É inegável a beleza de alguns momentos durante o filme, principalmente a da cena final. O personagem do Robin Williams traz diálogos muito delicados, fortes e cheios de paixão. Tem sim questões importantes sendo discutidas – é um filme que diz muito sobre individualidade, liberdade, formação de opinião, autonomia, entre outros temas fundamentais na formação de um indivíduo, e que, muitas vezes, são temas que subestimamos ao educar crianças e jovens –, tem sim cenas intensas e marcantes e, de certa forma, eu gostei.
Mas há questões que me incomodaram e a principal delas é a escassez de personagens que fugissem um pouco do estereótipo do homem branco classe média alta. É um filme masculino, com pouquíssimas referências femininas (quando apareciam, os diálogos eram tolos e breves); todos os meninos sofrem de problemas semelhantes: pais autoritários, com grana, pouco interessados nos próprios filhos e que jamais se dão ao trabalho de escutá-los. Muito provavelmente, se fosse produzido hoje, teria uma gama mais diversificada de etnias, classes sociais, gêneros, entre outros pontos que enriqueceriam a produção do filme.
Os personagens são rasos, sabemos pouco a respeito deles, o foco do filme claramente é discorrer sobre literatura e filosofia – o que é bacana, mas não dar a devida atenção aos personagens faz com que o filme empobreça e atitudes como a de Neil surpreendam (não de forma positiva, mas no sentido de “ei, explica mais como isso foi acontecer!”). Nem John Keating é aprofundado, ele não tem história (só sabemos que estudou no mesmo colégio que lecionava, fazia parte da Sociedade dos Poetas Mortos e era apaixonado por uma mulher que morava em Londres, que sequer sabemos quem é e por que ele tem o porta-retrato dela na mesa em que trabalha).
Sobre os jovens, achei-os imaturos (mais do que a idade pede, e talvez porque só convivam entre eles, em uma bolha social, enfim, eles sequer sabem como conversar com garotas sem parecerem tolos, e vergonha alheia foi o que senti em todas as cenas entre Knox e a menina que ele gostava). Para mim o clubinho está mais para “Clube do Bolinha” do que para um clube entre pessoas que queiram trocar experiências e aprender coisas novas.
É um bom filme, com boas mensagens, com cenas icônicas (em especial, as com Robin Williams), mas eu não veria de novo (e dificilmente recomendaria).
Antes de começar, acho justo enaltecer o desempenho da Chloë Moretz. Eu sempre gostei muito dela (e dos filmes em que atuou), mas reconheço que houve papéis em que ela forçou a barra quanto à atuação – o que definitivamente não aconteceu nesse filme. O papel de Cameron Post lhe caiu muito bem (e falo como pessoa que, além de ver o filme, leu o livro).
Contudo, apesar de terem escolhido uma boa atriz para interpretar a protagonista e as cenas e os diálogos serem, muitas vezes, fiéis ao livro (o que é difícil de ver em adaptações), fiquei decepcionada com a superficialidade da história de Cameron e dos demais personagens. Eu sei que é impossível colocar em um filme tudo o que acontece no livro — e, confesso, a leitura de "O mau exemplo de Cameron Post" é densa porque não há um clímax ou momentos de muita ação —, mas, assim, os produtores não explicaram quase nada. Mais da metade do livro Cameron está fora desse centro religioso. A gente vai se envolvendo com a protagonista porque a conhecemos antes de ir para lá — sabemos quando foi seu primeiro beijo, com quem foi, o que aconteceu com os pais dela, entendemos o relacionamento dela com a avó e a tia, seus hobbies, estamos junto dela durante todo sua adolescência. É um livro que fala muito mais do que apenas “centros de cura gay”. Sem falar que os poucos personagens que foram explorados no filme não foram bem explorados. Jane, mal sabemos sobre ela no filme.
Tudo ficou muito “no ar”. Parece que os produtores se preocuparam mais em montar as cenas do que desenvolver os personagens — e, consequentemente, fazer com que criássemos algum vínculo com eles. Fora Cameron, eu não consegui me afeiçoar por nenhum outro. É tudo muito raso, muito rápido. A amizade entre Jane, Adam e Cameron é tão mal desenvolvida (e é meu relacionamento favorito no livro).
Enfim, eu sei que é até feio ficar comparando tanto um filme com o livro; mas mesmo pensando apenas no filme, ainda foi pouco profundo. É bom, fiel na parte que optaram por adaptar, é rápido, tem 1h30, então não acho que seja monótono, as cenas do envolvimento de Cameron com outras garotas são bem-feitas. Mas o filme, como um todo, é ok – e tinha conteúdo o suficiente para trabalhar em cima e ser ano-luz melhor.
Vivo com Easy uma relação de amor e ódio; é aquele tipo de série que assisto sem expectativa nenhuma e embora grande parte dos episódios varie do maçante ao morno — “Conjugalidade”, que episódio chato foi esse, Deus? —, outros me ganham com tanto amorzinho que é muito difícil deixar de acompanhá-la. Nessa temporada, os meus favoritos foram “Trabalho extra”, “A filha prodiga” e “Lady Cha Cha” (inclusive, “Cinderela Vegana”, com as mesmas personagens, é igualmente muito bom, e se bem me lembro meu episódio favorito da primeira temporada).
Ou seja, é uma série que recomendo episódios específicos — e JAMAIS os dos irmãos que abrem uma cervejaria —, mas no todo é uma boa escolha para um dia tranquilo, só para rir um pouco e questionar algumas coisinhas do cotidiano.
Eu ainda prefiro a primeira temporada; contudo, o desenvolvimento reservado a alguns personagens — leia-se (e sublinha-se) Steve — e o talento inquestionável de Noah Schnapp (que, até então, não tinha muito espaço) superaram as expectativas.
O molequinho tem só 13 anos e se saiu melhor do que boa parte dos atores hollywoodianos que já interpretaram personagens possuídos (What?!)
A ambientação é fantástica — se utiliza muito bem de referências! É nostálgico mesmo para mim, que nasci na metade dos anos 90. E, pelo amor, que elenco carismático. É a única série que assisto (atual) que não existem personagens que me fazem entortar o nariz. Eles são reais, não caricatos e politicamente corretos, então, inevitavelmente acabamos nos vendo neles. E o relacionamento pai e filha do delegado com a Eleven... Arght, um show de fofura.
Preciso voltar a enaltecer Steve, porque, enfim, é o meu personagem favorito — junto com o delegado e Joyce. A construção dele foi muito verossímil, coerente, maravilhosa. Nem sempre as pessoas sabem que estão sendo escrotas, e Steve não só se deu conta de que aquela vibe “eu sou o bonzão” era totalmente ridícula e de caráter questionável como se redimiu completamente. Nem vale mais aquele papinho de “ah, mas ele era um escroto, Jonathan nunca foi”. Gente, as pessoas evoluem, e não é porque em um passado foram escrotas que não podem, ocasionalmente, se transformar no melhor personagem da série (ops!).
Como exceder expectativas — esse filme manja muito disso. Assistir uma distopia longe dos cenários hollywoodianos é outra coisa, uma experiência completamente diferente — e agradável. Eu quase não o assisti, devido à sinopse não ter me chamado tanta atenção; mas era distopia, e isso é um importante ponto a ser considerado.
Ambientação muito boa, personagens incríveis — eu me apaixonei pela personagem Myosotis; corajosa, inteligente, um amorzinho de pessoa — e a reviravolta no final deixa qualquer um de queixo caído, o meu caiu pelo menos. As cenas de luta foram um dos pouquíssimos pontos negativos: achei-as, em vários momentos, meio forçadas. É um filme rápido, mas consegue puxar um pouquinho para o estilo paradão, o que absolutamente não desvaloriza sua qualidade.
Eu mais uma vez agradecendo a Netflix por existir e disponibilizar essas coisinhas maravilhosas.
Que série documental! Nunca me senti tão compreendida, depois de ouvir de diversas pessoas que “ainda dá tempo de fazer Direito”. A paixão deles ao relatarem suas experiências enquanto profissionais é tão intensa e humana. Foi muito bom ouvir Paula Scher discutir e apresentar os seus projetos. Estudo tipografia na faculdade, e é fascinante como ela transforma o seu cotidiano — você nunca mais é a mesma pessoa depois de estudar, ainda que por um semestre, tipografia. Platon, então! Ele ganhou meu coração, e fez com que eu me sentisse ainda mais certa quanto a trabalhar com fotografia.
Uma série incrível, com profissionais maravilhosos — que fez meu amorzinho pela Netflix só aumentar ♥
Que filme! Eu realmente não esperava gostar tanto; na verdade, só decidi assistir porque ele estava concorrendo a uma premiação do Golden Globe, então “por que não?”. A ambientação, o figurino, as músicas, os personagens, principalmente os diálogos... Tudo é completamente apaixonante. Em minha opinião, a relação dele com o irmão foi o ponto alto do filme. Muito comovente os dois, e o quanto o irmão mais velho dele queria ajudá-lo a realizar seus sonhos, ainda que ele não tenha conseguido realizar os seus.
Os seis minutos finais quase me fizeram chorar. Vale muito a pena assistir.
“Você sabe cozinhar. Você é uma boa mulher”... Na boa, Brice. Eu nem me esquentava muito com ele, mas essa frase ficou feia. Que filme machista e cheio de personagens estúpidos. Harley, eu teria cortado esse cara da minha lista desde o incidente com a bicicleta. Você nem precisava ser muito esperto para perceber que ele era encrenca. Mas lá vai ela, tentando arriscar com um cara claramente agressivo. “Você não precisaria trabalhar se fosse minha mulher”, “Se você fosse minha eu saberia com quem está falando ao telefone”, argth! E Brice, coitado, ele é só um machista boring, com uma vida boring. São dois extremos de relacionamento e tão ruins que você fica indeciso quanto a escolha de qual é o pior.
O enredo do filme é muito bom, com o suspense feito em torno do Harley e da ex-esposa, mas eles não souberam construir os personagens. A protagonista é insuportável! Vai do estereótipo de menininha recatada e doce para uma mulher completamente sem noção, arrogante, enfim, insuportável, que acha que é a dona do mundo porque Harley paga tudo para ela.
Por outro lado, eu me compadeci pelo Brice, porque ele não era a pior pessoa do mundo, e, ok, ele era machista e a vida com ele era entediante para caramba, mas o jeito que ela o tratou no final, e o jeito que tratou a chefe e a mãe... Eu realmente não consegui sentir pena dela, meio que ela foi cavando a própria cova.
O Fabricante de Lágrimas
2.2 87Para ser ruim, precisa melhorar muito.
Belo Desastre
2.3 120 Assista AgoraQue tosqueira constrangedora!
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraÉ inegável a beleza de alguns momentos durante o filme, principalmente a da cena final. O personagem do Robin Williams traz diálogos muito delicados, fortes e cheios de paixão. Tem sim questões importantes sendo discutidas – é um filme que diz muito sobre individualidade, liberdade, formação de opinião, autonomia, entre outros temas fundamentais na formação de um indivíduo, e que, muitas vezes, são temas que subestimamos ao educar crianças e jovens –, tem sim cenas intensas e marcantes e, de certa forma, eu gostei.
Mas há questões que me incomodaram e a principal delas é a escassez de personagens que fugissem um pouco do estereótipo do homem branco classe média alta. É um filme masculino, com pouquíssimas referências femininas (quando apareciam, os diálogos eram tolos e breves); todos os meninos sofrem de problemas semelhantes: pais autoritários, com grana, pouco interessados nos próprios filhos e que jamais se dão ao trabalho de escutá-los. Muito provavelmente, se fosse produzido hoje, teria uma gama mais diversificada de etnias, classes sociais, gêneros, entre outros pontos que enriqueceriam a produção do filme.
Os personagens são rasos, sabemos pouco a respeito deles, o foco do filme claramente é discorrer sobre literatura e filosofia – o que é bacana, mas não dar a devida atenção aos personagens faz com que o filme empobreça e atitudes como a de Neil surpreendam (não de forma positiva, mas no sentido de “ei, explica mais como isso foi acontecer!”). Nem John Keating é aprofundado, ele não tem história (só sabemos que estudou no mesmo colégio que lecionava, fazia parte da Sociedade dos Poetas Mortos e era apaixonado por uma mulher que morava em Londres, que sequer sabemos quem é e por que ele tem o porta-retrato dela na mesa em que trabalha).
Sobre os jovens, achei-os imaturos (mais do que a idade pede, e talvez porque só convivam entre eles, em uma bolha social, enfim, eles sequer sabem como conversar com garotas sem parecerem tolos, e vergonha alheia foi o que senti em todas as cenas entre Knox e a menina que ele gostava). Para mim o clubinho está mais para “Clube do Bolinha” do que para um clube entre pessoas que queiram trocar experiências e aprender coisas novas.
É um bom filme, com boas mensagens, com cenas icônicas (em especial, as com Robin Williams), mas eu não veria de novo (e dificilmente recomendaria).
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 321 Assista AgoraAntes de começar, acho justo enaltecer o desempenho da Chloë Moretz. Eu sempre gostei muito dela (e dos filmes em que atuou), mas reconheço que houve papéis em que ela forçou a barra quanto à atuação – o que definitivamente não aconteceu nesse filme. O papel de Cameron Post lhe caiu muito bem (e falo como pessoa que, além de ver o filme, leu o livro).
Contudo, apesar de terem escolhido uma boa atriz para interpretar a protagonista e as cenas e os diálogos serem, muitas vezes, fiéis ao livro (o que é difícil de ver em adaptações), fiquei decepcionada com a superficialidade da história de Cameron e dos demais personagens. Eu sei que é impossível colocar em um filme tudo o que acontece no livro — e, confesso, a leitura de "O mau exemplo de Cameron Post" é densa porque não há um clímax ou momentos de muita ação —, mas, assim, os produtores não explicaram quase nada. Mais da metade do livro Cameron está fora desse centro religioso. A gente vai se envolvendo com a protagonista porque a conhecemos antes de ir para lá — sabemos quando foi seu primeiro beijo, com quem foi, o que aconteceu com os pais dela, entendemos o relacionamento dela com a avó e a tia, seus hobbies, estamos junto dela durante todo sua adolescência. É um livro que fala muito mais do que apenas “centros de cura gay”. Sem falar que os poucos personagens que foram explorados no filme não foram bem explorados. Jane, mal sabemos sobre ela no filme.
Tudo ficou muito “no ar”. Parece que os produtores se preocuparam mais em montar as cenas do que desenvolver os personagens — e, consequentemente, fazer com que criássemos algum vínculo com eles. Fora Cameron, eu não consegui me afeiçoar por nenhum outro. É tudo muito raso, muito rápido. A amizade entre Jane, Adam e Cameron é tão mal desenvolvida (e é meu relacionamento favorito no livro).
Enfim, eu sei que é até feio ficar comparando tanto um filme com o livro; mas mesmo pensando apenas no filme, ainda foi pouco profundo. É bom, fiel na parte que optaram por adaptar, é rápido, tem 1h30, então não acho que seja monótono, as cenas do envolvimento de Cameron com outras garotas são bem-feitas. Mas o filme, como um todo, é ok – e tinha conteúdo o suficiente para trabalhar em cima e ser ano-luz melhor.
GLOW (2ª Temporada)
4.3 93Imensamente melhor do que a primeira ♥
Easy (2ª Temporada)
3.6 63 Assista AgoraVivo com Easy uma relação de amor e ódio; é aquele tipo de série que assisto sem expectativa nenhuma e embora grande parte dos episódios varie do maçante ao morno — “Conjugalidade”, que episódio chato foi esse, Deus? —, outros me ganham com tanto amorzinho que é muito difícil deixar de acompanhá-la. Nessa temporada, os meus favoritos foram “Trabalho extra”, “A filha prodiga” e “Lady Cha Cha” (inclusive, “Cinderela Vegana”, com as mesmas personagens, é igualmente muito bom, e se bem me lembro meu episódio favorito da primeira temporada).
Ou seja, é uma série que recomendo episódios específicos — e JAMAIS os dos irmãos que abrem uma cervejaria —, mas no todo é uma boa escolha para um dia tranquilo, só para rir um pouco e questionar algumas coisinhas do cotidiano.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KMano do céu ♥
Eu ainda prefiro a primeira temporada; contudo, o desenvolvimento reservado a alguns personagens — leia-se (e sublinha-se) Steve — e o talento inquestionável de Noah Schnapp (que, até então, não tinha muito espaço) superaram as expectativas.
O molequinho tem só 13 anos e se saiu melhor do que boa parte dos atores hollywoodianos que já interpretaram personagens possuídos (What?!)
A ambientação é fantástica — se utiliza muito bem de referências! É nostálgico mesmo para mim, que nasci na metade dos anos 90. E, pelo amor, que elenco carismático. É a única série que assisto (atual) que não existem personagens que me fazem entortar o nariz. Eles são reais, não caricatos e politicamente corretos, então, inevitavelmente acabamos nos vendo neles. E o relacionamento pai e filha do delegado com a Eleven... Arght, um show de fofura.
Preciso voltar a enaltecer Steve, porque, enfim, é o meu personagem favorito — junto com o delegado e Joyce. A construção dele foi muito verossímil, coerente, maravilhosa. Nem sempre as pessoas sabem que estão sendo escrotas, e Steve não só se deu conta de que aquela vibe “eu sou o bonzão” era totalmente ridícula e de caráter questionável como se redimiu completamente. Nem vale mais aquele papinho de “ah, mas ele era um escroto, Jonathan nunca foi”. Gente, as pessoas evoluem, e não é porque em um passado foram escrotas que não podem, ocasionalmente, se transformar no melhor personagem da série (ops!).
Ares
3.3 48Como exceder expectativas — esse filme manja muito disso. Assistir uma distopia longe dos cenários hollywoodianos é outra coisa, uma experiência completamente diferente — e agradável. Eu quase não o assisti, devido à sinopse não ter me chamado tanta atenção; mas era distopia, e isso é um importante ponto a ser considerado.
Ambientação muito boa, personagens incríveis — eu me apaixonei pela personagem Myosotis; corajosa, inteligente, um amorzinho de pessoa — e a reviravolta no final deixa qualquer um de queixo caído, o meu caiu pelo menos. As cenas de luta foram um dos pouquíssimos pontos negativos: achei-as, em vários momentos, meio forçadas. É um filme rápido, mas consegue puxar um pouquinho para o estilo paradão, o que absolutamente não desvaloriza sua qualidade.
Eu mais uma vez agradecendo a Netflix por existir e disponibilizar essas coisinhas maravilhosas.
Abstract: The Art of Design (1ª Temporada)
4.5 56Que série documental! Nunca me senti tão compreendida, depois de ouvir de diversas pessoas que “ainda dá tempo de fazer Direito”. A paixão deles ao relatarem suas experiências enquanto profissionais é tão intensa e humana. Foi muito bom ouvir Paula Scher discutir e apresentar os seus projetos. Estudo tipografia na faculdade, e é fascinante como ela transforma o seu cotidiano — você nunca mais é a mesma pessoa depois de estudar, ainda que por um semestre, tipografia. Platon, então! Ele ganhou meu coração, e fez com que eu me sentisse ainda mais certa quanto a trabalhar com fotografia.
Uma série incrível, com profissionais maravilhosos — que fez meu amorzinho pela Netflix só aumentar ♥
Sing Street - Música e Sonho
4.1 715 Assista AgoraQue filme! Eu realmente não esperava gostar tanto; na verdade, só decidi assistir porque ele estava concorrendo a uma premiação do Golden Globe, então “por que não?”. A ambientação, o figurino, as músicas, os personagens, principalmente os diálogos... Tudo é completamente apaixonante. Em minha opinião, a relação dele com o irmão foi o ponto alto do filme. Muito comovente os dois, e o quanto o irmão mais velho dele queria ajudá-lo a realizar seus sonhos, ainda que ele não tenha conseguido realizar os seus.
Os seis minutos finais quase me fizeram chorar. Vale muito a pena assistir.
Ouija: Onde Tudo Começou
1.4 82 Assista AgoraE eu achando que nada poderia ser mais traumático do que "Castores Zumbis". Como que essa galera se submeteu a fazer um filme ruim desse? Triste.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraSem palavras. Que filme mais amor ♥
Relação em Risco
3.0 85 Assista Agora“Você sabe cozinhar. Você é uma boa mulher”... Na boa, Brice. Eu nem me esquentava muito com ele, mas essa frase ficou feia. Que filme machista e cheio de personagens estúpidos. Harley, eu teria cortado esse cara da minha lista desde o incidente com a bicicleta. Você nem precisava ser muito esperto para perceber que ele era encrenca. Mas lá vai ela, tentando arriscar com um cara claramente agressivo. “Você não precisaria trabalhar se fosse minha mulher”, “Se você fosse minha eu saberia com quem está falando ao telefone”, argth! E Brice, coitado, ele é só um machista boring, com uma vida boring. São dois extremos de relacionamento e tão ruins que você fica indeciso quanto a escolha de qual é o pior.
O enredo do filme é muito bom, com o suspense feito em torno do Harley e da ex-esposa, mas eles não souberam construir os personagens. A protagonista é insuportável! Vai do estereótipo de menininha recatada e doce para uma mulher completamente sem noção, arrogante, enfim, insuportável, que acha que é a dona do mundo porque Harley paga tudo para ela.
Por outro lado, eu me compadeci pelo Brice, porque ele não era a pior pessoa do mundo, e, ok, ele era machista e a vida com ele era entediante para caramba, mas o jeito que ela o tratou no final, e o jeito que tratou a chefe e a mãe... Eu realmente não consegui sentir pena dela, meio que ela foi cavando a própria cova.