Uma das melhores fotografias que já vi, parabéns por me fazer ficar angustiado durante todo filme mesmo com praticamente tudo acontecendo em plena luz do dia. Que atuação perfeita da Florence Pugh, senti a dor dela em todos os momentos.
Caramba! Como eu adoro os filmes do Woody! E mais uma vez aqui ele acertou na medida. Um filme que não promete muito e que parece que não vai ter um clímax muito emocionante ou nada muito marcante, mas que vai se construindo e crescendo de forma muito consistente... Adorei como os personagens se conectam e como no final tudo que acontece gira em torno da Hannah. Esse filme e Manhattan são aqueles filmes com enredos simples e com personagens que não tem nada de extraordinário, mas que representam tão bem as nossas fraquezas, desejos e a forma como vamos lidando com a vida. Incrível!
Parei pra pensar em como falar algo desse filme, acho que vai ser complicado, porque devo confessar que também não consegui absorver tudo o que foi passado nessas quase 3 horas. Mas algumas coisas me chamaram atenção e me fizeram refletir sobre certas questões presentes nesse modelo de relacionamento monogâmico que a gente ta inserido, mais especificamente o contexto da traição. O que achei interessante foram alguns paralelos que o Kubrick foi fazendo no decorrer do filme, não diria nem paralelo em si, mas algumas dicotomias que foram sendo levantadas, sendo a mais forte pra mim essa relação entre o real vs imaginário. Esse foi um ponto que ficou me martelando o filme inteiro e me fez pensar em como uma coisa que ganha significado (que atribuímos valor, damos sentido, no caso, um relacionamento) consegue nos atingir de forma poderosa. Falo isso baseado principalmente no temor apresentado pelo William durante todo o filme, e em como isso foi algo que desencadeou muitos comportamentos perigosos para a relação dos dois, no decorrer da trama. Uma coisa que me chamou a atenção também, foi o fato de que inicialmente pensei que a Alice seria a personagem que ganharia mais espaço no filme, justamente pela forma como ela foi apresentada e pelo caráter da mesma. Ideia que foi desmoronando com o desenvolvimento da história e que foi sendo balanceado de forma espetacular, não deixando nenhum personagem de lado, fazendo ficar tudo bem encaixado. Mas o que eu quero citar mesmo e deixar como inquietação é: afinal, o que seria traição? Fantasiar, transar com outra pessoa? E continuar com a pessoa mesmo sem amar, não seria uma especie de traição (a você e ao outro)? Outra inquietação: quem somos nós para nos acharmos no direito de exigir de alguém que fique somente conosco, nos dê atenção, afeto, invista tempo em nós de forma exclusiva (amorosamente falando)? Não seria um pouco de egoismo nos sentirmos "dono" desse outro? Enfim, pra fechar mesmo, quero ressaltar a genialidade do Kubrick por ter usado de forma tão inusitada
toda a situação da sociedade secreta, e da ritualidade misteriosa para falar de relação amorosa, e aqui fica uma ultima percepção do que eu considero ser uma possível metáfora que o Kubrick quis fazer entre esse tipo de sociedade secreta com o ato da traição (com seus rituais e sigilo)
O filme é incrivel, maravilhoso e nada convencional! Não consegui prever nada da história! Tenho duas coisas a destacar: as paisagens mexicanas e tudo o que nelas esta incluso: a cultura, a música, as pessoas, os costumes (aquele da rainha, achei muito interessante) e claro as praias e toda a beleza desse país, terminei o filme com mais vontade de conhecer esse lugar! E a segunda coisa: Como a temática da sexualidade foi bem retratada no filme, tudo aconteceu de forma natural, bem simples, sem forçar a barra ou ser apelativo (o que tem se tornado difícil ultimamente), e acho que tudo isso se deve (também) a ótima química entre os atores! Conseguiram passar uma verdade incrível nas relações deles! Um destaque especial para a atriz que faz a Luisa, que além de ser linda, atua divinamente. Ótimo filme!
Sabe aquele filme que te prende do começo ao fim? Aquele que quando termina, te faz ficar até o final vendo os créditos passarem? Pois é, esse filme fez isso comigo. Eu já sabia sobre o que o filme tratava, mas me deparei com uma obra de arte, um filme fantástico! Gostei bastante da fotografia do filme, aquela paisagem, aquelas tomadas focadas em apenas um personagem, tudo muito bonito, bem planejado, um espetáculo a parte. Quanto à historia do filme e a forma como o enredo se desenvolveu, eu não mudaria nada, não sou um crítico profissional do cinema, mas o que dizer de um filme que representa tão bem as relações humanas? Qual critica há de se fazer a falas tão bem escritas e aos sentimentos tão genuinamente expressos através da cenas? Me senti absorto, essa é a palavra. Me senti dentro da pele tanto da mãe quanto do filho. Os dois personagens mostraram uma relação que ao contrário do que vi em alguns comentários, não fugiu em nada da realidade, não foi exagerado. É aquilo mesmo. Pode ser que nem todo mundo se expresse como o Hubert, ou tenha atitudes drásticas como a Chantale, mas quanto de nós, não explodimos (internamente) com nossas mães? Devo confessar que esse filme me tocou de uma forma particular, me vi no lugar do Hubert em alguns momentos e percebi uma coisa: Quantos de nós, nos colocamos no lugar das nossas mães? Ou quanto de nós pesamos as atitudes tomadas por elas levando em conta a vida que elas tiveram? Não seria uma certa insensibilidade julgar nossas mães como más? Afinal, quem passou por uma capacitação de como criar um filho? Aonde existe um manual que ensine a ser mãe? Não importa mais a forma de expressão desse amor, do que quão bem os filhos são criados? São muitas perguntas que esse filme nos traz.
Tinha muito mais pra comentar, mas quero destacar somente duas cenas:
A cena em que Hubert fala tudo o que pensa da mãe, quando ela vai deixa-lo no ônibus para a escola interna, foi uma das cenas mais emocionantes de todo o filme, destaque para a reação da mãe, a expressão no olhar, toda a dor sentida pelas palavras ditas. Muito forte. E a outra cena, é o desabafo da mãe para com o responsável da escola, cena que a mãe fala de toda sua história, de como foi criar o filho e de como foi sua relação com a própria mãe. Muito verdadeira toda a raiva expressada.
Incrível, genial, intenso, muito forte, essas são algumas palavras que expressam um pouco o que esse filme transmite. A principal reflexão que esse filme me trouxe foi: Quão longe podemos chegar para satisfazer nossos desejos? Faço essa pergunta porque aparentemente tudo começou de forma mínima, tudo começou a partir do simples desejo de ser feliz, de ser aceito, de ter alguém para fazer parte da vida. Sei que não foi só isso, mas tudo começou de forma muito pequena e no decorrer do filme se chega a um estado caótico, algo alucinante... Esse filme me deixa sem palavras. Destaque para a filmagem das cenas, as tomadas ressaltando os efeitos da droga, os pequenos atos e pequenas reações que acontecem nesse processo... A sonoplastia merece também muita atenção, todos os sons e imagens, me fizeram sentir dentro da história, como se eu estivesse lá. Genial! E por último não tem como não citar a incrível atuação da Ellen. sensacional, digna de todos os Oscars e premiações do cinema. Aliás que personagem maravilhosa é a Sara. P.S:
Bem, tenho que confessar que vi esse filme em uma lista aqui no filmow e pensei que seria mais um romance gay com seus conflitos, mas sinceramente esse é um filme que surpreende! Primeiro pelo enredo que não segue em nada o que eu esperava. Segundo pela trilha sonora e pelas imagens, uma obra de arte por conta própria (que lugar mais lindo, as casas muito simples e consonantes com a realidade da comunidade e o barulho do mar durante todo o filme, fantástico). Terceiro pela escolha dos atores (todos são muito bons, conseguem transmitir toda a carga emocional exigida) e até os figurantes representando muito bem a cultura peruana/latina. Esse é um daqueles filmes que te fazem pensar o quanto as pessoas ou o quanto você aprende a seguir um padrão de vida que por mais que ofereça facilidades (no caso do Miguel, ser casado e manter um casamento) nem sempre oferece no fim a felicidade deseja. Destaque para as cenas
em que os dois andam de mãos dadas na praia, esse foi um dos momentos em que o Miguel mais esteve feliz durante o filme; e para o momento em que o Miguel joga o corpo do Santiago no mar (uma das cenas mais bonitas e tristes ao mesmo tempo)
. Enfim, um filme que vale muito a pena ser assistido e que traz uma mensagem muito forte:
Esse filme é sensacional!!! Gostaria de enumerar o que eu mais gostei. Primeiro: a escolha dos atores. Eles simplesmente conseguiram ter muita química e mostrar tudo o que o papel exigia, toda a tensão, o conflito e as dificuldades, mas também a descoberta, a amizade, o carinho e o amor. Segundo: a forma como foi gravado o filme. A fotografia bem simples, um olhar mais intimo, mais próximo, e por isso mais real, mais palpável, mais cotidiano, é como se estivessem gravando na casa de um amigo meu, na minha rua, enfim... muitas identificações. Terceiro: As cenas em silêncio. Acho que nunca me senti tão sufocado, tão inquieto e ao mesmo tempo tão preso e tão eufórico. Os momentos de silêncio foram essenciais nesse filme, me fez sentir o que o Bruno estava sentindo, aquela angústia, a sensação ruim e de incerteza. Muito poético, muito lindo. E por último, gostaria de frisar três pontos: a forma como o enredo foi se desenvolvendo, (a amizade entre os dois, as brincadeiras, a proximidade, muito bem construído, bem natural); as metafóras, principalmente as dos brinquedos
o Pablo despensa o Bruno, e aquela dúvida e aquele conflito e sofrimento fica até o final... só conseguia pensar "Que idiota, que idiota, não deixa ele ir, ele te ama!" haha
, enfim muitos sentimentos... Cinema argentino de parabéns, vai para os meus favoritos!
Filme de uma delicadeza enorme, e quando falo em delicadeza me refiro a todos os aspectos desde a forma como a história se desenvolve até as músicas, fotografia e falas. A forma como o filme mostra os personagens é um caso à parte. Muito interessante a forma multifacetada da personalidade de cada um e a ligação entre o que cada personagem vivencia (sua história de vida) com suas escolhas durante o enredo. Outro ponto que gera reflexão é o quanto de doentio (ou obsessivo) há nas relações de amor, tomando como referencia o personagem principal, e lembrando da sua grande queixa: a solidão. Imagino quantos de alguns de nós, não nos sentimentos de alguma forma com a necessidade de ter alguém pra falar, pra desabafar e contar sobre o dia a dia e as coisas que vivemos. Enfim, um filme muito bom e que gera muitas discussões e reflexões.
Acho esse filme incrível, dando uma lida nos comentários, percebi o quanto algumas pessoas talvez tem uma visão ainda muito fechada e muito de querer culpabilizar a Jasmine pela sua história. Mas é importante, é necessário até, percebermos a história de vida da personagem principal, o quanto a mesma aprendeu desde muito cedo e durante boa parte da vida, a viver uma vida "fácil", em que não lhe era exigido nenhum esforço muito grande pra conseguir o que queria.
Quando a Jasmine perde tudo, ela percebe a necessidade de aprender uma série de novas coisas pra se adaptar a essa mudança tão brusca na sua vida, e essa mudança não é nada fácil, ainda mais quando várias situações (como o assedio sofrido pelo chefe) não contribuem para essa adaptação.
Acho que a Cate conseguiu passar muito bem tudo o que a personagem viveu, muito digno o Oscar que ela ganhou. Por fim, acho que o que talvez pudesse ser encarado como "ahh, mas ela era muito mimada", deixa de fazer sentido, já que como se mostrou no final
Esperava que esse filme fosse retratar uma versão feminina do "Ma Vie en Rose'', mas me surpreendi com a singularidade das vivencias da Laure e como a questão de identidade de gênero se revelou para a personagem. Amei a fotografia do filme, as imagens da natureza, o som do vento, tudo muito delicado, muito bonito e muito simples. Esse filme conseguiu retratar bem essa questão, que pra mim, é tão complicada de entender. Enfim, mas uma obra prima do cinema francês. Meu favorito.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraUma das melhores fotografias que já vi, parabéns por me fazer ficar angustiado durante todo filme mesmo com praticamente tudo acontecendo em plena luz do dia.
Que atuação perfeita da Florence Pugh, senti a dor dela em todos os momentos.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 292Caramba! Como eu adoro os filmes do Woody! E mais uma vez aqui ele acertou na medida. Um filme que não promete muito e que parece que não vai ter um clímax muito emocionante ou nada muito marcante, mas que vai se construindo e crescendo de forma muito consistente... Adorei como os personagens se conectam e como no final tudo que acontece gira em torno da Hannah.
Esse filme e Manhattan são aqueles filmes com enredos simples e com personagens que não tem nada de extraordinário, mas que representam tão bem as nossas fraquezas, desejos e a forma como vamos lidando com a vida. Incrível!
Cria Corvos
4.3 199 Assista AgoraAmo a cena
que elas dançam
Alice
4.1 265Svankmajer é o rei do stop motion, que filme incrível!!
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraParei pra pensar em como falar algo desse filme, acho que vai ser complicado, porque devo confessar que também não consegui absorver tudo o que foi passado nessas quase 3 horas.
Mas algumas coisas me chamaram atenção e me fizeram refletir sobre certas questões presentes nesse modelo de relacionamento monogâmico que a gente ta inserido, mais especificamente o contexto da traição.
O que achei interessante foram alguns paralelos que o Kubrick foi fazendo no decorrer do filme, não diria nem paralelo em si, mas algumas dicotomias que foram sendo levantadas, sendo a mais forte pra mim essa relação entre o real vs imaginário.
Esse foi um ponto que ficou me martelando o filme inteiro e me fez pensar em como uma coisa que ganha significado (que atribuímos valor, damos sentido, no caso, um relacionamento) consegue nos atingir de forma poderosa. Falo isso baseado principalmente no temor apresentado pelo William durante todo o filme, e em como isso foi algo que desencadeou muitos comportamentos perigosos para a relação dos dois, no decorrer da trama.
Uma coisa que me chamou a atenção também, foi o fato de que inicialmente pensei que a Alice seria a personagem que ganharia mais espaço no filme, justamente pela forma como ela foi apresentada e pelo caráter da mesma. Ideia que foi desmoronando com o desenvolvimento da história e que foi sendo balanceado de forma espetacular, não deixando nenhum personagem de lado, fazendo ficar tudo bem encaixado.
Mas o que eu quero citar mesmo e deixar como inquietação é: afinal, o que seria traição? Fantasiar, transar com outra pessoa? E continuar com a pessoa mesmo sem amar, não seria uma especie de traição (a você e ao outro)?
Outra inquietação: quem somos nós para nos acharmos no direito de exigir de alguém que fique somente conosco, nos dê atenção, afeto, invista tempo em nós de forma exclusiva (amorosamente falando)? Não seria um pouco de egoismo nos sentirmos "dono" desse outro?
Enfim, pra fechar mesmo, quero ressaltar a genialidade do Kubrick por ter usado de forma tão inusitada
toda a situação da sociedade secreta, e da ritualidade misteriosa para falar de relação amorosa, e aqui fica uma ultima percepção do que eu considero ser uma possível metáfora que o Kubrick quis fazer entre esse tipo de sociedade secreta com o ato da traição (com seus rituais e sigilo)
Louca Obsessão
4.1 1,3K Assista AgoraKathy Bates está incrivelmente espetacular nesse filme!
E Sua Mãe Também
4.0 518O filme é incrivel, maravilhoso e nada convencional! Não consegui prever nada da história!
Tenho duas coisas a destacar: as paisagens mexicanas e tudo o que nelas esta incluso: a cultura, a música, as pessoas, os costumes (aquele da rainha, achei muito interessante) e claro as praias e toda a beleza desse país, terminei o filme com mais vontade de conhecer esse lugar!
E a segunda coisa: Como a temática da sexualidade foi bem retratada no filme, tudo aconteceu de forma natural, bem simples, sem forçar a barra ou ser apelativo (o que tem se tornado difícil ultimamente), e acho que tudo isso se deve (também) a ótima química entre os atores! Conseguiram passar uma verdade incrível nas relações deles!
Um destaque especial para a atriz que faz a Luisa, que além de ser linda, atua divinamente.
Ótimo filme!
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KSabe aquele filme que te prende do começo ao fim? Aquele que quando termina, te faz ficar até o final vendo os créditos passarem? Pois é, esse filme fez isso comigo.
Eu já sabia sobre o que o filme tratava, mas me deparei com uma obra de arte, um filme fantástico! Gostei bastante da fotografia do filme, aquela paisagem, aquelas tomadas focadas em apenas um personagem, tudo muito bonito, bem planejado, um espetáculo a parte.
Quanto à historia do filme e a forma como o enredo se desenvolveu, eu não mudaria nada, não sou um crítico profissional do cinema, mas o que dizer de um filme que representa tão bem as relações humanas? Qual critica há de se fazer a falas tão bem escritas e aos sentimentos tão genuinamente expressos através da cenas?
Me senti absorto, essa é a palavra. Me senti dentro da pele tanto da mãe quanto do filho. Os dois personagens mostraram uma relação que ao contrário do que vi em alguns comentários, não fugiu em nada da realidade, não foi exagerado. É aquilo mesmo. Pode ser que nem todo mundo se expresse como o Hubert, ou tenha atitudes drásticas como a Chantale, mas quanto de nós, não explodimos (internamente) com nossas mães?
Devo confessar que esse filme me tocou de uma forma particular, me vi no lugar do Hubert em alguns momentos e percebi uma coisa: Quantos de nós, nos colocamos no lugar das nossas mães? Ou quanto de nós pesamos as atitudes tomadas por elas levando em conta a vida que elas tiveram? Não seria uma certa insensibilidade julgar nossas mães como más?
Afinal, quem passou por uma capacitação de como criar um filho? Aonde existe um manual que ensine a ser mãe? Não importa mais a forma de expressão desse amor, do que quão bem os filhos são criados? São muitas perguntas que esse filme nos traz.
Tinha muito mais pra comentar, mas quero destacar somente duas cenas:
A cena em que Hubert fala tudo o que pensa da mãe, quando ela vai deixa-lo no ônibus para a escola interna, foi uma das cenas mais emocionantes de todo o filme, destaque para a reação da mãe, a expressão no olhar, toda a dor sentida pelas palavras ditas. Muito forte. E a outra cena, é o desabafo da mãe para com o responsável da escola, cena que a mãe fala de toda sua história, de como foi criar o filho e de como foi sua relação com a própria mãe. Muito verdadeira toda a raiva expressada.
Mais um para os meus favoritos.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraIncrível, genial, intenso, muito forte, essas são algumas palavras que expressam um pouco o que esse filme transmite.
A principal reflexão que esse filme me trouxe foi: Quão longe podemos chegar para satisfazer nossos desejos?
Faço essa pergunta porque aparentemente tudo começou de forma mínima, tudo começou a partir do simples desejo de ser feliz, de ser aceito, de ter alguém para fazer parte da vida. Sei que não foi só isso, mas tudo começou de forma muito pequena e no decorrer do filme se chega a um estado caótico, algo alucinante... Esse filme me deixa sem palavras.
Destaque para a filmagem das cenas, as tomadas ressaltando os efeitos da droga, os pequenos atos e pequenas reações que acontecem nesse processo... A sonoplastia merece também muita atenção, todos os sons e imagens, me fizeram sentir dentro da história, como se eu estivesse lá. Genial!
E por último não tem como não citar a incrível atuação da Ellen. sensacional, digna de todos os Oscars e premiações do cinema. Aliás que personagem maravilhosa é a Sara.
P.S:
Muito emocionante o final, com a Sara imaginando abraçando o filho, que cena de encher os olhos, linda, linda...
Contra Corrente
4.0 408Bem, tenho que confessar que vi esse filme em uma lista aqui no filmow e pensei que seria mais um romance gay com seus conflitos, mas sinceramente esse é um filme que surpreende! Primeiro pelo enredo que não segue em nada o que eu esperava. Segundo pela trilha sonora e pelas imagens, uma obra de arte por conta própria (que lugar mais lindo, as casas muito simples e consonantes com a realidade da comunidade e o barulho do mar durante todo o filme, fantástico).
Terceiro pela escolha dos atores (todos são muito bons, conseguem transmitir toda a carga emocional exigida) e até os figurantes representando muito bem a cultura peruana/latina.
Esse é um daqueles filmes que te fazem pensar o quanto as pessoas ou o quanto você aprende a seguir um padrão de vida que por mais que ofereça facilidades (no caso do Miguel, ser casado e manter um casamento) nem sempre oferece no fim a felicidade deseja.
Destaque para as cenas
em que os dois andam de mãos dadas na praia, esse foi um dos momentos em que o Miguel mais esteve feliz durante o filme; e para o momento em que o Miguel joga o corpo do Santiago no mar (uma das cenas mais bonitas e tristes ao mesmo tempo)
Enfim, um filme que vale muito a pena ser assistido e que traz uma mensagem muito forte:
o amor ultrapassa a barreira da vida individual e terrestre
Mais um pro meus favoritos.
Plano B
3.5 135Esse filme é sensacional!!! Gostaria de enumerar o que eu mais gostei.
Primeiro: a escolha dos atores. Eles simplesmente conseguiram ter muita química e mostrar tudo o que o papel exigia, toda a tensão, o conflito e as dificuldades, mas também a descoberta, a amizade, o carinho e o amor.
Segundo: a forma como foi gravado o filme. A fotografia bem simples, um olhar mais intimo, mais próximo, e por isso mais real, mais palpável, mais cotidiano, é como se estivessem gravando na casa de um amigo meu, na minha rua, enfim... muitas identificações.
Terceiro: As cenas em silêncio. Acho que nunca me senti tão sufocado, tão inquieto e ao mesmo tempo tão preso e tão eufórico. Os momentos de silêncio foram essenciais nesse filme, me fez sentir o que o Bruno estava sentindo, aquela angústia, a sensação ruim e de incerteza. Muito poético, muito lindo.
E por último, gostaria de frisar três pontos: a forma como o enredo foi se desenvolvendo, (a amizade entre os dois, as brincadeiras, a proximidade, muito bem construído, bem natural); as metafóras, principalmente as dos brinquedos
( o balde que vai ser cheio de areia. O Bruno ser a areia)
o Pablo despensa o Bruno, e aquela dúvida e aquele conflito e sofrimento fica até o final... só conseguia pensar "Que idiota, que idiota, não deixa ele ir, ele te ama!" haha
Cinema argentino de parabéns, vai para os meus favoritos!
Billy Elliot
4.2 967 Assista AgoraFilme lindo, uma história maravilhosa e que passa uma mensagem linda.
Destaque para a carta da mãe do Billy: coisa mais linda de se ver, principalmente na parte "seja você mesmo".
quando eles dançam aquela música agitada, cena mais alegre do filme
quando o Billy vai se despedir da vozinha dele, e do amigo (ele beijando o rosto do amigo)
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraFilme de uma delicadeza enorme, e quando falo em delicadeza me refiro a todos os aspectos desde a forma como a história se desenvolve até as músicas, fotografia e falas.
A forma como o filme mostra os personagens é um caso à parte. Muito interessante a forma multifacetada da personalidade de cada um e a ligação entre o que cada personagem vivencia (sua história de vida) com suas escolhas durante o enredo.
Outro ponto que gera reflexão é o quanto de doentio (ou obsessivo) há nas relações de amor, tomando como referencia o personagem principal, e lembrando da sua grande queixa: a solidão. Imagino quantos de alguns de nós, não nos sentimentos de alguma forma com a necessidade de ter alguém pra falar, pra desabafar e contar sobre o dia a dia e as coisas que vivemos.
Enfim, um filme muito bom e que gera muitas discussões e reflexões.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraAcho esse filme incrível, dando uma lida nos comentários, percebi o quanto algumas pessoas talvez tem uma visão ainda muito fechada e muito de querer culpabilizar a Jasmine pela sua história.
Mas é importante, é necessário até, percebermos a história de vida da personagem principal, o quanto a mesma aprendeu desde muito cedo e durante boa parte da vida, a viver uma vida "fácil", em que não lhe era exigido nenhum esforço muito grande pra conseguir o que queria.
Quando a Jasmine perde tudo, ela percebe a necessidade de aprender uma série de novas coisas pra se adaptar a essa mudança tão brusca na sua vida, e essa mudança não é nada fácil, ainda mais quando várias situações (como o assedio sofrido pelo chefe) não contribuem para essa adaptação.
Acho que a Cate conseguiu passar muito bem tudo o que a personagem viveu, muito digno o Oscar que ela ganhou.
Por fim, acho que o que talvez pudesse ser encarado como "ahh, mas ela era muito mimada", deixa de fazer sentido, já que como se mostrou no final
quando a personagem termina o filme sozinha, falando em um banco de praça
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraEsperava que esse filme fosse retratar uma versão feminina do "Ma Vie en Rose'', mas me surpreendi com a singularidade das vivencias da Laure e como a questão de identidade de gênero se revelou para a personagem.
Amei a fotografia do filme, as imagens da natureza, o som do vento, tudo muito delicado, muito bonito e muito simples.
Esse filme conseguiu retratar bem essa questão, que pra mim, é tão complicada de entender.
Enfim, mas uma obra prima do cinema francês. Meu favorito.