Como se pode perceber pela sinopse o filme aborda a confiança exacerbada em relações cibernéticas e seus possíveis resultados negativos, todavia a discussão abrange muito mais que a virtualidade (quem assistiu o filme até subir os créditos saberá a que me refiro). É certo que a virtualidade permite que criemos ilusões e perspectivas destoantes da realidade, mas a confiabilidade pode ser um risco até em relações conquistadas no "mundo real".
Percebemos que o pedófilo/estuprador é um homem que convive com crianças e jovens o tempo todo, pois ele leciona. Parece (é o que tentam passar rapidamente) um pai amoroso e um marido doce, mas na verdade é um criminoso.
Quantas pessoas teriam confiança naquele sujeito que convivem com ele diariamente? Será só a menina uma burra por ter confiado? Ela era uma vítima que, posteriormente, desenvolveu uma variação de síndrome de Oslo.
O filme todo baseia-se no "crer, confiar, acreditar". A adolescente não crê na boa reação dos pais para contar sobre o encontro e muito menos sobre as mentiras do sujeito. Ela não tem se quer autoconfiança. Só que ela confia no desconhecido e paga o preço das escolhas, mas ela podia ter acreditado num professor, num vizinho, num colega e ter acontecido o mesmo. O que nos leva a conclusão:
Confiar exige prudência seja em relação real ou virtual, talvez essa seja a maior mensagem do filme. Há necessidade das pessoas se entrosarem na vida das outras e não, simplesmente, conviverem entre si como meros figurantes. Precisamos coparticipar para adquirir confiança, não apenas o fazê-lo cegamente. Cooperar é proteger-se. O que está acontecendo debaixo do nosso teto, afinal? ;)
Pela sinopse acreditei que o filme teria mais profundidade para descrever a satiríase, mas ficaram tão absortos nas cenas sexuais que as cenas emocionais não convenceram.
Perderam de dar profundidade, por exemplo, numa grande cena: quando Brandon tenta manter relações sexuais com a colega de trabalho, numa tentativa de repetir uma cena voyeur anterior. Faltou ali uma forma enfática de descrever a necessidade sexual sendo suprimida pela perturbação do vínculo afetivo.
Outro ponto: mesmo com a tentativa de suicídio da irmã, o roteiro não conseguiu ultrapassar a superficialidade com que foi tratada a relação de ambos
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É um filme razoável, mas que gera expectativas não correspondidas.
Eu não sou muito fã de comédias românticas, mas algumas realmente são uma graça. Ri muito com algumas "tiradas", mas talvez tenha curtido tanto por pura identificação com a protagonista balzaquiana. Quem quiser assistir despretensiosamente indico. É clichê, roteiro comum, mas engraçadinha demais. No mais... tenho certeza que roubaram a minha lista e clonaram minha família. :-D
Não li o livro do Émile Zola e, portanto, não posso afirmar que o estragaram com essa adaptação, então fico apenas na suspeita. O filme, inicialmente, parecia promissor até que virou uma coleção de cenas de nudez e atos sexuais (mal elaborados) sem qualquer profundidade no roteiro. Como dito, não sabemos de onde veio e para onde irá a protagonista, os diálogos escassos não ajudam a compor o personagem. É raso.
Preludio é, basicamente, o que o título sugere: um encontro e um diálogo preliminar que não sabemos no que resultará. Os diálogos não são surpreendentes (aposto que muitos aqui já tiveram uma conversa muito mais produtiva, fluida e empática do que os personagens). Não é pelo formato, nem pelo enquadramento, mas pela falta de eloquência do mesmo que não gostei. Não há nenhuma "sacada" que impressione (como é o caso da carga agradabilíssima dos diálogos de Antes da Meia-Noite), faltou muito pouco para classificá-lo como "forçado ou artificial".
Não é, obviamente, uma cinebiografia fiel na sua íntegra, inclusive as questões sociopolíticas quenianas foram tratadas de forma superficial. Contudo, o roteiro não demonstra ter essa pretensão, há um viés muito mais motivacional e isso não o torna de modo algum enfadonho. Sei que colocar a educação como libertadora não é uma novidade, mas presenciar essa luta sendo engajada por um ancião é o ponto forte do filme e da própria história do Maruge. Oliver Litondo (não conhecia) é muito convincente.
Se buscam cenas sexuais ou nudez explícita não estão buscando no lugar certo. O filme, apesar do título ser sugestivo, é sutil e isso que o torna encantador. Gosto do enquadramento da câmera, fotografia, o silêncio, a parcimônia dos diálogos, a riqueza das expressões, a trilha sonora marcada com precisão.
Há frases/pensamentos até marcantes no filme e também mostra as relações humanas com genuinidade, mas não me agradou tanto quanto A Pele que Habito, por exemplo. Achei o filme superestimado e fiquei me perguntando se haveria tanta celeuma em volta dele se não fosse do Almodovar, enfim questão de gosto.
Gosto das atuações da Vanessa Redgrave. Nesse filme ela nos presenteia com uma personagem tocante e intensa, a química entre Terence Stamp foi muito bem trabalhada por ambos. Adorável!
Péssimo! Tentei assistir várias vezes, mas acabava dormindo. Achei que podia ser má vontade até chegar ao meio do filme e perceber que não tinha salvação. Daí só adiantando logo para ver o final (por puro TOC em não deixar o filme no "continue assistindo").
Adorei o filme. Gostei bastante de ver a interação das três atrizes: Alejandra, Norma e Leonor; não posso dizer o mesmo da atuação de Peto Menahem que deixou a desejar. Anita é de uma simplicidade comovente e o favoritei por conta dessa afeição que o filme provoca em quem assiste.
Anita é uma mulher presa num corpo e mentalidade de menina. Não por conta da Síndrome de Down, mas pela forma como foi criada pela mãe. Ela não foi ensinada a ser independente, pelo contrário, foi protegida como uma criancinha com seus sapatos de boneca, sendo orientada até para escovar os dentes. A mãe não fez uma prospecção do futuro e da sua inevitável morte (antecipada pelo atentado), não preparou a filha e nem pensou no que seria de Anita quando partisse. Foi por amor, eu sei, mas também por ignorância sobre as capacidades que poderia estimular na filha.
Após o atentado, vemos Anita sendo sucessivamente socorrida por algumas pessoas, mas a empatia das mesmas não era forte o suficiente para que tomassem uma atitude verdadeira em ajudá-la (Felix e o dono do bar, por exemplo). Várias vezes ela é tratada como um estorvo, mas a ingenuidade e a amorosidade dela a tornam incapaz de perceber isso. Ela insiste, insiste, insiste até quebrar o gelo com os asiáticos e, principalmente, com a Nori.
Fico feliz que essa forma de tratar os portadores de síndrome de Down esteja defasando e que, progressivamente, estejam encontrando oportunidades para fazerem parte da sociedade, nada mais justo (a própria atriz é um exemplo disso).
É um bom filme. Desconhecia totalmente a história de Irena Sendler, o filme permite esse primeiro contato, inclusive incita a curiosidade para buscar mais informações sobre essa polonesa que arriscou sua vida em prol dos direitos humanos. Vi comentários sobre a direção e o roteiro, concordo em partes que deveriam ser melhores trabalhados, mas discordo de quem pontuou que foi insípido ou não provocou comoção. O propósito do filme não é acumular cenas de torturas em campos de concentração para produzir lágrimas ou enternecimento, mas de contar a história altruísta da sua protagonista. Ao meu ver é isso, fazer você simpatizar com alguém que fez além do que a maioria faria em defesa do próximo, mostrar que nem todos eram carrascos voluntários de Hitler ou passivos, havia muita gente oculta atuando contra o regime.
Se o perfume era produzido utilizando os suores (feromônios femininos) que orgia foi aquela na hora da setença? Mulheres extasiadas com o odor que, teoricamente, deveria ser repulsivo para a maioria delas. Ok, talvez eu esteja exagerando, mas não me conveceu.
O filme não tem nada de inovador, mas a leveza dele me enternece. Gosto dele, talvez, por já ter passado pelas transições do filme: cozinhar e comer com prazer sem neuras ou excessos, descoberta do íntimo independente da crença ou descrença em alguma entidade maior, abrir-se ao amor sem exigir muito do mesmo como algo muito complexo ou dependente de outrem, mas como algo naturalmente simples. Resumindo: fotografia excelente; sotaque do Bardem sofrível; atuações razoáveis; nada impressionante, mas é leve, agradável e despretensioso.
É agradável de ouvir e assistir, mas citar "A linguagem musical basta" como justificativa para o estilo amador do filme não me agrada. A linguagem musical bastaria se o contexto não fosse tão fragmentado, pois nem a figura grandiosa do Tom e suas músicas são capazes de tornar o documentário profissional.
É terror mesmo? O que vi foram cenas sangrentas e mal elaboradas que visam chocar. Como bem pontuado pela Luana Leal "É um massacre". Não gostei e achei de muito mau gosto, não condiz com o que foi divulgado. O filme se resume em: Sangue. Sangue. Sangue.
É um filme que deixa o telespectador meio chocado. Isso não é apenas por conta do roteiro - que por sinal não é inovador, mas auto-suficiente - e sim principalmente pela atuação de Tilda, Ezra, Jasper e Rock. Foi bem trabalhada a escolha dos atores que fizeram a transição do "Kevin". O Jasper muitas vezes tinha uma expressão me que atordoava. Vale à pena assistir e pensar sobre o assunto: o quão é importante o diálogo familiar e o efeitos negativos que esta ausência pode trazer no futuro.
Kevin nutria um "amor" perturbador pela mãe e esse sentimento era constantemente mesclado ao ódio. Sim, eu acredito que a mãe era a única pessoa pela qual ele nutria alguma afeição. Ele a todo momento queria chamar a sua atenção e afetá-la. Com a mãe ele podia ser "natural". Era com ela que ele não se escondia. Os outros eram apenas marionetes para os seus propósitos sombrios, tanto é que morrem pelas suas mãos. Não acho que o fato de Eva ter passado por uma depressão pós-parto ou uma inaptidão materna pode ter desencadeado na psicopatia. Afinal, desde o começo a criança se mostra arredia, mesmo com todo o esforço da mãe. Talvez, o transtorno tenha atingido proporções maiores ou desencadeado precocemente. Não sei. Só sei que é injustificável culpá-la quanto a isso, provavelmente a sua culpa se refere a não ter enfrentado o marido e procurado um tratamento adequado ao filho. Enfim... dá pra transcorrer horas e horas sobre o assunto.
É um filme razoável. Se você estiver afim de assistir um filme sem muitas pretensões é uma boa escolha, bom para passar o tempo. Gostei da atuação da antagonista (Ingrid Berdal). Dica: não veja o filme dublado, pois perde metade de seu brilho :)
Eu não entendi porque tanta crítica negativa. O filme realmente é longo e o roteiro poderia ter sido mais enxuto, mas isso não o limita de nenhuma forma. É intenso e provoca questionamentos sobre a intolerância, além de mostrar uma ínfima realidade brutal do que acontece nesses tipos de conflitos (e ainda há os que acharam exagerado). Gosto da escolha dos atores principais.
Já vi filmes com o mesmo tema bem melhores e que não traziam nomes conhecidos (e que já fizeram boas atuações) no elenco. Foi fraco e tedioso, roteiro cansativo e superficial.
O filme é de um mau gosto insuperável. É totalmente trash e as "fantasias" dos alienígenas provavelmente foram obtidas num brechó de Halloween. Não tive a mínima paciência para assistir até o final.
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisComo se pode perceber pela sinopse o filme aborda a confiança exacerbada em relações cibernéticas e seus possíveis resultados negativos, todavia a discussão abrange muito mais que a virtualidade (quem assistiu o filme até subir os créditos saberá a que me refiro). É certo que a virtualidade permite que criemos ilusões e perspectivas destoantes da realidade, mas a confiabilidade pode ser um risco até em relações conquistadas no "mundo real".
Percebemos que o pedófilo/estuprador é um homem que convive com crianças e jovens o tempo todo, pois ele leciona. Parece (é o que tentam passar rapidamente) um pai amoroso e um marido doce, mas na verdade é um criminoso.
Quantas pessoas teriam confiança naquele sujeito que convivem com ele diariamente? Será só a menina uma burra por ter confiado? Ela era uma vítima que, posteriormente, desenvolveu uma variação de síndrome de Oslo.
O filme todo baseia-se no "crer, confiar, acreditar". A adolescente não crê na boa reação dos pais para contar sobre o encontro e muito menos sobre as mentiras do sujeito. Ela não tem se quer autoconfiança. Só que ela confia no desconhecido e paga o preço das escolhas, mas ela podia ter acreditado num professor, num vizinho, num colega e ter acontecido o mesmo. O que nos leva a conclusão:
Confiar exige prudência seja em relação real ou virtual, talvez essa seja a maior mensagem do filme. Há necessidade das pessoas se entrosarem na vida das outras e não, simplesmente, conviverem entre si como meros figurantes. Precisamos coparticipar para adquirir confiança, não apenas o fazê-lo cegamente. Cooperar é proteger-se. O que está acontecendo debaixo do nosso teto, afinal? ;)
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraPela sinopse acreditei que o filme teria mais profundidade para descrever a satiríase, mas ficaram tão absortos nas cenas sexuais que as cenas emocionais não convenceram.
Perderam de dar profundidade, por exemplo, numa grande cena: quando Brandon tenta manter relações sexuais com a colega de trabalho, numa tentativa de repetir uma cena voyeur anterior. Faltou ali uma forma enfática de descrever a necessidade sexual sendo suprimida pela perturbação do vínculo afetivo.
Outro ponto: mesmo com a tentativa de suicídio da irmã, o roteiro não conseguiu ultrapassar a superficialidade com que foi tratada a relação de ambos
É um filme razoável, mas que gera expectativas não correspondidas.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraHá alguns diálogos destacáveis, mas o roteiro em si não é atrativo.
Vale assistir pela belíssima fotografia.
(Des)Encontro Perfeito
3.5 173 Assista AgoraEu não sou muito fã de comédias românticas, mas algumas realmente são uma graça. Ri muito com algumas "tiradas", mas talvez tenha curtido tanto por pura identificação com a protagonista balzaquiana. Quem quiser assistir despretensiosamente indico. É clichê, roteiro comum, mas engraçadinha demais. No mais... tenho certeza que roubaram a minha lista e clonaram minha família. :-D
Nana
1.9 10Não li o livro do Émile Zola e, portanto, não posso afirmar que o estragaram com essa adaptação, então fico apenas na suspeita. O filme, inicialmente, parecia promissor até que virou uma coleção de cenas de nudez e atos sexuais (mal elaborados) sem qualquer profundidade no roteiro. Como dito, não sabemos de onde veio e para onde irá a protagonista, os diálogos escassos não ajudam a compor o personagem. É raso.
Prelúdio
3.4 4Preludio é, basicamente, o que o título sugere: um encontro e um diálogo preliminar que não sabemos no que resultará. Os diálogos não são surpreendentes (aposto que muitos aqui já tiveram uma conversa muito mais produtiva, fluida e empática do que os personagens). Não é pelo formato, nem pelo enquadramento, mas pela falta de eloquência do mesmo que não gostei. Não há nenhuma "sacada" que impressione (como é o caso da carga agradabilíssima dos diálogos de Antes da Meia-Noite), faltou muito pouco para classificá-lo como "forçado ou artificial".
Uma Lição de Vida
4.3 213Não é, obviamente, uma cinebiografia fiel na sua íntegra, inclusive as questões sociopolíticas quenianas foram tratadas de forma superficial. Contudo, o roteiro não demonstra ter essa pretensão, há um viés muito mais motivacional e isso não o torna de modo algum enfadonho. Sei que colocar a educação como libertadora não é uma novidade, mas presenciar essa luta sendo engajada por um ancião é o ponto forte do filme e da própria história do Maruge. Oliver Litondo (não conhecia) é muito convincente.
Assédio
3.6 55 Assista AgoraSe buscam cenas sexuais ou nudez explícita não estão buscando no lugar certo. O filme, apesar do título ser sugestivo, é sutil e isso que o torna encantador. Gosto do enquadramento da câmera, fotografia, o silêncio, a parcimônia dos diálogos, a riqueza das expressões, a trilha sonora marcada com precisão.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraHá frases/pensamentos até marcantes no filme e também mostra as relações humanas com genuinidade, mas não me agradou tanto quanto A Pele que Habito, por exemplo. Achei o filme superestimado e fiquei me perguntando se haveria tanta celeuma em volta dele se não fosse do Almodovar, enfim questão de gosto.
Canção para Marion
4.0 82 Assista AgoraGosto das atuações da Vanessa Redgrave. Nesse filme ela nos presenteia com uma personagem tocante e intensa, a química entre Terence Stamp foi muito bem trabalhada por ambos. Adorável!
Os Seis Ridículos
2.5 457 Assista AgoraPéssimo! Tentei assistir várias vezes, mas acabava dormindo. Achei que podia ser má vontade até chegar ao meio do filme e perceber que não tinha salvação. Daí só adiantando logo para ver o final (por puro TOC em não deixar o filme no "continue assistindo").
Minhas Tardes Com Margueritte
4.3 522 Assista AgoraPoetico. Doce. Inebriante. Simplório. Perfeito. Encantador. Empático.
E tantos outros sinônimos que possa permitir o bendito dicionário! ;)
Anita
4.1 34Adorei o filme. Gostei bastante de ver a interação das três atrizes: Alejandra, Norma e Leonor; não posso dizer o mesmo da atuação de Peto Menahem que deixou a desejar.
Anita é de uma simplicidade comovente e o favoritei por conta dessa afeição que o filme provoca em quem assiste.
Anita é uma mulher presa num corpo e mentalidade de menina. Não por conta da Síndrome de Down, mas pela forma como foi criada pela mãe. Ela não foi ensinada a ser independente, pelo contrário, foi protegida como uma criancinha com seus sapatos de boneca, sendo orientada até para escovar os dentes. A mãe não fez uma prospecção do futuro e da sua inevitável morte (antecipada pelo atentado), não preparou a filha e nem pensou no que seria de Anita quando partisse. Foi por amor, eu sei, mas também por ignorância sobre as capacidades que poderia estimular na filha.
Após o atentado, vemos Anita sendo sucessivamente socorrida por algumas pessoas, mas a empatia das mesmas não era forte o suficiente para que tomassem uma atitude verdadeira em ajudá-la (Felix e o dono do bar, por exemplo). Várias vezes ela é tratada como um estorvo, mas a ingenuidade e a amorosidade dela a tornam incapaz de perceber isso. Ela insiste, insiste, insiste até quebrar o gelo com os asiáticos e, principalmente, com a Nori.
Fico feliz que essa forma de tratar os portadores de síndrome de Down esteja defasando e que, progressivamente, estejam encontrando oportunidades para fazerem parte da sociedade, nada mais justo (a própria atriz é um exemplo disso).
Filhos da Guerra
4.1 168 Assista AgoraÉ um bom filme. Desconhecia totalmente a história de Irena Sendler, o filme permite esse primeiro contato, inclusive incita a curiosidade para buscar mais informações sobre essa polonesa que arriscou sua vida em prol dos direitos humanos. Vi comentários sobre a direção e o roteiro, concordo em partes que deveriam ser melhores trabalhados, mas discordo de quem pontuou que foi insípido ou não provocou comoção.
O propósito do filme não é acumular cenas de torturas em campos de concentração para produzir lágrimas ou enternecimento, mas de contar a história altruísta da sua protagonista. Ao meu ver é isso, fazer você simpatizar com alguém que fez além do que a maioria faria em defesa do próximo, mostrar que nem todos eram carrascos voluntários de Hitler ou passivos, havia muita gente oculta atuando contra o regime.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KNão li o livro, então me aterei apenas ao filme. Parecia promissor, mas não me agradou do meio ao final com tanta insanidade desconexa.
Se o perfume era produzido utilizando os suores (feromônios femininos) que orgia foi aquela na hora da setença? Mulheres extasiadas com o odor que, teoricamente, deveria ser repulsivo para a maioria delas. Ok, talvez eu esteja exagerando, mas não me conveceu.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraO filme não tem nada de inovador, mas a leveza dele me enternece. Gosto dele, talvez, por já ter passado pelas transições do filme: cozinhar e comer com prazer sem neuras ou excessos, descoberta do íntimo independente da crença ou descrença em alguma entidade maior, abrir-se ao amor sem exigir muito do mesmo como algo muito complexo ou dependente de outrem, mas como algo naturalmente simples.
Resumindo: fotografia excelente; sotaque do Bardem sofrível; atuações razoáveis; nada impressionante, mas é leve, agradável e despretensioso.
A Música Segundo Tom Jobim
4.0 87É agradável de ouvir e assistir, mas citar "A linguagem musical basta" como justificativa para o estilo amador do filme não me agrada. A linguagem musical bastaria se o contexto não fosse tão fragmentado, pois nem a figura grandiosa do Tom e suas músicas são capazes de tornar o documentário profissional.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraÉ terror mesmo? O que vi foram cenas sangrentas e mal elaboradas que visam chocar. Como bem pontuado pela Luana Leal "É um massacre". Não gostei e achei de muito mau gosto, não condiz com o que foi divulgado. O filme se resume em: Sangue. Sangue. Sangue.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2KÉ um filme que deixa o telespectador meio chocado. Isso não é apenas por conta do roteiro - que por sinal não é inovador, mas auto-suficiente - e sim principalmente pela atuação de Tilda, Ezra, Jasper e Rock.
Foi bem trabalhada a escolha dos atores que fizeram a transição do "Kevin". O Jasper muitas vezes tinha uma expressão me que atordoava.
Vale à pena assistir e pensar sobre o assunto: o quão é importante o diálogo familiar e o efeitos negativos que esta ausência pode trazer no futuro.
Kevin nutria um "amor" perturbador pela mãe e esse sentimento era constantemente mesclado ao ódio. Sim, eu acredito que a mãe era a única pessoa pela qual ele nutria alguma afeição. Ele a todo momento queria chamar a sua atenção e afetá-la. Com a mãe ele podia ser "natural". Era com ela que ele não se escondia. Os outros eram apenas marionetes para os seus propósitos sombrios, tanto é que morrem pelas suas mãos.
Não acho que o fato de Eva ter passado por uma depressão pós-parto ou uma inaptidão materna pode ter desencadeado na psicopatia. Afinal, desde o começo a criança se mostra arredia, mesmo com todo o esforço da mãe. Talvez, o transtorno tenha atingido proporções maiores ou desencadeado precocemente. Não sei. Só sei que é injustificável culpá-la quanto a isso, provavelmente a sua culpa se refere a não ter enfrentado o marido e procurado um tratamento adequado ao filho. Enfim... dá pra transcorrer horas e horas sobre o assunto.
Fuga
3.0 133 Assista AgoraÉ um filme razoável. Se você estiver afim de assistir um filme sem muitas pretensões é uma boa escolha, bom para passar o tempo. Gostei da atuação da antagonista (Ingrid Berdal). Dica: não veja o filme dublado, pois perde metade de seu brilho :)
Na Terra de Amor e Ódio
3.5 133 Assista AgoraEu não entendi porque tanta crítica negativa. O filme realmente é longo e o roteiro poderia ter sido mais enxuto, mas isso não o limita de nenhuma forma. É intenso e provoca questionamentos sobre a intolerância, além de mostrar uma ínfima realidade brutal do que acontece nesses tipos de conflitos (e ainda há os que acharam exagerado). Gosto da escolha dos atores principais.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraO filme tem uma bela fotografia e achei interessante/belo o ambiente teatral. Só.
Dessa vez não fiquei muito contente com a atuação de Keira.
Jude Law parecia o único que se encaixava ali.
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraJá vi filmes com o mesmo tema bem melhores e que não traziam nomes conhecidos (e que já fizeram boas atuações) no elenco. Foi fraco e tedioso, roteiro cansativo e superficial.
Área 51
1.3 180 Assista AgoraO filme é de um mau gosto insuperável. É totalmente trash e as "fantasias" dos alienígenas provavelmente foram obtidas num brechó de Halloween. Não tive a mínima paciência para assistir até o final.