Naiara

A palavra que define essa segunda temporada da minha perspectiva é "sono".
A série perdeu os trilhos e, mais ainda, apostou em desenvolver e resolver problemas, episódio a episódio.
A trama que se inicia em um episódio gerando certa tensão, no fim do mesmo já é resolvida, dando entender que os problemas, na verdade, eram futilidades já que são resolvidos nessa velocidade.
Outro ponto, as indas e vindas entre os casais não fazem NENHUM sentido. A proposta final da Ana foi bizarra e a aceitação imediata da Mariana já vai contra as próprias convicções da personagem.
Fiquei com sono e cara de "ué" durante toda a segunda temporada.

Inspirado em "chamada de emergência" o filme explora a estratégia clássica da "era pandemia" de investir num cenário único com número reduzido no cast. Sem conhecer Emily, Henry ou Abby o telespectador cansa com o ritmo e drama que o filme propõe.

Honestamente, passar o filme todo dentro daquele lugar me gerou uma sensação claustrofóbica. O filme não só se agarra ao mesmo cenário mas também insiste do começo ao fim em explorar de forma rasa a narrativa do protagonista para dar lugar a história de Emily e Henry.
Para mim, explorar a história do Joe era fundamental. O comportamento dele durante a ligação reflete sua história.
Filme mal explorado, deixou a desejar.

É uma crítica, e tem seu valor por ser uma crítica. No entanto, o besteirol ofusca o brilho que esse filme poderia ter. Uma coisa é tratar o tema com “momentos cômicos”, outra coisa é tratar como besteirol. O filme perde aí pra mim, por isso, nada além de nota 2.