Um dos maiores picaretas e mentirosos da indústria dos quadrinhos. Foi um bom editor e só. Mau-caráter. Tomou para si criações do Kirby e do Ditko. Espero que um dia os verdadeiros artistas sejam lembrados e não esse picareta showman.
Por Jef Corrêa SANDMAN (1988 – 1996), do selo Vertigo da DC Comics, é a minha HQ favorita (até o presente momento em que escrevo), então quando soube da adaptação em série fui com baixa expectativa para assisti-la, pois a série seria da Netflix (que anda com adaptações ruins e duvidosas). E, por não ser da HBO, que era meu maior Desejo (mas como sabemos: “O Desejo é sempre cruel”), fiquei com os pés no chão, ainda que a cabeça às vezes ia pras nuvens imaginando as cenas da HQ transpostas pro audiovisual. Assisti à série com baixa expectativa. Maratonei a primeira temporada (com 10 episódios) no dia da estreia (05/08/2022) da manhã à noite. Apesar das mudanças que já eram esperadas em uma adaptação (etnia e mudança de gênero etc), o que gerou Desespero em alguns, achei uma série boa, não foi uma Destruição da obra-prima que é a HQ (jamais será, pois a HQ sempre poderá ser lida). É respeitosa aos quadrinhos, podendo agradar principalmente quem não conhece a HQ (ou conhece e não tem vontade de lê-la), é uma adaptação honesta, com ótimos momentos e que valeu a espera. Possui as reflexões filosóficas, o terror, a fantasia, a rica mitologia e toda grandiosidade, ainda que haja ALGUMAS ressalvas, afinal NÃO existe série perfeita. É Delírio acreditar em perfeição. Talvez no Sonhar exista este Deleite de série não feita, mas NÃO aqui no Mundo Desperto.
Sandman tem muitos pontos positivos, com certeza, mas há também os negativos que não podem ser esquecidos, e que escrevi abaixo.
PONTOS NEGATIVOS: 💀Sonho de personalidade emotiva, quase chorão na maior parte do tempo (os olhos do Tom parecem sempre chorosos). Faltou mais imponência, mais arrogância, personalidade mais distante e seca que o define bem no início Ele é um Perpétuo e não um ser humanos, oras. 💀Direção ‘basicona’, pouco inventiva para uma série que fala sobre sonhos/fantasia. Chega a ser genérico em muitas vezes. Falta surrealismo, onirismo. Pouca ousadia nas cenas de pesadelos. Poderia fazer algo mais inspirado, psicodélico, assustador, mas ficaram no feijão com arroz. A HQ é mais ousada e inovadora na linguagem. Deveriam ter tentado alguns experimentalismos narrativos. 💀 Faltou a nudez e a sensualidade que há nos quadrinhos, que é pra maiores. 💀Não curti as mudanças no primeiro episódio: da questão do filho que quer ser amado pelo pai, cujo pai não gosta dele e ser morto por acidente pelo filho que faz tudo pra agradar o pai. E o mal desenvolvimento em mostrar como a “doença do sono” afetou as pessoas no mundo, focando apenas na Unity Kincaid. 💀A punição do Alex Burgess foi mais leve que no original, pois nos quadrinhos não é só dormir para sempre, é ter pesadelos em que ele acha que vai acordar, mas tá preso nele pra sempre com o Eterno Despertar. Muito melhor que o “Sono Eterno”. Os realizadores da Série ficaram com medo do protagonista e perder a empatia do público e ser visto como mau. 💀Nos quadrinhos, o John Dee não entrega seu amuleto de proteção para sua motorista Rosemary. Ele a mata. Algo mais chocante e aterrorizante. Já, na série, produtores foram covardes pra evitar chocar o público, principalmente o público adolescente que assisti à Netflix. 💀 Mudança aparente na personalidade do Caim. Na HQ, O Caim é mais ESCROTO e maligno, sendo oposto do irmão, Abel. Ele tenta enganar o Sonho ao dizer que não tem mais um objeto criado por ele. 💀 Toda a manipulação do Coríntio como antagonista/vilão da série, tentando desde o começo fugir do Sonhar, e posteriormente aparecendo para todos em praticamente todos momentos importantes na 1ª temporada. Aparições em excesso. Além de forçado, é bem clichê e saída fácil. Se fosse o Desejo (com aparições MODERADAS) seria melhor e faria mais sentido, já que era pra por um antagonista mesmo. 💀A Morte da Corvo Jessamy pra gerar empatia de modo fácil no público. 💀Furo de roteiro de Jessamy ao estar na Terra vigiando Oneiros e não reportar para Lucienne no Sonhar durante o tempo que o Morpheus está aprisionado. 💀O uso do artifício da morte de Jessamy para fazer com que o Lorde Moldador se vingue de Alex Burgess (filho do Rodrick Burgess) pro público achar plausível. 💀Trilha sonora original pouco inspirada e bem apática. Não se destaca, não emociona, só conduz as cenas. 💀Falta das canções clássicas sobre sonho ao longo da temporada, pois as canções têm destaque nas HQs, principalmente no episódio da Johanna ConstanTAINE “Dream a Little Dream of Me” (episódio 3), onde as canções deveriam ser o tema. 💀Diminuição das cenas de violência em cenas que precisariam de mais impacto, como, por exemplo, no bom episódio 5, “Sem Parar” (“24 horas”, no original, edição 6). Poderia ser bem melhor. 💀Mesclar a personalidade de Johanna ConstanTAINE com a do John Constantine em vez de dar uma personalidade própria pra personagem. Outro incômodo foi a atuação caricata da atriz Jenna Coleman ao interpretar a Johanna, que é fodona das HQs, mas na série não se destaca, soa FALSAMENTE canastrona, artificial, não tem carisma de John Constantine nem mesmo da versão em HQ, além de ser mal aproveitada na série. Não tive empatia por ela, nem vi carisma na personagem. 💀Visual de Lúcifer com aquelas asas de borracha e aquele cabelinho meio zoado (só estou sendo chato mesmo). Não achei a Gwendoline Christie intimadora o suficiente quando precisava ser. Não pelo fato de ser mulher, mas por atuação mesmo. Dou como exemplo a ótima atriz Tilda Swinton como o anjo Gabriel em Constantine. Ela expressa melhor a androginia pro personagem e assemelhar-se-ia melhor ao David Bowie (referência original de Lúcifer nas HQs). Ou seja, não é por ser mulher, pois Tilda é mulher, e sim por Gwendoline Christie ser uma atriz mais limitada pra dramaticidade. Talvez outra atriz fosse uma escolha + acertada. 💀 Abondarem a ideia de Triunvirato do Inferno (Lúcifer, Azazel e Belzebu) e deixar apenas Lúcifer como líder. Removeram uma dinâmica interessante na HQ que poderia render na série. 💀 Visual da Mazeeken (namorada/amiga/amante de Lúcifer) que não é aterrorizante, asqueroso como a HQ onde possui o rosto deformado, desfigurado e esquelético. A remoção da característica vocal dela. De falar “de forma embolada e ininteligível”. Na série, a maquiagem é ruim e amadora. Além de não causar repulsa, parece uma maquiagem de filme B. 💀Matthew ajudar Sonho a vencer Lúcifer no Duelo. Momento de diálogo expositivo que tenta gerar tensão, mas acaba ficando forçado. 💀Visual da Desespero que NÃO expressa Desespero algum (e nem parece ser dos Perpétuos). Não curti. Poderiam ter mantido o original dela nua nesse caso (as talvez uma galerinha sensível se incomodas….), ou adaptado pra algo mais assustador, melancólico QUE DEMONSTRA DESESPERO! E não uma atriz vestindo uma roupa qualquer que nada diz sobre a personagem 💀Visual do Inferno pouco inspirado. Nada ameaçador. Parece um Fundo Verde e não um lugar de tortura, dor e sofrimento. Provavelmente faltou verba pra fazê-lo ou resolveram economizar dinheiro dos R$ 15 milhões aproximados por episódio. 💀Atuação bem fraquinha da menina que interpreta a Rose Walker. Tá, esse pode ser apenas implicância minha. 💀Mal uso do clima/atmosfera de terror/dark das HQs, que lá é bem executado. 💀Abel não ser gago como nas HQs. Faltou representatividade para os gagos. O que configura ‘gagofobia’, haha. 💀 O episódio bônus “Calíope”(11), lançado no dia 19/08/2022, soa por vez amador com atuações fracas, visual de baixo orçamento apesar de manter a essência da HQ original nos dias atuais (edição 17). 💀 Não curti colocar os episódios bônus (11), adicionados no dia 19/08/2022, “Sonho de Mil gatos” e “Calíope” juntos como um episódio de 1 hora e pouco. Custava separá-los? Seria melhor se tivessem feito isso. Até porque são tramas soltas, são contos que enriquecem a mitologia de Sandman e adicionam novos elementos. Separá-los mostraria a unicidade de cada história. Decisão ruim. PONTOS POSITIVOS: ✨A maior parte do texto do Neil Gaiman está mantido fielmente, e as modificações/acréscimos não incomodam tanto. ✨ Neil Gaiman estar envolvido e ser produtor executivo é um ponto positivo pra manter o cerne da obra, para não desvirtuá-la. ✨A série mantém um bom tom durante a temporada, conseguindo ir do terror ao fantástico, apresentar toda mitologia rica de Sandman aos poucos, ir da melancolia a euforia sem dificuldade. ✨Boa fotografia e escolha de paleta de cores. ✨Efeitos especiais regulares na maior parte da série (achei que seria pior). ✨Boa atuação/interpretação/caracterização do Tom como Sandman (exceto nas vezes em que ele parece que está chorando o tempo todo, sendo sensível e bonzinho pra gerar empatia com o público logo de cara). ✨Boas atuações/caracterizações da Morte, Desejo, Lucinne, do comediante que dubla o corvo Matthew, do Merv dublado pelo Mark Hammil, do ator que faz o John Dee, do ator que faz o Rodrick Burgess, do Coríntio, Stephen Fry como Verde do Violinista. ✨Boa adaptação da história “Homens de boa Fortuna” (edição 14), onde aparece pela primeira vez o Rob Gadling, com a história “O som das suas asas” (edição 08), da primeira aparição da Morte. Bom episódio! ✨Boa adaptação do episódio 5: “Sem parar” (“24 horas”, edição 06, nas HQs)”, que mesmo diminuindo BEM o impacto e violência, ainda sim manteve a essência da ideia (o que é muito raro considerando ser da Netflix). ✨Mudança no início da absorção de poderes pra gárgula Gregory em vez de pegar com Caim e Abel, pois não causaria nada ao espectador. Achei legal, pois criou um draminha pro pessoal ver bichinho de CGI morrer. Sempre funciona pra emocionar matar bicho e criança. ✨Adaptação do duelo de Corozon vs Kai'ckul no Inferno por Lúcifer vs Kai'ckul ao criar uma tensão mais espiritual, etérea de batalha de vida ou morte que um “Duelo de Rap” como nas HQs. Deu mais importância a Lúcifer e de quebra criou um antagonismo pro próximo arco da segunda temporada (Estação das Brumas). E dou mais créditos aos produtores porque esse duelo da HQ seria difícil de adaptar e poderia ter ficado bobo, mas não ficou. Pronto pra série de TV! ✨Boa adaptação do episódio: “Colecionadores” (edição 17, nas HQs) Adaptação ótima. Ficou fiel à HQ. Consegue causar tensão e estranheza como no original. E todos os acréscimos aqui enriqueceram o episódio. ✨A adaptação de John Dee ser filho de Ethel com Rodrick que encaixou bem pra trama, pois pra esta série não faria sentido o Dee ser um supervilão. ✨Adaptação da Lyta Hall (junto com o Hector Hall, que está morto) ser amiga que criou a Rose Walker como uma boa solução, pois na HQ a Rose chega ser babá do Daniel Hall, então eles já antecipam a ligação das duas, apresentando ambas pro público já ficar de olho na Lyta, que será importante no futuro. ✨ O episódio bônus (11) “Sonho de Mil gatos”, em animação, foi um frescor narrativo por ser em uma animação (onde há menos limites e mais liberdade). É um bom episódio. Bem conduzido, com a essência da HQ original (edição 18).
CONCLUSÃO: Vale a pena assistir (nem que seja pra conhecer e depois ler os quadrinhos que, esses sim, são obras-primas). É uma boa série, no geral, exceto se a pessoa for purista ou reacionária, pois aí não gostará. É o Destino dessas pessoas não gostarem. Não foi um “Sonho realizado” (pois no meu Devaneio a série teria o orçamento de O senhor dos Anéis ou Game of Thrones e seria da HBO), contudo está longe de ser um Pesadelo assustador como achei que fosse. Nem mesmo a “Morte” de uma obra da nona arte que tanto gosto. A série está mais pra um vórtice que atrai decisões boas e ruins, coisas legais, boas adaptações e má adaptações, atenuações, contradições, forçação, assim como é a Realidade. A série tem tudo para melhorar mais e mais – pois terá + orçamento – nas próximas temporadas, afinal é um dos novos hits da Netflix. Não custa sonhar… Se, pelo menos, mil fãs sonharem juntos no mundo talvez a série torne-se excelente. Ainda tenho Esperança. O Sonho não acabou.
SANDMAN é a minha HQ favorita até hoje, então eu fui com baixa expectativa por ser da Netflix (que anda com adaptações ruins e duvidosas), e não da HBO, que era meu maior Desejo, mas como sabemos, o Desejo é sempre cruel. Assisti com baixa expectativa a toda a primeira temporada (os 10 primeiros episódios) no dia da estreia e terminei no mesmo dia. Apesar das mudanças que já eram esperadas em uma adaptação (etnia e mudança de gênero), o que gerou Desespero em alguns, achei uma série boa, não foi uma Destruição da obra-prima que é a HQ (jamais será, pois a HQ sempre poderá ser lida), foi respeitosa aos quadrinhos, no geral, podendo agradar principalmente quem não conhece a HQ (ou conhece e não tem vontade de lê-la), é uma adaptação honesta, com ótimos momentos e que valeu a espera, ainda que haja ALGUMAS ressalvas, afinal NÃO existe série perfeita. É Delírio acreditar em perfeição. Talvez no Sonhar exista este Deleite de série não feita, mas NÃO aqui no Mundo Desperto.
ABAIXO minhas observações COM SPOILERS! SÓ LEIA SE ASSISTIU.
PONTOS NEGATIVOS: - Sonho de personalidade emotiva, quase chorão na maior parte do tempo. Faltou mais imponência, mais arrogância, personalidade mais distante e seca que o define bem no início. – Direção ‘basicona’, pouco inventiva pra uma série que fala sobre sonhos/fantasia. A HQ é mais ousada na linguagem. – Não curti as mudanças no primeiro episódio: da questão do filho que quer ser amado pelo pai, cujo pai não gosta dele e ser morto por acidente pelo filho que faz tudo pra agradar o pai. – Toda a manipulação do Coríntio como antagonista/vilão da série, tentando desde o começo fugir do Sonhar, e posteriormente aparecendo para todos os momentos importantes na 1ª temporada. Além de forçado, é bem clichê e saída fácil. – A Morte da Corvo Jessamy pra gerar empatia de modo fácil no público. – Furo de roteiro de Jessamy ao estar na Terra vigiando Oneiros e não reportar para Lucienne no Sonhar durante o tempo que o Morpheus está aprisionado. – O uso do artifício da morte de Jessamy para fazer com que o Lorde Moldador se vingue de Alex Burgess (filho do Rodrick Burgess) pro público achar plausível. – Trilha sonora original pouco inspirada e bem apática. – Falta das canções clássicas sobre sonho ao longo da temporada, principalmente no episódio da Johanna ConstanTAINE. – Pouca ousadia nas cenas de sonhos/pesadelos. Poderia fazer algo mais inspirado, psicodélico, assustador, mas ficaram no feijão com arroz. – Diminuição das cenas de violência em cenas que precisariam de mais impacto, como, por exemplo, no bom episódio “24 horas”. Poderia ser bem melhor. – Mesclar a personalidade de Johanna ConstanTAINE com a do John Constantine em vez de deixar uma personalidade própria pra ela, assim como a atuação caricata da Johanna, que é fodona das HQs. – Visual de Lúcifer com aquelas asas de borracha e aquele cabelinho. Não achei a Gwendoline Christie intimadora o suficiente quando precisava ser. Não pelo fato de ser mulher, mas por atuação mesmo. – Visual da Desespero que NÃO expressa Desespero (e nem parece ser dos Perpétuos). Não curti. Poderiam ter mantido o original nesse caso ou adaptado pra algo mais assustador, melancólico e não uma atriz vestindo uma roupa qualquer. – Visual do Inferno pouco inspirado. Nada ameaçador. Parece um Fundo Verde e não um lugar de tortura, dor e sofrimento. – Atuação bem fraquinha da menina que interpreta a Rose Walker. – Momentos excessivamente sentimentais que beiram ao piegas, como a do Pesadelo que quer ser Sonho e o Morpheus, bonzinho, reconsiderar muito rápido. – Mal uso do clima/atmosfera de terror/dark das HQs, que é bem executado. PONTOS POSITIVOS: – A maior parte do texto do Neil Gaiman está mantido fielmente, e as modificações/acréscimos não incomodam. – A série mantém um bom tom durante a temporada, conseguindo ir do terror ao fantástico, da melancolia a euforia sem dificuldade. - Boa fotografia e escolha de paleta de cores – Efeitos especiais regulares na maior parte da série (achei que seria pior). – Boa atuação/interpretação/caracterização do Tom como Sandman (exceto nas vezes em que ele parece que está chorando o tempo todo, sendo sensível e bonzinho pra gerar empatia com o público logo de cara). – Boas atuações/caracterizações da Morte, Desejo, Lucinne, do comediante que dubla o corvo Matthew, do Merv dublado pelo Mark Hammil, do ator que faz o John Dee, do ator que faz o Rodrick Burgess, do Coríntio, Stephen Fry como Verde do Violinista. – Boa adaptação da história “Homens de boa Fortuna”, edição 14 (onde aparece pela primeira vez o Rob Gadling), com a história “O som das suas asas”, edição 08, da primeira aparição da Morte. Bom episódio! – Boa adaptação (pros padrões da Netflix, claro) do episódio 5: "Sem parar" (“24 horas, nos quadrinhos)”, que mesmo diminuindo o impacto e violência, manteve a essência da ideia. – Mudança no início da absorção de poderes pra gárgula Gregory em vez de pegar com Caim e Abel. – Adaptação do duelo de Corozon com Kai'ckul no Inferno por Lúcifer x Kai'ckul ao criar uma tensão mais espiritual, etérea de batalha de vida ou morte que “Duelo um de Rap” como nas HQs. Até porque isso seria difícil de adaptar e poderia ter ficado bobo, mas não ficou. – Boa adaptação da parte dos “Colecionadores”. Ficou ótima. Consegue causar tensão e estranheza como no original. – A adaptação de John Dee ser filho de Ethel com Rodrick que encaixou bem pra trama.
CONCLUSÃO: Vale a pena assistir; exceto se a pessoa for purista ou reacionária, pois aí não gostará. É o Destino dessas pessoas não gostarem. Não foi um “Sonho realizado” (pois no meu devaneio a série teria o orçamento de O senhor dos Anéis ou Game of Thrones e seria da HBO), contudo está longe de ser um pesadelo assustador como achei que fosse. Ou mesmo a “Morte” de uma obra da nona arte que tanto gosto. A série está mais pra um vórtice que atrai decisões boas e ruins, assim como é a Realidade. A série tem tudo pra melhorar mais e mais nas próximas temporadas (se não for cancelada, é claro). E, quem sabe, se tornar um dos hits da Netflix pro futuro. Não custa sonhar… Ainda tenho esperança. O Sonho não acabou.
Gosto da coragem da A24 em produzir filmes diferenciados, algo que valorizo muito. "X", nos tempos de hoje, é um filme diferenciado por causa do tema: sexo + violência. Para o cinema é "algo novo" (até porque existe o Horror Porn). Há um conto da escritora brasileira Cláudia Lemes que possui um enredo parecido chamado "Massacre no acampamento pornô". Então pra mim misturar sexo + violência não teve nada demais, mas para muitos pode impressionar. Pontos positivos: não utiliza do já cansativo "Jump Scare", um pouco de desenvolvimento de personagens que possuem objetivos claros, um ritmo legal, uma boa montagem, cenas gore bem feitas, tributo ao slasher clássico. Ponto negativos: vilões sem carisma, roteiro bobo (conservadores cristãos texanos do mal que vivem isolados), conveniências narrativas, pouca exploração do tema - apenas pinceladas e clímax fraco. No fim, um bom filme e... só. Nada espetacular, mas um bom passatempo para os amantes do gênero e fãs da A24.
Eu poderia escrever em muitas linhas o quanto este filme é lindo, sensível, poético, reflexivo, intimista, melancólico pela fotografia em preto e branco, das ótimas atuações mesmo com um roteiro simples, mas não simplório, que é um bom drama a quem tem paciência pra assistir a um filme devagar, mas aí seria muito Blá BLá Blá Blá Blá Blá.
Filme bom, mas com ressalvas. NADA excepcional - sequer original - em termo de enredo. O diferente deste filme - e o mais legal - é a mistura de comédia romântica (uma pista falsa a quem nada conhece do longa) com o terror. Principalmente nos quase 30 minutos iniciais antes de aparecer "Fresh" na tela. Algo bem executado pela diretora. Cria uma sensação de um tipo de história e traz uma reviravolta com o tema central. A novidade está aí.
Os pontos positivos continuam na direção e fotografia do longa. Direção que opta por focar em closes em expressões em partes do corpo e faz paralelos visuais com a carne, que mostra cenas de partes mutiladas sem mostrar a mutilação em si. Não usa do gore, abusa das sugestões. Em termo de atuação, destaque pro Sebastian Stan dando vida a Steve. O eterno Bucky de "Vingadores" consegue explorar as nuances de sociopatia do vilão canibal que lembra um pouco o Patrick de "Psicopata Americano". O melhor no papel. Já as mulheres, infelizmente, não se destacam como deveriam, principalmente a protagonista Noa que é uma protagonista solitária e decepcionada com relacionamentos. Cuja maior falta está na falta de entrega da atriz em demonstrar agonia e dor em uma cena que deveria ter entregado uma performance mais visceral.
A narrativa é dinâmica, o filme não é enfadonho, convida o espectador a ir até o fim nesta macabra trama, porém, as facilitações narrativas em certos momentos, a falta de exploração de elementos apresentados (apenas jogados), personagens descartáveis que existem apenas pra dar uma certa lição de moral e um desfecho óbvio tornam um filme que poderia ser grandioso em bom, mas com ressalvas. É legal ver todo o tema de feminismo (que está sendo explorado na maioria dos filmes atuais): sororidade, antimachismo etc, e do veganismo, mas fato é que representatividade NÃO quer dizer qualidade. Só tê-la não melhora ou salva uma obra de problemas na estrutura desta. Há outros elementos que importam mais.
Cito como exemplo "Jantar Secreto", do Raphael Montes, que é um livro muito mais certeiro sobre canibalismo, mais pesado também, onde o leitor sente a dor das vítimas, além de ter personagens mais carismáticos e melhores explorados com muito melhor em história. Quem curtiu este filme poderá curtir o livro (claro, se gostar de ler). Concluindo, acho que é um filme legal como supracitei, trama envolvente, boas sacadas e outras nem tanto. Longe de ser "genial", excepcional, perturbador ou outros adjetivos, mas também está longe de ser péssimo, ruim, apenas "lacrador". Fica pelo caminho do meio. "Fresh" merece ser visto como uma válida diversão que pode também ser reflexiva.
Como esperado, filme fraco. História picotada, modificada, atuações que não chamam atenção. Impossível adaptar 15 volumes de um mangá em quase 2 horas. Obviamente ficou faltando MUITA coisa importante pra adaptar. Quem puder e tiver interesse de conhecer a história original, leia o mangá. Lá tudo é bem feito e amarrado, muito bem desenhado, bem desenvolvido, com diversas críticas que fazem sentido. Homunculus é uma das minhas obras de quadrinho favoritas nipônicas. Colecionava pela Panini religiosamente e esse filme não faz jus a obra. Ele causa confusão. Muita gente ficará perdida ao assisti-lo, não conhecerá a verdadeira mensagem que Hideo Yamamoto passa. Se você gostou, procure na internet e leia o mangá que lá é MUITO MELHOR. Se não, gostou, leia o mangá.
Becky" (2020) é como se fosse uma versão gore de "Esqueceram de mim" escrita por Tarantino, haha. Brincadeira à parte, é basicamente um filme sobre vingança. Exagerado em muitos momentos, não desenvolve bem os personagens, nem se preocupa em explicar a trama. Tudo é bem direto e sem camadas. Há muitas facilitações de roteiro para a protagonista sobreviver, livrando-se sempre de situações que bem sabemos que ela morreria. Não dá pra esperar muito da história, pois o roteiro é fraco, mas há pontos positivos que valem a assistida. Vamos a eles: o filme é divertido para os amantes de violência cinematográfica, pois há boas cenas sangrentas. "Becky" é um filme descompromissado. Nada para se esperar algo inovador, profundo, mas apenas se divertir com cenas gore de vingança protagonizado por uma garotinha, interpretado bem (pelo que se propõe o filme) por filme pela Lulu Wilson. Veja com expectativas baixas , baixe sua Suspensão de Desgraça, desligue o cérebro e se divirta por uma hora e meia assistindo a bandidos nazistas se ferrando contra uma garota bad ass.
Deixa eu me lembrar... Ah sim... Sahsiyet. Estou aqui pra escrever sobre Sahsiyet. Sa... o que mesmo? Sahsiyet (2018) é uma minissérie turca de drama e mistério. A sinopse é simples: um senhor viúvo de 65 anos, Agah Beyoğlu, é um oficial de justiça aposentado que foi diagnosticado com Alzheimer em estágio inicial. Sabendo que esquecerá de tudo futuramente, resolve fazer algo para ser lembrado: punir os bandidos "esquecidos" pela polícia. E com esse enredo simples, a série turca aborda temas como memória (individual e coletiva) x Alzheimer (individual e coletivo), Justiça x Lei x vingança, sexismo e submissão feminina na sociedade turca, corrupção, preconceitos contra ciganos, entre outros. Tudo isso em 12 episódios de 1 hora. Senhor Agah não é o único protagonista da história, pois o divide com a jovem e determinada policial Nevra Elmas, a única mulher do departamento de polícia de homicídios da Turquia. Nevra sofre todo o machismo do ambiente e tem que descobrir quem é o primeiro serial killer que anda deixando mensagens enigmáticas para ela. As histórias do senhor Agah e de Nevra estão de alguma forma interligadas numa teia de acontecimentos inesperados que envolve muita investigação, mistérios a serem descobertos e muito sangue culpado (e inocente) derramado. Sahsiyet possui uma narrativa com ótimos diálogos, frases marcantes, cenas memoráveis e personagens principais planos, principalmente o Senhor Agah, que é brilhantemente interpretado por Haluk Bilginer. Atuação que rendeu-lhe um merecido Emmy. Do quesito técnico, destaca-se a fotografia de uma Turquia em tons de neon em Istambul e Kambura (cenários importantes para trama). E não posso me esquecer da trilha sonora que mistura música flamenca, turca, tecno e rock. Sahsiyet é uma série para se lembrar que há boas produções audiovisuais, em todo mundo, esperando para serem vistas e apreciadas. Olé!
12. O fim está no começo. 11. Até lá o tempo contará… tique-taque, tique-taque, tique-taque... 10. Para finalizar, Dark provou-se uma excelente série que ficará para a história no panteão televisivo. Talvez daqui a 3 anos ou quem sabe 33 anos, surja uma série tão relevante quanto ela. Outra falha na Matrix. Mas agora, no presente, Dark merece toda a aclamação recebida. 9. Para o meu eu do futuro: espero que você aprenda com essa série a tornar suas histórias melhores independentemente da complexidade. 8. Uma aula para novos escritores e roteiristas: pensem em tudo com antecedência. 7. Tudo isso com boas atuações, fotografia, direção e referências. 6. Esbanjando um roteiro com muitos pontos de virada, cliffhangers e plotwists de explodir cabeças. 5. Uma série de muitas intrigas, romance proibido, profecias, alegorias religiosas, paradoxos como o de Booststrap, A barca de Teseu, o Fio de Ariadne e muito mistério envolvendo o número 3 e a cor amarela, e claro, ótimos diálogos oriundos de máximas e dilemas filosóficos nos 26 episódios. 4. Para o meu eu do passado: Dark (2017-2020) é uma série alemã da Netflix que trata de um tema manjado e complexo na ficção científica: viagem no tempo. A exceção é que em Dark, o roteiro é coeso e primoroso tal qual o filme O Predestinado (2014). Nas 3 temporadas, acompanhamos as vidas das principais famílias da série e as mudanças temporais ocorridas na cidade de Winden nos anos 1921,1953, 1954, 1986, 1987, 2019, 2020, 2052 e 2053. 3. Esta é uma resenha do meu eu do presente para os meus eus do futuro e do passado. 2. O começo está no fim. 1. Leia os parágrafos de baixo pra cima.
Deathgasm
3.4 215Trasheira maravilhosa!
Maestro
3.1 260Um dos filmes já feitos.
Dos mais chatos que já assisti.
Zona de Interesse
3.6 581 Assista AgoraZzzona de Desinteresse.
Ótimo sonífero. Muito bom para que tem insônia.
O Primeiro Dia de Trabalho
3.6 2Muito obrigado e volte sempre.
Stan Lee
3.2 12Um dos maiores picaretas e mentirosos da indústria dos quadrinhos. Foi um bom editor e só. Mau-caráter. Tomou para si criações do Kirby e do Ditko. Espero que um dia os verdadeiros artistas sejam lembrados e não esse picareta showman.
Os Trombadinhas
2.9 33OBRA-PRIMA DO CINEMA NACIONAL!!!!
Roteiro, ação, coreografia, mensagem, trilha sonora, e principalmente diálogos:
- Pelé?
- Não, sou o Jô Soares, sua piranha.
ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE! ARTE!
Noite Infeliz
3.1 159 Assista AgoraJohn Wick + Duro de Matar + Esqueceram de mim = Noite Infeliz.
A Brief Disagreement
3.7 2Sensacional como de costume! Sempre tenho a sensação que o Steve Curtis pensa o modo que enxergo o mundo. =)
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraFraco Fraco Fraco.
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraThor: Vergonha e Alheia.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraSandman Netflix (2022)
Por Jef Corrêa
SANDMAN (1988 – 1996), do selo Vertigo da DC Comics, é a minha HQ favorita (até o presente momento em que escrevo), então quando soube da adaptação em série fui com baixa expectativa para assisti-la, pois a série seria da Netflix (que anda com adaptações ruins e duvidosas).
E, por não ser da HBO, que era meu maior Desejo (mas como sabemos: “O Desejo é sempre cruel”), fiquei com os pés no chão, ainda que a cabeça às vezes ia pras nuvens imaginando as cenas da HQ transpostas pro audiovisual.
Assisti à série com baixa expectativa. Maratonei a primeira temporada (com 10 episódios) no dia da estreia (05/08/2022) da manhã à noite.
Apesar das mudanças que já eram esperadas em uma adaptação (etnia e mudança de gênero etc), o que gerou Desespero em alguns, achei uma série boa, não foi uma Destruição da obra-prima que é a HQ (jamais será, pois a HQ sempre poderá ser lida). É respeitosa aos quadrinhos, podendo agradar principalmente quem não conhece a HQ (ou conhece e não tem vontade de lê-la), é uma adaptação honesta, com ótimos momentos e que valeu a espera. Possui as reflexões filosóficas, o terror, a fantasia, a rica mitologia e toda grandiosidade, ainda que haja ALGUMAS ressalvas, afinal NÃO existe série perfeita. É Delírio acreditar em perfeição.
Talvez no Sonhar exista este Deleite de série não feita, mas NÃO aqui no Mundo Desperto.
Sandman tem muitos pontos positivos, com certeza, mas há também os negativos que não podem ser esquecidos, e que escrevi abaixo.
PONTOS NEGATIVOS:
💀Sonho de personalidade emotiva, quase chorão na maior parte do tempo (os olhos do Tom parecem sempre chorosos). Faltou mais imponência, mais arrogância, personalidade mais distante e seca que o define bem no início Ele é um Perpétuo e não um ser humanos, oras.
💀Direção ‘basicona’, pouco inventiva para uma série que fala sobre sonhos/fantasia. Chega a ser genérico em muitas vezes. Falta surrealismo, onirismo. Pouca ousadia nas cenas de pesadelos. Poderia fazer algo mais inspirado, psicodélico, assustador, mas ficaram no feijão com arroz.
A HQ é mais ousada e inovadora na linguagem. Deveriam ter tentado alguns experimentalismos narrativos.
💀 Faltou a nudez e a sensualidade que há nos quadrinhos, que é pra maiores.
💀Não curti as mudanças no primeiro episódio: da questão do filho que quer ser amado pelo pai, cujo pai não gosta dele e ser morto por acidente pelo filho que faz tudo pra agradar o pai. E o mal desenvolvimento em mostrar como a “doença do sono” afetou as pessoas no mundo, focando apenas na Unity Kincaid.
💀A punição do Alex Burgess foi mais leve que no original, pois nos quadrinhos não é só dormir para sempre, é ter pesadelos em que ele acha que vai acordar, mas tá preso nele pra sempre com o Eterno Despertar. Muito melhor que o “Sono Eterno”.
Os realizadores da Série ficaram com medo do protagonista e perder a empatia do público e ser visto como mau.
💀Nos quadrinhos, o John Dee não entrega seu amuleto de proteção para sua motorista Rosemary. Ele a mata. Algo mais chocante e aterrorizante.
Já, na série, produtores foram covardes pra evitar chocar o público, principalmente o público adolescente que assisti à Netflix.
💀 Mudança aparente na personalidade do Caim. Na HQ, O Caim é mais ESCROTO e maligno, sendo oposto do irmão, Abel. Ele tenta enganar o Sonho ao dizer que não tem mais um objeto criado por ele.
💀 Toda a manipulação do Coríntio como antagonista/vilão da série, tentando desde o começo fugir do Sonhar, e posteriormente aparecendo para todos em praticamente todos momentos importantes na 1ª temporada. Aparições em excesso.
Além de forçado, é bem clichê e saída fácil. Se fosse o Desejo (com aparições MODERADAS) seria melhor e faria mais sentido, já que era pra por um antagonista mesmo.
💀A Morte da Corvo Jessamy pra gerar empatia de modo fácil no público.
💀Furo de roteiro de Jessamy ao estar na Terra vigiando Oneiros e não reportar para Lucienne no Sonhar durante o tempo que o Morpheus está aprisionado.
💀O uso do artifício da morte de Jessamy para fazer com que o Lorde Moldador se vingue de Alex Burgess (filho do Rodrick Burgess) pro público achar plausível.
💀Trilha sonora original pouco inspirada e bem apática. Não se destaca, não emociona, só conduz as cenas.
💀Falta das canções clássicas sobre sonho ao longo da temporada, pois as canções têm destaque nas HQs, principalmente no episódio da Johanna ConstanTAINE “Dream a Little Dream of Me” (episódio 3), onde as canções deveriam ser o tema.
💀Diminuição das cenas de violência em cenas que precisariam de mais impacto, como, por exemplo, no bom episódio 5, “Sem Parar” (“24 horas”, no original, edição 6). Poderia ser bem melhor.
💀Mesclar a personalidade de Johanna ConstanTAINE com a do John Constantine em vez de dar uma personalidade própria pra personagem. Outro incômodo foi a atuação caricata da atriz Jenna Coleman ao interpretar a Johanna, que é fodona das HQs, mas na série não se destaca, soa FALSAMENTE canastrona, artificial, não tem carisma de John Constantine nem mesmo da versão em HQ, além de ser mal aproveitada na série. Não tive empatia por ela, nem vi carisma na personagem.
💀Visual de Lúcifer com aquelas asas de borracha e aquele cabelinho meio zoado (só estou sendo chato mesmo). Não achei a Gwendoline Christie intimadora o suficiente quando precisava ser. Não pelo fato de ser mulher, mas por atuação mesmo. Dou como exemplo a ótima atriz Tilda Swinton como o anjo Gabriel em Constantine. Ela expressa melhor a androginia pro personagem e assemelhar-se-ia melhor ao David Bowie (referência original de Lúcifer nas HQs). Ou seja, não é por ser mulher, pois Tilda é mulher, e sim por Gwendoline Christie ser uma atriz mais limitada pra dramaticidade. Talvez outra atriz fosse uma escolha + acertada.
💀 Abondarem a ideia de Triunvirato do Inferno (Lúcifer, Azazel e Belzebu) e deixar apenas Lúcifer como líder. Removeram uma dinâmica interessante na HQ que poderia render na série.
💀 Visual da Mazeeken (namorada/amiga/amante de Lúcifer) que não é aterrorizante, asqueroso como a HQ onde possui o rosto deformado, desfigurado e esquelético. A remoção da característica vocal dela. De falar “de forma embolada e ininteligível”.
Na série, a maquiagem é ruim e amadora. Além de não causar repulsa, parece uma maquiagem de filme B.
💀Matthew ajudar Sonho a vencer Lúcifer no Duelo. Momento de diálogo expositivo que tenta gerar tensão, mas acaba ficando forçado.
💀Visual da Desespero que NÃO expressa Desespero algum (e nem parece ser dos Perpétuos). Não curti. Poderiam ter mantido o original dela nua nesse caso (as talvez uma galerinha sensível se incomodas….), ou adaptado pra algo mais assustador, melancólico QUE DEMONSTRA DESESPERO! E não uma atriz vestindo uma roupa qualquer que nada diz sobre a personagem
💀Visual do Inferno pouco inspirado. Nada ameaçador. Parece um Fundo Verde e não um lugar de tortura, dor e sofrimento. Provavelmente faltou verba pra fazê-lo ou resolveram economizar dinheiro dos R$ 15 milhões aproximados por episódio.
💀Atuação bem fraquinha da menina que interpreta a Rose Walker. Tá, esse pode ser apenas implicância minha.
💀Mal uso do clima/atmosfera de terror/dark das HQs, que lá é bem executado.
💀Abel não ser gago como nas HQs. Faltou representatividade para os gagos. O que configura ‘gagofobia’, haha.
💀 O episódio bônus “Calíope”(11), lançado no dia 19/08/2022, soa por vez amador com atuações fracas, visual de baixo orçamento apesar de manter a essência da HQ original nos dias atuais (edição 17).
💀 Não curti colocar os episódios bônus (11), adicionados no dia 19/08/2022, “Sonho de Mil gatos” e “Calíope” juntos como um episódio de 1 hora e pouco. Custava separá-los? Seria melhor se tivessem feito isso. Até porque são tramas soltas, são contos que enriquecem a mitologia de Sandman e adicionam novos elementos. Separá-los mostraria a unicidade de cada história. Decisão ruim.
PONTOS POSITIVOS:
✨A maior parte do texto do Neil Gaiman está mantido fielmente, e as modificações/acréscimos não incomodam tanto.
✨ Neil Gaiman estar envolvido e ser produtor executivo é um ponto positivo pra manter o cerne da obra, para não desvirtuá-la.
✨A série mantém um bom tom durante a temporada, conseguindo ir do terror ao fantástico, apresentar toda mitologia rica de Sandman aos poucos, ir da melancolia a euforia sem dificuldade.
✨Boa fotografia e escolha de paleta de cores.
✨Efeitos especiais regulares na maior parte da série (achei que seria pior).
✨Boa atuação/interpretação/caracterização do Tom como Sandman (exceto nas vezes em que ele parece que está chorando o tempo todo, sendo sensível e bonzinho pra gerar empatia com o público logo de cara).
✨Boas atuações/caracterizações da Morte, Desejo, Lucinne, do comediante que dubla o corvo Matthew, do Merv dublado pelo Mark Hammil, do ator que faz o John Dee, do ator que faz o Rodrick Burgess, do Coríntio, Stephen Fry como Verde do Violinista.
✨Boa adaptação da história “Homens de boa Fortuna” (edição 14), onde aparece pela primeira vez o Rob Gadling, com a história “O som das suas asas” (edição 08), da primeira aparição da Morte. Bom episódio!
✨Boa adaptação do episódio 5: “Sem parar” (“24 horas”, edição 06, nas HQs)”, que mesmo diminuindo BEM o impacto e violência, ainda sim manteve a essência da ideia (o que é muito raro considerando ser da Netflix).
✨Mudança no início da absorção de poderes pra gárgula Gregory em vez de pegar com Caim e Abel, pois não causaria nada ao espectador. Achei legal, pois criou um draminha pro pessoal ver bichinho de CGI morrer. Sempre funciona pra emocionar matar bicho e criança.
✨Adaptação do duelo de Corozon vs Kai'ckul no Inferno por Lúcifer vs Kai'ckul ao criar uma tensão mais espiritual, etérea de batalha de vida ou morte que um “Duelo de Rap” como nas HQs. Deu mais importância a Lúcifer e de quebra criou um antagonismo pro próximo arco da segunda temporada (Estação das Brumas).
E dou mais créditos aos produtores porque esse duelo da HQ seria difícil de adaptar e poderia ter ficado bobo, mas não ficou. Pronto pra série de TV!
✨Boa adaptação do episódio: “Colecionadores” (edição 17, nas HQs) Adaptação ótima. Ficou fiel à HQ. Consegue causar tensão e estranheza como no original. E todos os acréscimos aqui enriqueceram o episódio.
✨A adaptação de John Dee ser filho de Ethel com Rodrick que encaixou bem pra trama, pois pra esta série não faria sentido o Dee ser um supervilão.
✨Adaptação da Lyta Hall (junto com o Hector Hall, que está morto) ser amiga que criou a Rose Walker como uma boa solução, pois na HQ a Rose chega ser babá do Daniel Hall, então eles já antecipam a ligação das duas, apresentando ambas pro público já ficar de olho na Lyta, que será importante no futuro.
✨ O episódio bônus (11) “Sonho de Mil gatos”, em animação, foi um frescor narrativo por ser em uma animação (onde há menos limites e mais liberdade). É um bom episódio. Bem conduzido, com a essência da HQ original (edição 18).
CONCLUSÃO:
Vale a pena assistir (nem que seja pra conhecer e depois ler os quadrinhos que, esses sim, são obras-primas). É uma boa série, no geral, exceto se a pessoa for purista ou reacionária, pois aí não gostará. É o Destino dessas pessoas não gostarem.
Não foi um “Sonho realizado” (pois no meu Devaneio a série teria o orçamento de O senhor dos Anéis ou Game of Thrones e seria da HBO), contudo está longe de ser um Pesadelo assustador como achei que fosse. Nem mesmo a “Morte” de uma obra da nona arte que tanto gosto.
A série está mais pra um vórtice que atrai decisões boas e ruins, coisas legais, boas adaptações e má adaptações, atenuações, contradições, forçação, assim como é a Realidade.
A série tem tudo para melhorar mais e mais – pois terá + orçamento – nas próximas temporadas, afinal é um dos novos hits da Netflix.
Não custa sonhar…
Se, pelo menos, mil fãs sonharem juntos no mundo talvez a série torne-se excelente.
Ainda tenho Esperança.
O Sonho não acabou.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraSANDMAN é a minha HQ favorita até hoje, então eu fui com baixa expectativa por ser da Netflix (que anda com adaptações ruins e duvidosas), e não da HBO, que era meu maior Desejo, mas como sabemos, o Desejo é sempre cruel.
Assisti com baixa expectativa a toda a primeira temporada (os 10 primeiros episódios) no dia da estreia e terminei no mesmo dia.
Apesar das mudanças que já eram esperadas em uma adaptação (etnia e mudança de gênero), o que gerou Desespero em alguns, achei uma série boa, não foi uma Destruição da obra-prima que é a HQ (jamais será, pois a HQ sempre poderá ser lida), foi respeitosa aos quadrinhos, no geral, podendo agradar principalmente quem não conhece a HQ (ou conhece e não tem vontade de lê-la), é uma adaptação honesta, com ótimos momentos e que valeu a espera, ainda que haja ALGUMAS ressalvas, afinal NÃO existe série perfeita.
É Delírio acreditar em perfeição. Talvez no Sonhar exista este Deleite de série não feita, mas NÃO aqui no Mundo Desperto.
ABAIXO minhas observações COM SPOILERS! SÓ LEIA SE ASSISTIU.
PONTOS NEGATIVOS:
- Sonho de personalidade emotiva, quase chorão na maior parte do tempo. Faltou mais imponência, mais arrogância, personalidade mais distante e seca que o define bem no início.
– Direção ‘basicona’, pouco inventiva pra uma série que fala sobre sonhos/fantasia.
A HQ é mais ousada na linguagem.
– Não curti as mudanças no primeiro episódio: da questão do filho que quer ser amado pelo pai, cujo pai não gosta dele e ser morto por acidente pelo filho que faz tudo pra agradar o pai.
– Toda a manipulação do Coríntio como antagonista/vilão da série, tentando desde o começo fugir do Sonhar, e posteriormente aparecendo para todos os momentos importantes na 1ª temporada. Além de forçado, é bem clichê e saída fácil.
– A Morte da Corvo Jessamy pra gerar empatia de modo fácil no público.
– Furo de roteiro de Jessamy ao estar na Terra vigiando Oneiros e não reportar para Lucienne no Sonhar durante o tempo que o Morpheus está aprisionado.
– O uso do artifício da morte de Jessamy para fazer com que o Lorde Moldador se vingue de Alex Burgess (filho do Rodrick Burgess) pro público achar plausível.
– Trilha sonora original pouco inspirada e bem apática.
– Falta das canções clássicas sobre sonho ao longo da temporada, principalmente no episódio da Johanna ConstanTAINE.
– Pouca ousadia nas cenas de sonhos/pesadelos. Poderia fazer algo mais inspirado, psicodélico, assustador, mas ficaram no feijão com arroz.
– Diminuição das cenas de violência em cenas que precisariam de mais impacto, como, por exemplo, no bom episódio “24 horas”. Poderia ser bem melhor.
– Mesclar a personalidade de Johanna ConstanTAINE com a do John Constantine em vez de deixar uma personalidade própria pra ela, assim como a atuação caricata da Johanna, que é fodona das HQs.
– Visual de Lúcifer com aquelas asas de borracha e aquele cabelinho. Não achei a Gwendoline Christie intimadora o suficiente quando precisava ser. Não pelo fato de ser mulher, mas por atuação mesmo.
– Visual da Desespero que NÃO expressa Desespero (e nem parece ser dos Perpétuos). Não curti. Poderiam ter mantido o original nesse caso ou adaptado pra algo mais assustador, melancólico e não uma atriz vestindo uma roupa qualquer.
– Visual do Inferno pouco inspirado. Nada ameaçador. Parece um Fundo Verde e não um lugar de tortura, dor e sofrimento.
– Atuação bem fraquinha da menina que interpreta a Rose Walker.
– Momentos excessivamente sentimentais que beiram ao piegas, como a do Pesadelo que quer ser Sonho e o Morpheus, bonzinho, reconsiderar muito rápido.
– Mal uso do clima/atmosfera de terror/dark das HQs, que é bem executado.
PONTOS POSITIVOS:
– A maior parte do texto do Neil Gaiman está mantido fielmente, e as modificações/acréscimos não incomodam.
– A série mantém um bom tom durante a temporada, conseguindo ir do terror ao fantástico, da melancolia a euforia sem dificuldade.
- Boa fotografia e escolha de paleta de cores
– Efeitos especiais regulares na maior parte da série (achei que seria pior).
– Boa atuação/interpretação/caracterização do Tom como Sandman (exceto nas vezes em que ele parece que está chorando o tempo todo, sendo sensível e bonzinho pra gerar empatia com o público logo de cara).
– Boas atuações/caracterizações da Morte, Desejo, Lucinne, do comediante que dubla o corvo Matthew, do Merv dublado pelo Mark Hammil, do ator que faz o John Dee, do ator que faz o Rodrick Burgess, do Coríntio, Stephen Fry como Verde do Violinista.
– Boa adaptação da história “Homens de boa Fortuna”, edição 14 (onde aparece pela primeira vez o Rob Gadling), com a história “O som das suas asas”, edição 08, da primeira aparição da Morte. Bom episódio!
– Boa adaptação (pros padrões da Netflix, claro) do episódio 5: "Sem parar" (“24 horas, nos quadrinhos)”, que mesmo diminuindo o impacto e violência, manteve a essência da ideia.
– Mudança no início da absorção de poderes pra gárgula Gregory em vez de pegar com Caim e Abel.
– Adaptação do duelo de Corozon com Kai'ckul no Inferno por Lúcifer x Kai'ckul ao criar uma tensão mais espiritual, etérea de batalha de vida ou morte que “Duelo um de Rap” como nas HQs. Até porque isso seria difícil de adaptar e poderia ter ficado bobo, mas não ficou.
– Boa adaptação da parte dos “Colecionadores”. Ficou ótima. Consegue causar tensão e estranheza como no original.
– A adaptação de John Dee ser filho de Ethel com Rodrick que encaixou bem pra trama.
CONCLUSÃO:
Vale a pena assistir; exceto se a pessoa for purista ou reacionária, pois aí não gostará. É o Destino dessas pessoas não gostarem.
Não foi um “Sonho realizado” (pois no meu devaneio a série teria o orçamento de O senhor dos Anéis ou Game of Thrones e seria da HBO), contudo está longe de ser um pesadelo assustador como achei que fosse. Ou mesmo a “Morte” de uma obra da nona arte que tanto gosto.
A série está mais pra um vórtice que atrai decisões boas e ruins, assim como é a Realidade.
A série tem tudo pra melhorar mais e mais nas próximas temporadas (se não for cancelada, é claro). E, quem sabe, se tornar um dos hits da Netflix pro futuro. Não custa sonhar…
Ainda tenho esperança.
O Sonho não acabou.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraGosto da coragem da A24 em produzir filmes diferenciados, algo que valorizo muito. "X", nos tempos de hoje, é um filme diferenciado por causa do tema: sexo + violência.
Para o cinema é "algo novo" (até porque existe o Horror Porn).
Há um conto da escritora brasileira Cláudia Lemes que possui um enredo parecido chamado "Massacre no acampamento pornô". Então pra mim misturar sexo + violência não teve nada demais, mas para muitos pode impressionar.
Pontos positivos: não utiliza do já cansativo "Jump Scare", um pouco de desenvolvimento de personagens que possuem objetivos claros, um ritmo legal, uma boa montagem, cenas gore bem feitas, tributo ao slasher clássico.
Ponto negativos: vilões sem carisma, roteiro bobo (conservadores cristãos texanos do mal que vivem isolados), conveniências narrativas, pouca exploração do tema - apenas pinceladas e clímax fraco.
No fim, um bom filme e... só. Nada espetacular, mas um bom passatempo para os amantes do gênero e fãs da A24.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 527 Assista AgoraEsse filme é tão ruim que Chris Rock merecia um tapa por atuá-lo e produzi-lo, haha.
Licorice Pizza
3.5 596Licori...ZZZ. E nem tem pizza no filme!
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraLivro bom, filme ruim.
Sempre em Frente
3.9 160Eu poderia escrever em muitas linhas o quanto este filme é lindo, sensível, poético, reflexivo, intimista, melancólico pela fotografia em preto e branco, das ótimas atuações mesmo com um roteiro simples, mas não simplório, que é um bom drama a quem tem paciência pra assistir a um filme devagar, mas aí seria muito Blá BLá Blá Blá Blá Blá.
Fresh
3.5 520 Assista AgoraFilme bom, mas com ressalvas. NADA excepcional - sequer original - em termo de enredo.
O diferente deste filme - e o mais legal - é a mistura de comédia romântica (uma pista falsa a quem nada conhece do longa) com o terror. Principalmente nos quase 30 minutos iniciais antes de aparecer "Fresh" na tela. Algo bem executado pela diretora. Cria uma sensação de um tipo de história e traz uma reviravolta com o tema central. A novidade está aí.
Os pontos positivos continuam na direção e fotografia do longa. Direção que opta por focar em closes em expressões em partes do corpo e faz paralelos visuais com a carne, que mostra cenas de partes mutiladas sem mostrar a mutilação em si. Não usa do gore, abusa das sugestões.
Em termo de atuação, destaque pro Sebastian Stan dando vida a Steve. O eterno Bucky de "Vingadores" consegue explorar as nuances de sociopatia do vilão canibal que lembra um pouco o Patrick de "Psicopata Americano". O melhor no papel.
Já as mulheres, infelizmente, não se destacam como deveriam, principalmente a protagonista Noa que é uma protagonista solitária e decepcionada com relacionamentos. Cuja maior falta está na falta de entrega da atriz em demonstrar agonia e dor em uma cena que deveria ter entregado uma performance mais visceral.
A narrativa é dinâmica, o filme não é enfadonho, convida o espectador a ir até o fim nesta macabra trama, porém, as facilitações narrativas em certos momentos, a falta de exploração de elementos apresentados (apenas jogados), personagens descartáveis que existem apenas pra dar uma certa lição de moral e um desfecho óbvio tornam um filme que poderia ser grandioso em bom, mas com ressalvas.
É legal ver todo o tema de feminismo (que está sendo explorado na maioria dos filmes atuais): sororidade, antimachismo etc, e do veganismo, mas fato é que representatividade NÃO quer dizer qualidade. Só tê-la não melhora ou salva uma obra de problemas na estrutura desta. Há outros elementos que importam mais.
Cito como exemplo "Jantar Secreto", do Raphael Montes, que é um livro muito mais certeiro sobre canibalismo, mais pesado também, onde o leitor sente a dor das vítimas, além de ter personagens mais carismáticos e melhores explorados com muito melhor em história. Quem curtiu este filme poderá curtir o livro (claro, se gostar de ler).
Concluindo, acho que é um filme legal como supracitei, trama envolvente, boas sacadas e outras nem tanto. Longe de ser "genial", excepcional, perturbador ou outros adjetivos, mas também está longe de ser péssimo, ruim, apenas "lacrador". Fica pelo caminho do meio.
"Fresh" merece ser visto como uma válida diversão que pode também ser reflexiva.
Pain Of Salvation - BE
4.6 1Maravilhoso! =)
Homunculus
2.5 49 Assista AgoraComo esperado, filme fraco. História picotada, modificada, atuações que não chamam atenção.
Impossível adaptar 15 volumes de um mangá em quase 2 horas. Obviamente ficou faltando MUITA coisa importante pra adaptar.
Quem puder e tiver interesse de conhecer a história original, leia o mangá.
Lá tudo é bem feito e amarrado, muito bem desenhado, bem desenvolvido, com diversas críticas que fazem sentido.
Homunculus é uma das minhas obras de quadrinho favoritas nipônicas. Colecionava pela Panini religiosamente e esse filme não faz jus a obra. Ele causa confusão.
Muita gente ficará perdida ao assisti-lo, não conhecerá a verdadeira mensagem que Hideo Yamamoto passa. Se você gostou, procure na internet e leia o mangá que lá é MUITO MELHOR. Se não, gostou, leia o mangá.
Becky
3.0 175Becky" (2020) é como se fosse uma versão gore de "Esqueceram de mim" escrita por Tarantino, haha. Brincadeira à parte, é basicamente um filme sobre vingança.
Exagerado em muitos momentos, não desenvolve bem os personagens, nem se preocupa em explicar a trama. Tudo é bem direto e sem camadas. Há muitas facilitações de roteiro para a protagonista sobreviver, livrando-se sempre de situações que bem sabemos que ela morreria. Não dá pra esperar muito da história, pois o roteiro é fraco, mas há pontos positivos que valem a assistida. Vamos a eles: o filme é divertido para os amantes de violência cinematográfica, pois há boas cenas sangrentas.
"Becky" é um filme descompromissado. Nada para se esperar algo inovador, profundo, mas apenas se divertir com cenas gore de vingança protagonizado por uma garotinha, interpretado bem (pelo que se propõe o filme) por filme pela Lulu Wilson.
Veja com expectativas baixas , baixe sua Suspensão de Desgraça, desligue o cérebro e se divirta por uma hora e meia assistindo a bandidos nazistas se ferrando contra uma garota bad ass.
Voltar a Morrer
3.6 90 Assista AgoraMetropolis Pt.2: Scene from a Memory.
Şahsiyet
4.2 5Deixa eu me lembrar... Ah sim... Sahsiyet. Estou aqui pra escrever sobre Sahsiyet.
Sa... o que mesmo?
Sahsiyet (2018) é uma minissérie turca de drama e mistério. A sinopse é simples: um senhor viúvo de 65 anos, Agah Beyoğlu, é um oficial de justiça aposentado que foi diagnosticado com Alzheimer em estágio inicial. Sabendo que esquecerá de tudo futuramente, resolve fazer algo para ser lembrado: punir os bandidos "esquecidos" pela polícia.
E com esse enredo simples, a série turca aborda temas como memória (individual e coletiva) x Alzheimer (individual e coletivo), Justiça x Lei x vingança, sexismo e submissão feminina na sociedade turca, corrupção, preconceitos contra ciganos, entre outros. Tudo isso em 12 episódios de 1 hora.
Senhor Agah não é o único protagonista da história, pois o divide com a jovem e determinada policial Nevra Elmas, a única mulher do departamento de polícia de homicídios da Turquia. Nevra sofre todo o machismo do ambiente e tem que descobrir quem é o primeiro serial killer que anda deixando mensagens enigmáticas para ela.
As histórias do senhor Agah e de Nevra estão de alguma forma interligadas numa teia de acontecimentos inesperados que envolve muita investigação, mistérios a serem descobertos e muito sangue culpado (e inocente) derramado.
Sahsiyet possui uma narrativa com ótimos diálogos, frases marcantes, cenas memoráveis e personagens principais planos, principalmente o Senhor Agah, que é brilhantemente interpretado por Haluk Bilginer. Atuação que rendeu-lhe um merecido Emmy.
Do quesito técnico, destaca-se a fotografia de uma Turquia em tons de neon em Istambul e Kambura (cenários importantes para trama). E não posso me esquecer da trilha sonora que mistura música flamenca, turca, tecno e rock. Sahsiyet é uma série para se lembrar que há boas produções audiovisuais, em todo mundo, esperando para serem vistas e apreciadas. Olé!
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3K12. O fim está no começo.
11. Até lá o tempo contará… tique-taque, tique-taque, tique-taque...
10. Para finalizar, Dark provou-se uma excelente série que ficará para a história no panteão televisivo. Talvez daqui a 3 anos ou quem sabe 33 anos, surja uma série tão relevante quanto ela. Outra falha na Matrix. Mas agora, no presente, Dark merece toda a aclamação recebida.
9. Para o meu eu do futuro: espero que você aprenda com essa série a tornar suas histórias melhores independentemente da complexidade.
8. Uma aula para novos escritores e roteiristas: pensem em tudo com antecedência.
7. Tudo isso com boas atuações, fotografia, direção e referências.
6. Esbanjando um roteiro com muitos pontos de virada, cliffhangers e plotwists de explodir cabeças.
5. Uma série de muitas intrigas, romance proibido, profecias, alegorias religiosas, paradoxos como o de Booststrap, A barca de Teseu, o Fio de Ariadne e muito mistério envolvendo o número 3 e a cor amarela, e claro, ótimos diálogos oriundos de máximas e dilemas filosóficos nos 26 episódios.
4. Para o meu eu do passado: Dark (2017-2020) é uma série alemã da Netflix que trata de um tema manjado e complexo na ficção científica: viagem no tempo. A exceção é que em Dark, o roteiro é coeso e primoroso tal qual o filme O Predestinado (2014). Nas 3 temporadas, acompanhamos as vidas das principais famílias da série e as mudanças temporais ocorridas na cidade de Winden nos anos 1921,1953, 1954, 1986, 1987, 2019, 2020, 2052 e 2053.
3. Esta é uma resenha do meu eu do presente para os meus eus do futuro e do passado.
2. O começo está no fim.
1. Leia os parágrafos de baixo pra cima.