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Bruxa, jornalista, organizador da Casa de Áine.

Últimas opiniões enviadas

  • Mateus Cabot

    Pessoal, quem gostar dessa história, recomendo ler o livro que está em promoção no site da editora DBA, em português!

    Assisti O Homem Que Amava Yngve acredito que em 2010/2011, pouco tempo depois do lançamento e antes das continuações. Me apaixonei tanto pelo aventureiro e inconsequente Jarle como pelo introspectivo e misterioso Yngve. Ainda hoje vejo na minha própria personalidade um pouco dessas duas formas de ser.

    Caí no filme pelo romance, mas vi que a história era mais do que isso. Muito sobre identidade, crescimento, rebeldia, adolescência, um pouco sobre política também. Além da trilha sonora impecável que também diz muito.

    O final um tanto incerto e muitas cenas de "não-dito" me agonizavam, mas eu dava respostas a essas dúvidas com a liberdade da minha mente. Até que li o livro!

    Diferente do filme, o livro descreve em mínimos detalhes todos os pensamentos do Jarle. O que ele sente? O que ele quer? O que ele pensa de Yngve, Katrina e os demais? Ele teme alguma coisa? É ainda mais profundo. O que é que há entre Yngve e ele? Também diz muito mais.

    Além do final. O filme é super fiel ao livro, e foi muito bom reassistir vendo esses pontos de encontro entre os dois. Mas até mesmo no final o livro diz mais. O que de fato aconteceu com o Yngve, o que estava por trás dos olhares vagos. O charme do filme é o silêncio mas o livro faz questão de falar.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Ao final do filme, muitos se perguntam se ficaram juntos. Jarle o visita, Yngve chama para uma nova partida de tênis na quarta. Iria mesmo acontecer? O filme finaliza relembrando o começo da amizade com Helge e Katrina e isso nos confunde se na volta para casa Jarle estaria pensando nos amigos ou em Yngve.

    O livro é similar, mas diferente! Depois da festa, Yngve de fato tem um surto. Mas quando Jarle vai na casa dele, não encontra a irmã como no filme. A casa está vazia e ele nunca mais vê Yngve. Até os anos 2000 e ele ter 30 anos, quando depois da faculdade (explorada no segundo filme I Travel Alone), ele retorna à cidade natal para morar e procurar emprego.

    Numa cena inquietante a mãe pergunta se ele estudou com um Yngve em 1988. Depois da festa, Yngve teve um surto. Era esquizofrênico. A família se mudou às pressas, mas retornou à cidade de Stavanger pouco antes de Jarle, e a mãe de Yngve era colega de trabalho da mãe de Jarle. É assim, e só aos 30 anos, que ele fica sabendo da história de Yngve e do hospital.

    Eu entendo o filme adiantar esse reencontro para ainda na adolescência, mas o reencontro apenas aos 30 tem outra certeza: eles ficam juntos.

    Jarle já foi pra faculdade, fez suas loucuras, voltou e reencontra Yngve. E ele volta pra ficar.

    Como no filme, o encontro é antes, o segundo filme sequer cita Yngve e a ideia é de que eles se separaram. O livro, nesse ponto, foi mais feliz para mim.

    Jarle retorna formado, tem uma entrevista de emprego e vai procurar um apartamento. Fica sabendo de Yngve e a cena do reencontro é igual ao filme. Ele combina de retornar às quartas-feiras.

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