Gostei dessa primeira temporada. A série tem uma pegada Era de Ouro da DC atualizada para 2016, traz uma mensagem forte de positividade e valorização da família, amizade e bondade com o próximo, que é sempre válida, e remete diretamente a figura clássica do super herói. A vibe girl power é um diferencial para uma série do gênero e é super importante. Ao longo da temporada, a série evoluiu em termos de produção e roteiro em conjunto com a própria personagem (e a Melissa Benoist ficou bem simpática como Kara Danvers). Tirando o ator que faz o James Olsen, que já não me convencia em True Blood, gostei bastante do elenco. A série peca - ao meu ver - em alguns momentos quando fica juvenil demais ou apela pro dramalhão, além de me incomodar a forma como lidam com a vida amorosa da Kara, mas, no geral, Supergirl é bem legal e tem muito potencial para evoluir.
Bem, o final foi coerente com o arco narrativo principal da série, a jornada religiosa da Vanessa, mas não foi nada satisfatório, ainda mais para uma série que demonstrou a qualidade de roteiro de Penny Dreadful. Os episódios em si não foram ruins, mas a terceira temporada foi caótica em sua estrutura de trama e subtramas. Se nas outras havia um arco principal definido e plots paralelos que se relacionavam a ele em algum ponto, nessa season ficou tudo muito corrido e com pontas soltas. Houve, por exemplo, um grande empenho em mostrar o arco do Ethan nos EUA, mas, em contrapartida, os plots da Lily e do Frankenstein acabaram sem serem de fato concluídos, sem ter um ápice. O Dorian foi adereço de cenário, praticamente. E os ótimos personagens novos, Catriona, Drª Seward e Dr Jekyll, foram totalmente subaproveitados. O próprio grande vilão da temporada, Dracula, que queríamos ver em carne e osso na tela desde a season 1, quando finalmente deu as caras, pouco fez. Saiu de cena (literalmente) sem maiores conclusões. O próprio arco da Vanessa foi mal trabalhado, tudo se desenrolou de forma abrupta. O desfecho fez sentido e até soa um tanto quanto poético, mas para que terminassem assim e sem comprometer a qualidade do desenvolvimento da história, teriam que ter feito uma temporada a mais. A season em si não é ruim, mas funcionaria melhor se fosse a penúltima, uma ponte entre a 2 e um hipotético encerramento numa 4. Aí sim daria pra desenvolver a narrativa com o ritmo certo. Das 3, foi a temporada que mais deixou a desejar, mesmo tendo episódios (isolados) incríveis como "A Blade of Grass". Enfim, me decepcionou um pouco, mas continuo amando PD. Uma série de terror com um desenvolvimento de atmosfera e personagem incríveis e uma direção de arte ainda mais incrível. Na verdade, tecnicamente, a série tinha uma harmonia invejável. Uma pena que não pôde atingir seu ápice, ao meu ver. Espero que abra portas para outras produções de qualidade e abordagem diferenciada. Terror é um gênero maravilho, mas incrivelmente mal trabalhado. Como na maioria das coisas, a preferência é sempre seguir fórmulas prontas, dando sustos e exacerbando a violência, sem qualquer trato à história. Sentirei falta da poesia gótica de Penny Dreadful e da atuação maravilhosa da Eva Green como Vanessa Ives ♥
Acho que o que mais me agradou na série foram dois pontos: ela é fiel ao contexto histórico em que a Claire se vê inserida, época em que a submissão feminina e a violência contra a mulher eram banalizadas, mas questiona isso de forma sutil a todo o momento. A irmã do Jaime é um ótimo exemplo disso e a própria Claire, que procura se adaptar a esse novo contexto, o faz sem perder sua personalidade e seu posicionamento de "mulher moderna do séc XX". Inclusive, isso torna a dinâmica da relação dela com o Jamie muito mais interessante e bonita. Ele próprio, apesar de ser um homem do séc XVIII, se mostra muito aberto a reflexão sobre o seu comportamento enquanto homem/marido/irmão e ao abandono de tradições que subjugam a mulher. O outro ponto é que a série é muito romântica, bem centrada
nos dois casamentos da Claire e principalmente no sentimento intenso que nasce entre ela e o Jaime,
mas não soa como um conto de fadas tolo. Os perigos que eles enfrentam são bem reais, a morte e a violência não são enfeitadas e estão sempre à espreita. É o tipo de história bem balanceada, que cativa com facilidade. E o retrato da Escócia é uma atração à parte ♥
Temporada excelente. The 100 evoluiu demais. Bom desenvolvimento dos personagens, episódios bem estruturados e com ritmo, trama interessante, tudo isso elevou o nível da série e tornou a season 2 absurda. E ainda deixou em aberto boas possibilidades para a season 3.
Meus shipps continuam difíceis, mas tenho fé que Bellamy e Clarke e Abby e Kane engatam na season 3.
O povo do Mount Weather foi derrotado, mas a trégua entre o pessoal da Arca e os grounders está desfeita e agora tem essa ilha com inteligência artificial... Vamos ver o que a CW nos trará no fim do ano.
Gostei bem mais da season 1 do que dessa, os personagens se perderam muito. Não que isso torne a série ruim, já que faz parte do processo de amadurecimento de cada um deles e faz parte retratar isso, mas tornou o todo menos agradável pela situações criadas. Mas aquele final compensou tudo pra mim ♥
Achei a temporada muito boa, me surpreendeu. Gostei da premissa e do modo como a estória foi sendo desenvolvida, só deixaram a desejar na season finale. Já no aguardo da segunda temporada.
Uma obra de arte televisiva. Impecável em todos os aspectos: fotografia, direção de arte, elenco, direção, figurino, abertura e roteiro.
Já era apaixonada pelo Michael Sheen antes dessa série (um dos motivos para começar a assisti-la foi justamente a participação dele) e a sua performance como Bill Masters só fez aumentar minha admiração pelo seu trabalho. Sua composição do personagem é de uma precisão absurda e rica em detalhes. É delicioso assisti-lo.
Dentre todos os aspectos positivos, o que me conquistou logo de cara em Masters of Sex foi o discurso socio-político, que discute os preconceitos da época (que, infelizmente, ainda persistem) como o racismo e a homofobia, assim como aborda o feminismo e levanta a bandeira da liberdade sexual, esta última personificada no estudo de Masters. O mais incrível é que, ao traçar um paralelo com a nossa sociedade atual, é fácil perceber o quanto do discurso preconceituoso e moralista dos anos 50 permanece vivo (não só na sociedade americana, mas no ocidente de forma geral). Não é uma causa ultrapassada, uma guerra ganha, longe disso.
Só fico triste ao perceber pelos comentários que muita gente acha que a série trata de putaria/pornografia. Deixaram escapar a principal mensagem de Masters of Sex. Sexo não é sinônimo de putaria, de pornografia. Sexo é algo tão natural para o ser humano e para os animais em geral quanto comer e beber e já passou da hora de ser tratado como tal. O intuito do seriado é questionar, provocar reflexão, criticar, romper preconceitos. Quem vê pelas cenas de sexo e/ou pelos romances está absorvendo 10% do que o programa tem para oferecer. Uma pena.
Acho que ainda há esperança da série ser renovada. Pelo que o James Van Der Beek tem postado no twitter, tem ocorrido uma certa comoção do pessoal que curte a série para ela ser resgatada. Os episódios ainda estão sendo exibidos pela CBS, então existe chance de a audiência aumentar. Estou gostando da temporada. Apesar de não ser fã de sitcoms, me divirto com os personagens. Vou assistir até o final e ficarei na torcida pelo resgate.
O elenco adolescente é ruim, mas os efeitos são bons e a estória é interessante, estou acompanhando para ver no que vai dar. Boas séries sci fi estão em falta.
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Supergirl (1ª Temporada)
3.6 364 Assista AgoraGostei dessa primeira temporada. A série tem uma pegada Era de Ouro da DC atualizada para 2016, traz uma mensagem forte de positividade e valorização da família, amizade e bondade com o próximo, que é sempre válida, e remete diretamente a figura clássica do super herói. A vibe girl power é um diferencial para uma série do gênero e é super importante. Ao longo da temporada, a série evoluiu em termos de produção e roteiro em conjunto com a própria personagem (e a Melissa Benoist ficou bem simpática como Kara Danvers). Tirando o ator que faz o James Olsen, que já não me convencia em True Blood, gostei bastante do elenco. A série peca - ao meu ver - em alguns momentos quando fica juvenil demais ou apela pro dramalhão, além de me incomodar a forma como lidam com a vida amorosa da Kara, mas, no geral, Supergirl é bem legal e tem muito potencial para evoluir.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraBem, o final foi coerente com o arco narrativo principal da série, a jornada religiosa da Vanessa, mas não foi nada satisfatório, ainda mais para uma série que demonstrou a qualidade de roteiro de Penny Dreadful. Os episódios em si não foram ruins, mas a terceira temporada foi caótica em sua estrutura de trama e subtramas. Se nas outras havia um arco principal definido e plots paralelos que se relacionavam a ele em algum ponto, nessa season ficou tudo muito corrido e com pontas soltas. Houve, por exemplo, um grande empenho em mostrar o arco do Ethan nos EUA, mas, em contrapartida, os plots da Lily e do Frankenstein acabaram sem serem de fato concluídos, sem ter um ápice. O Dorian foi adereço de cenário, praticamente. E os ótimos personagens novos, Catriona, Drª Seward e Dr Jekyll, foram totalmente subaproveitados. O próprio grande vilão da temporada, Dracula, que queríamos ver em carne e osso na tela desde a season 1, quando finalmente deu as caras, pouco fez. Saiu de cena (literalmente) sem maiores conclusões.
O próprio arco da Vanessa foi mal trabalhado, tudo se desenrolou de forma abrupta. O desfecho fez sentido e até soa um tanto quanto poético, mas para que terminassem assim e sem comprometer a qualidade do desenvolvimento da história, teriam que ter feito uma temporada a mais. A season em si não é ruim, mas funcionaria melhor se fosse a penúltima, uma ponte entre a 2 e um hipotético encerramento numa 4. Aí sim daria pra desenvolver a narrativa com o ritmo certo. Das 3, foi a temporada que mais deixou a desejar, mesmo tendo episódios (isolados) incríveis como "A Blade of Grass".
Enfim, me decepcionou um pouco, mas continuo amando PD. Uma série de terror com um desenvolvimento de atmosfera e personagem incríveis e uma direção de arte ainda mais incrível. Na verdade, tecnicamente, a série tinha uma harmonia invejável. Uma pena que não pôde atingir seu ápice, ao meu ver. Espero que abra portas para outras produções de qualidade e abordagem diferenciada. Terror é um gênero maravilho, mas incrivelmente mal trabalhado. Como na maioria das coisas, a preferência é sempre seguir fórmulas prontas, dando sustos e exacerbando a violência, sem qualquer trato à história. Sentirei falta da poesia gótica de Penny Dreadful e da atuação maravilhosa da Eva Green como Vanessa Ives ♥
Outlander (1ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraAcho que o que mais me agradou na série foram dois pontos: ela é fiel ao contexto histórico em que a Claire se vê inserida, época em que a submissão feminina e a violência contra a mulher eram banalizadas, mas questiona isso de forma sutil a todo o momento. A irmã do Jaime é um ótimo exemplo disso e a própria Claire, que procura se adaptar a esse novo contexto, o faz sem perder sua personalidade e seu posicionamento de "mulher moderna do séc XX". Inclusive, isso torna a dinâmica da relação dela com o Jamie muito mais interessante e bonita. Ele próprio, apesar de ser um homem do séc XVIII, se mostra muito aberto a reflexão sobre o seu comportamento enquanto homem/marido/irmão e ao abandono de tradições que subjugam a mulher.
O outro ponto é que a série é muito romântica, bem centrada
nos dois casamentos da Claire e principalmente no sentimento intenso que nasce entre ela e o Jaime,
E o retrato da Escócia é uma atração à parte ♥
The 100 (2ª Temporada)
4.2 462Temporada excelente. The 100 evoluiu demais. Bom desenvolvimento dos personagens, episódios bem estruturados e com ritmo, trama interessante, tudo isso elevou o nível da série e tornou a season 2 absurda. E ainda deixou em aberto boas possibilidades para a season 3.
Meus shipps continuam difíceis, mas tenho fé que Bellamy e Clarke e Abby e Kane engatam na season 3.
O povo do Mount Weather foi derrotado, mas a trégua entre o pessoal da Arca e os grounders está desfeita e agora tem essa ilha com inteligência artificial... Vamos ver o que a CW nos trará no fim do ano.
Girls (2ª Temporada)
4.0 294Gostei bem mais da season 1 do que dessa, os personagens se perderam muito. Não que isso torne a série ruim, já que faz parte do processo de amadurecimento de cada um deles e faz parte retratar isso, mas tornou o todo menos agradável pela situações criadas. Mas aquele final compensou tudo pra mim ♥
Satisfaction US (1ª Temporada)
3.6 8Achei a temporada muito boa, me surpreendeu. Gostei da premissa e do modo como a estória foi sendo desenvolvida, só deixaram a desejar na season finale. Já no aguardo da segunda temporada.
Masters of Sex (2ª Temporada)
4.1 52 Assista AgoraS02E01 foi absurdo. Muito comovente, tenso e com um bocado de novidades. Temporada vai ser foda!
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraUma obra de arte televisiva. Impecável em todos os aspectos: fotografia, direção de arte, elenco, direção, figurino, abertura e roteiro.
Já era apaixonada pelo Michael Sheen antes dessa série (um dos motivos para começar a assisti-la foi justamente a participação dele) e a sua performance como Bill Masters só fez aumentar minha admiração pelo seu trabalho. Sua composição do personagem é de uma precisão absurda e rica em detalhes. É delicioso assisti-lo.
Dentre todos os aspectos positivos, o que me conquistou logo de cara em Masters of Sex foi o discurso socio-político, que discute os preconceitos da época (que, infelizmente, ainda persistem) como o racismo e a homofobia, assim como aborda o feminismo e levanta a bandeira da liberdade sexual, esta última personificada no estudo de Masters. O mais incrível é que, ao traçar um paralelo com a nossa sociedade atual, é fácil perceber o quanto do discurso preconceituoso e moralista dos anos 50 permanece vivo (não só na sociedade americana, mas no ocidente de forma geral). Não é uma causa ultrapassada, uma guerra ganha, longe disso.
Só fico triste ao perceber pelos comentários que muita gente acha que a série trata de putaria/pornografia. Deixaram escapar a principal mensagem de Masters of Sex. Sexo não é sinônimo de putaria, de pornografia. Sexo é algo tão natural para o ser humano e para os animais em geral quanto comer e beber e já passou da hora de ser tratado como tal. O intuito do seriado é questionar, provocar reflexão, criticar, romper preconceitos. Quem vê pelas cenas de sexo e/ou pelos romances está absorvendo 10% do que o programa tem para oferecer. Uma pena.
Friends with Better Lives (1ª Temporada)
3.9 47Acho que ainda há esperança da série ser renovada. Pelo que o James Van Der Beek tem postado no twitter, tem ocorrido uma certa comoção do pessoal que curte a série para ela ser resgatada. Os episódios ainda estão sendo exibidos pela CBS, então existe chance de a audiência aumentar.
Estou gostando da temporada. Apesar de não ser fã de sitcoms, me divirto com os personagens. Vou assistir até o final e ficarei na torcida pelo resgate.
#SaveFWBL
The 100 (1ª Temporada)
4.0 559 Assista AgoraO elenco adolescente é ruim, mas os efeitos são bons e a estória é interessante, estou acompanhando para ver no que vai dar. Boas séries sci fi estão em falta.