Alguém enxergou similaridades entre o crescimento de César em Planeta dos Macacos, e o do protagonista de Boyhood, novo filme de Richard Linklater (Antes do Amanhecer), e resolveu fazer um trailer misturando cenas do primeiro, e a música e o estilo de edição do segundo. O resultado você pode assistir no link abaixo:
"As qualidades dessa obra são muitas, sob o ponto de vista técnico se destaca a meticulosidade do planejamento de cena de Wes Anderson, onde se exploram ao extremo as simetrias em sequências e trocas de planos, ou transições, incontável o volume de cenas sequenciadas onde há um enfoque peculiar ou ângulo novo em que a assinatura do diretor transborda."
[...]
"A história é conduzida a partir de diálogos muito acelerados, tornando um pouco cansativo e dificultoso acompanhar o ritmo, no entanto são diálogos belamente escritos, sem grandes complexidades e que revelam muita poesia imagética, um certo romantismo na maneira de se expressar. Talvez isso limite um pouco o público a que se possa dirigir o filme, não que seja impossível, mas é fundamental entender a linguagem de inversão e uma estilística de diálogo mais literária (mesmo isso não sendo algo ostensivo). Também presencia-se cenas do absurdo e do insólito (o que é algo perfeitamente crível dentro da realidade fantástica criada por Wes)."
"[...]a única pergunta realmente relevante que qualquer resenha de filme deveria fazer é: Pra quem esse filme foi feito? Afinal, a gente lê essas coisas esperando saber se a obra é do tipo que a gente gosta. E, nesse aspecto, acho difícil encontrar qualquer resposta além de “para aficionados pelas temáticas de inteligência artificial e singularidade tecnológica” (no que eu me enquadro perfeitamente, diga-se de passagem). Mas, nos termos mais gerais que regem o mercado consumidor de cinema, Transcendence parece não saber muito ao certo a que veio. Ele tem um pouco de ação, mas que nunca chega a atingir o potencial que promete. O que tem de romance na história (entre Evelyn e Will Caster) não se desenvolve o bastante pra quem curte a temática, e a levíssima sugestão de triângulo amoroso envolvendo Max, que poderia apimentar um pouco as coisas, não vai a lugar algum. O suspense gerado pela estranha evolução da inteligência artificial é interessante, mas não sei se basta pra prender a gente por duas horas – tampouco o plot parcamente explorado da “revolução” anti-máquinas. Em outras palavras: se tem uma expressão que resume bastante o filme, é “potencial pouco explorado”.
"Como fica evidente em muitos pedaços do livro e também do longa metragem, uma das coisas que muito incomoda Bauby é a deterioração de sua imagem frente à doença e, obviamente, sua incapacidade de fazer sexo ou ter qualquer contato físico com mulheres. Diante da completa inutilização de seu corpo pela síndrome de locked in, Jean Dominique tem frequentes devaneios de cunho erótico. Não é de se estranhar, na verdade, que ele pense dessa forma, uma vez que era o físico o seu maior orgulho e sua vaidade."
[...]
"Para ilustrar melhor suas confissões de homem “inválido” cujos pensamentos continuam como atividade única do ser, Jean Do usou a belíssima metáfora do escafandro e da borboleta. Como leves borboletas, seus pensamentos voam longe, alçam rasantes altos, se movimentam com amplitude invejável, viajando mais longas distâncias do que pode o corpo físico: vão ao presente, passado e futuro. No lugar do pesado amontoado de carne, hormônios, sangue e órgãos que se tornara sua camada física, Bauby colocou um escafandro. Talvez de latão… Ou talvez trouxesse o peso do chumbo. Não havia dúvidas contudo de que pesava, e sendo oco, aprisionava um ser alado. Curiosamente, escafandro vem do grego e significa homem-oco. O quão oco se sentia Bauby, se tudo o que havia sobrado estava por dentro?"
Leia nossa resenha completa do livro que deu origem ao filme em: http://nerdgeekfeelings.com/2014/06/29/livro-o-escafandro-e-a-borboleta/
"[...] uma das melhores animações dos últimos anos."
[...]
"Temos então uma nova aventura, maior, mais dramática, mais emocionante e mais divertida que no primeiro filme. E muito mais dragões! A evolução dos personagens é marcante, não só na parte física (afinal, se passaram cinco anos desde que os vimos pela última vez), mas principalmente na parte psicológica."
[...]
"um filme excelente, que superou o predecessor. Sem precisar de backgrounds, conseguiu ser dinâmico, porém sem perder nada em trama. Bola dentro para a Dreamworks que não vinha emplacando nenhuma animação realmente cativante."
"O filme se passa, em sua maior parte, nos anos 70. E em homenagem a isso o filme tem um certo clima de Explotation e filme de assalto dos anos 70 e de longe essa é a melhor coisa do filme. A cena do Mercurio se movendo em bullet time ao som de uma música da época é magnifica. Temos música, temos dorgas manolo larilarila, temos bigodões e mullets. Isso foi divertido."
[...]
"E enquanto esse filme não é nenhum Vingadores, nitidamente esta mais colorido e mais perto dos quadrinhos do que jamais esteve. Dá pra perceber que os produtores claramente desencanaram um pouco com essa coisa de “como os poderes iriam funcionar no mundo real” e se deixaram levar. A Tempestade solta raios sith pelas mãos, o Magneto claramente extrapola o que deveria ser apenas manipular metal, a Mística consegue se transformar em alguém com a metade do tamanho dela, tudo isso seria forçado no nosso mundo real e jamais teria sido feito 14 anos atrás mas está ok dentro da proposta dos quadrinhos. Porra, até o Bishop por quem eu nunca tinha dado muita coisa está legalzão."
"[...] o filme vai em direção a um herói mais focado nas origens de Stan Lee (que teve a melhor participação em filme de super-heróis até agora).
Em tempos que ser Dragon Ball Z (né seu, Superhomão?) e todo mundo tem que salvar o mundo de alguma maneira o tempo todo é redentor. Ver uma história sobre heróis e vilões que não tenta ser um novo Vingadores essa escolha narrativa é muito bem vinda. Sobretudo para este super-herói.
E se o foco do filme é correto a atuação do Andrew Garfield não podia ser melhor ainda. Não, ele não é o Sheldon Cooper como muita gente acha que o Peter Parker tem que ser. O Homem-Aranha é um cara como a gente que faz o que pode com os poderes que tem (que em termos super-heroísticos nem é tanta coisa assim)."
"Na construção dos monstros Gareth pareceu aprender pacas com Spielberg e ainda mais com o Godzilla de 1998 – como não fazer as coisas, claro. Não é a toa que a melhor comparação que se pode fazer a esse filme é justamente Jurassic Park. Não por acaso existe até uma cena de referencia em homenagem a Jurassic Park.
Os monstros são mostrados com o mesmo maravilhamento que Spielberg apresentou os seus dinossauros. Se o filme de 1998 errou ao tentar imitar Jurassic Park literalmente (o Godzilla não é um velociraptor, caralho!), aqui ele acertou em pegar o “espírito da coisa”. O timing entre escalar as proporções épicas da aventura e o drama humano no meio do fogo cruzado também é muito bem inspirado."
Batman: Ataque ao Arkham
4.0 240 Assista AgoraA cena de abertura do filme: http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/15/video-batman-assista-a-cena-de-abertura-de-assault-on-arkham/
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraOs heróis ganharão um QG no novo filme. Mais detalhes no link abaixo:
http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/16/cinema-vingadores-2-os-herois-ganharao-um-qg-no-novo-filme/
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraAlguém enxergou similaridades entre o crescimento de César em Planeta dos Macacos, e o do protagonista de Boyhood, novo filme de Richard Linklater (Antes do Amanhecer), e resolveu fazer um trailer misturando cenas do primeiro, e a música e o estilo de edição do segundo. O resultado você pode assistir no link abaixo:
http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/13/video-planeta-dos-macacos-video-mistura-o-crescimento-de-cesar-com-o-trailer-de-boyhood
The Nest
3.5 12Assista o curta neste link: http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/13/videonsfw-the-nest-curta-marca-a-volta-de-david-cronenberg-ao-terror
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0K"As qualidades dessa obra são muitas, sob o ponto de vista técnico se destaca a meticulosidade do planejamento de cena de Wes Anderson, onde se exploram ao extremo as simetrias em sequências e trocas de planos, ou transições, incontável o volume de cenas sequenciadas onde há um enfoque peculiar ou ângulo novo em que a assinatura do diretor transborda."
[...]
"A história é conduzida a partir de diálogos muito acelerados, tornando um pouco cansativo e dificultoso acompanhar o ritmo, no entanto são diálogos belamente escritos, sem grandes complexidades e que revelam muita poesia imagética, um certo romantismo na maneira de se expressar. Talvez isso limite um pouco o público a que se possa dirigir o filme, não que seja impossível, mas é fundamental entender a linguagem de inversão e uma estilística de diálogo mais literária (mesmo isso não sendo algo ostensivo). Também presencia-se cenas do absurdo e do insólito (o que é algo perfeitamente crível dentro da realidade fantástica criada por Wes)."
Leia nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/04/cinema-critica-o-grande-hotel-budapeste/
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraPrimeiras imagens de Daryl Dixon (Norman Reedus) na 5ª temporada de The Walking Dead:
http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/03/series-the-walking-dead-fotos-de-daryl-e-carol-nas-filmagens-da-5a-temporada
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraFrozen terá uma continuação na série live action Once Upon A Time. Saibam mais detalhes sobre isto no link abaixo:
http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/03/series-once-upon-a-time-escolhida-a-atriz-que-interpretara-elsa-frozen
Era Uma Vez (4ª Temporada)
4.1 368 Assista AgoraSaibam mais detalhes sobre os novos atores do elenco da 4ª temporada de Once Upon A Time no link abaixo:
http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/03/series-once-upon-a-time-escolhida-a-atriz-que-interpretara-elsa-frozen
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista Agora"[...]a única pergunta realmente relevante que qualquer resenha de filme deveria fazer é: Pra quem esse filme foi feito? Afinal, a gente lê essas coisas esperando saber se a obra é do tipo que a gente gosta. E, nesse aspecto, acho difícil encontrar qualquer resposta além de “para aficionados pelas temáticas de inteligência artificial e singularidade tecnológica” (no que eu me enquadro perfeitamente, diga-se de passagem). Mas, nos termos mais gerais que regem o mercado consumidor de cinema, Transcendence parece não saber muito ao certo a que veio. Ele tem um pouco de ação, mas que nunca chega a atingir o potencial que promete. O que tem de romance na história (entre Evelyn e Will Caster) não se desenvolve o bastante pra quem curte a temática, e a levíssima sugestão de triângulo amoroso envolvendo Max, que poderia apimentar um pouco as coisas, não vai a lugar algum. O suspense gerado pela estranha evolução da inteligência artificial é interessante, mas não sei se basta pra prender a gente por duas horas – tampouco o plot parcamente explorado da “revolução” anti-máquinas. Em outras palavras: se tem uma expressão que resume bastante o filme, é “potencial pouco explorado”.
Leiam nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.com/2014/07/02/cinema-transcendence-a-revolucao-resenha/
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2K"Como fica evidente em muitos pedaços do livro e também do longa metragem, uma das coisas que muito incomoda Bauby é a deterioração de sua imagem frente à doença e, obviamente, sua incapacidade de fazer sexo ou ter qualquer contato físico com mulheres. Diante da completa inutilização de seu corpo pela síndrome de locked in, Jean Dominique tem frequentes devaneios de cunho erótico. Não é de se estranhar, na verdade, que ele pense dessa forma, uma vez que era o físico o seu maior orgulho e sua vaidade."
[...]
"Para ilustrar melhor suas confissões de homem “inválido” cujos pensamentos continuam como atividade única do ser, Jean Do usou a belíssima metáfora do escafandro e da borboleta. Como leves borboletas, seus pensamentos voam longe, alçam rasantes altos, se movimentam com amplitude invejável, viajando mais longas distâncias do que pode o corpo físico: vão ao presente, passado e futuro. No lugar do pesado amontoado de carne, hormônios, sangue e órgãos que se tornara sua camada física, Bauby colocou um escafandro. Talvez de latão… Ou talvez trouxesse o peso do chumbo. Não havia dúvidas contudo de que pesava, e sendo oco, aprisionava um ser alado. Curiosamente, escafandro vem do grego e significa homem-oco. O quão oco se sentia Bauby, se tudo o que havia sobrado estava por dentro?"
Leia nossa resenha completa do livro que deu origem ao filme em: http://nerdgeekfeelings.com/2014/06/29/livro-o-escafandro-e-a-borboleta/
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista Agora"[...] uma das melhores animações dos últimos anos."
[...]
"Temos então uma nova aventura, maior, mais dramática, mais emocionante e mais divertida que no primeiro filme. E muito mais dragões! A evolução dos personagens é marcante, não só na parte física (afinal, se passaram cinco anos desde que os vimos pela última vez), mas principalmente na parte psicológica."
[...]
"um filme excelente, que superou o predecessor. Sem precisar de backgrounds, conseguiu ser dinâmico, porém sem perder nada em trama. Bola dentro para a Dreamworks que não vinha emplacando nenhuma animação realmente cativante."
Nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.com/2014/06/20/animacao-como-treinar-seu-dragao-2-resenha/
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora"O filme se passa, em sua maior parte, nos anos 70. E em homenagem a isso o filme tem um certo clima de Explotation e filme de assalto dos anos 70 e de longe essa é a melhor coisa do filme. A cena do Mercurio se movendo em bullet time ao som de uma música da época é magnifica. Temos música, temos dorgas manolo larilarila, temos bigodões e mullets. Isso foi divertido."
[...]
"E enquanto esse filme não é nenhum Vingadores, nitidamente esta mais colorido e mais perto dos quadrinhos do que jamais esteve. Dá pra perceber que os produtores claramente desencanaram um pouco com essa coisa de “como os poderes iriam funcionar no mundo real” e se deixaram levar. A Tempestade solta raios sith pelas mãos, o Magneto claramente extrapola o que deveria ser apenas manipular metal, a Mística consegue se transformar em alguém com a metade do tamanho dela, tudo isso seria forçado no nosso mundo real e jamais teria sido feito 14 anos atrás mas está ok dentro da proposta dos quadrinhos. Porra, até o Bishop por quem eu nunca tinha dado muita coisa está legalzão."
Leia nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.wordpress.com/2014/05/25/critica-x-men-dias-de-um-futuro-esquecido-x-men-days-of-future-past/
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista Agora"[...] o filme vai em direção a um herói mais focado nas origens de Stan Lee (que teve a melhor participação em filme de super-heróis até agora).
Em tempos que ser Dragon Ball Z (né seu, Superhomão?) e todo mundo tem que salvar o mundo de alguma maneira o tempo todo é redentor. Ver uma história sobre heróis e vilões que não tenta ser um novo Vingadores essa escolha narrativa é muito bem vinda. Sobretudo para este super-herói.
E se o foco do filme é correto a atuação do Andrew Garfield não podia ser melhor ainda. Não, ele não é o Sheldon Cooper como muita gente acha que o Peter Parker tem que ser. O Homem-Aranha é um cara como a gente que faz o que pode com os poderes que tem (que em termos super-heroísticos nem é tanta coisa assim)."
Nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.wordpress.com/2014/05/13/critica-o-espetacular-homem-aranha-2-a-ameaca-de-electro/
Godzilla
3.1 2,1K Assista Agora"Na construção dos monstros Gareth pareceu aprender pacas com Spielberg e ainda mais com o Godzilla de 1998 – como não fazer as coisas, claro. Não é a toa que a melhor comparação que se pode fazer a esse filme é justamente Jurassic Park. Não por acaso existe até uma cena de referencia em homenagem a Jurassic Park.
Os monstros são mostrados com o mesmo maravilhamento que Spielberg apresentou os seus dinossauros. Se o filme de 1998 errou ao tentar imitar Jurassic Park literalmente (o Godzilla não é um velociraptor, caralho!), aqui ele acertou em pegar o “espírito da coisa”. O timing entre escalar as proporções épicas da aventura e o drama humano no meio do fogo cruzado também é muito bem inspirado."
Nossa crítica completa aqui: http://nerdgeekfeelings.wordpress.com/2014/05/15/critica-godzilla-2014/