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26 years Rio de Janeiro - (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Marco Antônio Baptista R

    Com dez indicações ao Oscar, dentre elas a de melhor filme, Duna traz às telas mais uma adaptação do romance homônimo. Servindo de base para histórias como Game of Thrones e Star Wars, Duna foi revolucionário n apenas pela forma como trata a política espacial mas tbm com suas questões ambientalistas. Mas será q um livro com tanto peso conseguiu ser adaptado com fidelidade?
    Em partes, sim. Na trama, acompanharemos a família Artreides q se muda para o planeta Arrakis, mais conhecido por Duna. Lá, eles serão os novos líderes, cuidando da região e da fonte de renda do local, uma especiaria chamada Melange. Em meio a intrigas e reviravoltas, seguiremos o destino de Paul n apenas como líder de um planeta mas talvez de uma causa maior.
    Tomando como base apenas o filme, diria q a fotografia, ambientação e sonorização estão simplesmente estupendas. Ver as representações em tela doq antes existia somente em palavras é incrível, e ver como a produção adaptou as diferentes culturas e raças foi bastante interessante. Os efeitos especiais em sua maioria tbm estão magníficos, embora em breves momentos ocorram uma escorregadas bizarras. As atuações estão condizentes com líderes imperiais q se mantém ativos num jogo de poder q nunca para, e ver essa tensão nas entrelinhas faz com q as falas ganhem mais poder. A trama tbm é bem simples, e talvez o único empecilho q tenha sejam alguns pontos q n são bem explorados.
    Como adaptação o filme funciona quase q bem. A única mudança gritante, além da retirada de algumas cenas q podem ser consideradas barrigas, foi a mudança de gênero de um personagem e algumas personalidades q foram apagadas para transformarem os personagens em agentes de trama. Mesmo assim, a história está lá (pelo menos de metade do livro), e creio q as pessoa prefiram ver dois filmes de 2h30 ao invés de se dedicar a +-15h na leitura do livro. Outro problema são os termos inventados pra Duna: enquanto no livro vc consegue entender pelo contexto ou ele mesmo explica, sinto q em algumas partes o filme simplesmente joga e espera q vc já tenha lido antes. N deixa o espectador confuso, apenas solta a mão dele e espere q ele se ache depois.
    Mesmo assim, longe de ser um filme ruim. Duna traz muitas qualidades como um filme, apenas como adaptação q dá umas escorregadas. Mas perto de outras, Duna consegue ser uma adaptação feita com primor.

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  • Marco Antônio Baptista R

    Com sete indicações ao Oscar, dentre elas a de melhor filme, Amor, Sublime Amor é uma refilmagem de um filme homônimo de 1961 (o qual n assisti), o qual já foi considerado um clássico na época de seu lançamento e q levantou diversos questionamentos do pq deveria ser “refeito”. Spielberg, fascinado pelo primeiro, sempre teve o sonho de criar sua versão, e depois finalmente teve sua chance.
    Numa Nova York de 1957, acompanharemos o amor florescer entre dois jovens de gangues rivais, um de laatinoamericanos e o outro de norteamericanos. No melhor estilo Romeu e Julieta, este musical mostra quais os limites do amor e das lutas q são travadas mais por ancestralidade doq um motivo necessariamente aparente no presente.
    Mesclando High School Musical e La La Land, as coreografias e músicas são tão orgânicas que se mesclam à narrativa de uma forma sublime, e se conectam perfeitamente às cenas de diálogos “normais” q acontecem na sequência sem nenhum tipo de corte. A condução de câmera, o figurino e a fotografia tbm n saem por menos, e tudo está belíssimo em tela, trazendo o ar de “antigo” q a história pede.
    Uma coisa q pode incomodar alguns mas q me agradou foram alguns cenários bastante “fake”, mas no melhor sentido da palavra. Com um arte de cenário de teatro, o ambiente exalta a atuação dos atores e faz com q imaginemos q tudo estivesse sendo encenado num palco.
    As atuações na maior parte do tempo estão bastante satisfatórias, salvo raros momentos onde alguns atores n alcançam a emoção necessária para determinadas cenas. Outro “problema” são algumas resoluções simples e levemente irrealistas q são tomadas, mas como n sei se isso se dá à fidelidade com a obra original ou por algum lirismo próprio q foi utilizado prefiro n me aprofundar mais.
    Os questionamentos abordados sobre pertencimento são contundentes quando precisam ser e deixados nas entrelinhas da mesma forma. Nada soa forçado e logo vc se vê torcendo não por um lado em específico, mas q eles possam resolver as intrigas da melhor forma possível.
    Para os fãs de musical e de um bom romance, esse filme é uma boa pedida: emoção na medida certa com coreografias q farão seus pés balançarem enquanto vc assiste!

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  • Marco Antônio Baptista R

    Com três indicações ao Oscar, dentre elas a de melhor filme, No ritmo do coração (CODA no original, q significa child of deaf adult (filho de adulto surdo)) é um filme de “drama” + comédia q usa dos clichês de filmes juvenis para abordar as dificuldades de ser a única ouvinte em uma família com três surdos.
    Sendo uma refilmagem do francês A família Bélier, o filme nos apresenta Ruby (encarnada com primor por Emilia Jones) que ajuda seu pai, mãe e irmão surdos no ramo da família, a pesca. No decorrer do filme, seu amor pelo canto irá aflorar ainda mais e ela será obrigada a escolher entre seguir seus sonhos ou continuar à mercê das vontades da família.
    Por ser bem clichê, o arco dramático do filme é bastante previsível. Mesmo assim, ele consegue extrair as emoções mais profundas daquela família q parece ser real em poucos minutos de cena. Os irmãos q se implicam mas se amam, o pai brincalhão e a mãe mais rígida, todos unidos (na medida do possível) mesmo com suas diferenças. Cada um tem seu momento de brilhar, com “diálogos” impactantes carregados de emoção. Destaco dois deles:
    - uma parte onde a filha canta para o pai (e nessa hora cheguei a derramar lágrimas)
    - outra onde a mãe, cega por suas vontades, negligencia a filha e acha q ela está ali apenas para servir. A relação das duas de dominante e dominada é algo q já foi abordado diversas vezes, mas da forma q foi apresentada, cheia de egoísmo e uma preocupação sem razão, trazem bastante revolta.
    Acho q o ponto fraco é o drama escolar, q é apresentado sem muito aprofundamento. Ruby sofre bullying em 2-3 momentos mas isso n ganha vazão. E meu deus… oq falar daquele relacionamento forçado apenas pra dar um gás no roteiro? Há um bom tempo q eu n via um par romântico tão sem sal e sem química entre ambos.
    E por falar nisso, o título brasileiro até pode ter um significado bom sobre “seguir sonhos”, mas da forma q é apresentado junto ao pôster leva a crer q se trata de um filme romântico, e isso definitivamente n é.
    Quando os roteiros pararem de se basear em romances vazios, talvez outras emoções possam ser exploradas. Mas tirando isso, o filme consegue emocionar e usar o clichê a seu favor como poucos conseguem.

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