Filme mais emocionante de 2014! Still Alice tem uma história belíssima e muito emocionante. Os pontos fortes do filme é a sua história e suas atuações, com um excelente auxílio da trilha sonora que é magnífica, e casa perfeitamente com cada cena, transmitindo e reforçando as emoções necessárias na cena. A história, ela é belíssima, sobre um tema pouco trabalhado, falando de uma doença que afeta muita gente, não só o portador, mas também todos aos seu redor de maneira direta ou indiretamente, o Alzheimer. Toda a história nos apresenta um ótimo drama. A atuações, destaque indiscutivelmente para a Julianne Moore, já nas primeiras cenas em que o momento exige algo a mais dela ela já mostra que veio pra brilhar no filme, e que fará uma atuação memorável. Ela consegue transmitir muito bem o que o momento pede, por exemplo, quando ela começa a se deteriorar mentalmente, ela mostra nitidamente estar perdida em seus olhos, não a atriz, ela como personagem, além claro da transformação física que ela vai sofrendo ao longo do filme. Tudo de modo magnífico, digno de premiações, que inclusive já vieram, como o Globo de Ouro que ganhou como Melhor atriz - Drama, vencendo outras atrizes de atuações incríveis, like a Rosamund Pike em Gone Girl, podendo ainda vir mais coisa ai. Além da Moore, os outros atores também estão muito bem, principalmente Kristen Stwart, que também tem um ótimo desempenho no filme. A parte técnica também marca presença, principalmente pela trilha sonora que é muito boa, transmite todo o drama necessário para a cena, o encaixe perfeito da melodia nos momentos da Alice, principalmente aqueles onde ela não é mais ela, onde não consegue mais fazer algo que antes ela dominava, ou simplesmente coisas básicas, isso tudo com a ajuda de um leve jogo de câmeras, com uma leve tremida, dando um ar mais realístico ao filme. Um ponto que eu achei um pouco falho foi na divisão do tempo, em como ele mostra a transição de tempo. Nos primeiros 30 minutos tudo bem corrido e acontecendo rápido, transições de tempo sem algo que mostre isso, gerando pequenas confusos no decorrer, e uma coisa que ele talvez tenha usado para resolver isso, e que não funcionou muito bem é momentos onde o personagem indica quanto tempo se passa, isso raramente funciona. Enfim, excelente drama e pra mim, ao menos até agora, o filme mais emocionante do ano passado. Recomendo, dessa vez esse filme e a para todos, sem restrições, filme tocante para todos.
PS: Cena onde a Alice (Julianne Moore) discursa é fantástica, e um dos monólogos mais emocionantes que já vi em filmes.
Filme de vampiros sem personagens no ensino médio, sem a cor da pele brilhante, isso tudo em pleno 2014? Que vergonha para a Sociedade Vampiresca dos últimos tempos. -- Sarcasmo desligar Filme romanticamente suicida, mas uma belíssima metáfora. (Explico melhor mais abaixo) "Amantes Eternos", filme belíssimo, visualmente falando espetacular, porém com quase nada de história, o que pode incomodar um pouco, devido ao longo tempo de duração e sem uma narrativa, o que não me atrapalhou. Apesar da falta de história do filme, algo narrativo, o filme traz uma metáfora interessante, onde o vampirismo seria a inteligência, os artistas, o intelectual. (O filme deixa mais claro isso, onde ele dá a entender que diversos cientistas pertenciam a raça deles, incluindo um personagem secundário), e também há uma para o sangue que consomem, onde seria a dependência deles, alguma espécie de drogas que estimulam eles. Tudo isso é muito interessante, mostra a visão deles para com o mundo, esse que vai se acabando aos poucos aos olhos dos artistas, que no filme seria os vampiros. Vale a pena após assistir procurar mais algumas informações a respeito da metáfora presente. O elenco está muito bem, Tom Hiddleston interpretando o Adam e a Mia Wasikowska no papel de Eva, ambos muitíssimo bem. Isso também pode se dizer dos personagens secundários, que estão bem representados. A parte técnica , artística e visual estão perfeitos, tudo com uma atmosfera depressiva, um ar retrô na ambientação e figurino, uma elegância nos diálogos, além do jogo de câmera que é muito bem trabalhado, sempre explorando a cidade e os detalhes de ambientação. Enfim, não acho que seja um filme pra todos, é um filme para que gosta de uma visão artística do mundo, ao meu ver. Nem se tu és fã de vampiros eu indicaria, já que os vejo aqui mais como uma metáfora, um plano de fundo para uma mensagem. Porém, além de tudo isso, se gosta de filmes, não creio que estariam perdendo tempo, é um ótimo filme.
Do grande jovem talento que adoro de paixão, Xavier Dolan. Primeiro filme da maratona "Xavier Dolan e tudo que ele toca", dentro da maratona dos "365 em 1 ano", apresentando: Les Amours Imaginaires. Mais um filme com sua cara, onde você nota visivelmente o dedo de Dolan em cada cena. Amores Imaginários é um filme ótimo, leve, bonito e realista. Filme para se identificar em diversas partes e diálogos. Filme sobre amores, um tema de identificação universal. O Dolan te joga na cara realidades, que te faz pensar sobre tudo que você já passou por alguém, quando amamos o conceito, criamos a ideia de alguém perfeito, colocamos num pedestal e FODEU. Como amo o cinema francês, ainda mais quando se trata de um tema como esse, mais ainda quando tem os dedos do Dolan. Tudo no filme funcionou muito bem, mas destaco algo que me chamou atenção, mas que casou perfeitamente, dando uma pausa na narrativa, e jogando pessoas contando sobre casos amorosos, dando um toque de documentário, isso intercalado entre o filme sendo contado. Diálogos incríveis! Um dos pontos alto do filme, frases belas para se estampar numa camiseta. Diálogos ricos e cheios de verdades sobre o que é amar. Agora mais um coisa onde fica claro o dedo de Dolan, a fotografia e parte artística, com figurinos belíssimos, jogo de câmera interessantíssimos nas cenas de depoimento, ou as cenas em câmera lenta, mostrando detalhes sendo perfeitamente trabalhados, além disso tudo ainda temos uma fotografia excelente. Finalizando já que não adianta dizer muito sobre esse filme, é um filme pra assistir, sentir, se identificar e pensar sobre. Super recomendo, assim como todos os outros do Dolan, esse jovem talento do cinema com sentimentalismo único. <3 Ps: não recomendaria esse filme caso esteja tentando parar de fumar, filme contém altas cenas nicotinadas. rs
Nota: 4.0/5.0
Abaixo segue um dos diálogos que me encantei no filme. Apenas um dos vários...
"Eu gosto de fumar. Fumar um cigarro é como... esquecer. Quando estive no fundo do poço era tudo que eu tinha. Acender, fumar, calar a boca. Ele esconde a merda. O cigarro... esconde... a merda. Cigarros me impedem de enlouquecer. Me mantém viva. Isso me mantém viva... até que eu morra."
Sei nem por onde começar com essa puta produção! Começo dizendo que esse filme é mais um daqueles que é mais do que parece, que não agradará a todos.Se olhar com os olhos certos, tem mensagens, críticas e mais um monte de coisa boa para se tirar dele, se não, tirará como conclusão que é só mais um filme louco. Após Miss Violence, e agora Kynodontas, preciso olhar mais para o cinema grego, porque deve ter muita coisa boa do lado de lá. Kynodontas tem o tipo de sinopse, que te faz não esperar nada do filme, te dá a simples ideia de algo insano e fim, assim como pensei, e eu não poderia estar mais enganado. Okay, insano é, louco também, diferente e original, algo realmente diferente no mercado. Um drama psicológico que te fará pensar por mais algumas horas, após assisti-lo. Filme que através de uma metáfora faz crítica a manipulação, que é o que mais se nota no filme, algo que está presente a todo instante, e é tratado de um modo que abre interpretação para diversos os tipos de manipulação, seja do sistema em que vivemos, ou para o lado religioso e tudo mais que envolva a manipulação nos dias de hoje. Esse filme abre inúmeras discussões, como a influência dos pais na criação dos filhos e no que se tornaram no futuro, a manipulação geral como foi citado, dá para enxergar uma sociedade que pode ser moldada de acordo com a necessidade, o que mais uma vez leva a manipulação ou até mesmo como a privação do conhecimento, pode acarretar em uma pessoa totalmente fora de preparo para o mundo lá fora. Mas no geral, é um filme sobre manipulação diversa, com abertura para demais interpretações e mensagens para absorver. Deixado toda as entrelinhas do filme, e falando agora da produção, também temos ótimas coisas nesse aspecto, em Kynodontas. Vamos lá: A fotografia é muito bonita, achei estranhamente leve demais para a violência mostrada, seja ela em que aspecto for, mas que pode ser entendido, se pensar que a manipulação é isso, é fazer algo parecer o que não é, em prol de um objetivo, sendo assim a fotografia cumpre o papel perfeitamente bem, ela te da a sensação de algo que não é, te desviando do que realmente importa, a violência e as barbaridades que o filme mostra. A ausência de trilha sonora é imperceptível diante a tanta coisa que o filme te apresenta. É o tipo de filme que funciona sem o auxilio da trilha sonora, sem perder qualidade e deixa-lo maçante. As atuações estão ótimas, não há nada a reclamar, todos cumprem o que o personagem pede, inclusive fica visível como alguns atores/atrizes se entregam ao papel. Roteiro excelente! E o final, que geralmente mais causa polêmica nesse tipo de filme, está perfeito. É o tipo de final que não é mastigado e jogado na sua cara, ele te deixa a informação, cabe você captá-la e interpretá-la de acordo com o que você absorveu de todo o filme. Parabéns ao diretor, Yorgos lanthimos, pelo excelente trabalho que fez. Finalizando, o filme é ótimo. Super recomendaria, porém não recomendaria a todos. E recomendaria ver além de um filme de história bizarra, mas com os olhos de absorção de ótimos aprendizados. Nota: 4.6/5.0
Esse filme não é pra todos. Inside Llewyn Davis, é um filme que parece buscar um público mais específico de alguns determinados nichos. Se você gosta de filmes de gênero musical, em especial folk, ou um drama bem narrado, ou simplesmente gosta de cinema esse filme é pra você, e provável que goste, do contrário pode se entediar fácil. Ele é construído com uma narrativa lenta, sem pressa em contar a história, o que eu gosto muito, se bem trabalhado, (o que é o caso), mas pra muitos pode ser apenas um drama boring. O roteiro é bom, mas faltou algo pra mim, faltou um up a mais, mas tem um característica importante, ele foge do clichê de "um cara que persegue seu sonho, passa por alguns perrengues na vida, mas no fim conquista seu objetivo e aprende uma lição de vida, fim", não, ele foge disso. É bem realista, mostra que é um ramo difícil, que pra cada 1 que dá certo 10.000 ficam no anonimato. As atuações são boas, mas o destaque principal é para o Oscar Isaac, que atua excelentemente bem, canta perfeitamente e carrega o filme, mas os personagens coadjuvantes são bem representados. (Queria um pouco mais do Justin Timberlake, porém as aparições que teve ele obteve sucesso). A fotografia é bonita, nada genial ou um ponto explendido do filme, mas é bonita. Com um tom esfumaçado, levemente melancólico contrastando com a vida de Llewyn deixa um visual bem bonito, porém não muito diferente de fotografias medianas de filmes dramáticos britânicos, ou franceses, portanto é uma boa fotografia apenas. Trilha sonora é ótima, (um filme sobre música, não se pode esperar nada diferente, né?) ao menos pra mim que adoro o gênero musical, é um excelente trilha. Enfim, um bom drama e bem narrado, porém não é um filme que agradaria a todos. Se gosta de Folk ou músicas no geral e uma história narrada de forma mais lenta provavelmente irá gostar. Eu recomendaria, apenas para pessoas que preenchem o requisito citado acima. Pra mim...
Esse filme sim é mais do que aparenta. The Babadook me surpreendeu, apesar de ouvir bons comentários a respeito desse filme, hoje quando fui assistir pensei de cara que ia me decepcionar, que seria um filmezinho de terror como qualquer outro, mas me enganei, que bom. O filme caminha entre o terror e o drama psicológico, mas tendendo mais para segunda opção. Ele é agoniante, te deixa horrorizado em alguns momentos e causa um desconforto, afeta mesmo seu psicológico. As atuações também são um grande ponto forte do filme, o garoto Noah Wiseman dá um show interpretando o Samuel, o menino chega a dar medo em alguns momentos na sua atuação, transmite bem o medo que ele sente, e todas as suas outras emoções de modo excelente, mas o destaque mesmo é para a atuação da Essie Davis, como Amelia, ela transitando entre uma lucidez, loucura, uma boa mãe e uma pessoa maligna, fazendo transições magnificas no decorrer do filme, ela se deteriorando fisicamente e mentalmente, é impressionante, inclusive em uma das cenas finais cheguei a me arrepiar com a atuação dela. The Babadook foge por completo de um simples filme de terror, ele tem uma mensagem por trás de tudo, se tornando uma grande metáfora de encher os olhos. The babadook na realidade é a personificação da depressão. Fazendo uma breve comparação, The babadook usa uma mensagem central de modo metafórico que funciona, ao meu ver, diferente de Under the Skin, que segundo muitos tem diversas mensagens nas entrelinhas, mas que na verdade não passa de um filme superestimado e que perde totalmente o possível foco que dizem ter, a possível mensagem. Voltando ao filme, ele vai te fazer pensar bastante a respeito de muitas coisas, te alertar sobre esse terrível mal que assola os tempos de hoje. Me deparei com uma frase hoje que retrata bem o filme, e que quem já assistiu entenderá. "Quem nunca escondeu seus monstros, para seguir em frente"
PS: Vi algumas releituras desse filme fantásticas, que vale a pena serem lidas após assistirem o filme.
The Babadook, mais um filme que me surpreende positivamente...
Ta ai um filme que não esperava muito mas achei ótimo. Gerontophilia é um filme pelo Bruce labruce, um polêmico diretor, que mais uma vez trata de um tema polêmico (?), mas diferentes de seus outros filmes (pelo que pesquisei, ainda não assisti outros, mas irei) nesse ele trata de forma mais leve um tema complicado, trata de forma romântica.
O filme conta com belas atuações, pelo jovem Pier - Gabriel Lajoie, que interpreta e muito bem o garoto Lake, e também o Walter Borden, que da vida ao personagem Melvyn, que encanta o telespectador, mais o romanticismo de Lake, dando alma romântica a um filme de tema pouco tratado.
O filme tem um roteiro muito bonito, com um final um pouco clichê que não me surpreendeu, mas que não diminui a qualidade do filme. A trilha sonora é ótima, se encaixa perfeitamente nas cenas, e me rendeu boas músicas no meu celular. A fotografia é bonita, bem canadense.
Finalizando, é um belo filme sobre uma história de amor fora dos padrões, tratado de forma bela e com ótimos recursos técnicos embelezando ainda mais o filme, é um filme que recomendo, um ótimo drama romântico.
Under the skin, é um filme do ame ou odeie, eu odiei. Filme interpretado pela ótima (em ambos os aspectos) pela Scarlett Johansson, um dos pontos alto do filme, sua atuação é uma das poucas coisas que gostei no filme, apesar de pouco dialogo, Scarlett da um show nas expressões e trejeitos. Achei o filme muito parado e confuso (e sim, entendi o filme, só não gostei), ele parece querer ser muito cult, com pouca atitude para que isso aconteça. Vi diversas criticas dando significados para acontecimentos do filme, algumas concordo, como algumas simbologias e elementos ocultos representando algo, mas outras não passam de besteiras justificando e tentando superestimar o filme.
Apesar de não ter gostado do filme no geral, adorei algumas coisas nele, além da atuação da Scarlett "Fucking" Johasson, adorei a fotografia, algumas cenas ficaram sensacionais, bem artísticas, o que me agradou. A trilha sonora também é um ponto forte no filme, da vida as cenas já que é um filme de poucos diálogos.
Enfim, não gostei desse filme intitulado por muitos como "CULT" (NAHH), me decepcionei, já que esperava muito dele.
Pelos pontos que gostei, e a Scarlett pelada... NOTA: 3.0/5.0
Um dos melhores filmes do ano passado. Miss Violence começa meio confuso até, mas no caminhar do filme vai esclarecendo tudo, e melhora incrivelmente. O filme tem um ótimo roteiro, e uma direção melhor ainda, isso sem falar na fotografia que é FANTÁSTICA. Vamos por parte: O roteiro do filme é muito bom, porém peca um pouco ao meu ver, pelo que li a respeito do filme, a intenção central do diretor Alexandros Alvanas, era falar sobre a crise na Grécia e os problemas ocasionados, porém na minha opinião ele peca nesse sentido, a maneira como ele trata tudo parece mais estar contando a história de um avô psicopata e os problemas gerados na família ocasionados pela barbaridade do avô, por isso ao meu ver o diretor peca um pouco, mas nada que diminua a qualidade do filme.
As atuações, estão excelentes. Não acompanho o cinema grego de perto, mas que atuações foram essas. Todos os personagens da família que protagoniza o filme está muito bem, com destaque para a Eleni, interpretada pela Eleni Roussinou, da vida perfeitamente bem a uma personagem de poucas expressões emocional, de face gélida e uma tranquilidade assustadora diante dos acontecimentos, que inclusive me fez querer procurar alguns outros trabalhos dela. Destaque também na atuação do Themis Panou, que faz o Avô no filme, esse personagem é assustador, a frieza e a seu olhar cínico de falas lentas assusta, e esta perfeitamente representado pelo ator. Por último a atuação da atriz Reni Pittaki, que faz a avó, e faz de modo excelente. Uma personagem de poucas aparições e expressividade, mas que quando aparece toma seu espaço, ela me faz lembrar a grande Fernanda Montenegro. Enfim, as atuações estão ótimas, e são um ponto muito forte no filme, os personagens passa uma sensação de simplicidade de uma família qualquer, se não fosse pela anormalidade dessa família específica.
Por último a fotografia do filme, essa a parte que mas me cativa em um filme, é algo que me prende, quantos filmes medianos para ruim eu não assisti pela fotografia apenas, o que não é o caso desse filme. A fotografia de Miss Violence é claustrofóbica, fria e pesadíssima. Ela é composta por tons escuros, e enquadramentos de câmera que te deixa na bad, passa uma atmosfera dark, ainda mais com todo a narrativa contada e mostrada. Foi o que mais me encantou no filme, a parte técnica, gostei dos enquadramentos feito pelas câmeras, a focalização nas portas e maçanetas, fazendo alusão a segredos guardados, a câmera totalmente aberta isolando apenas um ou dois personagens mostrando a solidão de cada um, o foco na delicadeza deles, mesmo com tudo o que acontece e as sincronias dos personagens em algumas cenas me chamou atenção também, foi o mais próximo que achei de um alivio no filme. Ah, e tem alguns bons diálogos, apesar de que pra mim é um filme de mais expressões.
Comédia despretensiosa cujo propósito é fazer ri, e fez. (Me fez, pelo menos) Seth Rogen e James "Fucking" Franco funcionaram muito bem juntos, funcionam muito bem. O filme é sátira sobre sátira. Além da sátira principal sobre a Coreia do Norte e o Kim - O ditador, da pra ver diversas outras criticas feitas através de sátiras, como por exemplo, criticas à mídia.
O filme funciona muito bem, usam elementos fora do contexto que estão contando em cena, algo que funciona perfeitamente bem, proporcionando cenas bem cômicas, entretanto o filme se perde em um certo momento, onde fica muito sem noção (o que não estraga o filme, já que a proposta em si do filme é meio que isso mesmo). A Entrevista tem um tipo de humor que me agrada, com algumas piadas com uma pitada de humor inteligente, em seguida já temos um humor mais nonsense, depois um humor de referências (o que funciona muito bem aqui). É um mix de diversas formas de fazer rir.
Sobre os atores, James Franco esta muito bem, tem um personagem bem engraçado, porém em alguns momentos te faz sentir raiva do personagem. Seth Rogen é mais do mesmo, parece com diversos outros personagens que já fez, mas não é um personagem ruim, dá pra rir com ele. O que mais funciona, é a forma como o Seth e o James se encaixam em cena. O ator que interpreta o Kim, cumpre bem o papel, e suas cenas são as mais engraçadas do filme, não exclusivamente por ele, mas ele contribui. E os outros personagens são bem interpretado, não tem tanto espaço no filme, mas cumprem bem os papéis.
The Interview é muito melhor que This is the End, e no mesmo nível, ou talvez um pouco melhor que Neighbors, mas isso pelo humor um pouco mais critico. Enfim, o filme cumpre o que promete, te faz rir.
Ótimo filme e tocante. Fruitvale Station já te choca de cara, mostrando cenas reais, te deixando incrivelmente abismado com a situação, em seguida voltando 24hrs antes do ocorrido e contado a história de Oscar Grant, e o trágico ocorrido com ele. Filme baseado em fatos reais, porém te deixa confuso em alguns momentos para diferenciar o que realmente é real de algo que foi usado apenas para uma melhor narrativa, mas longe de ser um problema.
O filme tem um tom bem simplório, te passa uma sensação simples de uma vida cotidiana, com jogadas de câmera reforçando isso. Há uma certa sensação e documentário as vezes, pelo modo como o filme foi comandado pelo diretor, e que funciona muito bem, parece te trazer mais para o filme, deixando-o ainda mais emocionante. Destaque para Michael B. Jordan que está muito bem no papel, transmite a emoção que a cena pede no exato momento, assim como Octavia Spencer que mesmo sem tanto destaque ainda assim cumpre excelentemente o papel. O filme tem algumas falhas, ou algumas coisas que o atrapalha, ele poderia ter explorado mais o que acontece ao policial, acho que foi o ponto que mais senti falta.
Fruitvale Station é o primeiro filme do diretor, que começou em grande estilo, foi responsável por um filme emocionante, bem produzido, mas que infelizmente não foi ao reconhecido como merece.
É um drama que recomendo. Destaque para última cena que me emocionou e me fez arrepiar.
Ótima atuação de Tilda Swinton e Ezra Miller, excelentes mesmo. Filme que mexe com o psicológico, bastante interessante. Deixa alguns pontos sem explicar direito mas que dá pra deduzir.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraComo adoro esse gênero de filme, tão inspirador! <3
Reality Da Morte
1.7 310 Assista AgoraRUIM DEMAIS, e quando tu acha que não pode piorar....
Eles colocam um final dando a entender que pode haver uma continuação, e de que seria pior ainda.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista Agora12 de 365: Still Alice
Filme mais emocionante de 2014!
Still Alice tem uma história belíssima e muito emocionante. Os pontos fortes do filme é a sua história e suas atuações, com um excelente auxílio da trilha sonora que é magnífica, e casa perfeitamente com cada cena, transmitindo e reforçando as emoções necessárias na cena.
A história, ela é belíssima, sobre um tema pouco trabalhado, falando de uma doença que afeta muita gente, não só o portador, mas também todos aos seu redor de maneira direta ou indiretamente, o Alzheimer. Toda a história nos apresenta um ótimo drama.
A atuações, destaque indiscutivelmente para a Julianne Moore, já nas primeiras cenas em que o momento exige algo a mais dela ela já mostra que veio pra brilhar no filme, e que fará uma atuação memorável. Ela consegue transmitir muito bem o que o momento pede, por exemplo, quando ela começa a se deteriorar mentalmente, ela mostra nitidamente estar perdida em seus olhos, não a atriz, ela como personagem, além claro da transformação física que ela vai sofrendo ao longo do filme. Tudo de modo magnífico, digno de premiações, que inclusive já vieram, como o Globo de Ouro que ganhou como Melhor atriz - Drama, vencendo outras atrizes de atuações incríveis, like a Rosamund Pike em Gone Girl, podendo ainda vir mais coisa ai. Além da Moore, os outros atores também estão muito bem, principalmente Kristen Stwart, que também tem um ótimo desempenho no filme.
A parte técnica também marca presença, principalmente pela trilha sonora que é muito boa, transmite todo o drama necessário para a cena, o encaixe perfeito da melodia nos momentos da Alice, principalmente aqueles onde ela não é mais ela, onde não consegue mais fazer algo que antes ela dominava, ou simplesmente coisas básicas, isso tudo com a ajuda de um leve jogo de câmeras, com uma leve tremida, dando um ar mais realístico ao filme. Um ponto que eu achei um pouco falho foi na divisão do tempo, em como ele mostra a transição de tempo. Nos primeiros 30 minutos tudo bem corrido e acontecendo rápido, transições de tempo sem algo que mostre isso, gerando pequenas confusos no decorrer, e uma coisa que ele talvez tenha usado para resolver isso, e que não funcionou muito bem é momentos onde o personagem indica quanto tempo se passa, isso raramente funciona.
Enfim, excelente drama e pra mim, ao menos até agora, o filme mais emocionante do ano passado. Recomendo, dessa vez esse filme e a para todos, sem restrições, filme tocante para todos.
PS: Cena onde a Alice (Julianne Moore) discursa é fantástica, e um dos monólogos mais emocionantes que já vi em filmes.
Nota: 4.3/5.0
Amantes Eternos
3.8 782 Assista Agora11 de 365: Only Lovers Left Alive
Filme de vampiros sem personagens no ensino médio, sem a cor da pele brilhante, isso tudo em pleno 2014? Que vergonha para a Sociedade Vampiresca dos últimos tempos. -- Sarcasmo desligar
Filme romanticamente suicida, mas uma belíssima metáfora. (Explico melhor mais abaixo)
"Amantes Eternos", filme belíssimo, visualmente falando espetacular, porém com quase nada de história, o que pode incomodar um pouco, devido ao longo tempo de duração e sem uma narrativa, o que não me atrapalhou.
Apesar da falta de história do filme, algo narrativo, o filme traz uma metáfora interessante, onde o vampirismo seria a inteligência, os artistas, o intelectual. (O filme deixa mais claro isso, onde ele dá a entender que diversos cientistas pertenciam a raça deles, incluindo um personagem secundário), e também há uma para o sangue que consomem, onde seria a dependência deles, alguma espécie de drogas que estimulam eles. Tudo isso é muito interessante, mostra a visão deles para com o mundo, esse que vai se acabando aos poucos aos olhos dos artistas, que no filme seria os vampiros. Vale a pena após assistir procurar mais algumas informações a respeito da metáfora presente.
O elenco está muito bem, Tom Hiddleston interpretando o Adam e a Mia Wasikowska no papel de Eva, ambos muitíssimo bem. Isso também pode se dizer dos personagens secundários, que estão bem representados.
A parte técnica , artística e visual estão perfeitos, tudo com uma atmosfera depressiva, um ar retrô na ambientação e figurino, uma elegância nos diálogos, além do jogo de câmera que é muito bem trabalhado, sempre explorando a cidade e os detalhes de ambientação.
Enfim, não acho que seja um filme pra todos, é um filme para que gosta de uma visão artística do mundo, ao meu ver. Nem se tu és fã de vampiros eu indicaria, já que os vejo aqui mais como uma metáfora, um plano de fundo para uma mensagem. Porém, além de tudo isso, se gosta de filmes, não creio que estariam perdendo tempo, é um ótimo filme.
Nota: 4.1/5.0
Amores Imaginários
3.8 1,5K10 de 365: Les Amours Imaginaires
Do grande jovem talento que adoro de paixão, Xavier Dolan. Primeiro filme da maratona "Xavier Dolan e tudo que ele toca", dentro da maratona dos "365 em 1 ano", apresentando: Les Amours Imaginaires.
Mais um filme com sua cara, onde você nota visivelmente o dedo de Dolan em cada cena.
Amores Imaginários é um filme ótimo, leve, bonito e realista. Filme para se identificar em diversas partes e diálogos. Filme sobre amores, um tema de identificação universal. O Dolan te joga na cara realidades, que te faz pensar sobre tudo que você já passou por alguém, quando amamos o conceito, criamos a ideia de alguém perfeito, colocamos num pedestal e FODEU.
Como amo o cinema francês, ainda mais quando se trata de um tema como esse, mais ainda quando tem os dedos do Dolan.
Tudo no filme funcionou muito bem, mas destaco algo que me chamou atenção, mas que casou perfeitamente, dando uma pausa na narrativa, e jogando pessoas contando sobre casos amorosos, dando um toque de documentário, isso intercalado entre o filme sendo contado.
Diálogos incríveis! Um dos pontos alto do filme, frases belas para se estampar numa camiseta. Diálogos ricos e cheios de verdades sobre o que é amar.
Agora mais um coisa onde fica claro o dedo de Dolan, a fotografia e parte artística, com figurinos belíssimos, jogo de câmera interessantíssimos nas cenas de depoimento, ou as cenas em câmera lenta, mostrando detalhes sendo perfeitamente trabalhados, além disso tudo ainda temos uma fotografia excelente.
Finalizando já que não adianta dizer muito sobre esse filme, é um filme pra assistir, sentir, se identificar e pensar sobre. Super recomendo, assim como todos os outros do Dolan, esse jovem talento do cinema com sentimentalismo único. <3
Ps: não recomendaria esse filme caso esteja tentando parar de fumar, filme contém altas cenas nicotinadas. rs
Nota: 4.0/5.0
Abaixo segue um dos diálogos que me encantei no filme. Apenas um dos vários...
"Eu gosto de fumar. Fumar um cigarro é como... esquecer. Quando estive no fundo do poço era tudo que eu tinha. Acender, fumar, calar a boca. Ele esconde a merda. O cigarro... esconde... a merda. Cigarros me impedem de enlouquecer. Me mantém viva. Isso me mantém viva... até que eu morra."
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraSei nem por onde começar com essa puta produção! Começo dizendo que esse filme é mais um daqueles que é mais do que parece, que não agradará a todos.Se olhar com os olhos certos, tem mensagens, críticas e mais um monte de coisa boa para se tirar dele, se não, tirará como conclusão que é só mais um filme louco.
Após Miss Violence, e agora Kynodontas, preciso olhar mais para o cinema grego, porque deve ter muita coisa boa do lado de lá.
Kynodontas tem o tipo de sinopse, que te faz não esperar nada do filme, te dá a simples ideia de algo insano e fim, assim como pensei, e eu não poderia estar mais enganado. Okay, insano é, louco também, diferente e original, algo realmente diferente no mercado.
Um drama psicológico que te fará pensar por mais algumas horas, após assisti-lo. Filme que através de uma metáfora faz crítica a manipulação, que é o que mais se nota no filme, algo que está presente a todo instante, e é tratado de um modo que abre interpretação para diversos os tipos de manipulação, seja do sistema em que vivemos, ou para o lado religioso e tudo mais que envolva a manipulação nos dias de hoje. Esse filme abre inúmeras discussões, como a influência dos pais na criação dos filhos e no que se tornaram no futuro, a manipulação geral como foi citado, dá para enxergar uma sociedade que pode ser moldada de acordo com a necessidade, o que mais uma vez leva a manipulação ou até mesmo como a privação do conhecimento, pode acarretar em uma pessoa totalmente fora de preparo para o mundo lá fora. Mas no geral, é um filme sobre manipulação diversa, com abertura para demais interpretações e mensagens para absorver.
Deixado toda as entrelinhas do filme, e falando agora da produção, também temos ótimas coisas nesse aspecto, em Kynodontas. Vamos lá:
A fotografia é muito bonita, achei estranhamente leve demais para a violência mostrada, seja ela em que aspecto for, mas que pode ser entendido, se pensar que a manipulação é isso, é fazer algo parecer o que não é, em prol de um objetivo, sendo assim a fotografia cumpre o papel perfeitamente bem, ela te da a sensação de algo que não é, te desviando do que realmente importa, a violência e as barbaridades que o filme mostra.
A ausência de trilha sonora é imperceptível diante a tanta coisa que o filme te apresenta. É o tipo de filme que funciona sem o auxilio da trilha sonora, sem perder qualidade e deixa-lo maçante.
As atuações estão ótimas, não há nada a reclamar, todos cumprem o que o personagem pede, inclusive fica visível como alguns atores/atrizes se entregam ao papel.
Roteiro excelente! E o final, que geralmente mais causa polêmica nesse tipo de filme, está perfeito. É o tipo de final que não é mastigado e jogado na sua cara, ele te deixa a informação, cabe você captá-la e interpretá-la de acordo com o que você absorveu de todo o filme. Parabéns ao diretor, Yorgos lanthimos, pelo excelente trabalho que fez.
Finalizando, o filme é ótimo. Super recomendaria, porém não recomendaria a todos. E recomendaria ver além de um filme de história bizarra, mas com os olhos de absorção de ótimos aprendizados.
Nota: 4.6/5.0
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista Agora7 de 365: Inside Llewyn Davis
Esse filme não é pra todos. Inside Llewyn Davis, é um filme que parece buscar um público mais específico de alguns determinados nichos. Se você gosta de filmes de gênero musical, em especial folk, ou um drama bem narrado, ou simplesmente gosta de cinema esse filme é pra você, e provável que goste, do contrário pode se entediar fácil.
Ele é construído com uma narrativa lenta, sem pressa em contar a história, o que eu gosto muito, se bem trabalhado, (o que é o caso), mas pra muitos pode ser apenas um drama boring.
O roteiro é bom, mas faltou algo pra mim, faltou um up a mais, mas tem um característica importante, ele foge do clichê de "um cara que persegue seu sonho, passa por alguns perrengues na vida, mas no fim conquista seu objetivo e aprende uma lição de vida, fim", não, ele foge disso. É bem realista, mostra que é um ramo difícil, que pra cada 1 que dá certo 10.000 ficam no anonimato.
As atuações são boas, mas o destaque principal é para o Oscar Isaac, que atua excelentemente bem, canta perfeitamente e carrega o filme, mas os personagens coadjuvantes são bem representados. (Queria um pouco mais do Justin Timberlake, porém as aparições que teve ele obteve sucesso).
A fotografia é bonita, nada genial ou um ponto explendido do filme, mas é bonita. Com um tom esfumaçado, levemente melancólico contrastando com a vida de Llewyn deixa um visual bem bonito, porém não muito diferente de fotografias medianas de filmes dramáticos britânicos, ou franceses, portanto é uma boa fotografia apenas.
Trilha sonora é ótima, (um filme sobre música, não se pode esperar nada diferente, né?) ao menos pra mim que adoro o gênero musical, é um excelente trilha.
Enfim, um bom drama e bem narrado, porém não é um filme que agradaria a todos. Se gosta de Folk ou músicas no geral e uma história narrada de forma mais lenta provavelmente irá gostar. Eu recomendaria, apenas para pessoas que preenchem o requisito citado acima. Pra mim...
O Babadook
3.5 2,0K6 de 365: The Babadook
Esse filme sim é mais do que aparenta.
The Babadook me surpreendeu, apesar de ouvir bons comentários a respeito desse filme, hoje quando fui assistir pensei de cara que ia me decepcionar, que seria um filmezinho de terror como qualquer outro, mas me enganei, que bom. O filme caminha entre o terror e o drama psicológico, mas tendendo mais para segunda opção. Ele é agoniante, te deixa horrorizado em alguns momentos e causa um desconforto, afeta mesmo seu psicológico.
As atuações também são um grande ponto forte do filme, o garoto Noah Wiseman dá um show interpretando o Samuel, o menino chega a dar medo em alguns momentos na sua atuação, transmite bem o medo que ele sente, e todas as suas outras emoções de modo excelente, mas o destaque mesmo é para a atuação da Essie Davis, como Amelia, ela transitando entre uma lucidez, loucura, uma boa mãe e uma pessoa maligna, fazendo transições magnificas no decorrer do filme, ela se deteriorando fisicamente e mentalmente, é impressionante, inclusive em uma das cenas finais cheguei a me arrepiar com a atuação dela. The Babadook foge por completo de um simples filme de terror, ele tem uma mensagem por trás de tudo, se tornando uma grande metáfora de encher os olhos. The babadook na realidade é a personificação da depressão. Fazendo uma breve comparação, The babadook usa uma mensagem central de modo metafórico que funciona, ao meu ver, diferente de Under the Skin, que segundo muitos tem diversas mensagens nas entrelinhas, mas que na verdade não passa de um filme superestimado e que perde totalmente o possível foco que dizem ter, a possível mensagem.
Voltando ao filme, ele vai te fazer pensar bastante a respeito de muitas coisas, te alertar sobre esse terrível mal que assola os tempos de hoje. Me deparei com uma frase hoje que retrata bem o filme, e que quem já assistiu entenderá. "Quem nunca escondeu seus monstros, para seguir em frente"
PS: Vi algumas releituras desse filme fantásticas, que vale a pena serem lidas após assistirem o filme.
The Babadook, mais um filme que me surpreende positivamente...
Gerontophilia
3.4 109Gerontophilia
Ta ai um filme que não esperava muito mas achei ótimo.
Gerontophilia é um filme pelo Bruce labruce, um polêmico diretor, que mais uma vez trata de um tema polêmico (?), mas diferentes de seus outros filmes (pelo que pesquisei, ainda não assisti outros, mas irei) nesse ele trata de forma mais leve um tema complicado, trata de forma romântica.
O filme conta com belas atuações, pelo jovem Pier - Gabriel Lajoie, que interpreta e muito bem o garoto Lake, e também o Walter Borden, que da vida ao personagem Melvyn, que encanta o telespectador, mais o romanticismo de Lake, dando alma romântica a um filme de tema pouco tratado.
O filme tem um roteiro muito bonito, com um final um pouco clichê que não me surpreendeu, mas que não diminui a qualidade do filme. A trilha sonora é ótima, se encaixa perfeitamente nas cenas, e me rendeu boas músicas no meu celular. A fotografia é bonita, bem canadense.
Finalizando, é um belo filme sobre uma história de amor fora dos padrões, tratado de forma bela e com ótimos recursos técnicos embelezando ainda mais o filme, é um filme que recomendo, um ótimo drama romântico.
4.0/5.0
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraSUPERESTIMADO!
Under the skin, é um filme do ame ou odeie, eu odiei.
Filme interpretado pela ótima (em ambos os aspectos) pela Scarlett Johansson, um dos pontos alto do filme, sua atuação é uma das poucas coisas que gostei no filme, apesar de pouco dialogo, Scarlett da um show nas expressões e trejeitos. Achei o filme muito parado e confuso (e sim, entendi o filme, só não gostei), ele parece querer ser muito cult, com pouca atitude para que isso aconteça. Vi diversas criticas dando significados para acontecimentos do filme, algumas concordo, como algumas simbologias e elementos ocultos representando algo, mas outras não passam de besteiras justificando e tentando superestimar o filme.
Apesar de não ter gostado do filme no geral, adorei algumas coisas nele, além da atuação da Scarlett "Fucking" Johasson, adorei a fotografia, algumas cenas ficaram sensacionais, bem artísticas, o que me agradou. A trilha sonora também é um ponto forte no filme, da vida as cenas já que é um filme de poucos diálogos.
Enfim, não gostei desse filme intitulado por muitos como "CULT" (NAHH), me decepcionei, já que esperava muito dele.
Pelos pontos que gostei, e a Scarlett pelada... NOTA: 3.0/5.0
Miss Violence
3.9 1,0K Assista Agora3 de 365: Miss Violence
Um dos melhores filmes do ano passado. Miss Violence começa meio confuso até, mas no caminhar do filme vai esclarecendo tudo, e melhora incrivelmente. O filme tem um ótimo roteiro, e uma direção melhor ainda, isso sem falar na fotografia que é FANTÁSTICA. Vamos por parte:
O roteiro do filme é muito bom, porém peca um pouco ao meu ver, pelo que li a respeito do filme, a intenção central do diretor Alexandros Alvanas, era falar sobre a crise na Grécia e os problemas ocasionados, porém na minha opinião ele peca nesse sentido, a maneira como ele trata tudo parece mais estar contando a história de um avô psicopata e os problemas gerados na família ocasionados pela barbaridade do avô, por isso ao meu ver o diretor peca um pouco, mas nada que diminua a qualidade do filme.
As atuações, estão excelentes. Não acompanho o cinema grego de perto, mas que atuações foram essas. Todos os personagens da família que protagoniza o filme está muito bem, com destaque para a Eleni, interpretada pela Eleni Roussinou, da vida perfeitamente bem a uma personagem de poucas expressões emocional, de face gélida e uma tranquilidade assustadora diante dos acontecimentos, que inclusive me fez querer procurar alguns outros trabalhos dela. Destaque também na atuação do Themis Panou, que faz o Avô no filme, esse personagem é assustador, a frieza e a seu olhar cínico de falas lentas assusta, e esta perfeitamente representado pelo ator. Por último a atuação da atriz Reni Pittaki, que faz a avó, e faz de modo excelente. Uma personagem de poucas aparições e expressividade, mas que quando aparece toma seu espaço, ela me faz lembrar a grande Fernanda Montenegro. Enfim, as atuações estão ótimas, e são um ponto muito forte no filme, os personagens passa uma sensação de simplicidade de uma família qualquer, se não fosse pela anormalidade dessa família específica.
Por último a fotografia do filme, essa a parte que mas me cativa em um filme, é algo que me prende, quantos filmes medianos para ruim eu não assisti pela fotografia apenas, o que não é o caso desse filme. A fotografia de Miss Violence é claustrofóbica, fria e pesadíssima. Ela é composta por tons escuros, e enquadramentos de câmera que te deixa na bad, passa uma atmosfera dark, ainda mais com todo a narrativa contada e mostrada. Foi o que mais me encantou no filme, a parte técnica, gostei dos enquadramentos feito pelas câmeras, a focalização nas portas e maçanetas, fazendo alusão a segredos guardados, a câmera totalmente aberta isolando apenas um ou dois personagens mostrando a solidão de cada um, o foco na delicadeza deles, mesmo com tudo o que acontece e as sincronias dos personagens em algumas cenas me chamou atenção também, foi o mais próximo que achei de um alivio no filme. Ah, e tem alguns bons diálogos, apesar de que pra mim é um filme de mais expressões.
Finalizando, um excelente filme!
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraComédia despretensiosa cujo propósito é fazer ri, e fez. (Me fez, pelo menos)
Seth Rogen e James "Fucking" Franco funcionaram muito bem juntos, funcionam muito bem. O filme é sátira sobre sátira. Além da sátira principal sobre a Coreia do Norte e o Kim - O ditador, da pra ver diversas outras criticas feitas através de sátiras, como por exemplo, criticas à mídia.
O filme funciona muito bem, usam elementos fora do contexto que estão contando em cena, algo que funciona perfeitamente bem, proporcionando cenas bem cômicas, entretanto o filme se perde em um certo momento, onde fica muito sem noção (o que não estraga o filme, já que a proposta em si do filme é meio que isso mesmo). A Entrevista tem um tipo de humor que me agrada, com algumas piadas com uma pitada de humor inteligente, em seguida já temos um humor mais nonsense, depois um humor de referências (o que funciona muito bem aqui). É um mix de diversas formas de fazer rir.
Sobre os atores, James Franco esta muito bem, tem um personagem bem engraçado, porém em alguns momentos te faz sentir raiva do personagem. Seth Rogen é mais do mesmo, parece com diversos outros personagens que já fez, mas não é um personagem ruim, dá pra rir com ele. O que mais funciona, é a forma como o Seth e o James se encaixam em cena. O ator que interpreta o Kim, cumpre bem o papel, e suas cenas são as mais engraçadas do filme, não exclusivamente por ele, mas ele contribui. E os outros personagens são bem interpretado, não tem tanto espaço no filme, mas cumprem bem os papéis.
The Interview é muito melhor que This is the End, e no mesmo nível, ou talvez um pouco melhor que Neighbors, mas isso pelo humor um pouco mais critico.
Enfim, o filme cumpre o que promete, te faz rir.
Fruitvale Station - A Última Parada
3.9 333 Assista AgoraÓtimo filme e tocante. Fruitvale Station já te choca de cara, mostrando cenas reais, te deixando incrivelmente abismado com a situação, em seguida voltando 24hrs antes do ocorrido e contado a história de Oscar Grant, e o trágico ocorrido com ele. Filme baseado em fatos reais, porém te deixa confuso em alguns momentos para diferenciar o que realmente é real de algo que foi usado apenas para uma melhor narrativa, mas longe de ser um problema.
O filme tem um tom bem simplório, te passa uma sensação simples de uma vida cotidiana, com jogadas de câmera reforçando isso. Há uma certa sensação e documentário as vezes, pelo modo como o filme foi comandado pelo diretor, e que funciona muito bem, parece te trazer mais para o filme, deixando-o ainda mais emocionante. Destaque para Michael B. Jordan que está muito bem no papel, transmite a emoção que a cena pede no exato momento, assim como Octavia Spencer que mesmo sem tanto destaque ainda assim cumpre excelentemente o papel. O filme tem algumas falhas, ou algumas coisas que o atrapalha, ele poderia ter explorado mais o que acontece ao policial, acho que foi o ponto que mais senti falta.
Fruitvale Station é o primeiro filme do diretor, que começou em grande estilo, foi responsável por um filme emocionante, bem produzido, mas que infelizmente não foi ao reconhecido como merece.
É um drama que recomendo. Destaque para última cena que me emocionou e me fez arrepiar.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraMind Blow define.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMcConaughey e Leto destruiram! Estiveram sensacionais... Assim como o filme é excelente!
Finalmente 18
3.0 787 Assista Agoraé um bom filme, dei umas boas risadas, algumas de canto de boca, mas foi um bom filme. Meio forçado, mas foi um bom filme. Enfim, é um bom filme. rs
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraTeve uns momentos bem engraçados mas no geral é uma grande baboseira, porém se assistir pensando em se divertir e ignorar algumas coisas vale a pena.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraÓtima atuação de Tilda Swinton e Ezra Miller, excelentes mesmo. Filme que mexe com o psicológico, bastante interessante. Deixa alguns pontos sem explicar direito mas que dá pra deduzir.