como Timão e Pumba que aparecem do nada ou romance de Simba e Nala. PORÉM... A história permanece muito cativante. E sendo ela uma animação infantil, faz sentido de ter esse ritmo (e hoje em dia as crianças têm ainda menos paciência para filmes longos do que antes, assim como os adultos). O ritmo não prejudica em nada na narrativa ou no apego aos personagens. A animação em si é linda, com cenas marcantes que são obras de arte. O cinema na mais pura essência. As canções, todas elas, são incríveis e memoráveis. Não há nenhuma cena feita para preencher tempo, nenhuma que possa ser vista como descartável. A história é simples, mas emocionante e muito envolvente. E Mufasa é um paizão da porra! (só um desabafo).
Nunca parei para ver nenhum filme indiano por achá-los exagerados e toscos demais para serem levados a sério e por detestar musicais, mas posso dizer que gostei bastante de RRR. Ele é a epítome do cinema de Bollywood, mas nem de longe isso é algo pejorativo.
Apesar de ser muito irrealista, apesar das músicas que me tiravam da história o tempo todo (inclusive em momentos que poderiam me arrancar uma lágrima ou duas), e, acima de tudo, apesar da inexistência da física, RRR, mesmo com suas 3 horas de duração, consegue prender, divertir e emocionar. Os personagens são muito interessantes, a história é bem triste e um retrato de um passado nada distante vivido pelos países que antes eram colônias. Foi linda a amizade que se forma entre a dupla aparentemente oposta, suas lutas e suas crenças. Mesmo a animada canção ganhadora do Oscar, Naatu Naatu, mostra a luta desse povo. É legal ver que um negro acaba sendo um aliado na canção por seu povo também ter sido oprimido pelos britânicos.
Realmente foi um filme que assisti por esperar cenas toscas o bastante para me fazerem rir, mas acabei ficando apreensiva e torcendo pela dupla principal. Além de todas as qualidades já ditas, tenho que dizer que achei alguns takes muito interessantes e bonitos, mesmo com os exageros. Alguns chegam a ser épicos. A direção acerta muito também no slow motion, que nas mãos de certos diretores poderiam soar presunçosos e desnecessários, mas aqui são belos e funcionais para a narrativa.
P.S.: E esse Ram Charan, hem...? Mesmo quando ele parecia um cuzão, eu não parava de achá-lo lindo. Nem aquele bigondin estraga.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo é o filme que mais hypei desde Ultimato. Por conta disso, esperei todo frisson da estreia passar, esperei os canais pararem de falar sobre, e agora, com seu aparecimento no Prime Video, resolvi finalmente assistir. Ele tem a cara dos tipos de filmes que adoro. Filmes insanos, filmes nonsense, filmes exagerados. Porém, não sei se o hype foi a causa da minha experiência não ter sido tão divertida.
Não entendi o porquê do ódio gratuito que ele está recebendo agora. Não vejo qualquer sentido em alguém levar o Oscar a sério depois de filmes como Shakespeare Apaixonado ou CODA. Mas, falando do que realmente importa, por mais que eu tenha gostado do todo, ele não deixa de soar meio pretensioso demais. Tem o multiverso e a maioria das coisas é confusa demais para fazer sentido vendo-o pela primeira vez. Isso faz muita gente já amar de graça. Mas, no cerne da trama, tudo é muito básico e formulaico.
A mãe não está satisfeita com sua vida e acaba fazendo marido e filha infelizes junto com ela. E toda a motivação da vilã é o fato de não se sentir aceita, então busca afeto e aceitação. Quando encontra, tudo acaba.
É tão... blé. Tem suas nojeiras, tem seus exageros, tem suas bizarrices, tem ótimas atuações, personagens carismáticos (principalmente meu pobre Waymond), tem boas cenas de ação, tem muita falta de sentido, mas senti que faltava algo.
Gostei, mas infelizmente não dei nota máxima e favoritei como esperava. Creio que daqui a um tempo nem lembrarei mais dele.
É do Mike Flanagan, o que me surpreendeu, já que ele geralmente trás uns filminhos até bacanas de se ver, além de bem dirigidos. Mas Ouija é o genérico do genérico. A coisa mais assustadora é a qualidade podre do CGI. Mesmo os mais covardes podem sair do filme toda vez que algum (d)efeito "especial" entra em cena. Sem contar na trama chinfrim e o final que mais causa risos do que tensão. Se busca algo tosco (mas não do tão tosco que diverte), pode ir sem medo. Minha nota só não foi pior pelo fato de não ter me feito querer dormir.
O primeiro ainda era divertido, mas esse só foi estúpido. Um morre e não morre, um roteiro cheio de conveniências e duas versões completamente diferentes do mesmo filme (e eu não faço ideia de qual seja a oficial ou qual consegue ser pior).
Na primeira versão que vi, dublada e com um início duramente entediante,
Claire (vulgo, A Órfã) é a criadora das escape rooms. Ela fica trancafiada enquanto seu pai a obriga a criar as salas e Sonya era sua mãe. Claire acaba pedindo ajuda da Zoey para resolver o puzzle de sua "cela", mas o ""grande"" plot twist é que ela é uma psicopata que quer fazer as rooms sozinha. Já a Minos quer matar a Zoey por ela tentar os expor.
Amanda está viva e Sonya é sua filha. Cada escape room foi feito pela própria Amanda que se viu obrigada a fazer parte da Minos após sequestrarem sua filha. Por alguma razão inexplicável essa mega organização maligna mata a maioria, mas quer obrigar outros sobreviventes a fazerem parte da equipe, e agora eles querem a Zoey.
O que muda é o início e o final, mas é uma baita mudança. A única coisa que se mantém é o fato da chata da Zoey ter um complexo de mártir e o gado do Ben ficar atrás dela como um cachorro. Sua única e exclusiva motivação para continuar nesse segundo filme é que ele está a fim dela e, portanto, Ben se jogaria em mais uma sala mortal por ela. Não há nenhum personagem interessante ou que valha a pena se torcer. As escape rooms são mais ou menos, mas não se comparam a do anterior. Mesmo o primeiro sendo repleto de personagens estereotipados e com um roteiro que é uma imitação chinfrim de Jogos Mortais, ele ainda é bem melhor e bem menos viajado. Essa continuação, para mim, não vale a pena.
P.S.: Seria deveras interessante um escape room só com influencers...
Reassistido após quase 9 anos, continua tão divertido quanto na primeira vez. O longa não se leva à sério em nenhum momento; a dupla principal é carismática e tem muita química; o humor funciona em grande parte do tempo; as cenas de humor e ação são muito bem dirigidas e equilibradas; a nova dinâmica dos personagens invertendo os papéis na escola rende uma boa trama... Ou seja, só alegria! Se você curte algo no estilo Superbad, vai gostar.
P.S.: Que curioso ver a Brie Larson sorridente e fofa antes de se tornar esse ser insuportável que é hoje.
Aquele tipo de filme que não existe propósito algum para ter continuação. O primeiro é infinitamente mais fofo, mais divertido e interessante. Esse chega a ser meio esquizofrênico de tão absurdo, enquanto o primeiro nos fazia crer que tudo fazia parte da imaginação fértil do Tim (Tim que continua tão infantil adulto quanto como era quando criança). Além de ser muito cansativo. É aquele tipo de história tão ruim que parece não ter fim. "Assisti" sem conseguir me prender nem por um instante na trama.
Quando procuro ver esse tipo de longa, não busco nada além de entretenimento fácil. M3gan trás exatamente isso. Não é terror, não é suspense, não é comédia. É só um bagulho mainstream curioso e divertido. Me lembrou o mais recente filme do Chucky, só que com menos mortes. A boneca M3gan ficou muito boa, ela é aquele tipo de boneca que faria sentido fazer sucesso e ser comprada (diferente da horrenda Annabelle) e acredito que vai demorar para ficar datada.
Mais um filme para a coleção fetichista de bonecos do James Wan.
Quando li e ouvi vários e vários comentários exaltando o quanto Ted Lasso era divertido, meu questionamento foi exatamente igual ao que tive sobre o sucesso do The Office: como uma trama tão, mas tão simples consegue ser tão querida? E esse é um daqueles casos que só dá pra saber a resposta vendo.
A sinopse é básica, com o protagonista sendo um treinador de futebol americano super otimista que vai ao Reino Unido treinar um time de futebol. Eu nem gosto de futebol! Mas Ted Lasso é tão bem feito que eu torci por esse time, me apeguei a essa equipe, me envolvi em cada segundo dessa história. Assisti tudo em um dia, sem me cansar.
Apesar de não ser nada grandioso, não consigo pensar em qualquer defeito que o desmereça. Todos os personagens são incríveis e fogem do genérico. Mesmo o babaquinha arrogante da equipe ou a chefe "megera" têm camadas e demonstram ser mais do que são ao primeiro olhar. E o Ted... Eu geralmente odeio pessoas otimistas, mas Ted é tão legal, tão gente boa, que é impossível qualquer um vê-lo de perto e não acabar adorando ele.
Ted Lasso é tudo que você precisa quando seu dia estiver uma merda e tudo que você quer é uma história simples que ponha um sorriso no seu rosto. Eu realmente amei essa série e acabei de virar fã #1 do Richmond.
O Pacificador tinha roubado a cena em O Esquadrão Suicida, mas nem me passou pela cabeça que tipo história poderiam fazer com ele. Posso dizer que esta série foi uma boa surpresa. A trama é envolvente e com um bom plot (nada original ou extraordinário, mas duvido que alguém espere isso); os personagens são carismáticos; a maioria das piadas funcionam bem; e tem uma abertura que não dá vontade de pular. Quase terminei tudo em um dia. Tenho algumas ressalvas, como algumas tiradinhas que têm se tornado muito comuns em obras ocidentais (principalmente, americanas) e o fato de que eu acharia bem mais interessante se
Não me recordo do primeiro, porém, me diverti muito com esse segundo até os minutos finais. Não sei se ele é tão divertido no áudio original, mas a dublagem nacional está de parabéns. As piadas adaptadas funcionam sem parecerem forçadas, incluindo até muito sotaque e personalidade aos personagens. O Dennis é um show de fofura, e a relação super amorosa entre ele e o vô Drácula é o ponto alto do filme. Entretanto, todavia... A animação passa 79 minutos transmitindo uma mensagem que acaba sendo meio que jogada no lixo nos 10 minutos finais.
Drácula tem certeza de que Dennis é vampiro e só precisa de um empurrãozinho (ou simplesmente arremessar ele a vários metros de distância do chão) para suas presas apontarem. Dennis sofre bullying e se sente inferior entre os humanos imbecis por não ser um monstro, enquanto sua mãe se sente deslocada fora da Transilvânia. No final, Drácula aceita que seu neto é humano e desiste de tentar mudá-lo. E Mavis descobre que seu lugar e o de seu filho é ao lado de seres que o aceitam e o amam como ele é, mesmo que não seja um monstro, certo? Errado! O que a faz decidir continuar na Transilvânia é o fato de que Dennis É um vampiro afinal. Foda-se a história da aceitação! Dennis se mostra um vampiro prodígio ultramegapower foderoso, rola lutinha final em família... Esse final estragou o filme completamente para mim.
Nunca a frase "Diga-me com quem andas..." me passou tanto pela cabeça.
História tão absurda e fantástica que parece ficção. Bandidos na TV tem uma trama impactante e surreal, e acredito que a direção conseguiu passar bem os fatos (não todos, mas boa parte) com coesão e certa imparcialidade. Diante dos 7 episódios, a única certeza é que é impossível (baseado só nesse documentário) definir quem são os verdadeiros bandidos na TV. Porém, para mim, não tem um inocente.
Wallace pode não ter sido um grande líder de facção, mas claramente era um explorador da miséria e desgraça alheia. Enquanto gritava demagogias em seu programa sensacionalista, fazia o máximo para tirar proveito de toda a criminalidade que ele jurava querer combater. Como um bom político, mentiu até o fim. Se fez de mártir. Um homem cercado de criminosos, mas que nunca sabia de nada, sempre um pobre inocente (lembrando outros políticos...). Se vendia como salvador da pátria, como herói. Com certeza, sua maior ruína foi ver que não estava acima da lei como ele e seu filhinho acreditavam. É inegável que tinha muita coisa errada com o fato de sua equipe ser sempre a única a dar furos de reportagem, de chegar sempre primeiro. Mesmo com todo o dito amor do público, isso ainda seria completamente inviável. Assim como era inegável que combater o crime no estado não ajudaria na audiência de seu programa. O doc deixa de lado alguns questionamentos que são muito pertinentes, como o envolvimento de Wallace com o Moa (que ele morreu negando conhecer, sendo que havia provas do contrário). Sua família dizia que ele não conhecia nenhum Moa, que o conhecia como Jorge, depois dizia não ter nenhuma prova. Por que não questionar diretamente a origem da foto que prova que Wallace mentia? Ou questionar sua família e advogado sobre as capsulas de balas e as anotações que Rafael tinha guardado. Ou questionar o fato de que o valor que havia sido supostamente roubado de Bebetinho era muito semelhante ao valor encontrado no cofre de Wallace. Mas outro fato inegável é que não existem inocentes. A prisão da diretora foi arbitrária, Wallace (com seu teto de vidro) mexia com criminosos ainda mais poderosos do que ele, o que faz a tese de perseguição política ser muito provável (mas não o inocenta), não tenho dúvidas de que a Força Tarefa queria incriminar Wallace com qualquer coisa, por menor que fosse. Mas também é muito estranho tanta gente ter morrido após seus testemunhos, tantas mortes que lembram uma queima de arquivo. Muita gente se beneficiava com a criminalidade por trás daquele "simples" programa. E infelizmente, até hoje, muita gente se beneficia com a criminalidade no país. Desde os criminosos da periferia até os engravatados populistas.
The Voyeurs é um show de absurdos, no melhor estilo. Uma simples olhada para o apartamento vizinho se transforma em uma trama cheia de "eita atrás de eita". Pippa é a personagem mais asquerosa do longa e seu final é enfurecedor.
Por mais que eu achasse exagerada a atitude do Thomas de terminar apenas por ela ter contado sobre a "traição" (afinal, "não atire no mensageiro"), Pippa foi até o fim com sua obsessão por Sebastian, mesmo crendo que a mulher estava morta. Foi nojento. E nem após a morte de seu namorado ela deixa de correr atrás do suposto viúvo. E ela ainda paga de coitada no final? Isso foi absurdamente patético, errado e passa a mensagem de que está okay você ser um FDP de vez em quando (ela estava solteira afinal! Tem todo o direito de fazer merda). O único inocente foi o único que realmente se fodeu.
A trama é intrigante e envolvente, isso é inegável. Os plot twists não me surpreenderam, pois já esperava algo absurdo.
Exceto pela morte do Thomas. Aquilo foi imprevisível para mim.
Portanto, o que realmente me fez não apreciá-lo tanto foi seu final que, além de viajado, transforma Pippa em uma vítima. Mas foi um ótimo entretenimento barato, com certeza.
Aftersun é o resgate de memórias de uma filha sobre seu pai. Memórias de uma jovem Sophie anos mais tarde tentando decifrar os sinais que estavam lá, mas que ela não viu. Tentando reconhecê-lo e desvendá-lo com um olhar agora maduro e experiente.
As atuações e a química entre a dupla principal é simplesmente fantástica. A relação entre pai e filha é singela, honesta, descontraída, envolvente.
Acredito que esse filme também tenha uma das melhores representações da depressão.
Paul Mescal está sensacional nos momentos mais alegre, mas, especialmente, quando ele precisa dizer muito sem palavras. Nos momentos de maior angustia e vazio de seu personagem. Ambos atores merecem destaque e muitos prêmios por suas atuações.
Apesar de parecer muito simples, a diretora e também roteirista fez um trabalho intimista e ao mesmo tempo grandioso. Não o considero perfeito, mas é longe de ser um tempo desperdiçado.
Primeiro episódio bastante promissor. Apesar de sua duração de 1h20min, o episódio fluiu bem e a trama está bem fiel ao game. Não sei quanto a atriz da Ellie, mas o Pascal está muito bom como Joel. Se permanecer assim, já pode ser considerada a melhor adaptação de games da história. Mas aguardemos.
Eu não sei... Provavelmente estou de ótimo humor, mas mesmo sendo um filme horroroso, consegui dar um sorriso ou outro e não foi uma experiência cansativa.
Os roteiristas tinham a faca e queijo na mão para fazer uma paródia incrível. Cinquenta Tons é ruim ao extremo e tem diversas cenas de humor involuntário. Entretanto, essa paródia passou muito, muito perto de ser tão ruim quanto a obra original. Se você conhece os filmes do Marlon Wayans (como Inatividade Paranormal), já sabe o que esperar. O que mais temos são situações de vergonha alheia extrema e piadas muito óbvias, mas também temos piadas com dejetos e piadas com coisas criminosas, vejam só (como drogar a amiguinha para fazer sexo com ela). Todas as cenas envolvendo a colega de quarto são asquerosas, sem graça e inúteis. Não é um filme bom e não recomendo para ninguém além de um inimigo. Mas... como disse, devo estar de bom humor, pois posso dizer que já vi piores. Não assisti dublado, pois tenho certeza que minha experiência seria bem pior.
Quando terminei, minha nota era um 8/10. Mas quanto mais eu reflito sobre ele, mais me agrada, portanto merece um belo 9/10.
O Menu é um dos tipos de filme que mais aprecio; um que me entretêm enquanto assisto e me faz refletir por horas sobre suas analogias, simbolismos, críticas. Apesar do tom satírico presente, em momento algum ele tira a seriedade e perigo eminente que permeia a trama. Ele é um filme tenso, por vezes claustrofóbico e angustiante. Resumo: um prato cheio para quem gosta de cinema de qualidade.
Assisti por recomendação do Alanzoka e valeu cada segundo.
The Afterparty é divertida, envolvente, curta e nada enfadonha. Mesmo que a cada episódio nós sejamos introduzidos novamente na mesma história, cada ponto de vista é contado de uma forma totalmente diferente e acrescenta vários detalhes que não foram vistos antes. Me lembrou muito Deu a Louca na Chapeuzinho, uma animação que adoro.
Os personagens são muito bons, cada um com sua personalidade peculiar, e isso nos garante episódios muito criativos, como um depoimento todo em animação. Outro ponto positivo é que, ao meu ver, não houve nada mostrado para encher tempo de tela. Tudo, por mais bobo ou aparentemente irrelevante, está ali com o propósito de entendermos aquele crime, entendermos aqueles personagens e avançarmos na história. Sem dúvidas, uma ótima série para quem busca um puro entretenimento sem compromisso.
O Senhor dos Anéis é um filme épico tanto nas cenas de batalhas quanto em seus diálogos. Mesmo sendo um filme de mais de 20 anos, permanece em 99% do tempo nada datado. Os efeitos práticos são impecáveis e o CGI é superior à muitos que vemos atualmente. É inegável o quão suntuoso e excepcional foi o trabalho do Peter Jackson.
Diante disso, desde 2017 (segundo o Filmow) venho tentando terminá-lo, sem sucesso. Finalmente, após quase 6 anos, consegui. E minha visão sobre ele é exatamente igual: apesar de entender seu sucesso e o número de devotos, o acho extremamente cansativo e não me prendeu em nenhum momento. Não me afeiçoei a ninguém, não me importei com a história, não me envolvi o bastante pra assisti-lo sem penar muito. Só consegui ir até o fim, pois o nobre Elegas fez uma live assistindo-o (e para o meu azar, era a versão estendida). Sozinha, o resultado seria o mesmo que os anteriores: eu terminaria dormindo após 1 hora e 40 minutos de filme.
Assistirei o resto mais por obrigação do que por prazer, mas espero me surpreender futuramente e gostar dos próximos filmes da trilogia.
The Great (1ª Temporada)
4.3 97 Assista AgoraThis is Russia. Huzzah!
Não dava nada e me diverti mais do que imaginava. Pelo fato de ser mais cômica do que histórica, consegui ignorar muitas coisas e me deixar levar. O humor funcionou em boa parte do tempo, apesar de incluir muita piada da 5ª série, e a quantidade exagerada de sexo ou referência a ele se tornou um tanto cansativa a partir do episódio três.
As atuações estão ótimas, mas é impossível não destacar Elle e Nicholas. Catherine é uma personagem interessante, mas, ao mesmo tempo, nunca consegui ver toda a grandeza e inteligência que a série julga que ela tenha. Não é que ela seja genial, apenas está cercada de homens idiotas (o que, sinceramente, é bem broxante já que os filmes e séries sentem que precisam emburrecer os homens para enaltecer as mulheres). Ela foi muito fraca e ingênua na enorme parte do tempo, o que me faz desacreditar muito em sua capacidade de liderança. Já Peter é uma atração à parte. Ele é vil, estúpido e canalha. Nada é maior que seu ego... mas como eu gostei dele! E, sinceramente, vi mais química entre ele e Catherine em poucos segundos de interação do que dela em todas as suas cenas com Leo. Aliás,
Já foi tarde.
Assisti tudo em 2 dias, o que é muito raro para mim. Espero gostar da 2ª tanto quanto dessa.
Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe
3.2 254 Assista AgoraA premissa de um relacionamento abusivo e de codependência entre Renfield e Drácula é muito boa. O problema é todo o resto. A parte da máfia burra e da policial exagerada não foram muito divertidas e parecia deslocada com a trama inicial. Se o foco fosse no Drácula e em sua relação de patrão x empregado com Renfield seria muito mais divertido e traria uma visão completamente nova sobre esses dois personagens. Sem contar que o Hoult e o Cage estavam bons demais para terem tão pouca interação.
De positivo, além da dupla principal, o gore e as cenas de ação estão muito boas. Tirando o fato de jorrar 15L de sangue de CGI de um corpo e os personagens saírem limpinhos.
Trama rápida, simples demais e boba demais para marcar. Uma pena, pois tinha muito potencial.
Treta
4.1 318 Assista AgoraEsperava uma coisa e recebi outra ainda melhor. Apesar de ser classificada como comédia e o título e sinopse e trailers focarem na treta da dupla principal, ela é uma série bem mais dramática e filosófica. A treta em si, como fica evidente ao final do primeiro episódio com a música "The Reason" (aliás, trilha sonora perfeita em todos os episódios), trás vida e motivação para ambos em meio a uma depressão. Ambos se odeiam de graça, e isso se deve ao fato deles serem mais parecidos do que imaginam.
Todas as interpretações estão incríveis (apesar de, às vezes, me incomodar como a Ali Wong mudava muito abruptamente de uma expressão de choro para outra de raiva), e mudei de opinião sobre a maioria dos personagens várias vezes durante a temporada. Por mais que Amy cometesse seus erros, que não foram pequenos, Danny se mostrou um perfeito babaca egoísta.
Tudo de ruim que acontece no nono episódio é por sua insistência em não aceitar seu erro e procurar briga com Amy (que estava na dela há 8 meses!). Seu irmão (que eu achei um idiota encostado e depois fiquei com pena por estar rodeado de escrotos) podia ter morrido por causa dele ou, no mínimo, acabar com a ficha suja sem ter feito nada. Sem contar que Paul nunca fez faculdade por causa de Danny. Danny sabia que seu irmão tinha a possibilidade de um futuro mais promissor do que ele teria.
Treta foi uma série que me prendeu de uma forma que eu não imaginava. Foi divertida, tocante, reflexiva e angustiante. O episódio 9 é completamente frenético, enlouquecedor e me deixou de queixo caído, mas o 10, sendo mais intimista, foi uma conclusão perfeita. Muito, muito bom.
O Urso do Pó Branco
2.9 333 Assista AgoraSó por ter apenas 95 minutos já o torna incrível. Mas, mesmo com nenhuma expectativa, acabou sendo só bem ok. Não ofende, mas também não marca. O que é uma tragédia diante de uma premissa tão absurda.
Os personagens são completamente estúpidos e nenhum deles dá muito interesse de se acompanhar ou torcer (tirando o detetive, pois ele cria um carinho muito fofo com a cachorrinha). As mortes não são tão legais, apesar de ter um gore bem feito, e no humor ele também não me fez rir.
Para quem busca algo bem despretensioso vale a pena. Porém, não chega a ser nenhum "é tão ruim que fica bom".
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraReassistindo essa belezinha que fez parte de minha adolescência e que vi e revi diversas vezes, sendo tanto fã do filme quanto do dificílimo jogo, fica mais do que claro o quão mágico ele é. Mesmo após 29 anos e já em minha velhice.
A trama é bem acelerada, nos mostrando através de diálogos e canções expositivas quem é o vilão e qual seu plano maléfico, qual o maior defeito do Simba, como tais personagens se sentem etc. Ele não dá muito tempo para desenvolver os personagens, como Timão e Pumba que aparecem do nada ou romance de Simba e Nala. PORÉM... A história permanece muito cativante. E sendo ela uma animação infantil, faz sentido de ter esse ritmo (e hoje em dia as crianças têm ainda menos paciência para filmes longos do que antes, assim como os adultos). O ritmo não prejudica em nada na narrativa ou no apego aos personagens. A animação em si é linda, com cenas marcantes que são obras de arte. O cinema na mais pura essência. As canções, todas elas, são incríveis e memoráveis. Não há nenhuma cena feita para preencher tempo, nenhuma que possa ser vista como descartável. A história é simples, mas emocionante e muito envolvente. E Mufasa é um paizão da porra! (só um desabafo).
Obrigatório para adultos e crianças.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 325 Assista AgoraNunca parei para ver nenhum filme indiano por achá-los exagerados e toscos demais para serem levados a sério e por detestar musicais, mas posso dizer que gostei bastante de RRR. Ele é a epítome do cinema de Bollywood, mas nem de longe isso é algo pejorativo.
Apesar de ser muito irrealista, apesar das músicas que me tiravam da história o tempo todo (inclusive em momentos que poderiam me arrancar uma lágrima ou duas), e, acima de tudo, apesar da inexistência da física, RRR, mesmo com suas 3 horas de duração, consegue prender, divertir e emocionar. Os personagens são muito interessantes, a história é bem triste e um retrato de um passado nada distante vivido pelos países que antes eram colônias. Foi linda a amizade que se forma entre a dupla aparentemente oposta, suas lutas e suas crenças. Mesmo a animada canção ganhadora do Oscar, Naatu Naatu, mostra a luta desse povo. É legal ver que um negro acaba sendo um aliado na canção por seu povo também ter sido oprimido pelos britânicos.
Realmente foi um filme que assisti por esperar cenas toscas o bastante para me fazerem rir, mas acabei ficando apreensiva e torcendo pela dupla principal. Além de todas as qualidades já ditas, tenho que dizer que achei alguns takes muito interessantes e bonitos, mesmo com os exageros. Alguns chegam a ser épicos. A direção acerta muito também no slow motion, que nas mãos de certos diretores poderiam soar presunçosos e desnecessários, mas aqui são belos e funcionais para a narrativa.
P.S.: E esse Ram Charan, hem...? Mesmo quando ele parecia um cuzão, eu não parava de achá-lo lindo. Nem aquele bigondin estraga.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraTudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo é o filme que mais hypei desde Ultimato. Por conta disso, esperei todo frisson da estreia passar, esperei os canais pararem de falar sobre, e agora, com seu aparecimento no Prime Video, resolvi finalmente assistir. Ele tem a cara dos tipos de filmes que adoro. Filmes insanos, filmes nonsense, filmes exagerados. Porém, não sei se o hype foi a causa da minha experiência não ter sido tão divertida.
Não entendi o porquê do ódio gratuito que ele está recebendo agora. Não vejo qualquer sentido em alguém levar o Oscar a sério depois de filmes como Shakespeare Apaixonado ou CODA. Mas, falando do que realmente importa, por mais que eu tenha gostado do todo, ele não deixa de soar meio pretensioso demais. Tem o multiverso e a maioria das coisas é confusa demais para fazer sentido vendo-o pela primeira vez. Isso faz muita gente já amar de graça. Mas, no cerne da trama, tudo é muito básico e formulaico.
A mãe não está satisfeita com sua vida e acaba fazendo marido e filha infelizes junto com ela. E toda a motivação da vilã é o fato de não se sentir aceita, então busca afeto e aceitação. Quando encontra, tudo acaba.
Gostei, mas infelizmente não dei nota máxima e favoritei como esperava. Creio que daqui a um tempo nem lembrarei mais dele.
P.S.:
Só em filme mesmo para o poder do amor e da gentileza vencer alguma coisa. Entenda Waymond, bonzinho só se fode.
Ouija: Origem do Mal
2.8 481 Assista AgoraÉ do Mike Flanagan, o que me surpreendeu, já que ele geralmente trás uns filminhos até bacanas de se ver, além de bem dirigidos. Mas Ouija é o genérico do genérico. A coisa mais assustadora é a qualidade podre do CGI. Mesmo os mais covardes podem sair do filme toda vez que algum (d)efeito "especial" entra em cena. Sem contar na trama chinfrim e o final que mais causa risos do que tensão.
Se busca algo tosco (mas não do tão tosco que diverte), pode ir sem medo. Minha nota só não foi pior pelo fato de não ter me feito querer dormir.
PG Porn
4.1 8Esses curtas são geniais, mas o "Roadside Ass-istance" tem um final que me pegou muito desprevenida. É um WTF completo!
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 357O roteiro desse foi para o cacete.
O primeiro ainda era divertido, mas esse só foi estúpido. Um morre e não morre, um roteiro cheio de conveniências e duas versões completamente diferentes do mesmo filme (e eu não faço ideia de qual seja a oficial ou qual consegue ser pior).
Na primeira versão que vi, dublada e com um início duramente entediante,
Claire (vulgo, A Órfã) é a criadora das escape rooms. Ela fica trancafiada enquanto seu pai a obriga a criar as salas e Sonya era sua mãe. Claire acaba pedindo ajuda da Zoey para resolver o puzzle de sua "cela", mas o ""grande"" plot twist é que ela é uma psicopata que quer fazer as rooms sozinha. Já a Minos quer matar a Zoey por ela tentar os expor.
Na segunda versão, legendada,
Amanda está viva e Sonya é sua filha. Cada escape room foi feito pela própria Amanda que se viu obrigada a fazer parte da Minos após sequestrarem sua filha. Por alguma razão inexplicável essa mega organização maligna mata a maioria, mas quer obrigar outros sobreviventes a fazerem parte da equipe, e agora eles querem a Zoey.
O que muda é o início e o final, mas é uma baita mudança. A única coisa que se mantém é o fato da chata da Zoey ter um complexo de mártir e o gado do Ben ficar atrás dela como um cachorro. Sua única e exclusiva motivação para continuar nesse segundo filme é que ele está a fim dela e, portanto, Ben se jogaria em mais uma sala mortal por ela.
Não há nenhum personagem interessante ou que valha a pena se torcer. As escape rooms são mais ou menos, mas não se comparam a do anterior. Mesmo o primeiro sendo repleto de personagens estereotipados e com um roteiro que é uma imitação chinfrim de Jogos Mortais, ele ainda é bem melhor e bem menos viajado. Essa continuação, para mim, não vale a pena.
P.S.: Seria deveras interessante um escape room só com influencers...
Anjos da Lei
3.6 1,4K Assista AgoraReassistido após quase 9 anos, continua tão divertido quanto na primeira vez.
O longa não se leva à sério em nenhum momento; a dupla principal é carismática e tem muita química; o humor funciona em grande parte do tempo; as cenas de humor e ação são muito bem dirigidas e equilibradas; a nova dinâmica dos personagens invertendo os papéis na escola rende uma boa trama... Ou seja, só alegria!
Se você curte algo no estilo Superbad, vai gostar.
P.S.: Que curioso ver a Brie Larson sorridente e fofa antes de se tornar esse ser insuportável que é hoje.
O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família
3.2 48 Assista AgoraAquele tipo de filme que não existe propósito algum para ter continuação. O primeiro é infinitamente mais fofo, mais divertido e interessante. Esse chega a ser meio esquizofrênico de tão absurdo, enquanto o primeiro nos fazia crer que tudo fazia parte da imaginação fértil do Tim (Tim que continua tão infantil adulto quanto como era quando criança). Além de ser muito cansativo. É aquele tipo de história tão ruim que parece não ter fim. "Assisti" sem conseguir me prender nem por um instante na trama.
M3gan
3.0 800 Assista AgoraQuando procuro ver esse tipo de longa, não busco nada além de entretenimento fácil. M3gan trás exatamente isso. Não é terror, não é suspense, não é comédia. É só um bagulho mainstream curioso e divertido. Me lembrou o mais recente filme do Chucky, só que com menos mortes. A boneca M3gan ficou muito boa, ela é aquele tipo de boneca que faria sentido fazer sucesso e ser comprada (diferente da horrenda Annabelle) e acredito que vai demorar para ficar datada.
Mais um filme para a coleção fetichista de bonecos do James Wan.
Ted Lasso (1ª Temporada)
4.4 245 Assista AgoraQuando li e ouvi vários e vários comentários exaltando o quanto Ted Lasso era divertido, meu questionamento foi exatamente igual ao que tive sobre o sucesso do The Office: como uma trama tão, mas tão simples consegue ser tão querida? E esse é um daqueles casos que só dá pra saber a resposta vendo.
A sinopse é básica, com o protagonista sendo um treinador de futebol americano super otimista que vai ao Reino Unido treinar um time de futebol. Eu nem gosto de futebol! Mas Ted Lasso é tão bem feito que eu torci por esse time, me apeguei a essa equipe, me envolvi em cada segundo dessa história. Assisti tudo em um dia, sem me cansar.
Apesar de não ser nada grandioso, não consigo pensar em qualquer defeito que o desmereça. Todos os personagens são incríveis e fogem do genérico. Mesmo o babaquinha arrogante da equipe ou a chefe "megera" têm camadas e demonstram ser mais do que são ao primeiro olhar. E o Ted... Eu geralmente odeio pessoas otimistas, mas Ted é tão legal, tão gente boa, que é impossível qualquer um vê-lo de perto e não acabar adorando ele.
Ted Lasso é tudo que você precisa quando seu dia estiver uma merda e tudo que você quer é uma história simples que ponha um sorriso no seu rosto. Eu realmente amei essa série e acabei de virar fã #1 do Richmond.
Pacificador (1ª Temporada)
4.2 339 Assista AgoraO Pacificador tinha roubado a cena em O Esquadrão Suicida, mas nem me passou pela cabeça que tipo história poderiam fazer com ele. Posso dizer que esta série foi uma boa surpresa.
A trama é envolvente e com um bom plot (nada original ou extraordinário, mas duvido que alguém espere isso); os personagens são carismáticos; a maioria das piadas funcionam bem; e tem uma abertura que não dá vontade de pular. Quase terminei tudo em um dia. Tenho algumas ressalvas, como algumas tiradinhas que têm se tornado muito comuns em obras ocidentais (principalmente, americanas) e o fato de que eu acharia bem mais interessante se
matassem a loirinha. Ela não é o pior personagem e no fim ela não chega a ser tão irritante.
Só acho que teria sido mais corajoso.
P.S.: Eagly é simplesmente a melhor coisa de toda a série.
Hotel Transilvânia 2
3.6 427 Assista AgoraNão me recordo do primeiro, porém, me diverti muito com esse segundo até os minutos finais.
Não sei se ele é tão divertido no áudio original, mas a dublagem nacional está de parabéns. As piadas adaptadas funcionam sem parecerem forçadas, incluindo até muito sotaque e personalidade aos personagens. O Dennis é um show de fofura, e a relação super amorosa entre ele e o vô Drácula é o ponto alto do filme. Entretanto, todavia... A animação passa 79 minutos transmitindo uma mensagem que acaba sendo meio que jogada no lixo nos 10 minutos finais.
Drácula tem certeza de que Dennis é vampiro e só precisa de um empurrãozinho (ou simplesmente arremessar ele a vários metros de distância do chão) para suas presas apontarem. Dennis sofre bullying e se sente inferior entre os humanos imbecis por não ser um monstro, enquanto sua mãe se sente deslocada fora da Transilvânia. No final, Drácula aceita que seu neto é humano e desiste de tentar mudá-lo. E Mavis descobre que seu lugar e o de seu filho é ao lado de seres que o aceitam e o amam como ele é, mesmo que não seja um monstro, certo? Errado! O que a faz decidir continuar na Transilvânia é o fato de que Dennis É um vampiro afinal. Foda-se a história da aceitação! Dennis se mostra um vampiro prodígio ultramegapower foderoso, rola lutinha final em família... Esse final estragou o filme completamente para mim.
Bandidos na TV
4.2 260 Assista AgoraNunca a frase "Diga-me com quem andas..." me passou tanto pela cabeça.
História tão absurda e fantástica que parece ficção. Bandidos na TV tem uma trama impactante e surreal, e acredito que a direção conseguiu passar bem os fatos (não todos, mas boa parte) com coesão e certa imparcialidade. Diante dos 7 episódios, a única certeza é que é impossível (baseado só nesse documentário) definir quem são os verdadeiros bandidos na TV. Porém, para mim, não tem um inocente.
Wallace pode não ter sido um grande líder de facção, mas claramente era um explorador da miséria e desgraça alheia. Enquanto gritava demagogias em seu programa sensacionalista, fazia o máximo para tirar proveito de toda a criminalidade que ele jurava querer combater. Como um bom político, mentiu até o fim. Se fez de mártir. Um homem cercado de criminosos, mas que nunca sabia de nada, sempre um pobre inocente (lembrando outros políticos...). Se vendia como salvador da pátria, como herói. Com certeza, sua maior ruína foi ver que não estava acima da lei como ele e seu filhinho acreditavam.
É inegável que tinha muita coisa errada com o fato de sua equipe ser sempre a única a dar furos de reportagem, de chegar sempre primeiro. Mesmo com todo o dito amor do público, isso ainda seria completamente inviável. Assim como era inegável que combater o crime no estado não ajudaria na audiência de seu programa.
O doc deixa de lado alguns questionamentos que são muito pertinentes, como o envolvimento de Wallace com o Moa (que ele morreu negando conhecer, sendo que havia provas do contrário). Sua família dizia que ele não conhecia nenhum Moa, que o conhecia como Jorge, depois dizia não ter nenhuma prova. Por que não questionar diretamente a origem da foto que prova que Wallace mentia? Ou questionar sua família e advogado sobre as capsulas de balas e as anotações que Rafael tinha guardado. Ou questionar o fato de que o valor que havia sido supostamente roubado de Bebetinho era muito semelhante ao valor encontrado no cofre de Wallace.
Mas outro fato inegável é que não existem inocentes. A prisão da diretora foi arbitrária, Wallace (com seu teto de vidro) mexia com criminosos ainda mais poderosos do que ele, o que faz a tese de perseguição política ser muito provável (mas não o inocenta), não tenho dúvidas de que a Força Tarefa queria incriminar Wallace com qualquer coisa, por menor que fosse. Mas também é muito estranho tanta gente ter morrido após seus testemunhos, tantas mortes que lembram uma queima de arquivo. Muita gente se beneficiava com a criminalidade por trás daquele "simples" programa. E infelizmente, até hoje, muita gente se beneficia com a criminalidade no país. Desde os criminosos da periferia até os engravatados populistas.
Observadores
3.0 422 Assista AgoraQue final idiota! hahaha
The Voyeurs é um show de absurdos, no melhor estilo. Uma simples olhada para o apartamento vizinho se transforma em uma trama cheia de "eita atrás de eita".
Pippa é a personagem mais asquerosa do longa e seu final é enfurecedor.
Por mais que eu achasse exagerada a atitude do Thomas de terminar apenas por ela ter contado sobre a "traição" (afinal, "não atire no mensageiro"), Pippa foi até o fim com sua obsessão por Sebastian, mesmo crendo que a mulher estava morta. Foi nojento. E nem após a morte de seu namorado ela deixa de correr atrás do suposto viúvo. E ela ainda paga de coitada no final? Isso foi absurdamente patético, errado e passa a mensagem de que está okay você ser um FDP de vez em quando (ela estava solteira afinal! Tem todo o direito de fazer merda). O único inocente foi o único que realmente se fodeu.
A trama é intrigante e envolvente, isso é inegável. Os plot twists não me surpreenderam, pois já esperava algo absurdo.
Exceto pela morte do Thomas. Aquilo foi imprevisível para mim.
Portanto, o que realmente me fez não apreciá-lo tanto foi seu final que, além de viajado, transforma Pippa em uma vítima. Mas foi um ótimo entretenimento barato, com certeza.
Aftersun
4.1 716Aftersun é o resgate de memórias de uma filha sobre seu pai. Memórias de uma jovem Sophie anos mais tarde tentando decifrar os sinais que estavam lá, mas que ela não viu. Tentando reconhecê-lo e desvendá-lo com um olhar agora maduro e experiente.
As atuações e a química entre a dupla principal é simplesmente fantástica. A relação entre pai e filha é singela, honesta, descontraída, envolvente.
Acredito que esse filme também tenha uma das melhores representações da depressão.
Apesar de parecer muito simples, a diretora e também roteirista fez um trabalho intimista e ao mesmo tempo grandioso. Não o considero perfeito, mas é longe de ser um tempo desperdiçado.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraPrimeiro episódio bastante promissor. Apesar de sua duração de 1h20min, o episódio fluiu bem e a trama está bem fiel ao game. Não sei quanto a atriz da Ellie, mas o Pascal está muito bom como Joel.
Se permanecer assim, já pode ser considerada a melhor adaptação de games da história. Mas aguardemos.
Cinquenta Tons de Preto
1.6 394Eu não sei... Provavelmente estou de ótimo humor, mas mesmo sendo um filme horroroso, consegui dar um sorriso ou outro e não foi uma experiência cansativa.
Os roteiristas tinham a faca e queijo na mão para fazer uma paródia incrível. Cinquenta Tons é ruim ao extremo e tem diversas cenas de humor involuntário. Entretanto, essa paródia passou muito, muito perto de ser tão ruim quanto a obra original. Se você conhece os filmes do Marlon Wayans (como Inatividade Paranormal), já sabe o que esperar. O que mais temos são situações de vergonha alheia extrema e piadas muito óbvias, mas também temos piadas com dejetos e piadas com coisas criminosas, vejam só (como drogar a amiguinha para fazer sexo com ela). Todas as cenas envolvendo a colega de quarto são asquerosas, sem graça e inúteis. Não é um filme bom e não recomendo para ninguém além de um inimigo. Mas... como disse, devo estar de bom humor, pois posso dizer que já vi piores.
Não assisti dublado, pois tenho certeza que minha experiência seria bem pior.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraQuando terminei, minha nota era um 8/10. Mas quanto mais eu reflito sobre ele, mais me agrada, portanto merece um belo 9/10.
O Menu é um dos tipos de filme que mais aprecio; um que me entretêm enquanto assisto e me faz refletir por horas sobre suas analogias, simbolismos, críticas. Apesar do tom satírico presente, em momento algum ele tira a seriedade e perigo eminente que permeia a trama. Ele é um filme tenso, por vezes claustrofóbico e angustiante.
Resumo: um prato cheio para quem gosta de cinema de qualidade.
Depois da Festa (1ª Temporada)
3.8 14 Assista AgoraAssisti por recomendação do Alanzoka e valeu cada segundo.
The Afterparty é divertida, envolvente, curta e nada enfadonha. Mesmo que a cada episódio nós sejamos introduzidos novamente na mesma história, cada ponto de vista é contado de uma forma totalmente diferente e acrescenta vários detalhes que não foram vistos antes. Me lembrou muito Deu a Louca na Chapeuzinho, uma animação que adoro.
Os personagens são muito bons, cada um com sua personalidade peculiar, e isso nos garante episódios muito criativos, como um depoimento todo em animação. Outro ponto positivo é que, ao meu ver, não houve nada mostrado para encher tempo de tela. Tudo, por mais bobo ou aparentemente irrelevante, está ali com o propósito de entendermos aquele crime, entendermos aqueles personagens e avançarmos na história. Sem dúvidas, uma ótima série para quem busca um puro entretenimento sem compromisso.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,9K Assista AgoraO Senhor dos Anéis é um filme épico tanto nas cenas de batalhas quanto em seus diálogos. Mesmo sendo um filme de mais de 20 anos, permanece em 99% do tempo nada datado. Os efeitos práticos são impecáveis e o CGI é superior à muitos que vemos atualmente. É inegável o quão suntuoso e excepcional foi o trabalho do Peter Jackson.
Diante disso, desde 2017 (segundo o Filmow) venho tentando terminá-lo, sem sucesso. Finalmente, após quase 6 anos, consegui. E minha visão sobre ele é exatamente igual: apesar de entender seu sucesso e o número de devotos, o acho extremamente cansativo e não me prendeu em nenhum momento. Não me afeiçoei a ninguém, não me importei com a história, não me envolvi o bastante pra assisti-lo sem penar muito. Só consegui ir até o fim, pois o nobre Elegas fez uma live assistindo-o (e para o meu azar, era a versão estendida). Sozinha, o resultado seria o mesmo que os anteriores: eu terminaria dormindo após 1 hora e 40 minutos de filme.
Assistirei o resto mais por obrigação do que por prazer, mas espero me surpreender futuramente e gostar dos próximos filmes da trilogia.