Apresentado como uma grande retrospectiva do Sparks, tanto vida dos irmãos quanto obra da banda, o documentário de Edgar Wright acerta em cheio ao ser, simultaneamente, uma ode à carreira extraordinária que esses dois tiveram, e também uma maneira de apresentar o brilhantismo dos irmãos para novas gerações. O filme é tão bem humorado quanto os músicos sobre os quais conta a história, e a escolha de repassar álbum por álbum, por mais que reserve muito pouco tempo para cada um deles, é um convite à busca por todo esse catálogo absolutamente diversificado da dupla.
A escolha das pessoas entrevistadas também é um acerto e tanto: são muitos tipos de pessoas diferentes, daqueles que participaram da criação dos álbuns, até pessoas comuns, que se tornariam artistas em seus próprios ramos (Mike Myers, Jack Antonoff, Amy-Sherman Paladino, Patton Oswalt, dentre muitos outros), e todos, sem exceção, oferecem pontos de vista interessantes ao longo da narrativa que é desenhada aqui, auxiliada pelo trabalho de montagem de mestre - são mais de 2 horas que parecem ser bem menos -, justamente por não ser um filme nada professoral: é como sentar numa mesa de bar, ao acaso, e ver essas pessoas relembrando o passado, ou falando bem de um de seus ídolos.
Eu mesmo confesso que nunca tinha prestado muita atenção no Sparks, sabia da existência deles, coisa e tal, uma música aqui e outra ali, mas jamais tinha parado para escutar um álbum inteiro. Mas esse filme me deixou salivando por ir escavar essa discografia ano a ano, porque até os pontos baixos da carreira dos irmãos parecem ser irresistíveis. Talvez hoje tenha sido o dia em que me tornei fã do Sparks. É esse o nível do que o Edgar Wright fez aqui. Um dos melhores documentários de 2021.
Apesar de ser bem esquemático, funcionou muito comigo porque não sabia quase nada sobre ela, e fiquei bem tocado pela história dessa mulher e pela maneira com que ela encara o próprio prognóstico. Tudo o que desejo é só muita força pra ela, nada disso é fácil, mas sinto que ela tem tudo o que precisa para não ser completamente derrubada pela doença. Ela é foda.
Não fui fã do primeiro filme; foi uma daquelas sessões em que eu terminei e pensei um enorme "hum...". Mas esse aqui pega a personagem e expande a narrativa de uma forma fenomenal. Gosto de como o filme resolve focar em coisas muito diferentes do primeiro, aqui tem muito menos interesse romântico, e um foco enome nessa carreira inicial da diretora, na escola de cinema, o primeiro filme, e isso é bem delicioso de assistir. O ritmo está muito mais acertado e o roteiro é bem mais redondinho. E são tantas cenas deliciosas que eu nem conseguiria cita-las aqui, uma por uma. Senti como se, muito além de uma continuação, The Souvenir Part II é uma conclusão para o primeiro segmento de uma vida que, anos mais tarde, se provou ser uma baita de uma vida impressionante.
São quase mais de duas horas de DR familiar, acho que por isso que é bom.
Eu gostei bem, mas não entendi as indicações a prêmios de efeitos visuais que levou na awards season. Tem muitos momentos no clímax do filme - tecnicamente onde ele mais deveria impressionar - onde os efeitos são bem dos mal feitos, como quando a Natasha e a irmã estão em queda livre... O chroma de programa da MTV gritou ali.
E como a Florence Pugh é boa, melhor atriz a surgir nos últimos anos.
Não é o tipo de filme de vingança que entrega a catarse que a gente costuma esperar, mas é uma reflexão muito violenta sobre o papel descartável, e o outro lado, a força da mulher (sobretudo women of color) nessa sociedade estragada. É pesado sim, mas todos os momentos de violência são justificáveis narrativamente, e não tropeça jamais na armadilha fácil de ser apenas um torture porn. É bem mais profundo do que isso, ainda bem.
Conseguiu a proeza de superar, e muito bem superado, o primeiro filme - que eu gosto, mas sem a empolgação que esse me causou. A história dessa sequência é tão cativante, cada pequeno personagem é carismático ao seu jeitinho, e só grandes animações conseguem fazer isso. E os números musicais são brilhantemente posicionados ao longo da narrativa, usa tantas músicas pop e conseguem fazer com que esse recurso faça sentido, TODO o tempo.
Meu mais sincero desejo é que essa franquia continue, e indefinidamente.
Absolutamente nenhuma cena nesse filme faz sentido. Um dos mais pobres roteiros que já vi, e nem estou exagerando. Pior que nem engraçado o suficiente pra justificar sua existência - dessa forma tão capenga - ele é, só patético mesmo.
Você consegue definir o exato momento em que esse longa deixa de ser um pungente relato sobre a negligência dos EUA e, principalmente, da China perante a ameaça que se avizinhava, e se torna um documentário apelativo sensacionalista que tenta a todo custo te fazer chorar. Mas no terço final até que se recupera na base da terapia de choque, porque mais assustador que o vírus é aquele último vídeo que o ativista deixou disponível no YouTube antes de simplesmente desaparecer.
Curiosamente, é um filme cuja narração da documentarista faz sentido e faz bem à narrativa e à montagem, algo raro.
Gente, que loucura tudo aqui. E aquele final foi um gatilho enorme. Acho que ele faz uma radiografia muito boa da crise espanhola sob um ponto de vista bem específico dessa mãe e filha de classe média que são obrigadas a conviver pela falta de dinheiro e oportunidades no horizonte (ou quando há uma oportunidade, falta o dinheiro para concretiza-la), mas caralho... Tem certeza que essa história não se passa no Brasil de 2022?
Boa história, mas é um filme que faz uma escolha em ambientar absolutamente tudo nessas horas anteriores à morte do Kenneth Chamberlain, e eu não sei se é o roteiro que é deficiente de profundidade, ou outra coisa, mas parece extremamente repetitivo e torturante através dessa repetição, o que não funcionou comigo. Até porque é um filme que não tem nem 1h30 e parece enoooorme, dura muito mais do que deveria, talvez, com essa abordagem, devesse ser um curta ou um média. Como longa, não funcionou.
Já faz uns quatro filmes relacionados ao Batman que reciclam o plot do vilão que tem por objetivo causar o caos completo em Gotham. Vimos isso no encerramento da trilogia do Nolan, teve lá no Joker, e esse aqui repete a exata mesma coisa. Ninguém tem uma história com rumos diferentes pra colocar não? Um vilão com motivações mais diversificadas, ou qualquer coisa assim? Algo que não envolva o clichêzasso de fazer com que a natureza humana das pessoas seja aflorada para o vilão provar seu ponto? Pra mim, só me cansa mesmo essa repetição ad eternum nessas histórias em Gotham City.
No mais, é um filme bem feitinho em tudo, mas longe de ser um marco no legado do personagem, até porque esse Batman em depressão é o mais sem carisma que eu já vi, e o Pattinson nem teve muita chance, porque é um filme de três horas de duração e, ainda assim, o roteiro nunca usa esse tempo para tornar o personagem minimamente gostável, não aprofunda em sua história, não investe em cenas cativantes com ele como Bruce Wayne, e prefere tentar criar algum tipo de identificação por meio do romance com uma figura muito mais interessante, a Selina Kyle de Zoe Kravitz. Mas o romance não dá muito certo também porque quando os dois se beijam só causa estranhamento, ou risos. A propósito, é uma obra que tem potencial enorme de virar meme daqui a um tempo, porque o visual do Pattinson aqui parece ter sido inspirado no visual do Fiuk nos anos 2000 de tão ridículo, ainda mais com a franjinha lambida pra frente, ou quando ele parece com a maquiágem borrada como se tivesse acabado de chorar ouvindo Simple Plan.
Fiquei com a impressão que alguns efeitos especiais são meio mal-acabados também, como a cena do vôo que me remeteu à cena de Birdman, filme do Alejandro Gonzales Iñárritu, quando o protagonista alça o vôo por Nova York mais tosco que já foi filmado, mas lá pelo menos isso acontecia numa comédia de situações, um filme que não se levava a sério, certamente o contrário oposto desse aqui.
Pelo menos o vilão é bom demais, e bota medo mesmo, nesse longa que se preocupa muito em fazer aquela cidade ser escura, perigosa, aterrorizante. Aliás, Paul Dano está magnífico, e é o grande destaque de tudo aqui, pra mim. Vale por ele.
E pela trilha-sonora. Sério, que trilha do caralho. Naquela perseguição de carro eu só conseguia prestar atenção na música, muito impactante. Mais um trabalho brilhante do GIGANTE Michael Giacchino.
Becoming Cousteau
3.9 2 Assista AgoraO documentário faz jus à vida desse gênio. E isso é muito!
Escrevendo com Fogo
3.8 23 Assista AgoraO jornalismo é realmente lindo.
Os Irmãos Sparks
4.0 5 Assista AgoraApresentado como uma grande retrospectiva do Sparks, tanto vida dos irmãos quanto obra da banda, o documentário de Edgar Wright acerta em cheio ao ser, simultaneamente, uma ode à carreira extraordinária que esses dois tiveram, e também uma maneira de apresentar o brilhantismo dos irmãos para novas gerações. O filme é tão bem humorado quanto os músicos sobre os quais conta a história, e a escolha de repassar álbum por álbum, por mais que reserve muito pouco tempo para cada um deles, é um convite à busca por todo esse catálogo absolutamente diversificado da dupla.
A escolha das pessoas entrevistadas também é um acerto e tanto: são muitos tipos de pessoas diferentes, daqueles que participaram da criação dos álbuns, até pessoas comuns, que se tornariam artistas em seus próprios ramos (Mike Myers, Jack Antonoff, Amy-Sherman Paladino, Patton Oswalt, dentre muitos outros), e todos, sem exceção, oferecem pontos de vista interessantes ao longo da narrativa que é desenhada aqui, auxiliada pelo trabalho de montagem de mestre - são mais de 2 horas que parecem ser bem menos -, justamente por não ser um filme nada professoral: é como sentar numa mesa de bar, ao acaso, e ver essas pessoas relembrando o passado, ou falando bem de um de seus ídolos.
Eu mesmo confesso que nunca tinha prestado muita atenção no Sparks, sabia da existência deles, coisa e tal, uma música aqui e outra ali, mas jamais tinha parado para escutar um álbum inteiro. Mas esse filme me deixou salivando por ir escavar essa discografia ano a ano, porque até os pontos baixos da carreira dos irmãos parecem ser irresistíveis. Talvez hoje tenha sido o dia em que me tornei fã do Sparks. É esse o nível do que o Edgar Wright fez aqui. Um dos melhores documentários de 2021.
Attica
3.5 23O formato não me agradou tanto, mas é pesado e uma história que merecia um documentário para contá-la.
Introducing, Selma Blair
4.0 3 Assista AgoraApesar de ser bem esquemático, funcionou muito comigo porque não sabia quase nada sobre ela, e fiquei bem tocado pela história dessa mulher e pela maneira com que ela encara o próprio prognóstico. Tudo o que desejo é só muita força pra ela, nada disso é fácil, mas sinto que ela tem tudo o que precisa para não ser completamente derrubada pela doença. Ela é foda.
Teias da Alma
3.3 11 Assista AgoraLili Taylor parece em uns dois tons acima do que deveria, rs, mas até que curti o filme.
The Souvenir: Part 2
3.6 10Não fui fã do primeiro filme; foi uma daquelas sessões em que eu terminei e pensei um enorme "hum...". Mas esse aqui pega a personagem e expande a narrativa de uma forma fenomenal. Gosto de como o filme resolve focar em coisas muito diferentes do primeiro, aqui tem muito menos interesse romântico, e um foco enome nessa carreira inicial da diretora, na escola de cinema, o primeiro filme, e isso é bem delicioso de assistir. O ritmo está muito mais acertado e o roteiro é bem mais redondinho. E são tantas cenas deliciosas que eu nem conseguiria cita-las aqui, uma por uma. Senti como se, muito além de uma continuação, The Souvenir Part II é uma conclusão para o primeiro segmento de uma vida que, anos mais tarde, se provou ser uma baita de uma vida impressionante.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraSão quase mais de duas horas de DR familiar, acho que por isso que é bom.
Eu gostei bem, mas não entendi as indicações a prêmios de efeitos visuais que levou na awards season. Tem muitos momentos no clímax do filme - tecnicamente onde ele mais deveria impressionar - onde os efeitos são bem dos mal feitos, como quando a Natasha e a irmã estão em queda livre... O chroma de programa da MTV gritou ali.
E como a Florence Pugh é boa, melhor atriz a surgir nos últimos anos.
Infiltrada: Golpe de Vingança
2.4 11 Assista AgoraNão é o tipo de filme de vingança que entrega a catarse que a gente costuma esperar, mas é uma reflexão muito violenta sobre o papel descartável, e o outro lado, a força da mulher (sobretudo women of color) nessa sociedade estragada. É pesado sim, mas todos os momentos de violência são justificáveis narrativamente, e não tropeça jamais na armadilha fácil de ser apenas um torture porn. É bem mais profundo do que isso, ainda bem.
Sempre Sim
2.2 4Erotismo poderia ter um roteiro bom, né. Tanto cineasta bom faz isso por aí... Alberto Fuguet não é um desses
Cyrano
3.3 65Gostei mais das músicas do que achei que fosse gostar, mas foi uma tarefa árdua sentir empatia pelo Cyrano do Dinklage.
A Vida Depois de Yang
3.6 54Pra quem não sabe, a próxima novela da Glória Perez vai ser toda baseada nesse filme.
The Velvet Underground
4.0 15 Assista AgoraTodd Haynes deu o nome e conseguiu fazer um filme com uma energia bem única. Pros fãs da banda, deve ser um deleito de assistir (não é o meu caso).
North By Current
3.2 2Como disse a colega abaixo... o filme é interessante. Relato bem pessoal. Documentário feito com amor, muita vontade de fazer cinema. Mas é isso aí.
Sing 2
3.9 163 Assista AgoraConseguiu a proeza de superar, e muito bem superado, o primeiro filme - que eu gosto, mas sem a empolgação que esse me causou. A história dessa sequência é tão cativante, cada pequeno personagem é carismático ao seu jeitinho, e só grandes animações conseguem fazer isso. E os números musicais são brilhantemente posicionados ao longo da narrativa, usa tantas músicas pop e conseguem fazer com que esse recurso faça sentido, TODO o tempo.
Meu mais sincero desejo é que essa franquia continue, e indefinidamente.
Um Príncipe em Nova York 2
2.8 460 Assista AgoraAbsolutamente nenhuma cena nesse filme faz sentido. Um dos mais pobres roteiros que já vi, e nem estou exagerando. Pior que nem engraçado o suficiente pra justificar sua existência - dessa forma tão capenga - ele é, só patético mesmo.
Entre Águas
3.7 5 Assista AgoraDifícil chegar no final desse.
In the Same Breath
3.6 7 Assista AgoraVocê consegue definir o exato momento em que esse longa deixa de ser um pungente relato sobre a negligência dos EUA e, principalmente, da China perante a ameaça que se avizinhava, e se torna um documentário apelativo sensacionalista que tenta a todo custo te fazer chorar. Mas no terço final até que se recupera na base da terapia de choque, porque mais assustador que o vírus é aquele último vídeo que o ativista deixou disponível no YouTube antes de simplesmente desaparecer.
Curiosamente, é um filme cuja narração da documentarista faz sentido e faz bem à narrativa e à montagem, algo raro.
Test Pattern
3.2 4Poderia ser bom. Se fosse um curta, provavelmente venceria o Oscar.
El planeta
3.6 4 Assista AgoraGente, que loucura tudo aqui. E aquele final foi um gatilho enorme. Acho que ele faz uma radiografia muito boa da crise espanhola sob um ponto de vista bem específico dessa mãe e filha de classe média que são obrigadas a conviver pela falta de dinheiro e oportunidades no horizonte (ou quando há uma oportunidade, falta o dinheiro para concretiza-la), mas caralho... Tem certeza que essa história não se passa no Brasil de 2022?
After Love
3.9 11toma um chopp comigo, vagabunda
que eu sei a vagabunda que eu sou
repara que conexão profunda
de ter compartilhado um mesmo amor
Belle
3.6 57Excelente prequel d'O Congresso Futurista
The Killing Of Kenneth Chamberlain
3.6 4Boa história, mas é um filme que faz uma escolha em ambientar absolutamente tudo nessas horas anteriores à morte do Kenneth Chamberlain, e eu não sei se é o roteiro que é deficiente de profundidade, ou outra coisa, mas parece extremamente repetitivo e torturante através dessa repetição, o que não funcionou comigo. Até porque é um filme que não tem nem 1h30 e parece enoooorme, dura muito mais do que deveria, talvez, com essa abordagem, devesse ser um curta ou um média. Como longa, não funcionou.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraJá faz uns quatro filmes relacionados ao Batman que reciclam o plot do vilão que tem por objetivo causar o caos completo em Gotham. Vimos isso no encerramento da trilogia do Nolan, teve lá no Joker, e esse aqui repete a exata mesma coisa. Ninguém tem uma história com rumos diferentes pra colocar não? Um vilão com motivações mais diversificadas, ou qualquer coisa assim? Algo que não envolva o clichêzasso de fazer com que a natureza humana das pessoas seja aflorada para o vilão provar seu ponto? Pra mim, só me cansa mesmo essa repetição ad eternum nessas histórias em Gotham City.
No mais, é um filme bem feitinho em tudo, mas longe de ser um marco no legado do personagem, até porque esse Batman em depressão é o mais sem carisma que eu já vi, e o Pattinson nem teve muita chance, porque é um filme de três horas de duração e, ainda assim, o roteiro nunca usa esse tempo para tornar o personagem minimamente gostável, não aprofunda em sua história, não investe em cenas cativantes com ele como Bruce Wayne, e prefere tentar criar algum tipo de identificação por meio do romance com uma figura muito mais interessante, a Selina Kyle de Zoe Kravitz. Mas o romance não dá muito certo também porque quando os dois se beijam só causa estranhamento, ou risos. A propósito, é uma obra que tem potencial enorme de virar meme daqui a um tempo, porque o visual do Pattinson aqui parece ter sido inspirado no visual do Fiuk nos anos 2000 de tão ridículo, ainda mais com a franjinha lambida pra frente, ou quando ele parece com a maquiágem borrada como se tivesse acabado de chorar ouvindo Simple Plan.
Fiquei com a impressão que alguns efeitos especiais são meio mal-acabados também, como a cena do vôo que me remeteu à cena de Birdman, filme do Alejandro Gonzales Iñárritu, quando o protagonista alça o vôo por Nova York mais tosco que já foi filmado, mas lá pelo menos isso acontecia numa comédia de situações, um filme que não se levava a sério, certamente o contrário oposto desse aqui.
Pelo menos o vilão é bom demais, e bota medo mesmo, nesse longa que se preocupa muito em fazer aquela cidade ser escura, perigosa, aterrorizante. Aliás, Paul Dano está magnífico, e é o grande destaque de tudo aqui, pra mim. Vale por ele.
E pela trilha-sonora. Sério, que trilha do caralho. Naquela perseguição de carro eu só conseguia prestar atenção na música, muito impactante. Mais um trabalho brilhante do GIGANTE Michael Giacchino.