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Últimas opiniões enviadas

  • Nilo

    É um daqueles filmes que não sei se merece nota 3 ou nota 5. É preciso ser justo com a obra em si, ao mesmo tempo que é impossível desconectá-la da cultura humana. Achei genial a escolha de retratar o evento histórico a partir duma perspectiva familiar - no caso, de uma família nazista - enquanto mantém os horrores isolados por muros altos. Entretanto, muito me incomoda que a técnica foi usada para discutir mais uma vez o nazismo. Considerando que é um filme que trata de sociedade, história e política, me parece impossível desconsiderar que a exploração excessiva da temática em questão contribui - e muito - para a ideia de que o que há de mais terrível é o Holocausto, o nazismo e afins e que nada é tão grave quanto ou que nada pode ser comparado a tal. Será que algum dia veremos algum filme sobre ingleses vivendo seu cotidiano enquanto levam milhões de indianos à morte pela fome? Será que algum dia veremos algum filme sobre israelenses curtindo festivais de música eletrônica com a tragédia da Faixa de Gaza ao fundo? Será que algum dia veremos algum filme sobre estadunidenses vivendo suas vidas fúteis e torpes enquanto tramam, conspiram e bombardeiam meio mundo? Eu duvido. O cinema é uma arma incrível e o Império sabe manejá-la muito bem.

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  • Nilo

    De uma certa forma vejo que Bradley Cooper, em Maestro, acertou num aspecto que Ridley Scott, em Napoleão, errou terrivelmente: equilibrar a figura central - aqui, Leonard Bernstein - e a relação com sua companheira - Felicia Montealegre. Entretanto, confesso desconhecer a trajetória de Bernstein - assim, não saberia dizer em que medida a figura do maestro pode ter ficado distante do que se esperava. O filme parece ter sido produzido pensando nas glórias do tapete vermelho. Com exceção do que tange

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    o câncer e a morte de Felicia,

    faltou emoção. Desconhecedor da história de Bernstein, não pude entender com o filme o porquê de sua história merecer ser contada. Veja: sei que foi uma figura lendária da música, entretanto, não senti que Cooper foi capaz de transmitir o fato aos espectadores. Sua atuação foi muito boa. Acredito, porém, que foi ofuscada pela atuação de Carey Mulligan, que para mim se destacou bastante! Não consigo porém dissociar as atuações do filme como um todo. Nesse sentido, lamento bastante que Leonardo DiCaprio tenha sido preterido entre as indicações de Melhor Ator no Oscar, dando lugar a Bradley Cooper. Se fôssemos nos restringir à atuação, talvez fosse uma boa disputa. Mas, ao colocar as obras em perspectiva, acredito que o ator de Assassino da Lua das Flores merecia (muito) mais a indicação. Um ponto extremamente positivo: a maquiagem. Cooper estava parecidíssimo com Bernstein. As cenas em que já está idoso são ainda mais marcantes nesse aspecto. De maneira geral: é um filme 'ok'. Me parece que se preocuparam demais com a técnica e se esqueceram do mais importante: a magia - a alma da arte.

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  • Nilo

    Assim como não me interesso por filmes de super-heróis e afins, não me interessei em ver Barbie. Com a indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme, porém, decidi assistir. Esperava um filme mais sério, voltado ao público adulto. Entretanto o que vi foi publicidade num formato de longa-metragem endereçada a adolescentes e adultos incapazes de amadurecer. Quando considerei que pudesse me surpreender, o filme logo se enquadrou no mesmo formato de qualquer bobagem de super-herói: um problema, um vilão e a urgência em salvar o mundo. De positivo: os cenários. Ficaram bem legais considerando o universo "Barbie". A atuação de Ryan Gosling e a direção de Greta Gerwig também valem a menção. É trágico, entretanto, que o longa concorra ao Oscar de Melhor Filme. Muito se comentou que seria um filme de afirmação das mulheres. É uma verdadeira falsificação. Me parece que usam desse argumento para esconder do que realmente se trata: um filme padrão de super-herói estrelado por um dos mais famosos produtos infantis que se tem notícia - a boneca Barbie. Tudo bem que gostem. Há quem goste de Deadpool. O que me surpreende por parte do público é que buscam ocultar - sob argumentos sérios - que o hype é pura e simplesmente porque se trata da famosa boneca. A indicação de America Ferrera ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante é ainda mais injustificado. Para além de uma personagem comum, há a tal cena do monólogo que alguns desvairados colocam entre os melhores do cinema. Ora! Parecia mais um conjunto de frases retiradas de uma campanha publicitária de alguma empresa que tenta surfar a nova onda. De empoderamento feminino Barbie não oferece nada. É só mais uma bobagem liberal feita pelos estadunidenses enquanto enche os bolsos de alguns. Por fim, o mais grave: a bobagem ficará marcada como uma grande obra sobre a questão das mulheres, enquanto outros filmes que buscam tratar do tema com profundidade, sensibilidade e seriedade ficarão esquecidos feito uma boneca velha no baú. Ponto para o Império.

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  • Nenhum recado para Nilo.

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