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O sofrimento da personagem principal despertou uma epifania.

Um drama clássico dos anos 2000. É uma sensação de Nostalgia em relação a um mundo pré-crise de 2008 que o filme transmite.
A ideia de 4 pessoas independentes de diferentes origens, ambições, profissões e personalidades que acabam cruzando os destinos uns dos outros e se envolvem em relações amorosas, em uma cidade global, é bem a cara dessa época. Hoje, parecemos tão distantes disso. Qualquer análise "militante" sobre machismo e toxicidade é desnecessária.
A ideia aqui é o que cada um deposita e espera de uma relação: aceitar, possuir, mentir, questionar, perdoar, trair, compreender, sentir, sofrer, conter, deixar, transar, gozar etc.

É aquele tipo de dilema que afeta grandes romances: difícil adaptar aos filmes, pois muito é perdido. Porém, o roteiro é bem feito e a fotografia é ótima.
No geral, o filme é bom, mas peca em relação à escalação da Madame Olenska. Detestei a performance da Michelle Pfeiffer.