Jackie, está longe de ser uma cinebiografia da personagem histórica em questão, está longe de ser um daqueles filmes que precisam recorrer a entrevistas e fotos e se tornar um quase documentário para mostrar o quanto é legitimo tudo aquilo. Esse filme tenta reconstruir a a visão conturbada da Jacqueline Kennedy em seu momento de queda, em seu momento mais tenebroso, quando se via a primeira dama dos Estados Unidos e de repente se vê em um avião carregando o caixão do seu marido, e assistindo ali mesmo, sem nenhuma cerimonia aparente a ascensão do encarregado por direito de assumir o lugar que era do seu marido.
Jackie é sobre os últimos momentos, despedidas, perdas, incertezas, é sobre um momento histórico, e o objetivo é acima de tudo, é gerar empatia (capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende, etc...) em quem assiste.
Não tenho duvidas do quanto a Natalie Portman evoluiu como atriz, emprestando a si mesma como representação de uma personalidade histórica, que, juntamente com seu marido, foi tão importante no seculo passado, em uma historia, que, longe de ficar presa apenas nos livros, ainda vive, além da história, como alvo de teorias e especulações.
Esse é um filme inconstante e saber disso no começo do filme não ajuda em muita coisa, não torna a ideia do filme de que o amor é algo maleável e incerto menos dolorosa. É muito complicado julgar o que era realmente sonho e o que era a realidade, tudo se desfaz tão rápido, tudo é tão surreal, ora com logica e ora sem sentido, é como estar assistindo ao sonho ou delírio de alguém, mas a questão é: de quem?
A fotografia, a trilha sonora, o roteiro, tudo é belo, assim como a Emmy Rossum. Não acredito que a ideia tenha sido má conduzida, acho que, essa era justamente a ideia do filme, não dar razão alguma para acreditar em nada daquilo, assim como o Dell diz não acreditar no amor. Acreditar que tudo aquilo foi real ou não foge das mãos dos dois personagens principais, e fica a cargo de quem assiste e questiona.
Bom, o que dizer desse filme que eu não estava com a menor expectativa... eu achava que seria mais um desses suspenses baratos com uma historia "água com açúcar". E bem, eu estava enganado, completamente enganado.
Dizem que a grama do vizinho sempre parece mais verde que a nossa, e é absolutamente esse mito que a historia desse filme tenta, e na minha opinião, consegue desmistificar. Rachel, vazia, alcoólatra, desesperada, desamparada, sem ninguém, sem nenhuma esperança em si, porém, cheia de esperança nos outros, ou, melhor dizendo, no Outro.
A historia começa completamente confusa, pelo menos para mim foi assim, eu não estava sabendo a onde o filme queria me levar com todas aquelas idas e vindas, toda uma instabilidade, que, no final, faz todo o sentido.
A memoria é algo tão frágil, não é mesmo? e é dela, a sensível memoria, a tão estimada lembrança, que, A Garota no Trem se torna refém. Esse filme é muito mais do que um filme sobre adultério, é sobre aquilo que os psicólogos chamam de Projeção, é sobre carência, e acima de tudo, realidade. A vida dos outros pode ser bela vista de uma janela dentro de um trem qualquer, mas de perto... ah, de perto, como diz Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal...". (Uma analogia também pode ser feita com relação as redes sociais...)
Falando sobre a atuação da Emily Blunt: Essa mulher perdeu o brilho nos olhos que sempre dá a suas personagens, encorporou sensivelmente a mulher alcoólatra e descontrolada da qual a historia e a personagem em questão necessita. Sensacional!! A fotografia é fria e belíssima. Que surpresa boa!
Se o objetivo do diretor, Tom Ford, foi fazer um belo filme, com uma fotografia agradável, e uma trilha sonora melancólica e reflexiva, ponto para ele, conseguiu. Agora, quanto ao Filme como um todo, o roteiro chove no molhado. A historia é boa, mas penso, que, nas mãos de um outro diretor talvez poderia ser melhor desenvolvida e aproveitada. Um ótimo filme, com roteiro bem desenvolvido, e aliado talvez, de uma estética impecável se torna um clássico, sem duvidas, mas apenas com a estética, sem o auxilio de um bom roteiro o filme se torna um nada. Nunca entenderei o Hype.
Para Cai Guo-Qiang (e sim, eu tive que da uma pesquisada no google e copiar esse nome dele porque é muito difícil...) o céu não é o limite coisa nenhuma. Se as obras de Arte que esse cara faz são incríveis eu me surpreendi ainda mais com os detalhes de sua vida e inicio de carreira, sua persistência levou a perfeição aos céus.
Esse documentário é uma dessas maravilhas que só a Netflix nos proporciona.
Esse é um daqueles filmes que tem alguma coisa a dizer o tempo todo, sem pausas, sobretudo nos momentos iniciais, que são extremamente determinantes no decorrer da historia. Oscar, longe de ser apenas um adolescente com problemas comuns de adolescente, é um garoto traumatizado, estereotipado, longe da mãe, em guerra com o pai, sem amigos e com um amor quase correspondido e não, isso não é pouca coisa. A historia é humana, é sobre personalidade, aceitação, formação de caráter, e acima de tudo, sobre um lar destruído.
A dificuldade do Oscar em reconhecer o sexo do hamster não é um acaso, e está estreitamente ligado com um dos acontecimentos inciais do filme. O medo de aceitar-se é um dos problemas do personagem, seja quando a garotinha fala do jeito que ele olha as unhas ou quando ele vê o garoto ensanguentado no cemitério, ali, naquele momento ele sabe, que, longe de ser apenas um corpo no chão, aquele garoto ensanguentado também é ele, e por medo, assombro, ali começa sua renuncia. E, apenas no final, usando uma barra de ferro é que ele consegue retirar o trauma guardado em si, e só assim ele tranca o seu passado, representado na cena pela fechadura da porta.
Se o começo e o meio do filme são sobre traumas e outros assuntos conflitantes, o final é sobre liberdade, é sobre tornar nossos sonhos reais, é sobre assumir quem você é de verdade, resumindo: é sobre seguir em frente.
(Ah, antes de mais nada, quero deixar registrado aqui que os comentários do hamster são os melhores, sem mais.)
Enfim, O Monstro do Armário é real, é humano, e em alguns momentos chega a ser visceral. O diretor me surpreendeu em seu primeiro trabalho como roteirista, espero que daqui a diante venham mais trabalhos incríveis como este.
A Netflix e a Legendary conseguiram fazer esse filme que não é nenhuma adaptação de jogo, mas que se fosse feito por qualquer outra produtora provavelmente teria dado errado. A despretensão levou ao acerto. Esse filme é simplesmente fantástico, uma das melhores coisas da Netflix em 2016.
Esse é um daqueles filmes que logo no começo já faz questão de mostrar que o ambiente em que se passa é completamente problemático, e faz você não esperar nenhum "final feliz" ou qualquer coisa do tipo. O filme é excelente, as atuações, são realistas, e para o tema do filme isso basta.
Não dá para julgar muito o protagonista, Malony, que, a meu ver, tem sérios problemas psicológicos, mas isso não fica claro diagnosticante em nenhum momento do filme. Apenas a justiça e as Leis em alguns momentos se mostrou completamente vã, Malony, no final, só mudou porque quis.
Não acho justa uma comparação direta com o filme Mommy do diretor Xavier Dolan. Sim, os protagonistas são problemáticos, ambos não tem um pai presente, e as coincidências acabam por aqui. Em Mommy a mãe do protagonista quer a mudança do filho, ela precisa disso a todo custo, aqui, a mãe é uma pessoa do pior tipo, não aparenta querer mudança alguma. Lá o protagonista tem problemas mentais diagnosticados, aqui, isso não fica claro. Ambos personagens representam problemas e pessoas reais, porém, suas coincidências não são para serem colocadas em pé de comparação.
Terminou o filme e só reconheço uma coisa: aquela Juíza lá é uma verdadeira guerreira, no final, realmente quem sai de Cabeça Erguida (La Tête Haute, como diz o titulo original), É ELA.
Quando parece que o filme finalmente vai engatar e sair daquela demonstração corporal desnecessária do Nick Jonas, dai o filme acaba. Como o titulo traduzido mesmo diz, o filme é uma Cilada. Total perca de tempo.
Sensacional. Musica + escola nunca deu tão certo assim desde Escola do Rock. (Vamos ignorar High School Musical...)
Me dá metade do orçamento desse filme que eu faço um final alternativo onde o Brendan tem o seu verdadeiro final feliz, ele merece!! Só consegui imaginar um futuro frustrado para ele a partir daquele final...
Sem duvidas esse é um dos documentários mais lindos e incríveis que eu já assisti. Como se fosse pouco a Netflix produzir series incríveis, e filmes igualmente bons, agora ainda temos documentários fantásticos como esse, que maravilha. Quando terminei de assistir eu me senti um pouco mais conhecedor da rica cultura do Oriente.
E, acima de tudo, esse trabalho magnifico nos mostra que, sim, o inferno é um lugar na terra, ou vários lugares...
Bom, o filme está em uma lista aqui no Filmow chamada: "Famílias piores que a sua", e quem sou para discordar, o filme é sutilmente perturbador, com personagens instáveis e o único que por alguns momentos parece ciente disso é o coitado do Ryder.
Falando no protagonista, Ryder, eu me coloquei no lugar dele em alguns momentos, o Keith é um ser humano horrível e sua observância é incomoda ao extremo. Não fica clara a historia que cerca o passado do Keith com a Cindy mas ele pareceu ser o pai verdadeiro do Ryder em alguns momentos, foi essa a sensação que tive.
O filme é bom, mas não passa disso, deixa muita coisa enterrada no rio misterioso que esconde o passado dessa família ai, a profundidade talvez esteja nas "entrelinhas" de cada dialogo, e quanto ao obvio se torna desnecessária a explicação.
Esse Tubarão tinha algo de pessoal com essa garota, não é possível, em outra vida ela deve ter sido uma caçadora de tubarões ou algo do tipo. rs Brincadeiras a parte, a atuação da Blake Lively é de tirar a folego, realmente.
Fiquei feliz pela Gaivota não ter morrido, chegou em uma certa parte do filme em que eu já estava comparando a Gaivota com a bola Wilson do filme Náufrago.
Filme rápido, SUPER TENSO e objetivo, sem enrolação. Excelente!
O que algumas pessoas não fazem para ser aceitas por seus "superiores" não é mesmo? Seria ótimo se essa pratica ficasse restrita apenas nos Estados Unidos, ou melhor dizendo, seria ótimo se esses Trotes ficassem restritos apenas ao ambiente universitário, e não em unidades militares ou equipes esportivas.
Esse filme é uma peça fundamental para qualquer estudo antropológico de nosso tempo. Como disse o Aldo Cimino, professor do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) em um estudo sobre o tema: "o Trote e o bullying andam lado a lado". E é muito estranho (para não dizer ridículo) a pratica do "vou te humilhar mas depois de um tempo seremos irmãos". QUAL SENTIDO???
É um ótimo filme, sem duvidas, e conta com muito mais que uma rápida participação de James Franco, conta com a sua essência cinematográfica, a mesma presente em PALO ALTO. Bom, quanto ao Nick Jonas... é o Nick Jonas, nada de novo por enquanto.
Sobre o ator que faz o coitado do Will: DESDE QUANDO O MICHAEL CERA TEM UM IRMÃO GÊMEO?
Um belo filme que retrata a eterna juventude da Alma, e a sua disposição em amar, aprender, reconhecer erros, e a tentativa de tenta corrigi-los. A nudez nesse filme é tratada com um respeito artístico imenso, uma perfeição que acompanha todos os detalhes estéticos.
Não sei se foi só comigo, mas em alguns momentos no começo do filme algumas coisas me lembraram o livro A Montanha Magica do escritor Thomas Mann, pelo fato deles estarem em uma especie de Sanatório/Spá em uma Montanha, buscando algo como um refugio de tudo o que acontece embaixo.
Que filme lindo! Um ótimo drama familiar, bem reflexivo e com um toque de humor. Sinceramente, eu não entendi o porque da nota tão baixa na media geral.
Esse é o filme politico menos politico que o Brasil já produziu. (No sentido "parlamentarista", por assim dizer...) Todo o cenário atual aliado aos atos de protestos da produção e elenco do filme ajudaram a sustentar essa imagem que o filme na MINHA opinião não deveria ter, e, que talvez atrapalhe no julgamento de algumas pessoas. Talvez, a unica politica presente nesse filme seja a de nossas próprias vidas e das escolhas que fazemos dela.
Resumindo: o filme é bom, tem suas metáforas, uma trilha sonora apaixonante, e a atuação da Sonia Braga que fala por si só, dando vida a uma personagem que permanece acima de qualquer coisa, seu impeto a cada contraponto se torna mais forte que as ondas do mar. Mas o filme deixa a desejar em sua duração, aliás, essa é uma das características do diretor, Kleber Mendonça Filho, e, que eu penso que em Aquarius deveria ser uma exceção.
O filme começa cinza, meio monocromático, sem cor e sem vida, assim como a Julieta. As cores aparecem em meio as lembranças do passado, em meio a dor e a perda. A historia de Julieta é como aquelas bonequinhas russas, as matrioskas, uma vida (ou varias delas), cheias de camadas, momentos distantes, que, antes de tudo, nos faz lembrar o quanto doí perder aquilo que se tem e que se ama. O luto e a culpa são temas explorados de forma digna, quem assiste também sofre com a personagem. Almodóvar sabe o que faz.
Adorei a pureza passada nesse filme que retrata um momento nada belo e suave. Um dos poucos filmes que se passa na Segunda Guerra Mundial e que termina com um final "bonito" ou "feliz" do ponto de vista da família principal. A ideia central do filme é de que nada será como antes depois da guerra, as pessoas mudarão, as roupas, os costumes, e principalmente o mundo, e isso fica bem claro quando percebemos um certo aprendizado do desapego nos gestos dos personagens, que se esforçam para não se apegar a nada material além deles mesmos, é claro.
- Mãe, todos os meus soldadinhos de chumbo derreteram! - São apenas coisas, meu querido.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraJackie, está longe de ser uma cinebiografia da personagem histórica em questão, está longe de ser um daqueles filmes que precisam recorrer a entrevistas e fotos e se tornar um quase documentário para mostrar o quanto é legitimo tudo aquilo. Esse filme tenta reconstruir a a visão conturbada da Jacqueline Kennedy em seu momento de queda, em seu momento mais tenebroso, quando se via a primeira dama dos Estados Unidos e de repente se vê em um avião carregando o caixão do seu marido, e assistindo ali mesmo, sem nenhuma cerimonia aparente a ascensão do encarregado por direito de assumir o lugar que era do seu marido.
Jackie é sobre os últimos momentos, despedidas, perdas, incertezas, é sobre um momento histórico, e o objetivo é acima de tudo, é gerar empatia (capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende, etc...) em quem assiste.
Não tenho duvidas do quanto a Natalie Portman evoluiu como atriz, emprestando a si mesma como representação de uma personalidade histórica, que, juntamente com seu marido, foi tão importante no seculo passado, em uma historia, que, longe de ficar presa apenas nos livros, ainda vive, além da história, como alvo de teorias e especulações.
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraEsse é um filme inconstante e saber disso no começo do filme não ajuda em muita coisa, não torna a ideia do filme de que o amor é algo maleável e incerto menos dolorosa. É muito complicado julgar o que era realmente sonho e o que era a realidade, tudo se desfaz tão rápido, tudo é tão surreal, ora com logica e ora sem sentido, é como estar assistindo ao sonho ou delírio de alguém, mas a questão é: de quem?
A fotografia, a trilha sonora, o roteiro, tudo é belo, assim como a Emmy Rossum. Não acredito que a ideia tenha sido má conduzida, acho que, essa era justamente a ideia do filme, não dar razão alguma para acreditar em nada daquilo, assim como o Dell diz não acreditar no amor. Acreditar que tudo aquilo foi real ou não foge das mãos dos dois personagens principais, e fica a cargo de quem assiste e questiona.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraBom, o que dizer desse filme que eu não estava com a menor expectativa... eu achava que seria mais um desses suspenses baratos com uma historia "água com açúcar". E bem, eu estava enganado, completamente enganado.
Dizem que a grama do vizinho sempre parece mais verde que a nossa, e é absolutamente esse mito que a historia desse filme tenta, e na minha opinião, consegue desmistificar. Rachel, vazia, alcoólatra, desesperada, desamparada, sem ninguém, sem nenhuma esperança em si, porém, cheia de esperança nos outros, ou, melhor dizendo, no Outro.
A historia começa completamente confusa, pelo menos para mim foi assim, eu não estava sabendo a onde o filme queria me levar com todas aquelas idas e vindas, toda uma instabilidade, que, no final, faz todo o sentido.
A memoria é algo tão frágil, não é mesmo? e é dela, a sensível memoria, a tão estimada lembrança, que, A Garota no Trem se torna refém. Esse filme é muito mais do que um filme sobre adultério, é sobre aquilo que os psicólogos chamam de Projeção, é sobre carência, e acima de tudo, realidade. A vida dos outros pode ser bela vista de uma janela dentro de um trem qualquer, mas de perto... ah, de perto, como diz Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal...". (Uma analogia também pode ser feita com relação as redes sociais...)
Falando sobre a atuação da Emily Blunt: Essa mulher perdeu o brilho nos olhos que sempre dá a suas personagens, encorporou sensivelmente a mulher alcoólatra e descontrolada da qual a historia e a personagem em questão necessita. Sensacional!! A fotografia é fria e belíssima. Que surpresa boa!
Coquetéis e Adolescentes
2.5 71Que filme mais medíocre!
Não é atoa que foi exibido só no festival de cinema SXSW.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraSe o objetivo do diretor, Tom Ford, foi fazer um belo filme, com uma fotografia agradável, e uma trilha sonora melancólica e reflexiva, ponto para ele, conseguiu. Agora, quanto ao Filme como um todo, o roteiro chove no molhado.
A historia é boa, mas penso, que, nas mãos de um outro diretor talvez poderia ser melhor desenvolvida e aproveitada. Um ótimo filme, com roteiro bem desenvolvido, e aliado talvez, de uma estética impecável se torna um clássico, sem duvidas, mas apenas com a estética, sem o auxilio de um bom roteiro o filme se torna um nada.
Nunca entenderei o Hype.
Escada para o Céu: A Arte de Cai Guo-Qiang
4.2 7 Assista AgoraPara Cai Guo-Qiang (e sim, eu tive que da uma pesquisada no google e copiar esse nome dele porque é muito difícil...) o céu não é o limite coisa nenhuma. Se as obras de Arte que esse cara faz são incríveis eu me surpreendi ainda mais com os detalhes de sua vida e inicio de carreira, sua persistência levou a perfeição aos céus.
Esse documentário é uma dessas maravilhas que só a Netflix nos proporciona.
O Monstro no Armário
3.7 237 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que tem alguma coisa a dizer o tempo todo, sem pausas, sobretudo nos momentos iniciais, que são extremamente determinantes no decorrer da historia. Oscar, longe de ser apenas um adolescente com problemas comuns de adolescente, é um garoto traumatizado, estereotipado, longe da mãe, em guerra com o pai, sem amigos e com um amor quase correspondido e não, isso não é pouca coisa. A historia é humana, é sobre personalidade, aceitação, formação de caráter, e acima de tudo, sobre um lar destruído.
A dificuldade do Oscar em reconhecer o sexo do hamster não é um acaso, e está estreitamente ligado com um dos acontecimentos inciais do filme. O medo de aceitar-se é um dos problemas do personagem, seja quando a garotinha fala do jeito que ele olha as unhas ou quando ele vê o garoto ensanguentado no cemitério, ali, naquele momento ele sabe, que, longe de ser apenas um corpo no chão, aquele garoto ensanguentado também é ele, e por medo, assombro, ali começa sua renuncia. E, apenas no final, usando uma barra de ferro é que ele consegue retirar o trauma guardado em si, e só assim ele tranca o seu passado, representado na cena pela fechadura da porta.
Se o começo e o meio do filme são sobre traumas e outros assuntos conflitantes, o final é sobre liberdade, é sobre tornar nossos sonhos reais, é sobre assumir quem você é de verdade, resumindo: é sobre seguir em frente.
(Ah, antes de mais nada, quero deixar registrado aqui que os comentários do hamster são os melhores, sem mais.)
Enfim, O Monstro do Armário é real, é humano, e em alguns momentos chega a ser visceral. O diretor me surpreendeu em seu primeiro trabalho como roteirista, espero que daqui a diante venham mais trabalhos incríveis como este.
Spectral
3.2 247 Assista AgoraA Netflix e a Legendary conseguiram fazer esse filme que não é nenhuma adaptação de jogo, mas que se fosse feito por qualquer outra produtora provavelmente teria dado errado.
A despretensão levou ao acerto. Esse filme é simplesmente fantástico, uma das melhores coisas da Netflix em 2016.
De Cabeça Erguida
3.7 59 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que logo no começo já faz questão de mostrar que o ambiente em que se passa é completamente problemático, e faz você não esperar nenhum "final feliz" ou qualquer coisa do tipo. O filme é excelente, as atuações, são realistas, e para o tema do filme isso basta.
Não dá para julgar muito o protagonista, Malony, que, a meu ver, tem sérios problemas psicológicos, mas isso não fica claro diagnosticante em nenhum momento do filme. Apenas a justiça e as Leis em alguns momentos se mostrou completamente vã, Malony, no final, só mudou porque quis.
Não acho justa uma comparação direta com o filme Mommy do diretor Xavier Dolan. Sim, os protagonistas são problemáticos, ambos não tem um pai presente, e as coincidências acabam por aqui. Em Mommy a mãe do protagonista quer a mudança do filho, ela precisa disso a todo custo, aqui, a mãe é uma pessoa do pior tipo, não aparenta querer mudança alguma. Lá o protagonista tem problemas mentais diagnosticados, aqui, isso não fica claro. Ambos personagens representam problemas e pessoas reais, porém, suas coincidências não são para serem colocadas em pé de comparação.
Terminou o filme e só reconheço uma coisa: aquela Juíza lá é uma verdadeira guerreira, no final, realmente quem sai de Cabeça Erguida (La Tête Haute, como diz o titulo original), É ELA.
A Cilada
3.0 188 Assista AgoraQuando parece que o filme finalmente vai engatar e sair daquela demonstração corporal desnecessária do Nick Jonas, dai o filme acaba.
Como o titulo traduzido mesmo diz, o filme é uma Cilada.
Total perca de tempo.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraSensacional.
Musica + escola nunca deu tão certo assim desde Escola do Rock.
(Vamos ignorar High School Musical...)
Me dá metade do orçamento desse filme que eu faço um final alternativo onde o Brendan tem o seu verdadeiro final feliz, ele merece!! Só consegui imaginar um futuro frustrado para ele a partir daquele final...
Visita ao Inferno
4.0 39 Assista AgoraSem duvidas esse é um dos documentários mais lindos e incríveis que eu já assisti. Como se fosse pouco a Netflix produzir series incríveis, e filmes igualmente bons, agora ainda temos documentários fantásticos como esse, que maravilha. Quando terminei de assistir eu me senti um pouco mais conhecedor da rica cultura do Oriente.
E, acima de tudo, esse trabalho magnifico nos mostra que, sim, o inferno é um lugar na terra, ou vários lugares...
Garoto dos Sonhos
3.3 113Um tiro doeria menos que esse final triste e melancólico.
Take Me to the River
3.3 46 Assista AgoraBom, o filme está em uma lista aqui no Filmow chamada: "Famílias piores que a sua", e quem sou para discordar, o filme é sutilmente perturbador, com personagens instáveis e o único que por alguns momentos parece ciente disso é o coitado do Ryder.
Falando no protagonista, Ryder, eu me coloquei no lugar dele em alguns momentos, o Keith é um ser humano horrível e sua observância é incomoda ao extremo. Não fica clara a historia que cerca o passado do Keith com a Cindy mas ele pareceu ser o pai verdadeiro do Ryder em alguns momentos, foi essa a sensação que tive.
O filme é bom, mas não passa disso, deixa muita coisa enterrada no rio misterioso que esconde o passado dessa família ai, a profundidade talvez esteja nas "entrelinhas" de cada dialogo, e quanto ao obvio se torna desnecessária a explicação.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraEsse Tubarão tinha algo de pessoal com essa garota, não é possível, em outra vida ela deve ter sido uma caçadora de tubarões ou algo do tipo. rs
Brincadeiras a parte, a atuação da Blake Lively é de tirar a folego, realmente.
Fiquei feliz pela Gaivota não ter morrido, chegou em uma certa parte do filme em que eu já estava comparando a Gaivota com a bola Wilson do filme Náufrago.
Filme rápido, SUPER TENSO e objetivo, sem enrolação. Excelente!
O Trote
2.4 135 Assista AgoraO que algumas pessoas não fazem para ser aceitas por seus "superiores" não é mesmo? Seria ótimo se essa pratica ficasse restrita apenas nos Estados Unidos, ou melhor dizendo, seria ótimo se esses Trotes ficassem restritos apenas ao ambiente universitário, e não em unidades militares ou equipes esportivas.
Esse filme é uma peça fundamental para qualquer estudo antropológico de nosso tempo. Como disse o Aldo Cimino, professor do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) em um estudo sobre o tema: "o Trote e o bullying andam lado a lado". E é muito estranho (para não dizer ridículo) a pratica do "vou te humilhar mas depois de um tempo seremos irmãos".
QUAL SENTIDO???
É um ótimo filme, sem duvidas, e conta com muito mais que uma rápida participação de James Franco, conta com a sua essência cinematográfica, a mesma presente em PALO ALTO. Bom, quanto ao Nick Jonas... é o Nick Jonas, nada de novo por enquanto.
Sobre o ator que faz o coitado do Will: DESDE QUANDO O MICHAEL CERA TEM UM IRMÃO GÊMEO?
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraDigamos que eu não me sinto tão abismado e um tanto "chocado" com um plot twist de um filme desde o final de O Menino do Pijama Listrado. UAU!!!!!
A Juventude
4.0 342Um belo filme que retrata a eterna juventude da Alma, e a sua disposição em amar, aprender, reconhecer erros, e a tentativa de tenta corrigi-los. A nudez nesse filme é tratada com um respeito artístico imenso, uma perfeição que acompanha todos os detalhes estéticos.
Não sei se foi só comigo, mas em alguns momentos no começo do filme algumas coisas me lembraram o livro A Montanha Magica do escritor Thomas Mann, pelo fato deles estarem em uma especie de Sanatório/Spá em uma Montanha, buscando algo como um refugio de tudo o que acontece embaixo.
O Último Fim de Semana
2.6 19Que filme lindo! Um ótimo drama familiar, bem reflexivo e com um toque de humor. Sinceramente, eu não entendi o porque da nota tão baixa na media geral.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraEsse é o filme politico menos politico que o Brasil já produziu. (No sentido "parlamentarista", por assim dizer...) Todo o cenário atual aliado aos atos de protestos da produção e elenco do filme ajudaram a sustentar essa imagem que o filme na MINHA opinião não deveria ter, e, que talvez atrapalhe no julgamento de algumas pessoas. Talvez, a unica politica presente nesse filme seja a de nossas próprias vidas e das escolhas que fazemos dela.
Resumindo: o filme é bom, tem suas metáforas, uma trilha sonora apaixonante, e a atuação da Sonia Braga que fala por si só, dando vida a uma personagem que permanece acima de qualquer coisa, seu impeto a cada contraponto se torna mais forte que as ondas do mar. Mas o filme deixa a desejar em sua duração, aliás, essa é uma das características do diretor, Kleber Mendonça Filho, e, que eu penso que em Aquarius deveria ser uma exceção.
Julieta
3.8 529 Assista AgoraO filme começa cinza, meio monocromático, sem cor e sem vida, assim como a Julieta. As cores aparecem em meio as lembranças do passado, em meio a dor e a perda. A historia de Julieta é como aquelas bonequinhas russas, as matrioskas, uma vida (ou varias delas), cheias de camadas, momentos distantes, que, antes de tudo, nos faz lembrar o quanto doí perder aquilo que se tem e que se ama. O luto e a culpa são temas explorados de forma digna, quem assiste também sofre com a personagem. Almodóvar sabe o que faz.
Esperança e Glória
3.8 39 Assista Agora"This war, has put an end to decent things."
Adorei a pureza passada nesse filme que retrata um momento nada belo e suave. Um dos poucos filmes que se passa na Segunda Guerra Mundial e que termina com um final "bonito" ou "feliz" do ponto de vista da família principal. A ideia central do filme é de que nada será como antes depois da guerra, as pessoas mudarão, as roupas, os costumes, e principalmente o mundo, e isso fica bem claro quando percebemos um certo aprendizado do desapego nos gestos dos personagens, que se esforçam para não se apegar a nada material além deles mesmos, é claro.
- Mãe, todos os meus soldadinhos de chumbo derreteram!
- São apenas coisas, meu querido.
Cavaleiro de Copas
3.2 412 Assista AgoraPreach for me, Terrence Malick!
Se...
3.9 170Sobre o final eu só consigo pensar em uma palavra: ULTRAVIOLENCE!