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Últimas opiniões enviadas

  • Luiz Dalle

    O filme Guerra Mundial Z tinha tudo para ser a grande bomba do ano. Em 2013, é a bomba que não explodiou! Era o que se esperava após as constantes notícias dos atrasos das filmagens, mudanças imprevistas no roteiro, prazos e orçamentos detonados e, mesmo depois de finalizado, os chefões da Paramount não gostaram do resultado final e diversas cenas precisaram ser regravadas.
    Mas o fato é que o filme comandado por Marc Foster (do excelente Em Busca da Terra do Nunca, filme tão bom que só de escrever esse título já me deu vontade de chorar!) é um Filmão com efe maiúsculo.

    Já sabemos que a sensação do momento são os zumbis. George A. Romero trouxe com os seus clássicos – especialmente A Noite dos Mortos Vivos, 1968 – uma cultura nobre dos desmortos para o gênero terror que, embora popular ,era um gênero pouco estimado. Aplicou com muita pertinência símbolos de uma geração ao fazer uma crítica consumista pós-guerra do Vietnã e introduziu os padrões das construções mitológicas dos zumbis na cultura popular.

    Entretanto Guerra Mundial Z, na verdade, é pouco sobre zumbis e mais sobre o caos – The Walking Dead, acredito eu, também! Assim como o seriado de sucesso, a mitologia “zumbiniana” é raramente trabalhada, exceto os clássicos arquétipos do “não se sabe como tudo isso começou” e “mordeu, já era: virou zumbi”. Com a negação dos arquétipos articulados por Romero, permite-se na obra produzida por Brad Pitt a construção de zumbis hiperbolizados. Aqui, o apocalipse previsto é a aniquilação rápida e em massa de humanos, tanto que não há tempo para rodeios e blá, blá, blá: nos primeiros cinco minutos de projeção a ação, o caos e a ansiedade já são eletrizantes e constantes e dão o tom convulsivo da obra até o último minuto de projeção.

    Com várias sacadas interessantes, o mundo é devastado em cenas apoteóticas e o final inconclusivo – ainda mais após todo o sucesso do longa – garante mais duas sequencias para a fechar a trilogia épica de Marc Foster e Brad Pitt, como era previsto desde o início do projeto. Cinemão pipoca de primeira!

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