Impecável. O diálogo da obra original contrastando com a ambientação moderna é simplesmente sensacional. A mistura de cores, figurino, a trilha sonora, a atuação impecável e as cenas numa intensidade maravilhosa. Tudo nesta obra é dotado de uma riqueza única.
O impacto da narração de Shakespeare torna este filme um dos mais belos que existem.
"Uma incrível visão neste voo tão lindo. Vou planando e subindo para o imenso azul do céu. Um mundo ideal, nunca senti tanta emoção. Mas como é bom voar, viver no ar! Eu nunca mais vou desejar voltar com tão lindas surpresas, com novos rumos pra seguir, tanta coisa empolgante. Aqui é bom viver, só tem prazer, com você não saio mais daqui... Um mundo ideal que alguém nos deu, feito pra nós, somente nós, só seu e meu."
O mais interessante desse filme é que, comparado com outros diversos musicais, a trilha sonora e todo o conjunto da história cativa e é muito boa, a ponto de tornar-se um clássico.
Simbologia das rosas é fascinante e sutil, presente em grande parte das cenas. Para compreender o significado dela nos filmes é preciso conhecer que as belezas americanas são flores que não possuem espinhos nem cheiro, apenas uma aparência visualmente perfeita, mas superficiais. Idealizadas. Uma perfeita metáfora sobre o vazio e miserabilidade do americano comum.
Existem camadas muito mais profundas além das vistas superficialmente. Há muita vida por trás dessas histórias, dessas aparências. E existe muita beleza nos detalhes do nosso cotidiano, por muitas vezes ignorados por nós.
– Seria tão fácil se fôsse assim. As pessoas bebiam o vinho do amor juntas e se apaixonavam de repente. – Mas o vinho é só um pretexto, eu acho que quando Tristão e Isolda bebem o vinho é que quando se dão conta, mas na verdade eles já tinham se apaixonado muito antes, sem saber. – É sempre assim. A gente não vê quando o amor acontece, e não sabe como acontece. – Para explicar o inexplicável, a gente diz que foi o vinho do amor. – É uma não explicação linda, mas o vinho é só um pretexto! – Ao menos ele serve para dar coragem.
Encantador, simples, poético. Cru. Na sua forma mais pura. Afinal... "Os amores desgraçados costumam render belas histórias."
Destaque especial para a capacidade de resiliência, necessária para minimizar os efeitos negativos da adversidade e maximizar habilidades para funcionar no mundo onde o indivíduo está inserido, que pode ser potencialmente hostil. Isso é extremamente perceptível em Jack ao estar em contato com o novo universo, e aos poucos, na mãe (que passa pelo choque de não conseguir adaptar-se, no início, à sua vida novamente, com todas as mudanças).
Joy, apesar de todas as adversidades, tenta criar um mundo paralelo seguro para o psíquico de Jack, o protegendo da cruel situação que ambos estavam submetidos. Fazer com que ele acredite na fantasia de que o mundo e tudo que existe se resume ao pequeno quarto foi fundamental para um desenvolvimento relativamente saudável de Jack, não transmitindo para eles os traumas num momento onde ele não estava com o emocional preparado para isso.
Acho fantástica o filme ser abordado na perspectiva de Jack.
Tudo indica que Jack nasceu naquele tapete. "Morre" nele, e renasce a partir do mesmo, só que desta vez, conhecendo o mundo.
Absolutamente fantástico, de uma sensibilidade imensurável. Nos desperta uma explosão dos mais variados sentimentos. Brie Larson e Jacob Tremblay merecem todo o reconhecimento possível pela atuação.
"A Onda" ilustra como a figura de um chefe autoritário e intimidador que impõe passividade e submissão a um grupo facilmente desencadeia os mecanismos da psicologia de massas. A intensidade da manipulação das massas envolvidas num contexto ideológico, e as consequências que podem tornar-se catastróficas, se não houver controle de pensamento e de atitudes, dado as proporções exacerbadas que uma ideia pode ser alcançada entre os membros.
O indivíduo tem seu comportamento modificado ao incorporar-se à massa, consequentemente perdendo sua identidade individual. Desta forma, priva-se dos parâmetros internos que estabelecem a forma como vê a si mesmo, os outros e a realidade externa, além de isentar-se da responsabilidade pessoal, deixando que as decisões sejam tomadas pelo grupo ou líder. Nesse estado, podem ser liberados impulsos que jamais seriam manifestados se o indivíduo estivesse fora do grupo.
É chocante porque, direta ou indiretamente, acontece. É real. Absolutamente fantástico, em todos os sentidos de reflexão.
Esse filme é repleto de uma simplicidade apaixonante. Riqueza nos diálogos e dotados de uma sensibilidade envolventes, na sutileza nos momentos que acontecem no decorrer da história.
Uma trilogia que a gente se perde, e se prende, nos diálogos, no tempo, no que pode (ou não) acontecer. Envolve do início ao fim, nos arrancando sorrisos constantes. Digno de reflexão dos eventos cotidianos e emocionais que nos cercam.
Romance real, no ápice que a naturalidade pode fluir.
A melhor forma de demonstrar a psicopatia infantil, e o ambiente que propiciou que o transtorno de personalidade criasse forma. Para compreender esse filme precisa sensibilidade para assimilar a personalidade e as atitudes do Kevin. Atuações simplesmente fantásticas, num ponto onde é possível sentir a tensão que envolvem os personagens.
O filme é cheio dos detalhes, sutis, que vão aos poucos dando formato à história.
Porque a compreensão da história é construída, entre divisões de cenas do cenário atual e do passado de Eva. De sua felicidade ao estar solteira, e a clara depressão durante a gestação e nascimento do Kevin. Ela não foi capaz de segurar seu filho, de se conectar com ele como mãe, e esse distanciamento entre os dois é demonstrado durante todo o filme. A criança necessita dos cuidados emocionais, como amor, carinho e compreensão, e Kevin desde o nascimento não possuía esses cuidados emocionais vindos de sua mãe, levando o bebê a um estado esquizo-paranóide (de zero a três meses de vida), no qual o bebê vê o mundo como ameaçador devido a essa falta de acolhimento. O papel materno é responsável para a constituição psíquica do filho, e esta rejeição faz de Kevin ter sua primeira experiência de conhecimento de si mesmo como a introjeção de ser um indivíduo ruim e, consequentemente, passa a ter comprometimentos afetivos e emocionais prejudicados, e desenvolver claramente um comportamento hostil.
Não apenas a ausência do afeto que provém da maternidade, existe uma ausência emocional do pai, que é demonstrada na total falta de atenção na intenção das atitudes do filho, negando-se a ver e assumir o que apenas a mãe via, na maldade que existia do filho. Essa ausência, em conjunto da manipulação do Kevin perante os outros, também possibilita o ambiente para o ato hediondo ocorrido.
Evitando expor detalhes específicos de psicologia, como a teoria de castração e construção da estrutura perversa, que exemplifica exatamente o que acontece com o personagem, concluo: Ao matar todos, com exceção de sua mãe, Kevin demonstra para ela, (in)conscientemente, que "ele se tornou exatamente o reflexo por ela espelhado durante o seu desenvolvimento."
Sim, é preciso falar sobre o Kevin. É preciso falar com Kevin, e não negar a realidade explícita.
É interessante observar os destaques vermelhos em toda a trama, simbolizando com maestria em contrastes dos tons frios. Afinal, desde o primeiro minuto de filme já sabemos que algo MUITO sério aconteceu. E é preciso falar sobre isso.
Romeu + Julieta
3.4 683 Assista AgoraImpecável. O diálogo da obra original contrastando com a ambientação moderna é simplesmente sensacional. A mistura de cores, figurino, a trilha sonora, a atuação impecável e as cenas numa intensidade maravilhosa. Tudo nesta obra é dotado de uma riqueza única.
O impacto da narração de Shakespeare torna este filme um dos mais belos que existem.
Aladdin
4.0 726 Assista AgoraFilme inesquecível, em todos os sentidos. O clássico que realmente cativa o coração.
Impossível não ser um dos favoritos. Amo!
"Uma incrível visão neste voo tão lindo. Vou planando e subindo para o imenso azul do céu.
Um mundo ideal, nunca senti tanta emoção. Mas como é bom voar, viver no ar! Eu nunca mais vou desejar voltar com tão lindas surpresas, com novos rumos pra seguir, tanta coisa empolgante.
Aqui é bom viver, só tem prazer, com você não saio mais daqui...
Um mundo ideal que alguém nos deu, feito pra nós, somente nós, só seu e meu."
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraO mais interessante desse filme é que, comparado com outros diversos musicais, a trilha sonora e todo o conjunto da história cativa e é muito boa, a ponto de tornar-se um clássico.
Gostoso de assistir independente da época.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAquele tipo de filme que deixa marcas em ti.
Os sentidos vão muito além dos corpóreos. São tudo o que sentimos, vivemos e conhecemos. O significado disso abordado com sutileza no filme é poético.
Sensacional.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraSobre este filme: quando a loucura (e a insanidade) se transforma em algo incrível.
Almodóvar sendo Almodóvar.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraKevin Spacey, como sempre, fantástico.
Filme surpreendente, em todos os sentidos. Sensacional.
Simbologia das rosas é fascinante e sutil, presente em grande parte das cenas. Para compreender o significado dela nos filmes é preciso conhecer que as belezas americanas são flores que não possuem espinhos nem cheiro, apenas uma aparência visualmente perfeita, mas superficiais. Idealizadas.
Uma perfeita metáfora sobre o vazio e miserabilidade do americano comum.
Existem camadas muito mais profundas além das vistas superficialmente. Há muita vida por trás dessas histórias, dessas aparências.
E existe muita beleza nos detalhes do nosso cotidiano, por muitas vezes ignorados por nós.
Romance
4.0 576Esse filme é uma delícia de assistir.
– Seria tão fácil se fôsse assim. As pessoas bebiam o vinho do amor juntas e se apaixonavam de repente.
– Mas o vinho é só um pretexto, eu acho que quando Tristão e Isolda bebem o vinho é que quando se dão conta, mas na verdade eles já tinham se apaixonado muito antes, sem saber.
– É sempre assim. A gente não vê quando o amor acontece, e não sabe como acontece.
– Para explicar o inexplicável, a gente diz que foi o vinho do amor.
– É uma não explicação linda, mas o vinho é só um pretexto!
– Ao menos ele serve para dar coragem.
Encantador, simples, poético. Cru. Na sua forma mais pura.
Afinal... "Os amores desgraçados costumam render belas histórias."
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraI got some bad ideas in my head...
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraDestaque especial para a capacidade de resiliência, necessária para minimizar os efeitos negativos da adversidade e maximizar habilidades para funcionar no mundo onde o indivíduo está inserido, que pode ser potencialmente hostil. Isso é extremamente perceptível em Jack ao estar em contato com o novo universo, e aos poucos, na mãe (que passa pelo choque de não conseguir adaptar-se, no início, à sua vida novamente, com todas as mudanças).
Joy, apesar de todas as adversidades, tenta criar um mundo paralelo seguro para o psíquico de Jack, o protegendo da cruel situação que ambos estavam submetidos. Fazer com que ele acredite na fantasia de que o mundo e tudo que existe se resume ao pequeno quarto foi fundamental para um desenvolvimento relativamente saudável de Jack, não transmitindo para eles os traumas num momento onde ele não estava com o emocional preparado para isso.
Acho fantástica o filme ser abordado na perspectiva de Jack.
Esse filme é tão cheio de simbologias...
Tudo indica que Jack nasceu naquele tapete. "Morre" nele, e renasce a partir do mesmo, só que desta vez, conhecendo o mundo.
Absolutamente fantástico, de uma sensibilidade imensurável. Nos desperta uma explosão dos mais variados sentimentos.
Brie Larson e Jacob Tremblay merecem todo o reconhecimento possível pela atuação.
A Onda
4.2 1,9K"A Onda" ilustra como a figura de um chefe autoritário e intimidador que impõe passividade e submissão a um grupo facilmente desencadeia os mecanismos da psicologia de massas. A intensidade da manipulação das massas envolvidas num contexto ideológico, e as consequências que podem tornar-se catastróficas, se não houver controle de pensamento e de atitudes, dado as proporções exacerbadas que uma ideia pode ser alcançada entre os membros.
O indivíduo tem seu comportamento modificado ao incorporar-se à massa, consequentemente perdendo sua identidade individual. Desta forma, priva-se dos parâmetros internos que estabelecem a forma como vê a si mesmo, os outros e a realidade externa, além de isentar-se da responsabilidade pessoal, deixando que as decisões sejam tomadas pelo grupo ou líder. Nesse estado, podem ser liberados impulsos que jamais seriam manifestados se o indivíduo estivesse fora do grupo.
É chocante porque, direta ou indiretamente, acontece. É real.
Absolutamente fantástico, em todos os sentidos de reflexão.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraEsse filme é repleto de uma simplicidade apaixonante. Riqueza nos diálogos e dotados de uma sensibilidade envolventes, na sutileza nos momentos que acontecem no decorrer da história.
Uma trilogia que a gente se perde, e se prende, nos diálogos, no tempo, no que pode (ou não) acontecer. Envolve do início ao fim, nos arrancando sorrisos constantes. Digno de reflexão dos eventos cotidianos e emocionais que nos cercam.
Romance real, no ápice que a naturalidade pode fluir.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraA melhor forma de demonstrar a psicopatia infantil, e o ambiente que propiciou que o transtorno de personalidade criasse forma. Para compreender esse filme precisa sensibilidade para assimilar a personalidade e as atitudes do Kevin. Atuações simplesmente fantásticas, num ponto onde é possível sentir a tensão que envolvem os personagens.
O filme é cheio dos detalhes, sutis, que vão aos poucos dando formato à história.
Porque a compreensão da história é construída, entre divisões de cenas do cenário atual e do passado de Eva. De sua felicidade ao estar solteira, e a clara depressão durante a gestação e nascimento do Kevin. Ela não foi capaz de segurar seu filho, de se conectar com ele como mãe, e esse distanciamento entre os dois é demonstrado durante todo o filme.
A criança necessita dos cuidados emocionais, como amor, carinho e compreensão, e Kevin desde o nascimento não possuía esses cuidados emocionais vindos de sua mãe, levando o bebê a um estado esquizo-paranóide (de zero a três meses de vida), no qual o bebê vê o mundo como ameaçador devido a essa falta de acolhimento. O papel materno é responsável para a constituição psíquica do filho, e esta rejeição faz de Kevin ter sua primeira experiência de conhecimento de si mesmo como a introjeção de ser um indivíduo ruim e, consequentemente, passa a ter comprometimentos afetivos e emocionais prejudicados, e desenvolver claramente um comportamento hostil.
Não apenas a ausência do afeto que provém da maternidade, existe uma ausência emocional do pai, que é demonstrada na total falta de atenção na intenção das atitudes do filho, negando-se a ver e assumir o que apenas a mãe via, na maldade que existia do filho. Essa ausência, em conjunto da manipulação do Kevin perante os outros, também possibilita o ambiente para o ato hediondo ocorrido.
Evitando expor detalhes específicos de psicologia, como a teoria de castração e construção da estrutura perversa, que exemplifica exatamente o que acontece com o personagem, concluo:
Ao matar todos, com exceção de sua mãe, Kevin demonstra para ela, (in)conscientemente, que "ele se tornou exatamente o reflexo por ela espelhado durante o seu desenvolvimento."
Sim, é preciso falar sobre o Kevin.
É preciso falar com Kevin, e não negar a realidade explícita.
É interessante observar os destaques vermelhos em toda a trama, simbolizando com maestria em contrastes dos tons frios.
Afinal, desde o primeiro minuto de filme já sabemos que algo MUITO sério aconteceu. E é preciso falar sobre isso.