O filme tinha tudo pra ser cinco estrelas. Robert Downey Jr., Robert Duvall, Billy Bob Thornton e Vera Farmiga, no mínimo, um soco no estômago. Mas o roteiro deixou bastante a desejar. Ele quis incluir tantas coisas e situações adversas que acabou travando diálogos rasos e superficiais, quando você esperava uma fala do Durvall de tirar o fôlego, ele vinha com idas e vindas amorosas do Hank.
Salvo alguns momentos realmente profundos como quando ele fala que o filho finalmente é o melhor,
o filme te deixa o tempo todo esperando um grande acontecimento, mas continua inerte, sem nenhum grande acontecimento, no total, é até previsível. O roteiro tinha potencial pra ir mais, explorar a relação do pai com o filho de uma forma sensível e densa.
Mas valeu a pena só pra lembrar o quanto o Duvall é genial e o Billy Bob ainda consegue fazer da atuação uma arte.
Moore vai além do tendencioso, ele busca uma exposição integral do problema - indo aos extremos, ao colocar até videos de pais que simplesmente não sabem o que dizer. Ele questiona o poder de compra de uma metralhadora semiautomática por um cidadão comum, mas acima disso, ele questiona a sociedade americana, em que a mídia busca aliar o medo ao consumo, estimulando mais ainda o próprio consumo. A intenção não é expor o porque do acontecido em Columbine, ele vai além, ele procura saber o que leva um jovem a chegar ao ponto de fazer uma chacina silenciosa, a se questionar se esse jovem não estaria morto por dentro e principalmente o porque que a sociedade fecha os olhos e procura culpar qualquer fator externo mas se esquece da cultura de terror que eles próprios cultuam com outras culturas. Em certo ponto do documentário, são mostradas algumas “intervenções” norte-americanas em países pobres no decorrer de décadas, é quando ele expõe que os jovens crescem com a mentalidade imperialista de seu país, que oprime quem vai contra suas ideologias. Moore trouxe a tona assuntos escassamente tratados, talvez por falta de interesse, mas, de uma maneira geral, colocando-nos de frente com discussões de como a sociedade está sendo conduzida, como o individualismo consumista se sobrepõe a ideias humanistas de solidariedade, como a paranoia permanente com a existência de um potencial inimigo, pode formar indivíduos egoístas, intolerantes, amedrontados e paradoxalmente de prontidão para defender-se de perigo eminente, pretendeu denunciar a obsessão por ganhar dinheiro com a venda de armas – e, portanto, com a morte de seres humanos, e a relação que existe entre a produção permanente do medo e a necessidade de autoproteção por meio das armas. A falta de senso crítico, leva a absorção de tudo que é passado - sobre quem são os inimigos, o que é bom ou ruim, o que se sente – tudo é dado da maneira a se enquadrar num padrão comum, sem que haja qualquer respeito à individualidade de cada um. Acreditamos que, na medida em que nos é negado o direito à educação e formação, nos é subtraído o direito de pensar, de termos a liberdade de escolha, a liberdade na maneira mais ampla que se pode entender.
Depois de dez anos, é só relembrar do massacre na seção do filme Batman no Colorado e ver que os Estados Unidos continua o mesmo, só que agora, pelo o menos, não culpam mais o Marilyn Manson.
O cenário é lindo, a fotografia, a composição, a edição, o jogo de câmeras, são perfeitos. A simetria da câmera juntamente com o horizonte bem posto, com paisagens lindas e sem precisar de efeitos tão carregados como Malévola, porém, a Bela se apaixona pela fera muito rápido e até sem "por que", aparentemente. É tudo bem de repente e no final, até um pouco bobo.
A Bela e a Fera sempre foi um dos melhores contos de fadas que já existiu. Mesmo o feminismo vendo o conto de fadas sobre uma ótica machista, que fazem as meninas querendo ser "princesas" - e eu concordo com isso, em partes - mas a Bela e a Fera é um capítulo a parte, acredito. A Bela sempre impõe quem é, nunca abaixa a cabeça diante da fera. Esse filme retrata bem isso, quando ele diz "- Isso é tudo meu" e a Bela retruca "- Você é como todos os homens mesmo". Acredito na Bela e a Fera como um conto em que a Bela é a heroína, a donzela, que não se vê em perigo, pelo o contrário, ela se ver aprisionada por uma fera masculina, mas que nem por isso, abaixa a cabeça diante dele.
A fotografia desse filme é uma das coisas mais bonitas que eu já vi na vida. Fico me perguntando em como o José Agrippino de Paula estava a frente do seu tempo e até onde ele conseguiu ir, com técnicas de câmeras analógicas, transformando elas em fotografias popularizadas hoje. Talvez ele não tenha sido mesmo um bom roteirista, mas foi um visionário no audiovisual. A cena da mulher nua, sucumbida pelo o juiz, com plástico no corpo, caminhando pela floresta fazendo sinestesia com uma música psicodelicamente instrumental, é algo que me fez tirar o fôlego que não era tirado há tempos. Além da cena da casal no monte, com a moça vestindo a calcinha, sendo livre, nua, totalmente livre no 3º mundo...
Provocante, selvagem, inovador, biográfico. Um dos melhores documentários que já vi na vida, com uma fotografia incrível. O major fala com as pessoas, com as expressões, além de retratar os índios de maneira ímpar.
Me desculpem os pseudos-cults, intelectuais, que favoritam laranja mecânica e acham que só existem graça em humor negro, mas o filme é bom sim. Existem humor para vários tipos de gostos e de diferentes formas diferentes. O filme é despretensioso e daqueles que te arranca umas risadas quando você não espera nada, além de ser cativante e você se pega torcendo pelo o jim e pela lauren ou morrendo de amores pelas crianças. Obviamente, não é o "nossa, filme da década", mas é daqueles que você come a pipoca sem perceber e não quer o dinheiro do ingresso de volta.
principalmente no final em quando elas se encontram e estão com um bebê que nasceu no mesmo dia,
tinha tudo pra ser mais um clichê que dá pra assistir em um sábado a noite, mas acabou por ser cansativo e repetitivo, por ser uma junção de vários outros filmes.
Jean-Paul Sartre dizia que “Em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define.” Uma frase densa que encaixa-se perfeitamente em “Azul é a cor mais quente”, podemos notar a existência como precedente da essência, a partir de nossas escolhas, conscientes ou não, dependentes ou não de Adèle. http://cultbutpsycho.wordpress.com/2014/07/21/azul-e-a-cor-mais-quente-e-a-existencia-que-precede-a-essencia/
Gostei do filme por um motivo específico: o amor cru. Sim, o amor cru, aquele que não estamos acostumados a ver no cinema de hoje em dia, o amor que se passa hoje é o amor egocêntrico, só se ama porque se precisa de outra para alguma coisa, seja para algum jogo, seja para não se sentir só, seja para ter algum pra se compartilhar momentos. Os filmes sempre mostram antes o "porque" daquele personagem ter escolhido o outro e não as milhares de pessoas do mundo ou algum passado traumatizante que faz a pessoa querer se estabilizar. Mas A Culpa é das Estrelas é um filme que retrata o amor natural, que acontece. Se amam pelo o fato de quererem comungar desse amor, se amam pelo o fato de quererem viver as sensações sobre o que é amar, os dois, juntos, querendo e vivenciando as mesmas sensações e amando cada dia.
E sobre quem fala nos comentários que é modinha, saiba que já virou modinha odiar a modinha.
Sabe aquele filme que no começo você não dá nada por ele e depois ele se torna absolutamente surpreendente? Esse filme é um desses. Além de ser baseado em UMA HISTÓRIA REAL, ele é bom por excelência, não vou nem falar da belíssima produção, fotografia, ambientação e das belíssimas atuações, principalmente da Valérie Donzelli, mas vou falar do enredo em si de da história. Ele mostra com doçura, o quão algumas pessoas podem fazer algo por uma causa, sem mostrar violência ou qualquer tipo de força, o quanto o feminismo se fez necessário - e se faz até hoje -, o quanto um homem pode ver o feminismo com outros olhos, mostra relações humanas, tão frágeis e ao mesmo tempo tão fortes. É a história de como uma amizade pode mudar várias vidas, afinal, a revolução não seria a mesma sem eles. E por fim, a história de como a mídia é influente e sempre foi, em grandes atos da humanidade, afinal, sem o relato radiofônico deles, como saberíamos nesse belíssima revolução que fala mais do que de paz e libertação do que sobre posse?
Esse é um remake do Marcel Pagnol. Pela ordem cronológica, deve-se começar pelo Marius. Maris foi lançado em 1931 e Fanny só foi lançado um ano depois, em 1932. Pagnol explica que Fanny assombrava a cabeça do Marius mas era inexplícita na época.
Esse é um filme sobre "ter" e não apenas sobre o amor. Passamos a vida inteira a cantar o que é nosso, como se pudéssemos ter as nossas coisas para sempre. Muitas vezes na vida, ficamos entre o possuir e o ter, e não raro escolhemos a primeira opção; e acabamos repassando esse desejo de posse às pessoas com as quais convivemos, as quais um dia amamos ou viremos a amar. Essa parece ser a mensagem central do filme: Sabermos que não podemos controlar o amor, e que ele, como sentimento fluido não se deixa tocar sem que paguemos um preço alto: estarmos dispostos a ver o seu fim. O amor não é perfeito, a vida não é perfeita, então porque as pessoas teriam que ser perfeitas? Não seria justo e não seria humano, pois somente aos deuses foi dada a maldição da perfeição. E digo isto porque ser perfeito é não sentir, é não sonhar e acima de tudo é não viver, porque tudo já foi conquistado. Separar-se de quem um dia amamos é acima de tudo aceitar que nem sempre teremos o que queremos e que nem sempre as coisas acontecerão como desejamos. Mas é também aprender que sim,"Ninguém é de ninguém" e não poderemos nunca forçar alguém a nos amar como merecemos ou queremos.O amor meus caros,não aceita laços ou prisões.Antes,é ele,que nos amarra e aprisiona.Em suas cadeias e nós, é ele quem dita as regras, e nossa vida segue assim,entre um encontrar e um separar-se até que chegue o dia de não mais nos apartarmos,partes partidas que somos,de outras pessoas, de nossos pais, de nossas memórias...Um dia o amor verdadeiro chega, e mesmo sem ser perfeito nos comove e nos toma.
Zygmunt Bauman criou o termo “modernidade líquida”, que nada mais é do que uma associação a sociedade atual. Tudo é efêmero. Na modernidade líquida, as transformações são cada vez mais velozes, as verdades nunca absolutas e uma sociedade em constante movimento, sempre mutável, se reinventando. Nessa perspectiva mergulhada entre os conceitos “baumanianos” e os laços afetivos que construímos no decorrer das nossas vidas, o filme Her chega para quebrar o paradigma de que são apenas as relações carnais que estão perdendo a força. Essa característica é uma premissa da sociedade atual, pois com as novas tecnologias, novos softwares e equipamentos, a quebra de expectativas pouco acontece. Tudo é programado de acordo com os nossos desejos e limitações e nada além do que se possa praticar é realizado. Entretanto, a tecnologia não consegue ainda suprir ou substituir todas as sensações e sentimentos humanos. O que se percebe no filme Her é a rápida capacidade que um próprio equipamento tem de se tornar obsoleto, assim como as relações humanas na modernidade líquida de Bauman. A Era do virtual também é descartável. Isso é inquestionável. A questão é que não importa se a relação é virtual, se é entre dois humanos ou entre um sistema e um humano, o amor líquido vai existir de alguma forma. O início do filme tenta nos mostrar que essa relação é uma fuga da efemeridade que se observa nos relacionamentos de verdade e que não há como sofrer nesse novo tipo de compromisso. Por fim, o filme nos mostra que não só as tecnologias são substituídas – afirmação essa observada quando o sistema operacional sai do ar – mas que também as pessoas imersas nesse meio estão sujeitas a substituição.
Não é um filme sobre romance, é um filme sobre o amor. Sobre as diversas facetas do amor. Sobre quando você se apaixona e depois vê que a pessoa que você idealizou não era bem aquilo que você achava que era, sobre quando você acha que a paixão não existe e é arrebata por ela de forma devastadora, sobre os laços tênues que formam uma família e principalmente, sobre a certeza de que no fim é só o amor, o amor é o que afunda e também é o unico que salva.
"Eu podia ouvir meu coração batendo Podia ouvir o coração de todos. Sentados ali, podia ouvir o som humano. Nenhum de nós se movia. Nem mesmo quando a sala escureceu."
Um exemplo de que os franceses também sabem fazer bons filmes de suspense, saindo daquele clichê de comédias românticas. O clima emposto no filme, o jogo de câmeras, o figurino, o roteiro, aliás, o roteiro é um capítulo a parte porque ele te prende do começo ao fim do filme. O único defeito e ponto negativo para não ganhar cinco estrelas, é o tempo. Ele conta em quase três horas o que poderia contar em uma hora e meia de filme. São muitos detalhes, que enriquecem mas também acabam deixando cansativo.
O Juiz
3.8 783 Assista AgoraO filme tinha tudo pra ser cinco estrelas. Robert Downey Jr., Robert Duvall, Billy Bob Thornton e Vera Farmiga, no mínimo, um soco no estômago. Mas o roteiro deixou bastante a desejar. Ele quis incluir tantas coisas e situações adversas que acabou travando diálogos rasos e superficiais, quando você esperava uma fala do Durvall de tirar o fôlego, ele vinha com idas e vindas amorosas do Hank.
Salvo alguns momentos realmente profundos como quando ele fala que o filho finalmente é o melhor,
Mas valeu a pena só pra lembrar o quanto o Duvall é genial e o Billy Bob ainda consegue fazer da atuação uma arte.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista Agoramazer runner: correr da seção ou morrer de tédio
Tiros em Columbine
4.2 350Moore vai além do tendencioso, ele busca uma exposição integral do problema - indo aos extremos, ao colocar até videos de pais que simplesmente não sabem o que dizer. Ele questiona o poder de compra de uma metralhadora semiautomática por um cidadão comum, mas acima disso, ele questiona a sociedade americana, em que a mídia busca aliar o medo ao consumo, estimulando mais ainda o próprio consumo. A intenção não é expor o porque do acontecido em Columbine, ele vai além, ele procura saber o que leva um jovem a chegar ao ponto de fazer uma chacina silenciosa, a se questionar se esse jovem não estaria morto por dentro e principalmente o porque que a sociedade fecha os olhos e procura culpar qualquer fator externo mas se esquece da cultura de terror que eles próprios cultuam com outras culturas. Em certo ponto do documentário, são mostradas algumas “intervenções” norte-americanas em países pobres no decorrer de décadas, é quando ele expõe que os jovens crescem com a mentalidade imperialista de seu país, que oprime quem vai contra suas ideologias.
Moore trouxe a tona assuntos escassamente tratados, talvez por falta de interesse, mas, de uma maneira geral, colocando-nos de frente com discussões de como a sociedade está sendo conduzida, como o individualismo consumista se sobrepõe a ideias humanistas de solidariedade, como a paranoia permanente com a existência de um potencial inimigo, pode formar indivíduos egoístas, intolerantes, amedrontados e paradoxalmente de prontidão para defender-se de perigo eminente, pretendeu denunciar a obsessão por ganhar dinheiro com a venda de armas – e, portanto, com a morte de seres humanos, e a relação que existe entre a produção permanente do medo e a necessidade de autoproteção por meio das armas. A falta de senso crítico, leva a absorção de tudo que é passado - sobre quem são os inimigos, o que é bom ou ruim, o que se sente – tudo é dado da maneira a se enquadrar num padrão comum, sem que haja qualquer respeito à individualidade de cada um. Acreditamos que, na medida em que nos é negado o direito à educação e formação, nos é subtraído o direito de pensar, de termos a liberdade de escolha, a liberdade na maneira mais ampla que se pode entender.
Depois de dez anos, é só relembrar do massacre na seção do filme Batman no Colorado e ver que os Estados Unidos continua o mesmo, só que agora, pelo o menos, não culpam mais o Marilyn Manson.
A Bela e a Fera
3.3 699 Assista AgoraO cenário é lindo, a fotografia, a composição, a edição, o jogo de câmeras, são perfeitos. A simetria da câmera juntamente com o horizonte bem posto, com paisagens lindas e sem precisar de efeitos tão carregados como Malévola, porém, a Bela se apaixona pela fera muito rápido e até sem "por que", aparentemente. É tudo bem de repente e no final, até um pouco bobo.
A Bela e a Fera
3.3 699 Assista AgoraA Bela e a Fera sempre foi um dos melhores contos de fadas que já existiu. Mesmo o feminismo vendo o conto de fadas sobre uma ótica machista, que fazem as meninas querendo ser "princesas" - e eu concordo com isso, em partes - mas a Bela e a Fera é um capítulo a parte, acredito. A Bela sempre impõe quem é, nunca abaixa a cabeça diante da fera. Esse filme retrata bem isso, quando ele diz "- Isso é tudo meu" e a Bela retruca "- Você é como todos os homens mesmo". Acredito na Bela e a Fera como um conto em que a Bela é a heroína, a donzela, que não se vê em perigo, pelo o contrário, ela se ver aprisionada por uma fera masculina, mas que nem por isso, abaixa a cabeça diante dele.
Hitler 3º Mundo
3.7 27Quem quiser ver online, upei no youtube, https://www.youtube.com/watch?v=a6QCG0rK778
Ao Redor do Brasil
3.5 5Pra quem quiser baixar por torrent, segue o link http://laranjapsicodelicafilmes.blogspot.com.br/2014/08/ao-redor-do-brasil-1932.html
Hitler 3º Mundo
3.7 27A fotografia desse filme é uma das coisas mais bonitas que eu já vi na vida. Fico me perguntando em como o José Agrippino de Paula estava a frente do seu tempo e até onde ele conseguiu ir, com técnicas de câmeras analógicas, transformando elas em fotografias popularizadas hoje. Talvez ele não tenha sido mesmo um bom roteirista, mas foi um visionário no audiovisual. A cena da mulher nua, sucumbida pelo o juiz, com plástico no corpo, caminhando pela floresta fazendo sinestesia com uma música psicodelicamente instrumental, é algo que me fez tirar o fôlego que não era tirado há tempos. Além da cena da casal no monte, com a moça vestindo a calcinha, sendo livre, nua, totalmente livre no 3º mundo...
Ao Redor do Brasil
3.5 5Provocante, selvagem, inovador, biográfico. Um dos melhores documentários que já vi na vida, com uma fotografia incrível. O major fala com as pessoas, com as expressões, além de retratar os índios de maneira ímpar.
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraMe desculpem os pseudos-cults, intelectuais, que favoritam laranja mecânica e acham que só existem graça em humor negro, mas o filme é bom sim. Existem humor para vários tipos de gostos e de diferentes formas diferentes. O filme é despretensioso e daqueles que te arranca umas risadas quando você não espera nada, além de ser cativante e você se pega torcendo pelo o jim e pela lauren ou morrendo de amores pelas crianças. Obviamente, não é o "nossa, filme da década", mas é daqueles que você come a pipoca sem perceber e não quer o dinheiro do ingresso de volta.
Mulheres ao Ataque
3.2 652 Assista AgoraInspirado em "todos contra john" e em vários outros filmes de comedas romântica, consegui ver referência até de Noivas em Guerra,
principalmente no final em quando elas se encontram e estão com um bebê que nasceu no mesmo dia,
Cartas Para Deus
3.9 527 Assista AgoraDaqueles filmes que te faz recuperar a fé mesmo quando você é a pessoa menos religiosa do mundo.
Quando em Roma
3.1 720 Assista AgoraPegar um avião agora e roubar todas as moedas de todas as fontes de lá. Só assim mesmo.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraJean-Paul Sartre dizia que “Em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define.” Uma frase densa que encaixa-se perfeitamente em “Azul é a cor mais quente”, podemos notar a existência como precedente da essência, a partir de nossas escolhas, conscientes ou não, dependentes ou não de Adèle.
http://cultbutpsycho.wordpress.com/2014/07/21/azul-e-a-cor-mais-quente-e-a-existencia-que-precede-a-essencia/
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraGostei do filme por um motivo específico: o amor cru. Sim, o amor cru, aquele que não estamos acostumados a ver no cinema de hoje em dia, o amor que se passa hoje é o amor egocêntrico, só se ama porque se precisa de outra para alguma coisa, seja para algum jogo, seja para não se sentir só, seja para ter algum pra se compartilhar momentos. Os filmes sempre mostram antes o "porque" daquele personagem ter escolhido o outro e não as milhares de pessoas do mundo ou algum passado traumatizante que faz a pessoa querer se estabilizar. Mas A Culpa é das Estrelas é um filme que retrata o amor natural, que acontece. Se amam pelo o fato de quererem comungar desse amor, se amam pelo o fato de quererem viver as sensações sobre o que é amar, os dois, juntos, querendo e vivenciando as mesmas sensações e amando cada dia.
E sobre quem fala nos comentários que é modinha, saiba que já virou modinha odiar a modinha.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agoradescobri com esse filme que sou muito mal comida mesmo
Longwave - Nas Ondas da Revolução
3.7 10Sabe aquele filme que no começo você não dá nada por ele e depois ele se torna absolutamente surpreendente? Esse filme é um desses. Além de ser baseado em UMA HISTÓRIA REAL, ele é bom por excelência, não vou nem falar da belíssima produção, fotografia, ambientação e das belíssimas atuações, principalmente da Valérie Donzelli, mas vou falar do enredo em si de da história. Ele mostra com doçura, o quão algumas pessoas podem fazer algo por uma causa, sem mostrar violência ou qualquer tipo de força, o quanto o feminismo se fez necessário - e se faz até hoje -, o quanto um homem pode ver o feminismo com outros olhos, mostra relações humanas, tão frágeis e ao mesmo tempo tão fortes. É a história de como uma amizade pode mudar várias vidas, afinal, a revolução não seria a mesma sem eles. E por fim, a história de como a mídia é influente e sempre foi, em grandes atos da humanidade, afinal, sem o relato radiofônico deles, como saberíamos nesse belíssima revolução que fala mais do que de paz e libertação do que sobre posse?
E o mais engraçado:
o menino a flor da pele (pelé) se transformou no ramo do cinema erótico. Depois de ver a Julie nua, ele não aguentou.
Fanny
3.7 27 Assista AgoraEsse é um remake do Marcel Pagnol. Pela ordem cronológica, deve-se começar pelo Marius.
Maris foi lançado em 1931 e Fanny só foi lançado um ano depois, em 1932. Pagnol explica que Fanny assombrava a cabeça do Marius mas era inexplícita na época.
Amor Fora da Lei
3.1 92 Assista Agoraalguma alma boa tem o link? tanquiu.
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KEsse é um filme sobre "ter" e não apenas sobre o amor. Passamos a vida inteira a cantar o que é nosso, como se pudéssemos ter as nossas coisas para sempre. Muitas vezes na vida, ficamos entre o possuir e o ter, e não raro escolhemos a primeira opção; e acabamos repassando esse desejo de posse às pessoas com as quais convivemos, as quais um dia amamos ou viremos a amar. Essa parece ser a mensagem central do filme: Sabermos que não podemos controlar o amor, e que ele, como sentimento fluido não se deixa tocar sem que paguemos um preço alto: estarmos dispostos a ver o seu fim. O amor não é perfeito, a vida não é perfeita, então porque as pessoas teriam que ser perfeitas? Não seria justo e não seria humano, pois somente aos deuses foi dada a maldição da perfeição. E digo isto porque ser perfeito é não sentir, é não sonhar e acima de tudo é não viver, porque tudo já foi conquistado.
Separar-se de quem um dia amamos é acima de tudo aceitar que nem sempre teremos o que queremos e que nem sempre as coisas acontecerão como desejamos. Mas é também aprender que sim,"Ninguém é de ninguém" e não poderemos nunca forçar alguém a nos amar como merecemos ou queremos.O amor meus caros,não aceita laços ou prisões.Antes,é ele,que nos amarra e aprisiona.Em suas cadeias e nós, é ele quem dita as regras, e nossa vida segue assim,entre um encontrar e um separar-se até que chegue o dia de não mais nos apartarmos,partes partidas que somos,de outras pessoas, de nossos pais, de nossas memórias...Um dia o amor verdadeiro chega, e mesmo sem ser perfeito nos comove e nos toma.
E fica. Como uma tatuagem.
Sonhando Acordado
4.0 319parece que fumei altos quilos de maconha depois de ver esse filme
to mt chapada
chaodjopada
4:20
laridca
ex
etxd
sds
dsk
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraZygmunt Bauman criou o termo “modernidade líquida”, que nada mais é do que uma associação a sociedade atual. Tudo é efêmero. Na modernidade líquida, as transformações são cada vez mais velozes, as verdades nunca absolutas e uma sociedade em constante movimento, sempre mutável, se reinventando. Nessa perspectiva mergulhada entre os conceitos “baumanianos” e os laços afetivos que construímos no decorrer das nossas vidas, o filme Her chega para quebrar o paradigma de que são apenas as relações carnais que estão perdendo a força. Essa característica é uma premissa da sociedade atual, pois com as novas tecnologias, novos softwares e equipamentos, a quebra de expectativas pouco acontece. Tudo é programado de acordo com os nossos desejos e limitações e nada além do que se possa praticar é realizado. Entretanto, a tecnologia não consegue ainda suprir ou substituir todas as sensações e sentimentos humanos. O que se percebe no filme Her é a rápida capacidade que um próprio equipamento tem de se tornar obsoleto, assim como as relações humanas na modernidade líquida de Bauman. A Era do virtual também é descartável. Isso é inquestionável. A questão é que não importa se a relação é virtual, se é entre dois humanos ou entre um sistema e um humano, o amor líquido vai existir de alguma forma. O início do filme tenta nos mostrar que essa relação é uma fuga da efemeridade que se observa nos relacionamentos de verdade e que não há como sofrer nesse novo tipo de compromisso. Por fim, o filme nos mostra que não só as tecnologias são substituídas – afirmação essa observada quando o sistema operacional sai do ar – mas que também as pessoas imersas nesse meio estão sujeitas a substituição.
Ligados Pelo Amor
4.0 854 Assista AgoraNão é um filme sobre romance, é um filme sobre o amor. Sobre as diversas facetas do amor. Sobre quando você se apaixona e depois vê que a pessoa que você idealizou não era bem aquilo que você achava que era, sobre quando você acha que a paixão não existe e é arrebata por ela de forma devastadora, sobre os laços tênues que formam uma família e principalmente, sobre a certeza de que no fim é só o amor, o amor é o que afunda e também é o unico que salva.
"Eu podia ouvir meu coração batendo
Podia ouvir o coração de todos.
Sentados ali, podia ouvir o som humano.
Nenhum de nós se movia.
Nem mesmo quando a sala escureceu."
O Pacto dos Lobos
3.4 228Um exemplo de que os franceses também sabem fazer bons filmes de suspense, saindo daquele clichê de comédias românticas. O clima emposto no filme, o jogo de câmeras, o figurino, o roteiro, aliás, o roteiro é um capítulo a parte porque ele te prende do começo ao fim do filme. O único defeito e ponto negativo para não ganhar cinco estrelas, é o tempo. Ele conta em quase três horas o que poderia contar em uma hora e meia de filme. São muitos detalhes, que enriquecem mas também acabam deixando cansativo.