Amy precisava desesperadamente de ajuda enquanto era lentamente enterrada pelos homens que a cercavam. Pelo namorado, pelo pai, pelos responsáveis pela carreira dela. Por homens que ela amava e a sugaram até a última gota, até não restar forças pra nada.
Foi isso que aconteceu no conjunto de relações abusivas que a levaram ao fim: de um lado o amor transbordando, a droga e o grito de socorro tão alto e maior que o próprio talento que a eternizou. Do outro: oportunismo. Ego. Ganância. A doença do vício em viciar. Em destruir.
É triste saber que tantas mãos se estendiam pro alto a cada canção que se arrastava, mas que em nenhuma ela conseguiu se agarrar. É triste saber que muitas de nós, mesmo sem fama e poder, afundemos do mesmo jeito.
Quando a gente acha que não tem mais como piorar, fazem o três. Tanto dinheiro que poderia ser gasto em filmes que realmente acrescentasse no Brasil mas a Globo Filmes prefere investir em comédia homofóbica e machista.
Injusto Linda ser lembrada por um filme que a transformou em uma escrava e ser esquecida por ter lutado tanto contra a indústria pornográfica. Ela tinha uma arma na sua cabeça todo o tempo, foi forçada a um estupro com cinco homens e obrigada a ter relações sexuais com o cachorro, sem mencionar os espancamentos frequentes. Ela conheceu a indústria porno e clamava para que ela fosse destruída, e por indústria, ela não falava apenas das produtoras de filmes adultos. Falava da prostituição, das revistas eróticas que são expostas em bancas de jornais em plena luz do dia - inclusive, mais expostas do que qualquer outra revista ou livro com algum conteúdo verdadeiramente informativo. Das imagens pornográficas que circulam por aí, dos eventos sexuais promovidos por quem também promove o estupro; e de quem ganha dinheiro com ela.
Linda foi reduzida a um corpo e uma boca e as revistas da época chamavam isso de revolução sexual feminina. Que revolução é essa que as mulheres se sentem donas do seu corpo ao expor ele mas são um fantoche masculino, tendo seu prazer dependente do homem? Forjaram o porno como uma revolução feminina que nunca foi, a falsa fábula do "meu corpo, minhas regras" em que servia para o deleite masculino e a mulher era o objeto do orgasmo. O hedonismo é o que separa o ser humano em espécie do ser humano em verbo. E o pior, é ver veículos colocando Deep Throat como porno cult, associando ela a um marco da época, um marco que foi conseguido sobre o sangue de uma mulher em que sua vagina e sua boca representava todas as mulheres da época: puta na cama e dama na rua.
O que encanta no filme é a fábula sobre o tempo. Quem seríamos se nossa alma fosse mais velha do que o novo corpo? Quantos anos será que tem a nossa alma? Quando somos jovens, achamos que sabemos tudo mas, na verdade, não sabemos nada. Lá no final da vida, quando temos experiência e sabedoria, nos falta a energia e vitalidade dos 20 e poucos anos, o que é uma ironia. Mais do que isso, parei para pensar em pessoas jovens com almas velhas e vice-versa. Existem pessoas de 20 e poucos anos que possuem sabedorias que muitas de 70 não tem. Até que ponto isso é bom? Ser jovem não deveria estar diretamente associado à leveza? As preocupações e pesos deveriam vir só mais tarde… Mas existem sim pessoas de 20 anos que são tão pesadas como as de 50. Interessante por um lado, pois pessoas-pensantes estão em falta hoje em dia mas, ao mesmo tempo, um pouco difícil de se lidar com este peso em uma fase em que tudo deveria ser pura leveza.
Que filme maravilhoso, a sintonia entre fotografia, colorimetria, direção, trilha sonora e atuação conseguem deixar uma história tão densa e sensível, mais leve, retratada com uma visão inocente mas ao mesmo tempo complexa como uma equação de álgebra. O escapismo do Nathan e o autismo retratada da sua forma mais crua, sem nenhum tipo de glamourização, a partida dos amores, entre outras nuances fizeram com que as quase 2h de filme passassem rápido. Um cisco cai no olho quando ele pega pela primeira vez na mão da mãe.
O filme deixa de ser clichê na medida em que você adentra na atmosfera dele e começa a sentir empatia pelos os personagens. Você lida com o fato de que a vida é feita de escolhas e essas escolhas determinam quem você será. Então o que seria a liberdade, se você é refém das reações das suas ações? Quem seria a Rosie caso não tivesse feito a escolha de ficar com a menina? Quem a Rosie se tornou? Ela foi obrigada a crescer. E é disso que o filme fala, acima do amor romântico, o amor pelas consequências das nossas ações.
Uma obra maravilhosa em que o Tim Burton remete a estética colorida em alto contraste da cidade perfeita de Edward Mãos de Tesoura. Com uma fotografia expressionista, surrealista e um timing de filme que não fica cansativo aos olhos de quem vê. Amy Adams está impecável no filme, com uma atuação digna de oscar, acredito até que está melhor do que em Trapaça.
Fiquei curiosa para ver o filme depois do artigo Folha de São Paulo, no artigo, o Sérgio Alpendre descreveu o filme como “o melhor filme brasileiro da década”. Fiquei intrigada com a frase, aliás, um filme nordestino como o melhor filme brasileiro da década só me deixaria no mínimo orgulhosa. Mas o filme vai muito além disso, ele ultrapassa as barreiras do sem sentido e chega no sem nexo. Ele mostra um jovem que nunca tem nada a dizer, apenas demonstra pensar e se revolta com o sistema e como resultado dessa revolta, bebe pinga, canta músicas no senses e faz lambe lambes. A direção e o roteiro pecam várias vezes em sintonia, assim como a atuação dos atores, mas os pontos principais em que você se pergunta "por que" no filme, são exatamente esses:
1. Em uma cidade como Salvador, extremamente quente, ainda mais em pleno verão, os jovens andam de jaquetas e casacos o tempo todo, até mesmo na praia, como uma versão brazuca de Submarine e estivéssemos todos na Inglaterra. 2. Caracterização do tempo que a história se passa. Passei o filme todo achando que eles estavam na época de hoje e vendo fitas do passado, só vi um telefone antigo (talvez o único elemento caracterizador daquela época no filme) e fui ler a sinopse. 3. A falta da representação dos negros na cidade. A maioria da população de Salvador é negra, fato que se deve a sua colonização, mas no filme todo, só aparece o rapaz da loja de discos de negro, os outros, principalmente na escola, são todos brancos com padrões europeus. Os negros são altamente secundários em toda a trama. 4. O rapaz chega no Caio e fala "Fizemos isso tudo para nada?" Mas isso tudo o que? a revolução que eles fazem no filme todo, se resume a fumar maconha, jogar sinuca e falar na rádio e mesmo assim, eles acham que estão mudando o país. Sendo anarquista escrevendo uma redação pra a escola e levando zero? Nossa, acho que até o Che Guevara perde pra esses anarcosocialistas. 5. A atuação da menina deixa a desejar em todo o filme. Ela não convence e erra no timing de fala quase em todos os takes. Na cena em que eles estão na árvore e ela beija a bochecha dele, a direção foi súbita, não teve a troca de olhares, a emoção. 6. O personagem principal introspectivo não convence, viso que ele sempre tenta parecer que pensa muito e fala pouco mas o que dá a entender é que ele não tem a formulação para falar, não entende o momento que está vivendo.
O filme tinha todas as ferramentas para ser bom, mas infelizmente, está há quilômetros de distância da crítica da Folha de São Paulo.
Um belo filme se você consegue enxergar além do que é mostrado. Não, E Se eu ficar não é o que está escrito nas sinopses internet a fora, é um filme sobre o amor, não o amor romântico ou o amor da família mas sobre o amor. Amor é quando você abandona sua banda e vende a bateria que você tanto ama pra comprar um instrumento que a pessoa que você ama gosta. Amor é abdicar e dedicar-se. Amor é amor, sem rótulos, sem definições, amor é cuidar, doa-se, abdicar, sonhar junto, seja quem for.
É um clichê lindo e conta com cenas muito bem dirigidas como quando eles vão pra cama e ela está com o gesso. Só não entendi por que colocaram esse poster de filme teen da seção da tarde de 2009.
Frances somos nós. Quando ela se dá conta que é possível conquistar seus sonhos a partir de lugares não sonhados, ela representa nós e as peças que o destino nos dá. O filme nos dá um roteiro quase sereno, algo puro e natural. Frances, desajeitada, tenta a todo momento se enquadrar para poder construir algo para si própria. E sempre que falha, retorna à sua fantasia idílica com a melhor amiga, mas as vicissitudes da realidade a despertam novamente para um cotidiano cru, em que os espaços são hostis a sua presença. Frances não é uma metáfora, é uma síntese. A coreografia que ela compõe ilustra bem esse movimento pelos caminhos e desencontros dos dançarinos, pela heterogeneidade das direções que toma o grupo e, principalmente, pelo figurino, sob o qual todos têm algo em comum, mas ninguém é igual. Frances é uma esperança do que virá, não por obra do destino em si, mas pela certeza de que quando se segue em frente, se aprende a fincar os pés em terra firme, por que afinal, cresce dói.
Esse é o tipo de filme que mesmo quando você assiste sem esperar muita coisa, ele ainda te surpreende negativamente. Não só pelo o roteiro clichê - que já é esperado pela sinopse, mas pela a péssima atuação do Daniel Radcliffe e pelos rumos que a história toma, além de ser totalmente forçado. Ele tenta a toda hora dar um ar cômico aos diálogos de uma forma tão forçada e previsível, como quando a irmã dele entala com o hambúrguer bem sem por que. Não sei como o Daniel atuou dessa forma, pior do que ator de novela das 20h da globo, ele tem as mesmas expressões desde quando diz que quando foi traído, até quando ele diz que ela também teve culpa no interesse de ambos, é ápatico e sem expressões, parece estar sempre desconfortável nas cenas. Outro pontos que deixa a desejar, é sobre o romance dos dois, parece que a Chantry só tem interesse nele por carência e pela viagem do Ben, isso fica claro quando ela diz que não quer ir pra Taiwan por que não quer dormir só, ou seja, se o Ben tivesse ficado, ela não ficaria com o Wallace? É um amor por carência então, não por paixão, como foi com ele. Mas a trilha sonora consegue salvar um pouquinho o filme.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraAmy precisava desesperadamente de ajuda enquanto era lentamente enterrada pelos homens que a cercavam. Pelo namorado, pelo pai, pelos responsáveis pela carreira dela. Por homens que ela amava e a sugaram até a última gota, até não restar forças pra nada.
Foi isso que aconteceu no conjunto de relações abusivas que a levaram ao fim: de um lado o amor transbordando, a droga e o grito de socorro tão alto e maior que o próprio talento que a eternizou. Do outro: oportunismo. Ego. Ganância. A doença do vício em viciar. Em destruir.
É triste saber que tantas mãos se estendiam pro alto a cada canção que se arrastava, mas que em nenhuma ela conseguiu se agarrar.
É triste saber que muitas de nós, mesmo sem fama e poder, afundemos do mesmo jeito.
A Very Murray Christmas
2.9 74 Assista AgoraNão consigo ver o Michael Cera em nenhum papel que não seja um nerd loser.
Até Que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final
2.6 216Quando a gente acha que não tem mais como piorar, fazem o três. Tanto dinheiro que poderia ser gasto em filmes que realmente acrescentasse no Brasil mas a Globo Filmes prefere investir em comédia homofóbica e machista.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraQuero o poster com Mc Carol de Niteroi falando que o namorado é mô otário e leva as calcinhas dela
Não é Meu Tipo
3.5 27a linha tênue entre a razão e o amor.
Lovelace
3.4 548 Assista AgoraInjusto Linda ser lembrada por um filme que a transformou em uma escrava e ser esquecida por ter lutado tanto contra a indústria pornográfica. Ela tinha uma arma na sua cabeça todo o tempo, foi forçada a um estupro com cinco homens e obrigada a ter relações sexuais com o cachorro, sem mencionar os espancamentos frequentes. Ela conheceu a indústria porno e clamava para que ela fosse destruída, e por indústria, ela não falava apenas das produtoras de filmes adultos. Falava da prostituição, das revistas eróticas que são expostas em bancas de jornais em plena luz do dia - inclusive, mais expostas do que qualquer outra revista ou livro com algum conteúdo verdadeiramente informativo. Das imagens pornográficas que circulam por aí, dos eventos sexuais promovidos por quem também promove o estupro; e de quem ganha dinheiro com ela.
Linda foi reduzida a um corpo e uma boca e as revistas da época chamavam isso de revolução sexual feminina. Que revolução é essa que as mulheres se sentem donas do seu corpo ao expor ele mas são um fantoche masculino, tendo seu prazer dependente do homem? Forjaram o porno como uma revolução feminina que nunca foi, a falsa fábula do "meu corpo, minhas regras" em que servia para o deleite masculino e a mulher era o objeto do orgasmo. O hedonismo é o que separa o ser humano em espécie do ser humano em verbo. E o pior, é ver veículos colocando Deep Throat como porno cult, associando ela a um marco da época, um marco que foi conseguido sobre o sangue de uma mulher em que sua vagina e sua boca representava todas as mulheres da época: puta na cama e dama na rua.
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraO que encanta no filme é a fábula sobre o tempo. Quem seríamos se nossa alma fosse mais velha do que o novo corpo? Quantos anos será que tem a nossa alma?
Quando somos jovens, achamos que sabemos tudo mas, na verdade, não sabemos nada. Lá no final da vida, quando temos experiência e sabedoria, nos falta a energia e vitalidade dos 20 e poucos anos, o que é uma ironia. Mais do que isso, parei para pensar em pessoas jovens com almas velhas e vice-versa. Existem pessoas de 20 e poucos anos que possuem sabedorias que muitas de 70 não tem. Até que ponto isso é bom? Ser jovem não deveria estar diretamente associado à leveza? As preocupações e pesos deveriam vir só mais tarde… Mas existem sim pessoas de 20 anos que são tão pesadas como as de 50. Interessante por um lado, pois pessoas-pensantes estão em falta hoje em dia mas, ao mesmo tempo, um pouco difícil de se lidar com este peso em uma fase em que tudo deveria ser pura leveza.
X + Y
4.0 105Que filme maravilhoso, a sintonia entre fotografia, colorimetria, direção, trilha sonora e atuação conseguem deixar uma história tão densa e sensível, mais leve, retratada com uma visão inocente mas ao mesmo tempo complexa como uma equação de álgebra. O escapismo do Nathan e o autismo retratada da sua forma mais crua, sem nenhum tipo de glamourização, a partida dos amores, entre outras nuances fizeram com que as quase 2h de filme passassem rápido. Um cisco cai no olho quando ele pega pela primeira vez na mão da mãe.
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista AgoraO filme deixa de ser clichê na medida em que você adentra na atmosfera dele e começa a sentir empatia pelos os personagens. Você lida com o fato de que a vida é feita de escolhas e essas escolhas determinam quem você será. Então o que seria a liberdade, se você é refém das reações das suas ações? Quem seria a Rosie caso não tivesse feito a escolha de ficar com a menina? Quem a Rosie se tornou? Ela foi obrigada a crescer. E é disso que o filme fala, acima do amor romântico, o amor pelas consequências das nossas ações.
Baraka - Um Mundo Além das Palavras
4.5 136Alguém tem para download?
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraPassando só para ver os perfis dessas pessoas que já viram e avaliaram, quero uma consulta para ver meu futuro.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraPelo o menos o final é bem melhor do que o do livro.
Marci X - Uma Loira Muito Louca
2.0 52quando você já viu o filme mas tenho vergonha de marcar no filmow
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisUma obra maravilhosa em que o Tim Burton remete a estética colorida em alto contraste da cidade perfeita de Edward Mãos de Tesoura. Com uma fotografia expressionista, surrealista e um timing de filme que não fica cansativo aos olhos de quem vê. Amy Adams está impecável no filme, com uma atuação digna de oscar, acredito até que está melhor do que em Trapaça.
Os Olhos Amarelos dos Crocodilos
3.5 42 Assista Agora"Um homem nunca beija uma mulher que se atrasa" Partindo dessa lógica, eu seria sempre beijada.
Depois da Chuva
2.9 50Fiquei curiosa para ver o filme depois do artigo Folha de São Paulo, no artigo, o Sérgio Alpendre descreveu o filme como “o melhor filme brasileiro da década”. Fiquei intrigada com a frase, aliás, um filme nordestino como o melhor filme brasileiro da década só me deixaria no mínimo orgulhosa. Mas o filme vai muito além disso, ele ultrapassa as barreiras do sem sentido e chega no sem nexo. Ele mostra um jovem que nunca tem nada a dizer, apenas demonstra pensar e se revolta com o sistema e como resultado dessa revolta, bebe pinga, canta músicas no senses e faz lambe lambes. A direção e o roteiro pecam várias vezes em sintonia, assim como a atuação dos atores, mas os pontos principais em que você se pergunta "por que" no filme, são exatamente esses:
1. Em uma cidade como Salvador, extremamente quente, ainda mais em pleno verão, os jovens andam de jaquetas e casacos o tempo todo, até mesmo na praia, como uma versão brazuca de Submarine e estivéssemos todos na Inglaterra.
2. Caracterização do tempo que a história se passa. Passei o filme todo achando que eles estavam na época de hoje e vendo fitas do passado, só vi um telefone antigo (talvez o único elemento caracterizador daquela época no filme) e fui ler a sinopse.
3. A falta da representação dos negros na cidade. A maioria da população de Salvador é negra, fato que se deve a sua colonização, mas no filme todo, só aparece o rapaz da loja de discos de negro, os outros, principalmente na escola, são todos brancos com padrões europeus. Os negros são altamente secundários em toda a trama.
4. O rapaz chega no Caio e fala "Fizemos isso tudo para nada?" Mas isso tudo o que? a revolução que eles fazem no filme todo, se resume a fumar maconha, jogar sinuca e falar na rádio e mesmo assim, eles acham que estão mudando o país. Sendo anarquista escrevendo uma redação pra a escola e levando zero? Nossa, acho que até o Che Guevara perde pra esses anarcosocialistas.
5. A atuação da menina deixa a desejar em todo o filme. Ela não convence e erra no timing de fala quase em todos os takes. Na cena em que eles estão na árvore e ela beija a bochecha dele, a direção foi súbita, não teve a troca de olhares, a emoção.
6. O personagem principal introspectivo não convence, viso que ele sempre tenta parecer que pensa muito e fala pouco mas o que dá a entender é que ele não tem a formulação para falar, não entende o momento que está vivendo.
O filme tinha todas as ferramentas para ser bom, mas infelizmente, está há quilômetros de distância da crítica da Folha de São Paulo.
Girl on a Bicycle
3.3 22Transar falando em italiano é outra coisa
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraEsse filme me levou a ligar pra o meu ex, as 2:00 da manhã, cantando Pale Blue Eyes
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraUm belo filme se você consegue enxergar além do que é mostrado. Não, E Se eu ficar não é o que está escrito nas sinopses internet a fora, é um filme sobre o amor, não o amor romântico ou o amor da família mas sobre o amor. Amor é quando você abandona sua banda e vende a bateria que você tanto ama pra comprar um instrumento que a pessoa que você ama gosta. Amor é abdicar e dedicar-se.
Amor é amor, sem rótulos, sem definições, amor é cuidar, doa-se, abdicar, sonhar junto, seja quem for.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 803 Assista AgoraOnde eu encontro pra baixar, vocês sabem?
Diferenças & Semelhanças
3.2 79 Assista AgoraÉ um clichê lindo e conta com cenas muito bem dirigidas como quando eles vão pra cama e ela está com o gesso. Só não entendi por que colocaram esse poster de filme teen da seção da tarde de 2009.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraFrances somos nós. Quando ela se dá conta que é possível conquistar seus sonhos a partir de lugares não sonhados, ela representa nós e as peças que o destino nos dá. O filme nos dá um roteiro quase sereno, algo puro e natural. Frances, desajeitada, tenta a todo momento se enquadrar para poder construir algo para si própria. E sempre que falha, retorna à sua fantasia idílica com a melhor amiga, mas as vicissitudes da realidade a despertam novamente para um cotidiano cru, em que os espaços são hostis a sua presença. Frances não é uma metáfora, é uma síntese. A coreografia que ela compõe ilustra bem esse movimento pelos caminhos e desencontros dos dançarinos, pela heterogeneidade das direções que toma o grupo e, principalmente, pelo figurino, sob o qual todos têm algo em comum, mas ninguém é igual. Frances é uma esperança do que virá, não por obra do destino em si, mas pela certeza de que quando se segue em frente, se aprende a fincar os pés em terra firme, por que afinal, cresce dói.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraEsse é o tipo de filme que mesmo quando você assiste sem esperar muita coisa, ele ainda te surpreende negativamente. Não só pelo o roteiro clichê - que já é esperado pela sinopse, mas pela a péssima atuação do Daniel Radcliffe e pelos rumos que a história toma, além de ser totalmente forçado. Ele tenta a toda hora dar um ar cômico aos diálogos de uma forma tão forçada e previsível, como quando a irmã dele entala com o hambúrguer bem sem por que. Não sei como o Daniel atuou dessa forma, pior do que ator de novela das 20h da globo, ele tem as mesmas expressões desde quando diz que quando foi traído, até quando ele diz que ela também teve culpa no interesse de ambos, é ápatico e sem expressões, parece estar sempre desconfortável nas cenas. Outro pontos que deixa a desejar, é sobre o romance dos dois, parece que a Chantry só tem interesse nele por carência e pela viagem do Ben, isso fica claro quando ela diz que não quer ir pra Taiwan por que não quer dormir só, ou seja, se o Ben tivesse ficado, ela não ficaria com o Wallace? É um amor por carência então, não por paixão, como foi com ele. Mas a trilha sonora consegue salvar um pouquinho o filme.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraFiquei esperando o Harry aparecer com a varinha