"A honra perdida de Katharina Blum ou: possíveis origens e caminhos da violência" foi uma novela escrita por Heinrich Böll em 1974, num momento de investidas terroristas pela Fração do Exército Vermelho (RAF). Tendo apenas assistido a essa adaptação, feita um ano depois pela Margarethe von Trotta e Volker Schlöndorff, ficam claros alguns tipos de violência, sendo a mais clara a exercida pela imprensa. Mas eu destaco a ação policial, invasiva e pregada de discursos moralizantes e direitistas, próxima da mídia. Enquanto isso, a Igreja, veja só - esta que amplamente propaga um discurso conservador, sobretudo quanto a sexualidade - está próxima do socialismo de Marx. Tudo que vejo no filme: a especulação midiática, os entraves políticos, por vezes extremistas, e por último mas não menos importante, o tratamento que é dado à figura feminina, ao lado de um patriarcado doente, soa muito atual para mim. Essa obra merece ser vista, revista e discutida muitas vezes, pelas reflexões inesgotáveis que dela surgem, além de ser um marco do movimento do Novo Cinema Alemão!
Birdman me agrada em várias coisas. Para mim, ele é um tapa na cara do "comum" que se faz com frequência nas salas de cinema (ou em Hollywood). Ainda bem que vez ou outra aparecem para o grande público produções que exploram o potencial dessa arte que podemos chamar de cinema, como o caso desse filme. Subestimado, ele ganhou quatro estatuetas e o que mais vejo é mimimi de que não valia isso tudo. Gente, a premiação é só uma opinião de alguns milhares de acadêmicos que serve unicamente para orientar um certo público cinematográfico. Pode-se discordar? Claro que pode! Porém, deve-se reconhecer o valor do filme (se for até o final dos créditos é possível ler o quanto foi trabalhoso fazê-lo), ou então, voltar a assistir o de costume, simples. Melhor do que apenas detonar, como faz Tabitha Dickinson, é abrir a cabeça para algo novo, senão para sempre se viverá na inesperada - não tão inesperada assim -, virtude da ignorância.
Que minissérie é essa !? Um típico romance brasileiro com temáticas indianista, nacionalista e sombria (pelos amores proibidos, mortes etc.). Gostei da atuação dos jovens atores Mayana Moura e Igor Rickli no último capítulo como o casal Luzia/Bolivar. Enfim, simplesmente adorei essa representação de uma parte da história do RS que, não se pode esquecer, foi retratada com uma belíssima fotografia !
Com um enredo sobre vida, morte, ciência e o amor que transcende isso tudo, Tim Burton faz um incrível paralelo entre o conto clássico de Mary Shelley com um acontecimento que marca a vida de muitas pessoas: a perda de um animal de estimação. Após realizar o curta, a Disney despediu Burton. O mais irônico é ela produzir o filme anos depois. A adaptação conseguiu ser bem traçada com os novos elementos introduzidos e a trilha sonora continua ótima. Uma das coisas que mais gosto nessa história é a sacada com os nomes dos personagens, haha.
E aquela cena em que o Sr. Bigode se transforma !? wow *-*
Apesar de o final ser o mesmo, não consegui me emocionar dessa vez; acho que não se encaixou na trama do longa. Entretanto, isso não tira o mérito de toda a animação.
Poético e metalinguístico, "L’Illusionniste" faz refletir sobre até que ponto a arte ou a vida consegue alcançar outra pessoa; quais os limites da nossa interferência em algo que podemos dizer que já estava definido. Depois de assistir ao filme, ouvi "Quelqu'un m'a dit" da Carla Bruni e nossa, foi uma ilustração complementar da história que acabara de ver. Que melancolia mais boa !
"Então, depois de dois anos de aventura, chega a última e maior delas: a luta climática para matar o falso ser interior e vitoriosamente concluir sua revolução espiritual. Para não ser mais envenenado pela civilização, ele foge, e anda só pela terra para se perder na natureza selvagem." E, ironicamente, ser envenenado pela mesma.
Filme lindo, mas tão lindo, que confesso que chorei no final ! Foi uma animação que teve um ótimo desempenho em qualquer aspecto: trilha, gráfico, efeitos especiais... tudo ! E com certeza a base disso tudo foi o roteiro do William Joyce. Bela mensagem a de nunca se deixar corromper por outras pessoas ou parar de acreditar em um sonho, apesar das adversidades. Deve-se tentar, até mesmo nas horas difíceis, sorrir e seguir em frente. A essência de cada um será sempre a mesma porque essa é uma contrução do passado; passado esse que traz consigo lembranças boas da infância e dos laços que tivemos. Nos créditos tem uma dedicatória para a filha dele, Mary Katherine Joyce, que morreu em 2010 com um tumor no cérebro aos 18 anos. Quando pequena ela o perguntou se Papai Noel e Coelhinho da Páscoa eram amigos. Ele respondeu sim e daí veio toda a história. Realmente um enredo muito sensível.
É realmente incrível como é possível entender situações diferentes sobre a história desse filme. Eu tive no mínimo umas cinco interpretações e no final ficaram duas que não consigo decidir qual é a correta, simplesmente por causa de alguns fatos que não ficam claros.
Primeiramente, quem realmente é Teddy ?! Ele não tem um perfil específico, o que possibilita se pensar várias coisas sobre ele. Porém, a pergunta mais intrigante que me faço é: como Lenny sabia que o assassino de sua esposa tinha as iniciais J.G. ? Meus outros questionamentos ficam pequenos em relação à essa questão.
Assisti "Memento" despretensiosamente e só agora soube que foi dirigido pelo mesmo Nolan de "Inception" e da trilogia Batman. Como esse cara cria ideias tão geniais ? Muito admirável !
O desenrolar da história deixa um pouco a desejar, mas acho que encaixou bem pelo roteiro. É uma boa diversão, tem sangue, coisas explodindo, entretanto os efeitos especias são repetitivos às vezes. O que mais mexeu com meu imaginário e achei genial foi a criatividade e ideia original de poder ver Hansel and Gretel/João e Maria como caçadores de bruxas.
Depois de assistir você pensa: "que filme é esse !?" e não tem como descrever o sentimento ! Apesar de ter quase 6000 comentários, não tem palavra que descreva o filme tão bem quanto: EMOÇÃO. Só assistindo para sentir isso, sem palavras.
Já conhecia a história e tive contato com algumas obras de Georges Méliès antes desse filme. Quando assisti, não sabia que tratava um pouco da vida dele, mas sabia que falaria um pouco de cinema. Fiquei muito feliz quando relacionei as cenas com o "Le Voyage Dans La Lune" e entendi o roteiro do filme. Hugo, pelas frestas do relógio, assiste o cotidiano parisiense como quem daquele relógio projeta um filme. Como espectador ele quer participar do que vê e sua imaginação não o deixa só, ao contrário: o faz querer buscar realizar seus objetivos e completar o quebra-cabeça. Invenção literal não há. O que existe é uma intenção de transformar aquela cena (vida) em uma aventura. Com isso tudo se dá um aspecto importante: a relação do tempo com os sonhos. No pós-guerra, as pessoas estavam recuperando a vida e o passado de Cabret e Méliès conduz para a redescoberta daquele sentimento esquecido, daquele sonho não realizado. A imaginação é a base dos sonhos e o vilão da solidão. Cinema é dar vida a essa imaginação ao mesmo tempo em que o ilusório se torna real ou vice-versa. Fica claro a homenagem aos irmãos Lumière, pelo cenário ser a estação de trem, porém sobretudo a homenagem é à inovação e obra de Georges.
Assisti ontem pela TV cultura e não sei se infelizmente ou felizmente o áudio da dublagem não estava muito boa, então terei que assistir novamente pra pegar algumas partes que me passaram despercebidas; (na verdade, acho que me acostumei com filmes legendados...). De qualquer maneira, o filme tem mais cenas do que falas, porém é importantíssimo prestar atenção no que aparece e no que se diz também. A visão do filme feita pelo olhar do protagonista fotógrafo Jeff faz com que você se sinta acolhido por aquele espaço que aparece, o apartamento se torna aconchegante e dessa forma vc é submerso no filme, entrando em todo aquele universo. Só o Hitchcock pra fazer isso mesmo. Fora as críticas sociais que transformam o filme em algo humano, retratando realmente a sociedade. E o que dizer do cenário !? Tão perfeito, com aquelas grandes janelas de NY... E o figurino ? Nem preciso dizer que adorei !
O filme cumpre o que promete: retrata a infância difícil e consequentemente a rebeldia despertada na adolescência. Não sou uma "beatlemaníaca" mas respeito muito a personalidade do Lennon, então se alguém quiser ter uma base sobre a vida dele é bom assistir :D
Depois de assistir ao filme, ouvi Elvis Presley, muito característico, não é ?! Bem, o filme é um grande paradoxo, tive que ficar um bom tempo refletindo. Ele inicia como uma ficção em que um garoto entra no universo de sua série favorita e depois começa outra história abordando assuntos mais sérios da vida real. Olhando pelo contexto, os anos 50 foi um período em que houve uma mudança drástica de valores, então a entrada de David e Jennifer no seriado representa a inovação artística e moral que aconteceu e que ainda acontece, porém de forma mais lenta do que o pós-guerra. Se aquela época não fosse tão revolucionária, provavelmente não existiria a liberdade de expressão/escolha de hoje em dia, apesar de limitada em certos aspectos e banalizada a ponto de nem ser percebida. Infelizmente ainda vivemos em uma sociedade que prende, julga e não respeita as diferenças. Só consigo absorver do filme que devemos fazer o que bem entendermos da nossa vida e seguir em frente aceitando as transformações que resultam de nossas escolhas. Pode ser que essa crítica social de o que fazemos de nossas vidas já esteja desde o princípio quando mostram os jovens dos anos 90, mas pra mim não ficou totalmente claro. Foi bem difícil para eu chegar a essa conclusão do objetivo do filme então talvez se o roteiro fosse mais bem desenvolvido não haveria tanta controvérsia e a mensagem seria melhor transmitida.
Gostei ! A trilha sonora de Ludovic Bource acompanha a trama da história e as vezes nem dá pra perceber que é mudo, dá pra interpretar muito bem. Não se pode esquecer do homenageado Kamel Ech-Cheik que sempre esteve com o Michel Hazanavicius e quem sabe, se estivesse vivo, não trabalharia com o diretor novamente. Pensei que George Valentin teria o mesmo fim de John Gilbert quando ele começou a beber, mas como o filme não é esse "dramalhão" todo, teve um final feliz.
Duvido que tenha alguém que não assobie, cante, ou dance após ver esse filme ! Quero assistir muitas vezes na minha vida, uma vez que é um maravilhoso clássico :)
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A Honra Perdida de Katharina Blum
4.0 16"A honra perdida de Katharina Blum ou: possíveis origens e caminhos da violência" foi uma novela escrita por Heinrich Böll em 1974, num momento de investidas terroristas pela Fração do Exército Vermelho (RAF). Tendo apenas assistido a essa adaptação, feita um ano depois pela Margarethe von Trotta e Volker Schlöndorff, ficam claros alguns tipos de violência, sendo a mais clara a exercida pela imprensa. Mas eu destaco a ação policial, invasiva e pregada de discursos moralizantes e direitistas, próxima da mídia. Enquanto isso, a Igreja, veja só - esta que amplamente propaga um discurso conservador, sobretudo quanto a sexualidade - está próxima do socialismo de Marx. Tudo que vejo no filme: a especulação midiática, os entraves políticos, por vezes extremistas, e por último mas não menos importante, o tratamento que é dado à figura feminina, ao lado de um patriarcado doente, soa muito atual para mim. Essa obra merece ser vista, revista e discutida muitas vezes, pelas reflexões inesgotáveis que dela surgem, além de ser um marco do movimento do Novo Cinema Alemão!
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraJá dizia Belchior:
"Al di la lá delle cose piu belle, ci sei tu, ci sei tu. Al di lá, delle stille, ci sei tu per me." (Beijo molhado, 1984)
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraBirdman me agrada em várias coisas. Para mim, ele é um tapa na cara do "comum" que se faz com frequência nas salas de cinema (ou em Hollywood). Ainda bem que vez ou outra aparecem para o grande público produções que exploram o potencial dessa arte que podemos chamar de cinema, como o caso desse filme.
Subestimado, ele ganhou quatro estatuetas e o que mais vejo é mimimi de que não valia isso tudo. Gente, a premiação é só uma opinião de alguns milhares de acadêmicos que serve unicamente para orientar um certo público cinematográfico. Pode-se discordar? Claro que pode! Porém, deve-se reconhecer o valor do filme (se for até o final dos créditos é possível ler o quanto foi trabalhoso fazê-lo), ou então, voltar a assistir o de costume, simples. Melhor do que apenas detonar, como faz Tabitha Dickinson, é abrir a cabeça para algo novo, senão para sempre se viverá na inesperada - não tão inesperada assim -, virtude da ignorância.
O Tempo e o Vento
3.6 453 Assista AgoraQue minissérie é essa !? Um típico romance brasileiro com temáticas indianista, nacionalista e sombria (pelos amores proibidos, mortes etc.). Gostei da atuação dos jovens atores Mayana Moura e Igor Rickli no último capítulo como o casal Luzia/Bolivar.
Enfim, simplesmente adorei essa representação de uma parte da história do RS que, não se pode esquecer, foi retratada com uma belíssima fotografia !
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraO filme, com sua metalinguagem, fez uma bela homenagem à história cinematográfica e ao Thomas Edison. Por que afinal, o que é o cinema senão mágica !?
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraCom um enredo sobre vida, morte, ciência e o amor que transcende isso tudo, Tim Burton faz um incrível paralelo entre o conto clássico de Mary Shelley com um acontecimento que marca a vida de muitas pessoas: a perda de um animal de estimação.
Após realizar o curta, a Disney despediu Burton. O mais irônico é ela produzir o filme anos depois. A adaptação conseguiu ser bem traçada com os novos elementos introduzidos e a trilha sonora continua ótima. Uma das coisas que mais gosto nessa história é a sacada com os nomes dos personagens, haha.
E aquela cena em que o Sr. Bigode se transforma !? wow *-*
Apesar de o final ser o mesmo, não consegui me emocionar dessa vez; acho que não se encaixou na trama do longa. Entretanto, isso não tira o mérito de toda a animação.
O Mágico
4.1 320Poético e metalinguístico, "L’Illusionniste" faz refletir sobre até que ponto a arte ou a vida consegue alcançar outra pessoa; quais os limites da nossa interferência em algo que podemos dizer que já estava definido.
Depois de assistir ao filme, ouvi "Quelqu'un m'a dit" da Carla Bruni e nossa, foi uma ilustração complementar da história que acabara de ver. Que melancolia mais boa !
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAbsolutamente filosófico e intenso. Seria necessário assistir de novo, mas não sei se teria coragem pra isso. Ler o livro seria então uma boa escolha.
"Então, depois de dois anos de aventura, chega a última e maior delas: a luta climática para matar o falso ser interior e vitoriosamente concluir sua revolução espiritual.
Para não ser mais envenenado pela civilização, ele foge, e anda só pela terra para se perder na natureza selvagem." E, ironicamente, ser envenenado pela mesma.
Uma história a ser refletida. Um filme muito bom.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraFilme lindo, mas tão lindo, que confesso que chorei no final ! Foi uma animação que teve um ótimo desempenho em qualquer aspecto: trilha, gráfico, efeitos especiais... tudo ! E com certeza a base disso tudo foi o roteiro do William Joyce. Bela mensagem a de nunca se deixar corromper por outras pessoas ou parar de acreditar em um sonho, apesar das adversidades. Deve-se tentar, até mesmo nas horas difíceis, sorrir e seguir em frente. A essência de cada um será sempre a mesma porque essa é uma contrução do passado; passado esse que traz consigo lembranças boas da infância e dos laços que tivemos.
Nos créditos tem uma dedicatória para a filha dele, Mary Katherine Joyce, que morreu em 2010 com um tumor no cérebro aos 18 anos. Quando pequena ela o perguntou se Papai Noel e Coelhinho da Páscoa eram amigos. Ele respondeu sim e daí veio toda a história. Realmente um enredo muito sensível.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraÉ realmente incrível como é possível entender situações diferentes sobre a história desse filme. Eu tive no mínimo umas cinco interpretações e no final ficaram duas que não consigo decidir qual é a correta, simplesmente por causa de alguns fatos que não ficam claros.
Primeiramente, quem realmente é Teddy ?! Ele não tem um perfil específico, o que possibilita se pensar várias coisas sobre ele. Porém, a pergunta mais intrigante que me faço é: como Lenny sabia que o assassino de sua esposa tinha as iniciais J.G. ? Meus outros questionamentos ficam pequenos em relação à essa questão.
Assisti "Memento" despretensiosamente e só agora soube que foi dirigido pelo mesmo Nolan de "Inception" e da trilogia Batman. Como esse cara cria ideias tão geniais ? Muito admirável !
João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista AgoraO desenrolar da história deixa um pouco a desejar, mas acho que encaixou bem pelo roteiro. É uma boa diversão, tem sangue, coisas explodindo, entretanto os efeitos especias são repetitivos às vezes. O que mais mexeu com meu imaginário e achei genial foi a criatividade e ideia original de poder ver Hansel and Gretel/João e Maria como caçadores de bruxas.
Melhor parte de todas: Gretel: Is it hot enough for you now!? xD
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraDepois de assistir você pensa: "que filme é esse !?" e não tem como descrever o sentimento ! Apesar de ter quase 6000 comentários, não tem palavra que descreva o filme tão bem quanto: EMOÇÃO. Só assistindo para sentir isso, sem palavras.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraJá conhecia a história e tive contato com algumas obras de Georges Méliès antes desse filme. Quando assisti, não sabia que tratava um pouco da vida dele, mas sabia que falaria um pouco de cinema. Fiquei muito feliz quando relacionei as cenas com o "Le Voyage Dans La Lune" e entendi o roteiro do filme.
Hugo, pelas frestas do relógio, assiste o cotidiano parisiense como quem daquele relógio projeta um filme. Como espectador ele quer participar do que vê e sua imaginação não o deixa só, ao contrário: o faz querer buscar realizar seus objetivos e completar o quebra-cabeça. Invenção literal não há. O que existe é uma intenção de transformar aquela cena (vida) em uma aventura. Com isso tudo se dá um aspecto importante: a relação do tempo com os sonhos. No pós-guerra, as pessoas estavam recuperando a vida e o passado de Cabret e Méliès conduz para a redescoberta daquele sentimento esquecido, daquele sonho não realizado. A imaginação é a base dos sonhos e o vilão da solidão. Cinema é dar vida a essa imaginação ao mesmo tempo em que o ilusório se torna real ou vice-versa.
Fica claro a homenagem aos irmãos Lumière, pelo cenário ser a estação de trem, porém sobretudo a homenagem é à inovação e obra de Georges.
Essas Sombras Assombrosas – Os Filmes Que Fizeram a América
4.0 11Ah, o cinema americano...
Gostei muito desse documentário ! Queria assistir de novo pra anotar alguns filmes.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraQuem gosta de jogos e animações como eu não pode deixar de assistir ! Sem palavras, amei !!
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraAssisti ontem pela TV cultura e não sei se infelizmente ou felizmente
o áudio da dublagem não estava muito boa, então terei que assistir novamente pra pegar algumas partes que me passaram despercebidas; (na verdade, acho que me acostumei com filmes legendados...). De qualquer maneira, o filme tem mais cenas do que falas, porém é importantíssimo prestar atenção no que aparece e no que se diz também. A visão do filme feita pelo olhar do protagonista fotógrafo Jeff faz com que você se sinta acolhido por aquele espaço que aparece, o apartamento se torna aconchegante e dessa forma vc é submerso no filme, entrando em todo aquele universo. Só o Hitchcock pra fazer isso mesmo. Fora as críticas sociais que transformam o filme em algo humano, retratando realmente a sociedade. E o que dizer do cenário !? Tão perfeito, com aquelas grandes janelas de NY... E o figurino ? Nem preciso dizer que adorei !
O Garoto de Liverpool
3.8 1,0K Assista grátisO filme cumpre o que promete: retrata a infância difícil e consequentemente a rebeldia despertada na adolescência. Não sou uma "beatlemaníaca" mas respeito muito a personalidade do Lennon, então se alguém quiser ter uma base sobre a vida dele é bom assistir :D
Yellow Submarine
4.2 223 Assista AgoraPsicodélico e criativo !
Pleasantville: A Vida em Preto e Branco
4.1 382 Assista AgoraDepois de assistir ao filme, ouvi Elvis Presley, muito característico, não é ?! Bem, o filme é um grande paradoxo, tive que ficar um bom tempo refletindo. Ele inicia como uma ficção em que um garoto entra no universo de sua série favorita e depois começa outra história abordando assuntos mais sérios da vida real. Olhando pelo contexto, os anos 50 foi um período em que houve uma mudança drástica de valores, então a entrada de David e Jennifer no seriado representa a inovação artística e moral que aconteceu e que ainda acontece, porém de forma mais lenta do que o pós-guerra. Se aquela época não fosse tão revolucionária, provavelmente não existiria a liberdade de expressão/escolha de hoje em dia, apesar de limitada em certos aspectos e banalizada a ponto de nem ser percebida. Infelizmente ainda vivemos em uma sociedade que prende, julga e não respeita as diferenças. Só consigo absorver do filme que devemos fazer o que bem entendermos da nossa vida e seguir em frente aceitando as transformações que resultam de nossas escolhas. Pode ser que essa crítica social de o que fazemos de nossas vidas já esteja desde o princípio quando mostram os jovens dos anos 90, mas pra mim não ficou totalmente claro. Foi bem difícil para eu chegar a essa conclusão do objetivo do filme então talvez se o roteiro fosse mais bem desenvolvido não haveria tanta controvérsia e a mensagem seria melhor transmitida.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraGostei ! A trilha sonora de Ludovic Bource acompanha a trama da história e as vezes nem dá pra perceber que é mudo, dá pra interpretar muito bem. Não se pode esquecer do homenageado Kamel Ech-Cheik que sempre esteve com o Michel Hazanavicius e quem sabe, se estivesse vivo, não trabalharia com o diretor novamente. Pensei que George Valentin teria o mesmo fim de John Gilbert quando ele começou a beber, mas como o filme não é esse "dramalhão" todo, teve um final feliz.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraDuvido que tenha alguém que não assobie, cante, ou dance após ver esse filme ! Quero assistir muitas vezes na minha vida, uma vez que é um maravilhoso clássico :)