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Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    Faz tanto tempo que a arte insiste em repercutir certa ideia de que a relação entre amor e sofrimento é inexorável, que mesmo esta não sendo de fato uma regra para o bom funcionamento do mundo e seus habitantes ela já está demasiado marcada em nossos imaginários para ser desconsiderada. De todo modo, só o fato de insistir na constante exposição desses apreços e rejeições -e de quaisquer outros sentimentos que sejam- como forma de inspirar no receptor o desejo de perpetuar os seus próprios, o artista que busca em cada percalço de sua própria existência a matéria-prima da criatividade, é sábio e profeta mesmo dentro de eventual ignorância. Sendo assim, Xavier Dolan é um nome que incide diretamente sobre este tipo de leitura terapêutico-sentimentalista do fazer artístico. Talvez não tanto em Laurence Anyways ou Tom à la Ferme, mas claramente presente no resto de sua já robusta obra, a sensação de estar se encontrando com os devaneios mais turbulentos do personagem/autor/pessoa é bastante forte, e felizmente viajou do dispositivo confessional que tanto pontuava Eu Matei Minha Mãe e Amores Imaginários como experimentos estéticos falhos em sua fome por abarcar um mundo e uma sensação que jamais se disseram efetivamente palatáveis, para chegar até Mommy, onde vamos compreender o amor que circula entre Diane e Steve através de seus gestos, músicas, trocas de insultos, e janelas de exibição em metamorfose. Através de Dolan, enfim, e de seu cinema, que precisou ser boutique, boate, e consultório para finalmente conseguir se transformar em inegavelmente respeitável expressão artística.
    Texto completo em http://pipocracia.com/mommy/

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  • Felipe

    Sendo assim muito mais sobre experimentar do que sobre agir, as personagens vivem sob certa névoa de mistério quanto à verdadeira intenção em suas ações, que também é algo nova, se comparada, por exemplo, com a claridade nas questões sentimentais/familiares de Os Donos da Noite ou Amantes. Quase como numa commedia dell'arte -e o ambiente do vaudeville em muito remete à esse tipo de encenação- onde nenhum personagem é propriamente mau, a relação que se estabelece lentamente entre Phoenix, Renner e Cotillard, onde os dois primeiros amam da maneira que se veem capazes, mas não deixam de ser algozes em meio à verdade de seus sentimentos, é tão subjetiva quanto possível, já que tudo se vê filtrado pelas barreiras que a moça cria, especialmente por não conseguir se expressar perfeitamente na nova língua. Seu encontro com a família que tanto sonhava achar é um bom exemplo de como, mesmo tendo a chance de voltar a usar sua língua nativa, a comunicação, da maneira como ela conhecia, está sofrendo com os ruídos que este novo ambiente causa.

    Texto completo em: http://pipocracia.com/critica-era-uma-vez/

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  • Felipe

    A princípio parece bastante válido acentuar que The Rover não é acolhedor, em qualquer aspecto; especialmente para pessoas desacostumadas a experiências tão secas, a reação esperada é a completa repulsa. Mesmo sendo uma amálgama muito bem ajambrada de formatos conhecidos, como road-movie, drama pós-apocalíptico e, principalmente, faroeste, cada porção de filme parece ter sido bastante calculada de maneira à deixar o espectador alguns metros distante de qualquer verdadeira conexão com suas personagens. Guy Pearce surge na tela como um fantasma vindo de qualquer lugar tão extraterreno quanto extracampo e nada sabemos sobre ele, tem seu carro roubado por uma gangue cujos crimes nada compreendemos, e empreende atrás desses meliantes uma busca de métodos extremos, que nos infligem mais e mais dúvidas sobre dezenas de “quems” e “o quês” que podem estar em jogo; e cujas pequenas simbologias, que se amontoam mais e mais a cada sequência, acabam se provando algo primárias quando finalmente se compreendem os porquês.
    Leia o texto completo em: http://pipocracia.com/2014/08/06/critica-the-rover/

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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