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Últimas opiniões enviadas

  • O crítico boa praça

    Jellystone! adapta ainda melhor os clássicos personagens da Hanna-Barbera do que Animaniacs seus personagens para os tempos atuais, cheio de humor non-sense,meta-humor e até comentários políticos(sempre através do viés absurdo) é um show para gargalhar de rir em vários momentos, com adaptações de alguns personagens para não cair na mesmice Jellystone! é ao mesmo tempo um show moderno e cheio de nostalgia. Imperdível.

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  • O crítico boa praça

    James Gunn traz uma tonificação para a franquia e retira aquele sabor ácido da boca dos fãs, explorando a ação e violência inerente de forma criativa e profanamente cômica. Mostrando mais uma vez como é um diretor de Blockbuster que consegue imprimir sua autoralidade e nos divertir e surpreender a cada nova experiência.

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  • O crítico boa praça

    O Princípio da multiplicidade diz que no entretenimento eventos únicos ou aspectos de um trabalho têm um único propósito(exposição, humor), já na arte eles têm múltiplos significados de uma vez.
    Sobre a qualidade de transmitir múltiplas informações em uma mesma cena, ora isso sempre foi uma característica do trabalho de Chaplin, mas em Tempos Modernos vemos isso de forma exponencial, suas piadas ao mesmo tempo que conseguem proporcionar uma diversão extremamente refinada também nos levam a refletir sobre os problemas da sociedade da época ( que vivia a grande depressão) e infelizmente vários dos mesmos continuam tão atuais como na época.
    Chaplin sempre representou em suas obras os oprimidos,famintos, marginalizados e aqui não é diferente, temos cenas que são realmente de emocionar e cortar o coração. Há uma raiva, uma ferocidade por trás da representação das mazelas assim como uma delicadeza, uma doçura ao retratar os sonhos dos mais necessitados.
    Uma evolução ainda maior se comparado aos trabalhos do próprio Chaplin é a transição de uma representação feminina não mais seguindo os moldes vitorianos mas construindo uma personagem ativa, com ambições próprias e que realmente funciona como uma bela coadjuvante e parceira para Chaplin na trama.

    Ele tece duras críticas ao modelo de produção fordista, ao foco na produtividade e o descaso com o trabalhador. Interessante notar essa “padronização” que Chaplin vê na sociedade, sejas nas linhas de produção, no modelo familiar e ele ilustra até mesmo isso na cena da prisão.
    A truculência policial, a ineficácia do estado em proteger e auxiliar os pobres, inclusive atrapalhando quando os mesmos conseguem algo. Tudo isso é abordado de uma forma tão inteligente e atrelada a trama que nada soa “gratuito”, isso é o princípio da multiplicidade funcionando em perfeição.

    Considerado simbolicamente como o último grande filme mudo , aqui vemos o quanto o trabalho do mesmo foi amadurecendo esteticamente e narrativamente ao longo dos anos, O filme transita por atos de forma muito coesa e em nenhum momento soa cansativo ou longo demais.
    A estrutura pode soar repetitiva, mas isso é uma metáfora da vida do “Vagabundo”, preso em uma esteira, repetidamente nos mostrando o que é a vida do trabalhador e da classe social mais baixa.

    Chaplin domina e utiliza o poder dos close-ups de forma primorosa a intensificar as expressões dos seus personagens, o que é fundamental no cinema mudo. Isso era uma coisa que o diferenciava de Keaton, enquanto o primeiro era mais tecnicista, o segundo estava mais interessado em questões sociais e filosóficas. Ele consegue transmitir através da sua mítica figura do “Vagabundo” ou “Carlitos” como ficou conhecido por aqui poderosas e complexas emoções através de pequenos gestos e expressões faciais.

    Tempos Modernos é uma obra prima criada pelo mestre Charlie Chaplin, seu valor ultrapassa o histórico e se mantém como um produto extremamente atual e de forma impressionante, até seus efeitos especiais se mantém vistosos.

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