Pedro

Toda vez que revejo a história dele em algum documentário ou algum programa de TV é impressionante o sentimento de tristeza e de indignação com a morte dele. Mesmo eu não tendo vivido a época direito por ter apenas 3 anos quando ele morreu, o legado repassado pelos brasileiros para não deixá-lo cair no esquecimento é lindo e melancólico demais quando a gente revê essas produções. Todo brasileiro que revê toda aquela linha temporal dos acontecimentos no GP de San Marino ou torce para que ele não entre no carro e cancelem a corrida ou torce para que o carro faça a curva correta na pista de Ímola. Como é irritante reviver isso sempre quando assistimos a biografia dele. O cara é tão ídolo, tão gigantesco como representante do nosso país que mesmo assim tudo que passar sobre ele nós vamos assistir e reviver esse momento infeliz porque ele é o maior. Eu não acredito nessas coisas espirituais ou metafísicas. Mas se tem um brasileiro, um ser humano gente como a gente, que eu queria ver reencarnado, daqueles que as pessoas vão olhar nos olhos, se arrepiarem e dizerem "é ele, ele está de volta", esse cara é o Ayrton Senna. Esse cara merecia esse retorno para enfim completar todas as conquistas e sonhos que ele foi interrompido de alcançar. Você é o maior e melhor esportista que tivemos, Beco!

Retiro tudo o que eu disse no comentário anterior. Acabei de assistir "Um dos Nossos: David Chase e a Família Soprano". Esse monstro é um gênio e acaba de se tornar um dos meus diretores/roteiristas/cineastas de todos os tempos. Obrigado pelo legado deixado. Apoteótico.

David Chase poderia ter morrido com um dos maiores segredos do audiovisual de todos os tempos sobre o final. Imagina o deleite que seria deixar uma pancada de fãs se matando em fóruns e chats por aí depois de criarem um milhão de teorias da conspiração sobre a série. As pessoas ficariam reassistindo eternamente para buscarem referências, easter eggs, cortes, making of e tudo que fosse possível para desvendarem o mistério da conclusão. Mas aí o bobo resolve revelar o final em vez de deixá-lo em aberto. Não vai receber 5 estrelas por esse amadorismo lamentável. Eu deixaria o cérebro das pessoas derretendo kkkkk.

7 anos de uma ternura maravilhosa. Que presente foi poder desfrutar um pouco mais das facetas de um personagem carismático e elegante como Sheldon Cooper. Creio ser comum para as pessoas criarem um sentimento de identificação com os personagens de suas séries favoritas. E não foi diferente pra mim nesse caso, inclusive, talvez seja o que eu mais me identifiquei até hoje. Porém diria que sou 70% Sheldon e 30% Missy.

A fórmula de uma série boa passa muito pela química dos personagens e aqui eles foram impecáveis. Roteiro excelente, histórias e referências bem contadas. Todos foram muito bem explorados.

Importante ressaltar também o trabalho primoroso da Zoe Perry. Fiquei tão espantado com a semelhança das mães do Sheldon que só de fato a genética poderia explicar mesmo, já que descobri depois que são mãe e filha na vida real haha.

Sou muito grato pela existência de TBBT e Young Sheldon, foi muito bom o sentimento de ter feito parte das histórias e ter presenciado a evolução dos personagens.

Só pela season finale absurdamente fofa já merecia as 5 estrelas

Melhor série documental de um jogador do futebol brasileiro até o momento. Uma entrevista melhor que a outra. Apesar do futebol travado por conta do Parreira, o Brasil parecia ter um grupo de jogadores realmente muito unidos e com pessoas boas. Destaque importante para a participação do Baggio com uma entrevista emocionante mostrando muito respeito, carinho e admiração pelos brasileiros. Não merecia ter perdido o pênalti como perdeu por toda sua trajetória.

De todos os documentários lançados sobre a Copa no Catar até o momento, esse é o melhor.

É inegável assumir que é uma série impactante e muito bem feita. Porém como um bom agnóstico (de passado católico) sigo acreditando que algum das dezenas de excelentes filósofos que a humanidade produziu, certamente teria um que alcançaria o status de mais famoso. Olhando sempre pelo prisma material, já que creio ser irrelevante para mim todos os aspectos metafísicos envolvidos nessa história, acredito que de fato Jesus existiu. Mas pessoalmente o vejo como um conselheiro comportamental cujas circunstâncias calharam para transformá-lo em algo maior e mais fantasiado. E como se diz na modernidade sobre toda essa construção do cristianismo, no meu íntimo, consigo ver a imagem de um cara maneiro, mas que deixou um fã clube completamente insuportável.

D10S herói, Sofía Martinez par romântico, Mbappe coadjuvante, Penaldo, Weghorst e Van Gaal vilões e várias outras belas histórias de fundo. Netflix acertou em cheio a mão desse documentário. Só penaldetes, madridistas e os desafortunados que nasceram com o defeito de não gostarem desse esporte maravilhoso vão avaliar mal essa obra de arte.

Impressionante o que Carlos Cuevas entregou como Pol Rubio. Spin-off merecido demais pelo que fez em Merlí. Merecia um prêmio de melhor ator coadjuvante lá e de melhor protagonista aqui. O cara é um astro rei.

A regra é clara: me emocionou, é 5 estrelas. Diálogos incríveis, roteiro muito agradável, boas atuações e personagens cativantes. É um sopro de esperança para gerações melhores. Uma bela obra de arte. Que todo mundo tenha um professor Merlí em sua vida.

Beckham sempre foi um cara muito gente fina, mesmo jogando nos clubes que eu mais odeio na Europa. Excelentes participações, registros muito bem escolhidos e um roteiro muito bem contado. Documentário que realçou mais o quão maneiro o Beckham é e agradeço muito a felicidade que ele tem proporcionado ao GOAT em seu fim de carreira. Pessoas com esse brilho natural merecem tudo de bom.

Interessante ler os comentários e ver as diferentes perspectivas, principalmente, dos que não gostaram tanto. Pois bem, aqui vai a opinião de alguém que hoje em dia tem um grande pé atrás com a Globo, já gostou do Bial e já foi um "baixinho da Xuxa". Fui baixinho, mas não era daqueles fãs que chorava ou queria colecionar coisas dela. Era simplesmente um telespectador que acompanhava semanalmente, como fui da Angélica (a mais antipática das 3) e da Eliana (a mais legal).

Com esse contexto pessoal em mente, posso dizer que gostei bastante do documentário, mesmo sabendo que seria mais uma homenagem do que uma crítica. Independentemente do prisma adotado, só reforçou pra mim a vaga lembrança que eu tinha dela no meu período infantil: carismática, autêntica e do coração bom.

O atrito entre ela e Marlene não me transpareceu como uma tentativa de mostrar mocinha e vilã como muitos interpretaram. Inclusive, eu sempre acreditei, mesmo sem conhecer muito da história, que era uma briga mais séria. No fim, apenas vi como um choque de personalidades muito diferentes dentro de uma relação que misturava trabalho com família. Isso somado aos traumas e ao ambiente em que a Xuxa cresceu, trouxe uma carga a mais que inevitavelmente atingiria o estopim em algum momento. É possível entender as reações das duas, sem precisar definir a maior culpada. Mea-culpa de fato para ambas.

Pelo que reparei, quem conhece bastante da história da Xuxa pode ter se decepcionado em como os roteiros dos episódios foram demonstrados. Nesses casos, sempre vai sobrar ou faltar algo. Particularmente gostei dos participantes, dos acervos históricos, da nostalgia e do que foi abordado. Não senti forçação de barra ou algo do tipo, vi apenas elementos naturais de uma homenagem para alguém que com certeza tem uma representatividade enorme para o país.

Excelente Season Finale. Não precisou de pirotecnia e gastos excessivos pra dar um fim digno para a série. Roteiros de qualidade para cada episódio e o encadeamento das tramas menores sob um arco maior focado em todo elenco e, principalmente, no Bull humanizou ainda mais os personagens, além da notória evolução no amadurecimento deles após primeiros anos da série. Sem contar que é um elenco com muita química. Espetacular.

Uma bela releitura desse "multiverso" do Fresh Prince

Mais um excelente capitão da Frota Estelar muito bem aproveitado nos roteiros. Impressionante como a franquia sabe escolher a dedo o seu personagem principal no comando. Absolutamente todos fizeram com maestria o seu papel e todos tem uma personalidade própria cativante. Archer, Burnham, Pike, Kirk, Picard, Sisko e Janeway. Todos, sem exceção, para mim, são líderes gigantes e históricos. Agora que finalizei todas as séries principais é partir para o restante do mundo trekkie: Animated Series, Lower Decks, Short Treks e Prodigy. É o melhor universo cinematográfico de todos os tempos.

Felizmente, enquanto assisto eu sempre tenho que ficar lembrando para mim mesmo que é uma série feita, principalmente, para jovens e crianças - como eram nos filmes, claro -, porque...

Literalmente "boldly going where no one has gone before"!

A grande vantagem em se ambientar dentro dessa temática de ficção científica em Star Trek é a infinidade de possibilidades para a elaboração de roteiros criativos para encaixar histórias, já que parte-se do princípio que no Universo podemos ter de tudo. Só que fico imaginando o grande esforço que é a produção disso tudo tendo que levar em conta todo o legado, as mudanças sociológicas, tecnológicas e cinematográficas desde a primeira série original lá na década de 60 e interconectar toda a franquia. Eu sou daqueles que acompanha cada episódio com o guia do "Memory-Alpha" do lado porque é referência a todo momento. Manter a consistência das histórias, preencher lacunas entre as séries, sem desrespeitar a essência para preservar uma tradição e ainda ter que dosar bem a quantidade de fan service, sendo isso tudo feito dentro de uma linha do tempo que vai-e-vem em cenários futurísticos é um desafio hercúleo ao meu ver. Não a toa é o meu universo cinematográfico preferido.

As duas últimas temporadas melhoraram demais em comparação as duas primeiras. Os personagens sempre tiveram boa química e ótimo carisma. Faltavam os roteiros de qualidade, mais interações com as outras séries da franquia e mais conexão com o universo de Star Trek. A série parecia muito avulsa e sem o mesmo capricho dentro franquia. Felizmente consertaram isso a tempo e entregaram episódios dignos nas temporadas derradeiras. Sigo a ordem de lançamento e Enterprise é a pior delas sem dúvida, mas não é o tipo de série que deveria ser descartada, muito pelo contrário, ela tem o seu valor. Só que o sarrafo da franquia é alto, então seria difícil competir assim.

Os personagens são muito carismáticos, mas a maioria dos episódios tem pouca criatividade. Espero que as próximas melhorem. Estou seguindo a ordem de lançamento da franquia e por enquanto Enterprise está descolada da qualidade de roteiro do que foram as predecessoras. DS9 começou morna na primeira temporada, mas se tornou uma das minhas preferidas. Na expectativa para que aconteça o mesmo aqui.

Se todo spin-off das melhores obras da cultura pop ao longo dos anos, principalmente dos anos 80, tivessem o mesmo cuidado, a mesma qualidade, o mesmo respeito ao legado, aos fãs e aos pequenos detalhes como Cobra Kai faz, as histórias poderiam ser recontadas por gerações sem nenhum problema.

Impressionante como cada personagem tem sua história, sua relevância, suas idiossincrasias e nuances para compor um enredo e um roteiro de muita riqueza para todo o drama.

O maniqueísmo que fazia muito sucesso antigamente, hoje em dia, faz com que as produtoras deixem essa estrutura mais de lado para trabalharem mais na complexidade dos personagens dando a eles figuras mais humanas, mais reais.

A sensação é que esses caras transformariam até a trama para uma disputa de bola de gude em algo empolgante no torneio de All Valley.

Esse é o tipo de documentário que em uma conversa entre um brasileiro e um americano, em que um tenta queimar o país do outro, dizem:

- Cara, o país de vocês é o do "Tiger King"!

- E o de vocês que é o país dos "Bandidos na TV"!

Daí eles chegam a conclusão que a humanidade é algo extremamente esquisito.