Gostei do filme. É um drama, com uma clássica história sobre um triângulo amoroso. Ja de início, somos apresentados a personalidade de Bill. Sua natureza se revela um tanto perturbadora. Ele agride seu chefe e ele cai no chão, morto. Logo, ele sai correndo. Progressivamente, vamos vendo que Bill é pior do que pensávamos. Temos a narração da irmã de Bill, Linda. A garota, com um olhar mais objetivo e inocente, nos mostra muito do seu pensamento durante o filme. Não chega a ser uma naração da trama, propriamente dita. Isso fica a cargo da linda fotografia, que para mim, é o maior destaque desse filme. O Néstor Almendros, ganhou o Oscar pela fotografia do filme. São paisagens muito bonitas, que me lembram as vezes tristeza e solidão. A imensidão da natureza, junto com o homem, tão pequeno diante dela. Várias vezes somos apresentados aos campos de trigos envolvendo os trabalhodores, que passam por dificuldades. Trabalham muito e são explorados. Acho que a cena mais linda é a do incêndio. Realmente muito bonita e muito bem feita. Os planos detalhes nos gafanhotos, são incríveis também. Outro destaque é a trilha sonora, feita por Ennio Morricone. Além de dar tons certos à trama, ela por sí só ja é muito bonita. Não serve apenas de complemento. No filme, vemos o conflito dos personagens, não exatamente do ponto de vista do bem e do mal. Não são mostrados de forma dualista. A oportunidade que Bill ve para que Abby (sua suposta irmã) se case com o fazendeiro doente, faz com que eventos inesperados se desencadeiem. Após casarem-se, algumas mudanças de valores são mostradas. Antes, a comida, que era super excassa, começa a ser desperdiçada. Ela existe em abundância, e é dada inclusive para os cachorros agora. Também Abby fica dividida entre o fazendeiro e Bill, o que causa dúvidas em ambos os homens. O fazendeiro, doente, não morre para que herdem a herança. O filme termina de forma trágica. A ganância de Bill é paga com a morte. Ou seja, do ponto de vista da trama, não é la essas coisas. Eu diria que vale muito mais para contemplar a fotografia e ouvir a trilha sonora. Recomendo!
Gostei muito do filme. Excelentes performances, filme bem dirigido, roteiro super bem construído e bem amarrado. Achei um pouco longo apenas, e as vezes um pouco arrastado, mas nada que realmente comprometa a qualidade do filme. A fotografia é bem obscura. Nada de tons claros. Escuridão, neblina, e muita chuva nas ambientações. E isso combina muito com o tom que os personagens do filme vão entrando. É um filme que fala sobre até onde você iria para salvar alguém que ama. E é realmente muito bem mostrado. A maquiagem feita no Paul Dano é muito boa. Assim como a atuação dele também. A trilha sonora me envolveu e conseguiu muito bem ajudar a criar o clima de tensão no filme.
Reassisti ao filme hoje. Achei muito bom. Até agora, o melhor filme do Craig como 007 na minha opinião. Logo atrás, vem Casino Royale. O filme tem um visual muito bonito. Diversas locações, com paisagens lindas e toda uma identidade visual muito bem construída. A sequência de abertura ja vale o filme. Assumimos o ponto de vista de Bond, como se ele tivesse morrido e saído do próprio corpo. Aparecem ali várias marcas registradas da série. Armas, mulheres, as poses, etc... A trilha sonora é excelente também. A música tema, que é sensacional,feita e cantada pela Adele, da um tom absurdamente coerente ao filme. Além disso, a trilha inteira me cativou, fazendo com que a experiência fosse mais intensa. As cenas de ação são extremamente bem feitas e criativas. A cena do trem é de se arrepiar todo. E é interessante que a maioria dos atores principais fizeram muitas cenas de ação. A direção de Sam Mendes é muito boa também. Ele conseguiu revitalizar a franquia. Trouxe elementos antigos, deu um tom sério e profundo ao personagem, humano e falho. O jeito como explora a relação entre "M" e Bond é muito bacana. Uma linha tênue entre a vida profissional e pessoal. Outra coisa que gostei da trama é que dessa vez sabemos mais sobre o passado de Bond. Voltamos as suas origens, o vemos vulnerável, enfrentando seus medos. Mas é claro, que para o desafio ser grande, tem que existir um grande vilão. E Javier Bardem está simplismente fantástico no filme. Todas as sutilezas da atuação dele, a voz imponente, o figurino polido e elegante, e é claro, a motivação do personagem, faz com que possamos entender o motivo do que ele está fazendo. E isso traz mais identificação com o personagem. Esse filme tem muitas cenas memoráveis. Além da sequência de abertura, das cenas com o carro clássico, temos a cena no prédio, no qual vemos um jogo lindo de luzes vindas de uma espécie de outdoor brilhante. A sequência da luta, sem cortes, também é linda. Com certeza recomendo. Além de ser um baita filme, o Blu Ray ainda conta com um making of bem completo, de quase uma hora de duração. Entrevistas com muita gente da equipe. Vale a pena. No aguardo dos próximos filmes do Bond!
Gostei do filme. É um drama que retrata o período da vida do sincero e cativante escritor Truman Capote, no qual ele fez parte de uma investigação de um brutal assassinato de uma família por dois homens. Nesse período de tempo, ele fica muito próximo de um deles, e resolve escrever um livro sobre o crime, descrevendo as personalidades dos homens que o cometeram. Mais uma vez, Seymour Hoffman faz um belo trabalho aqui. A voz fininha, não da pra dizer que é ele. Ele tem a voz bem grave na realidade. O jeito meio homossexual também ele faz com muita competência. O bacana é mostrar como ele se ve sensibilizado por esses homens. É um dos poucos que não os veem como monstros, que consegue ver eles não como inteiramente maus ou bons, e sim seres humanos com emoções, motivações e traumas. Mas ao longo do caminho ele tem uma luta interna sobre o que é certo ou não fazer com por esses homens. Eu fiquei muito curioso para ler o livro "In Cold Blood". Se alguém ja leu, por favor, postem suas impressões. Recomendo o filme!
Não gostei muito. Esse filme tem nota 7,8 no IMDB, e as críticas que li foram muito, mas muito queridas com o filme. É considerado tipo uma obra prima. Eu não achei. A narração da corrida em várias partes do filme, destoa totalmente do contexto, me dava raiva! Muito chato isso.
O filme é muito parado. Não que isso tenha que ser um problema necessariamente, mas achei os diálogos fracos. Além disso, o final do filme é muito inverossímil. Ok, o sujeito estava muito curioso, mas aceitar tomar um sonífero, sem saber o que iria acontecer, só pra descobrir, é meio estranho, não acham? Ok, o cara era muito obecado, mas só o fato de ele não querer matar ou punir o psicopata também ja é muito estranho. O tema principal da trilha sonora é bacana. Pena que o conteúdo que o acompanha não é muito legal. As atuações eu também não achei nada demais. Medianas, sem muito sal. Enfim, eu baixei o remake (que dizem ser massacrado pela crítica), mas ainda não vi. E nem sei se vou ver. Me decepcionei com esse filme. Pensei que iria ser um suspense de tirar o fôlego, e dei de cara com um filme paradíssimo, com cenas fracas e um final bem estranho e duvidoso.
Gostei do filme. Conta a história de dois garotos que moram no sul dos EUA, ambos em fase de descobrimento de identidade, formação de valores, entre outras coisas. É aí que conhecem Mud, um homem que está refugiado em uma ilha, e diz que está esperando pelo amor da sua vida. O que se segue são conflitos com todos os personagens, principalmente Ellis (Tye Sheridan), que junto com seu amigo Neckbone (Jacob Lofland), formam uma dupla com interações excelentes. Ellis é mais inocente e visceral. Mais emotivo. Ja Neckbone, é mais racional e cuidadoso. O grande bacana dos problemas de Ellis, é que a separação dos pais dele significa um rompimento de valores muito grande pra ele. Pois ele acredita no amor perfeito! No amor completo! E é por isso que resolve ajudar Mud a encontrar sua amada. Mas aos poucos, as coisas vão tomando rumos diferentes, o garoto vai percebendo que as coisas nem sempre são o que parecem, que existem muitas desilusões amorosas (como ele mesmo experimenta), e que as pessoas estão cheias de mentiras. A cena onde ele "explode" com Mud é muito boa! O garoto é um excelente ator. Assim como seu amigo. Achei a química dos dois muito boa. É interessante notar, como os personagens mais velhos, principalmente Tom, ja são estão muito abalados e cicatrizados, e como a visão deles tenta mudar a visão do garoto. Tem uma cena em que Ellis diz para Tom que ele é um velho amargurado. E não deixa de ser! É um senhor com várias experiências, que em parte, benevolentemente tenta ajudar o garoto a abrir os olhos para as desilusões amorosas, e por outro, tenta destruir parte dessa bonita inocência e viagem pelo mundo de descobrir sua própria identidade e de vivenciar as coisas plenamente. A fotografia é bonita. Muita natureza e muita água. Por outro lado, a casa de Ellis é comumente dominada pelo escuro, talvez representando a situação em que se encontram seus pais. Inclusive, o conflito de valores que pai e filho tem nesse longa, são muito bonitos e multidimensionais. Aliás, todos os personagens aqui não são tratados de forma dualista. São sempre tratados como seres humanos, imperfeitos e com sentimentos, erros e acertos. A trilha sonora também acerta, com uma música que mistura folk com country. Eu gostei bastante do filme e recomendo. Matthew Mcconaughey também está muito bem aqui. Todo desdentado, cheio de superstições e mentiras. Mas ele não é um homem ruim. Acabou matando um homem para proteger sua amada, que afinal de contas, não se provou muito fiel e útil.
Bom filme, porém difícil de digerir. Cheio de simbolismos, referências à mitos gregos, pode parecer um tanto complicado entender certas coisas. A trama em sí é bem simples, mas o jeito que é mostrado o psicológico dos personagens, através de suas "visões", é um tanto complicado. Com certeza não é um filme para o grande público. O filme tem uma fotografia extremamente forte, bonita até, diria. As cores que mais se destacam são o verde e o vermelho. No caso, a escolha da primeira cor eu não consegui atribuir um significado tão sólido quanto o vermelho, que representa o inferno, a culpa e a violência muito bem. É como se o personagem Julian vivesse em seu inferno pessoal, onde ele tem que pesar suas escolhas morais. É aí que o filme aborda uma das suas principais questões. A natureza humana. Ela existe? É algo inerente? Adquirido? Um pouco dos dois? Destaque para Ryan Gosling, um excelente ator. As sutilezas da atuação dele fazem com que o personagem que construiu seja emocionalmente complexo, quieto, sugestivo e intrigante. A mãe dele (Kristin Scott Thomas) está maravilhosa no papel. Ela desempenha um papel sedutor, dominador e de grande força no filme. O filme também sugere claramente que existiu uma relação incestuosa entre os dois. E é impressionante como a cria obedece a mãe, como não se livra das amarras da maldade dela.
Muitos esperavam um filme tão bom quanto "Drive", do mesmo diretor, que foi muito aclamado. Hoje eu acho um filme bom, mas na primeira vez que vi não gostei muito. Aqui, eu diria que o diretor botou ainda mais violência, em cenas ainda mais estilosas (a cena da luta, do tiroteio, das perseguições, todas muito bem executadas) e mais complexidade ainda mostrando as subtramas com os devaneios dos personagens. Um outro personagem que merece muito destaque, é o Chang, um policial que parece estar aposentado, porém tem um código moral próprio, e é uma espécie de justiceiro do filme. É como se fosse o árbitro da vida dos personagens principais. Ele tem um sistema ritualizado de agir, com retórica e posteriormente violência. Enxergo ele como o guia moral do filme. A espécie de "semi deus" do filme, no quesito moral. Ele aparece em vários momentos com muito verde nele, o que pode simbolizar a natureza e a limpeza moral.
Enfim, viram como é um filme complexo? Assistam com calma, em um dia sem muita pressa, e tirem suas conclusões. Terei o maior prazer de discutir o filme com vocês.
Achei um bom drama. O que mais se destaca aqui são as atuações da Judi Dench e da Cate Blanchett. Muito boas mesmo! Cate é mais contida na maior parte do filme, mas quando ela explode, parece um demônio! A voz dela é visceral demais! O que me surpreendeu, é que na realidade o filme não da tanto enfoque no adultério da personagem Sheba, mas mostra o lado perverso, solitário e controlador da amargurada Barbara. Ao longo do filme, vamos descobrindo que ela criou uma obssessão com uma ex professora da mesma escola, que até solicitou uma ordem de restrição contra ela. Tem alguns diálogos e narrações offs muito bons. O conceito exacerbado de amizade, distorcido, o egocentrisco e a necessidade quase sempre falha de Barbara de ser amada, foi muito bem demonstrada. Outro destaque, por mais que não apareça tanto no filme, é o Bill Nighy. Esse é outro que tem um timbre de voz muito imponente, e sabe usá-lo. Por outro lado, ele soube interpretar muito bem o marido pacífico e querido. É interessante notar que Barbara só resolve guardar o segredo de Sheba para desfrutar do prazer do controle e da intimidade. O quanto ela perversa, o quanto ela joga com isso o tempo todo, é de assustar. Quanto ao próprio caso que Sheba teve com o garoto, eu vejo como um impulso natural, um desejo urgente, que não estava tendo em casa, devido as tarefas excessivas de mãe. A situação de engravidar fez com que tivesse que se acomodar. Seria o mais óbvio mesmo, casar, após ter filhos. Especialmente um muito necessitado. Acho bem complicado falar do caso da relação entre o aluno e a professora. Outro grande destaque, que eu percebi demais nesse filme, é a trilha sonora maravilhosa composta por Phillip Glass. Maravilhosa, da tensão o tempo todo ao filme. Eu sou músico, então procuro prestar muita atenção em trilhas sonoras, e essa foi uma das melhores que ja ouvi. Me cativou praticamente o tempo todo. Se encaixou muito bem na trama.
Se você curte dramas, e especialmente boas atuações, pode assistir.
As atuações todas são muito boas, principalmente a do Jason Bateman, que geralmente faz comédias, mas deveria começar a fazer mais trabalhos nesse estilo. Assistam esse filme. Muito, muito bom mesmo! Além das atuações boas, fotografia belíssima, trilha sonora excelente, personagens carismáticos, MUITO HUMANOS, e uma história muito bacana, que fala sobre o impacto negativo que a tecnologia pode ter nos dias de hoje. E que as vezes, tudo tem que desmoronar pra ser reconstruído. Achei muito interessante a fotografia, pois focam muito em planos fechados, com enquadramentos intimistas, que mostram claramente expressões faciais com nitidez. A iluminação também está muito bem feita, bem usada. Interessante como o garoto Jason, que começa uma brincadeira com Ben, acaba usando aquilo para expor sentimentos reais, se escondendo atrás de um fake. E isso acompanhado de uma progressiva sensação de culpa. A trilha sonora, fundamental para um dos personagens, também é muito bem utilizada. Basicamente, as histórias se cruzam, e as pessoas tiveram que perder tudo para reencontrarem seus laços. As cenas finais são impressionantes. Toda a sequência em câmera lenta, com a trilha sonora, enfim, que filme belo! No chato do IMDB, ganhou 7,5, mas eu daria tranquilamente um 8,5. Esse filme conseguiu mostrar o quanto a vida virtual pode ser tão solitária, por incrível que pareça. Te fechas no teu quarto, conectado com várias pessoas, mas as vezes te falta um amigo real. Além disso, mostra o quão fútil ou/e destrutiva pode ser usada uma ferramenta.
E eu teria bem mais pra falar sobre o filme. E sei que terei mais ainda, pois é o tipo em que vamos refletindo e digerindo os pequenos detalhes. Recomendo demais!
Reassisti ontem. Muito bom! Um filme com uma fotografia muito bonita. Suave, cheias de tons claros, polida, mas o filme tem um conteúdo bastante violência e cinismo. Os atores todos estão muito bem. A dupla de trapalhões é hilária e violenta, e o personagem de Macy é um típico bocó. E os diálogos são muito bacanas. Todas as hesitações, a crença de que o próximo passo que Jerry dará vai consertar tudo é muito bacana. Mas o principal destaque aqui acho que é nos personagens Marge e Norm, que são o típico casal simples, com uma vida tranquila, mas eles são o porto seguro do filme. Tem uma relação muito bonita, sincera e pura. O jeito como se ajudam é muito bacana. Possuem valores tradicionais, muito ja esquecidos por outros personagens do filme. Tudo no filme girando em torno de ganância e cinismo. Inclusive, essa é uma característica que dizem ser de Minnesota. São muito educados, polidos. Não é que não exista hostilidade, ela está apenas acobertada pela polidez. A trilha sonora é muito boa. Cria muita tensão. Esse filme tem momentos de thriller, de humor negro, é uma mistura que deu muito certo. Uma curiosidade, é que o que aparece no início do filme, que ele é baseado em uma história real, é tudo mentira. Os Coen queriam quebrar essa barreira, assim seria mais fácil do público aceitar como se aquilo fosse verdade. Pois a realidade é que provavelmente essa história existe em vários fragmentos. A violência, a ganância, o sequestro, o dinheiro enterrado, tudo isso foi juntado e colocado no filme. Com certeza recomendo! É um filmaço!
Achei um bom filme. Um drama que mostra a decadência da vida de um casal. No início, começa no presente, e aos poucos vamos tendo flashbacks, mostrando como se conheceram e como foi o relacionamento deles no início, e o contraste é muito grande. Aos poucos, não entendemos muito bem o motivo do casal estar tão afundado, porém, aos poucos vamos entendendo as motivações de ambos. A dupla de protagonistas está muito bem. Ryan Gosling e Michelle Willians estão muito bem. Ela é uma coisinha linda demais, e ele, além de boa pinta, é um ótimo ator. A filha deles é linda, super cativante, e a atriz mirim se saiu muito bem. A trilha sonora é muito bacana, com direito ao Gosling tocando e cantando uma música bem bonita. A gente percebe que a trilha é realmente bacana, quando após o filme vamos procurar alguma música que tocou no filme. Eu fiz isso. A fotografia do filme é bonita. É suave, com tons bem claros, e ao final do filme temos várias fotos lindas do casal. Os diálogos entre os dois são interessantes. O filme soube mostrar bem os personagens, construindo-os de forma gradativa. Eu recomendo. Se você curte um drama, com toques românticos fofos, pode assistir.
Cinzas no Paraíso
4.0 172 Assista AgoraATENÇÃO: SPOILERS ABAIXO!
Gostei do filme. É um drama, com uma clássica história sobre um triângulo amoroso. Ja de início, somos apresentados a personalidade de Bill. Sua natureza se revela um tanto perturbadora. Ele agride seu chefe e ele cai no chão, morto. Logo, ele sai correndo. Progressivamente, vamos vendo que Bill é pior do que pensávamos.
Temos a narração da irmã de Bill, Linda. A garota, com um olhar mais objetivo e inocente, nos mostra muito do seu pensamento durante o filme. Não chega a ser uma naração da trama, propriamente dita. Isso fica a cargo da linda fotografia, que para mim, é o maior destaque desse filme. O Néstor Almendros, ganhou o Oscar pela fotografia do filme. São paisagens muito bonitas, que me lembram as vezes tristeza e solidão. A imensidão da natureza, junto com o homem, tão pequeno diante dela. Várias vezes somos apresentados aos campos de trigos envolvendo os trabalhodores, que passam por dificuldades. Trabalham muito e são explorados. Acho que a cena mais linda é a do incêndio. Realmente muito bonita e muito bem feita. Os planos detalhes nos gafanhotos, são incríveis também.
Outro destaque é a trilha sonora, feita por Ennio Morricone. Além de dar tons certos à trama, ela por sí só ja é muito bonita. Não serve apenas de complemento.
No filme, vemos o conflito dos personagens, não exatamente do ponto de vista do bem e do mal. Não são mostrados de forma dualista. A oportunidade que Bill ve para que Abby (sua suposta irmã) se case com o fazendeiro doente, faz com que eventos inesperados se desencadeiem. Após casarem-se, algumas mudanças de valores são mostradas. Antes, a comida, que era super excassa, começa a ser desperdiçada. Ela existe em abundância, e é dada inclusive para os cachorros agora. Também Abby fica dividida entre o fazendeiro e Bill, o que causa dúvidas em ambos os homens. O fazendeiro, doente, não morre para que herdem a herança. O filme termina de forma trágica. A ganância de Bill é paga com a morte.
Ou seja, do ponto de vista da trama, não é la essas coisas. Eu diria que vale muito mais para contemplar a fotografia e ouvir a trilha sonora.
Recomendo!
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraGostei muito do filme. Excelentes performances, filme bem dirigido, roteiro super bem construído e bem amarrado. Achei um pouco longo apenas, e as vezes um pouco arrastado, mas nada que realmente comprometa a qualidade do filme.
A fotografia é bem obscura. Nada de tons claros. Escuridão, neblina, e muita chuva nas ambientações. E isso combina muito com o tom que os personagens do filme vão entrando.
É um filme que fala sobre até onde você iria para salvar alguém que ama. E é realmente muito bem mostrado. A maquiagem feita no Paul Dano é muito boa. Assim como a atuação dele também.
A trilha sonora me envolveu e conseguiu muito bem ajudar a criar o clima de tensão no filme.
Achei o final interessante, pois deixa no ar para o espectador imaginar, se realmente Dover foi salvo ou não.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraReassisti ao filme hoje. Achei muito bom. Até agora, o melhor filme do Craig como 007 na minha opinião. Logo atrás, vem Casino Royale.
O filme tem um visual muito bonito. Diversas locações, com paisagens lindas e toda uma identidade visual muito bem construída. A sequência de abertura ja vale o filme. Assumimos o ponto de vista de Bond, como se ele tivesse morrido e saído do próprio corpo. Aparecem ali várias marcas registradas da série. Armas, mulheres, as poses, etc...
A trilha sonora é excelente também. A música tema, que é sensacional,feita e cantada pela Adele, da um tom absurdamente coerente ao filme. Além disso, a trilha inteira me cativou, fazendo com que a experiência fosse mais intensa.
As cenas de ação são extremamente bem feitas e criativas. A cena do trem é de se arrepiar todo. E é interessante que a maioria dos atores principais fizeram muitas cenas de ação.
A direção de Sam Mendes é muito boa também. Ele conseguiu revitalizar a franquia. Trouxe elementos antigos, deu um tom sério e profundo ao personagem, humano e falho. O jeito como explora a relação entre "M" e Bond é muito bacana. Uma linha tênue entre a vida profissional e pessoal.
Outra coisa que gostei da trama é que dessa vez sabemos mais sobre o passado de Bond. Voltamos as suas origens, o vemos vulnerável, enfrentando seus medos. Mas é claro, que para o desafio ser grande, tem que existir um grande vilão. E Javier Bardem está simplismente fantástico no filme. Todas as sutilezas da atuação dele, a voz imponente, o figurino polido e elegante, e é claro, a motivação do personagem, faz com que possamos entender o motivo do que ele está fazendo. E isso traz mais identificação com o personagem.
Esse filme tem muitas cenas memoráveis. Além da sequência de abertura, das cenas com o carro clássico, temos a cena no prédio, no qual vemos um jogo lindo de luzes vindas de uma espécie de outdoor brilhante. A sequência da luta, sem cortes, também é linda.
Com certeza recomendo. Além de ser um baita filme, o Blu Ray ainda conta com um making of bem completo, de quase uma hora de duração. Entrevistas com muita gente da equipe. Vale a pena.
No aguardo dos próximos filmes do Bond!
Capote
3.8 372 Assista AgoraGostei do filme.
É um drama que retrata o período da vida do sincero e cativante escritor Truman Capote, no qual ele fez parte de uma investigação de um brutal assassinato de uma família por dois homens. Nesse período de tempo, ele fica muito próximo de um deles, e resolve escrever um livro sobre o crime, descrevendo as personalidades dos homens que o cometeram.
Mais uma vez, Seymour Hoffman faz um belo trabalho aqui. A voz fininha, não da pra dizer que é ele. Ele tem a voz bem grave na realidade. O jeito meio homossexual também ele faz com muita competência. O bacana é mostrar como ele se ve sensibilizado por esses homens. É um dos poucos que não os veem como monstros, que consegue ver eles não como inteiramente maus ou bons, e sim seres humanos com emoções, motivações e traumas. Mas ao longo do caminho ele tem uma luta interna sobre o que é certo ou não fazer com por esses homens. Eu fiquei muito curioso para ler o livro "In Cold Blood". Se alguém ja leu, por favor, postem suas impressões.
Recomendo o filme!
O Silêncio do Lago
3.7 177 Assista AgoraNão gostei muito. Esse filme tem nota 7,8 no IMDB, e as críticas que li foram muito, mas muito queridas com o filme. É considerado tipo uma obra prima. Eu não achei. A narração da corrida em várias partes do filme, destoa totalmente do contexto, me dava raiva! Muito chato isso.
O filme é muito parado. Não que isso tenha que ser um problema necessariamente, mas achei os diálogos fracos. Além disso, o final do filme é muito inverossímil. Ok, o sujeito estava muito curioso, mas aceitar tomar um sonífero, sem saber o que iria acontecer, só pra descobrir, é meio estranho, não acham? Ok, o cara era muito obecado, mas só o fato de ele não querer matar ou punir o psicopata também ja é muito estranho.
O tema principal da trilha sonora é bacana. Pena que o conteúdo que o acompanha não é muito legal.
As atuações eu também não achei nada demais. Medianas, sem muito sal.
Enfim, eu baixei o remake (que dizem ser massacrado pela crítica), mas ainda não vi. E nem sei se vou ver. Me decepcionei com esse filme. Pensei que iria ser um suspense de tirar o fôlego, e dei de cara com um filme paradíssimo, com cenas fracas e um final bem estranho e duvidoso.
Amor Bandido
3.7 353 Assista AgoraGostei do filme.
Conta a história de dois garotos que moram no sul dos EUA, ambos em fase de descobrimento de identidade, formação de valores, entre outras coisas. É aí que conhecem Mud, um homem que está refugiado em uma ilha, e diz que está esperando pelo amor da sua vida. O que se segue são conflitos com todos os personagens, principalmente Ellis (Tye Sheridan), que junto com seu amigo Neckbone (Jacob Lofland), formam uma dupla com interações excelentes. Ellis é mais inocente e visceral. Mais emotivo. Ja Neckbone, é mais racional e cuidadoso. O grande bacana dos problemas de Ellis, é que a separação dos pais dele significa um rompimento de valores muito grande pra ele. Pois ele acredita no amor perfeito! No amor completo! E é por isso que resolve ajudar Mud a encontrar sua amada. Mas aos poucos, as coisas vão tomando rumos diferentes, o garoto vai percebendo que as coisas nem sempre são o que parecem, que existem muitas desilusões amorosas (como ele mesmo experimenta), e que as pessoas estão cheias de mentiras. A cena onde ele "explode" com Mud é muito boa! O garoto é um excelente ator. Assim como seu amigo. Achei a química dos dois muito boa. É interessante notar, como os personagens mais velhos, principalmente Tom, ja são estão muito abalados e cicatrizados, e como a visão deles tenta mudar a visão do garoto. Tem uma cena em que Ellis diz para Tom que ele é um velho amargurado. E não deixa de ser! É um senhor com várias experiências, que em parte, benevolentemente tenta ajudar o garoto a abrir os olhos para as desilusões amorosas, e por outro, tenta destruir parte dessa bonita inocência e viagem pelo mundo de descobrir sua própria identidade e de vivenciar as coisas plenamente.
A fotografia é bonita. Muita natureza e muita água. Por outro lado, a casa de Ellis é comumente dominada pelo escuro, talvez representando a situação em que se encontram seus pais. Inclusive, o conflito de valores que pai e filho tem nesse longa, são muito bonitos e multidimensionais. Aliás, todos os personagens aqui não são tratados de forma dualista. São sempre tratados como seres humanos, imperfeitos e com sentimentos, erros e acertos.
A trilha sonora também acerta, com uma música que mistura folk com country.
Eu gostei bastante do filme e recomendo. Matthew Mcconaughey também está muito bem aqui. Todo desdentado, cheio de superstições e mentiras. Mas ele não é um homem ruim. Acabou matando um homem para proteger sua amada, que afinal de contas, não se provou muito fiel e útil.
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraBom filme, porém difícil de digerir.
Cheio de simbolismos, referências à mitos gregos, pode parecer um tanto complicado entender certas coisas. A trama em sí é bem simples, mas o jeito que é mostrado o psicológico dos personagens, através de suas "visões", é um tanto complicado. Com certeza não é um filme para o grande público.
O filme tem uma fotografia extremamente forte, bonita até, diria. As cores que mais se destacam são o verde e o vermelho. No caso, a escolha da primeira cor eu não consegui atribuir um significado tão sólido quanto o vermelho, que representa o inferno, a culpa e a violência muito bem. É como se o personagem Julian vivesse em seu inferno pessoal, onde ele tem que pesar suas escolhas morais. É aí que o filme aborda uma das suas principais questões. A natureza humana. Ela existe? É algo inerente? Adquirido? Um pouco dos dois?
Destaque para Ryan Gosling, um excelente ator. As sutilezas da atuação dele fazem com que o personagem que construiu seja emocionalmente complexo, quieto, sugestivo e intrigante. A mãe dele (Kristin Scott Thomas) está maravilhosa no papel. Ela desempenha um papel sedutor, dominador e de grande força no filme. O filme também sugere claramente que existiu uma relação incestuosa entre os dois. E é impressionante como a cria obedece a mãe, como não se livra das amarras da maldade dela.
Muitos esperavam um filme tão bom quanto "Drive", do mesmo diretor, que foi muito aclamado. Hoje eu acho um filme bom, mas na primeira vez que vi não gostei muito. Aqui, eu diria que o diretor botou ainda mais violência, em cenas ainda mais estilosas (a cena da luta, do tiroteio, das perseguições, todas muito bem executadas) e mais complexidade ainda mostrando as subtramas com os devaneios dos personagens.
Um outro personagem que merece muito destaque, é o Chang, um policial que parece estar aposentado, porém tem um código moral próprio, e é uma espécie de justiceiro do filme. É como se fosse o árbitro da vida dos personagens principais. Ele tem um sistema ritualizado de agir, com retórica e posteriormente violência. Enxergo ele como o guia moral do filme. A espécie de "semi deus" do filme, no quesito moral. Ele aparece em vários momentos com muito verde nele, o que pode simbolizar a natureza e a limpeza moral.
Enfim, viram como é um filme complexo? Assistam com calma, em um dia sem muita pressa, e tirem suas conclusões. Terei o maior prazer de discutir o filme com vocês.
Notas Sobre um Escândalo
4.0 540 Assista AgoraAchei um bom drama. O que mais se destaca aqui são as atuações da Judi Dench e da Cate Blanchett. Muito boas mesmo! Cate é mais contida na maior parte do filme, mas quando ela explode, parece um demônio! A voz dela é visceral demais!
O que me surpreendeu, é que na realidade o filme não da tanto enfoque no adultério da personagem Sheba, mas mostra o lado perverso, solitário e controlador da amargurada Barbara. Ao longo do filme, vamos descobrindo que ela criou uma obssessão com uma ex professora da mesma escola, que até solicitou uma ordem de restrição contra ela. Tem alguns diálogos e narrações offs muito bons. O conceito exacerbado de amizade, distorcido, o egocentrisco e a necessidade quase sempre falha de Barbara de ser amada, foi muito bem demonstrada.
Outro destaque, por mais que não apareça tanto no filme, é o Bill Nighy. Esse é outro que tem um timbre de voz muito imponente, e sabe usá-lo. Por outro lado, ele soube interpretar muito bem o marido pacífico e querido.
É interessante notar que Barbara só resolve guardar o segredo de Sheba para desfrutar do prazer do controle e da intimidade. O quanto ela perversa, o quanto ela joga com isso o tempo todo, é de assustar. Quanto ao próprio caso que Sheba teve com o garoto, eu vejo como um impulso natural, um desejo urgente, que não estava tendo em casa, devido as tarefas excessivas de mãe. A situação de engravidar fez com que tivesse que se acomodar. Seria o mais óbvio mesmo, casar, após ter filhos. Especialmente um muito necessitado. Acho bem complicado falar do caso da relação entre o aluno e a professora.
Outro grande destaque, que eu percebi demais nesse filme, é a trilha sonora maravilhosa composta por Phillip Glass. Maravilhosa, da tensão o tempo todo ao filme. Eu sou músico, então procuro prestar muita atenção em trilhas sonoras, e essa foi uma das melhores que ja ouvi. Me cativou praticamente o tempo todo. Se encaixou muito bem na trama.
Se você curte dramas, e especialmente boas atuações, pode assistir.
Os Desconectados
3.9 441 Assista AgoraQue filmaço! Um drama excelente!
As atuações todas são muito boas, principalmente a do Jason Bateman, que geralmente faz comédias, mas deveria começar a fazer mais trabalhos nesse estilo.
Assistam esse filme. Muito, muito bom mesmo! Além das atuações boas, fotografia belíssima, trilha sonora excelente, personagens carismáticos, MUITO HUMANOS, e uma história muito bacana, que fala sobre o impacto negativo que a tecnologia pode ter nos dias de hoje. E que as vezes, tudo tem que desmoronar pra ser reconstruído.
Achei muito interessante a fotografia, pois focam muito em planos fechados, com enquadramentos intimistas, que mostram claramente expressões faciais com nitidez. A iluminação também está muito bem feita, bem usada.
Interessante como o garoto Jason, que começa uma brincadeira com Ben, acaba usando aquilo para expor sentimentos reais, se escondendo atrás de um fake. E isso acompanhado de uma progressiva sensação de culpa.
A trilha sonora, fundamental para um dos personagens, também é muito bem utilizada. Basicamente, as histórias se cruzam, e as pessoas tiveram que perder tudo para reencontrarem seus laços. As cenas finais são impressionantes. Toda a sequência em câmera lenta, com a trilha sonora, enfim, que filme belo! No chato do IMDB, ganhou 7,5, mas eu daria tranquilamente um 8,5.
Esse filme conseguiu mostrar o quanto a vida virtual pode ser tão solitária, por incrível que pareça. Te fechas no teu quarto, conectado com várias pessoas, mas as vezes te falta um amigo real. Além disso, mostra o quão fútil ou/e destrutiva pode ser usada uma ferramenta.
E eu teria bem mais pra falar sobre o filme. E sei que terei mais ainda, pois é o tipo em que vamos refletindo e digerindo os pequenos detalhes.
Recomendo demais!
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 921 Assista AgoraReassisti ontem.
Muito bom! Um filme com uma fotografia muito bonita. Suave, cheias de tons claros, polida, mas o filme tem um conteúdo bastante violência e cinismo. Os atores todos estão muito bem. A dupla de trapalhões é hilária e violenta, e o personagem de Macy é um típico bocó. E os diálogos são muito bacanas. Todas as hesitações, a crença de que o próximo passo que Jerry dará vai consertar tudo é muito bacana.
Mas o principal destaque aqui acho que é nos personagens Marge e Norm, que são o típico casal simples, com uma vida tranquila, mas eles são o porto seguro do filme. Tem uma relação muito bonita, sincera e pura. O jeito como se ajudam é muito bacana. Possuem valores tradicionais, muito ja esquecidos por outros personagens do filme. Tudo no filme girando em torno de ganância e cinismo. Inclusive, essa é uma característica que dizem ser de Minnesota. São muito educados, polidos. Não é que não exista hostilidade, ela está apenas acobertada pela polidez.
A trilha sonora é muito boa. Cria muita tensão. Esse filme tem momentos de thriller, de humor negro, é uma mistura que deu muito certo.
Uma curiosidade, é que o que aparece no início do filme, que ele é baseado em uma história real, é tudo mentira. Os Coen queriam quebrar essa barreira, assim seria mais fácil do público aceitar como se aquilo fosse verdade. Pois a realidade é que provavelmente essa história existe em vários fragmentos. A violência, a ganância, o sequestro, o dinheiro enterrado, tudo isso foi juntado e colocado no filme.
Com certeza recomendo! É um filmaço!
Estou curioso pra ver o novo filme dos Coen.
http://www.imdb.com/title/tt2042568/?ref_=nm_flmg_wr_3
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraAchei um bom filme. Um drama que mostra a decadência da vida de um casal. No início, começa no presente, e aos poucos vamos tendo flashbacks, mostrando como se conheceram e como foi o relacionamento deles no início, e o contraste é muito grande. Aos poucos, não entendemos muito bem o motivo do casal estar tão afundado, porém, aos poucos vamos entendendo as motivações de ambos.
A dupla de protagonistas está muito bem. Ryan Gosling e Michelle Willians estão muito bem. Ela é uma coisinha linda demais, e ele, além de boa pinta, é um ótimo ator. A filha deles é linda, super cativante, e a atriz mirim se saiu muito bem.
A trilha sonora é muito bacana, com direito ao Gosling tocando e cantando uma música bem bonita. A gente percebe que a trilha é realmente bacana, quando após o filme vamos procurar alguma música que tocou no filme. Eu fiz isso.
A fotografia do filme é bonita. É suave, com tons bem claros, e ao final do filme temos várias fotos lindas do casal.
Os diálogos entre os dois são interessantes. O filme soube mostrar bem os personagens, construindo-os de forma gradativa.
Eu recomendo. Se você curte um drama, com toques românticos fofos, pode assistir.