Eu não assisti a série e li algumas críticas negativas após ver o filme, porém achei completo em cada detalhe, assistam. Não conheço muito do Lynch mas os poucos que vi dele gostei muito, sempre com a mesma áurea surrealista e twin Peaks é carregado de simbolismos, como não poderia deixar de ser. Logo após terminar ainda estava flutuando nas lacunas e tentando juntar os detalhes e dar uma consistência em plano real no que o Lynch transmite em sensações misturando um universo de sonho. Poucos tem êxito em fazer isso. Em uma das cenas onde é perguntado a Laura o que ela acha que aconteceria se estivesse caindo no espaço: sua queda seria de alguma forma desacelerada ou aumentaria gradativamente? E ela responde que cairia rápido, cada vez mais no espaço até o momento em que explodiria em chamas porque os anjos já não existem. No final do filme após seu assassinato Laura, uma interpretação fantástica da Sheryl Lee, está sentada em uma poltrona preta em uma sala vermelha a qual aparece por vezes no decorrer do filme, me surpreendeu muito suas expressões nessa cena, e de repente surge uma luz a sua frente, seus olhos transbordam e ela vê a figura de um anjo. Parece uma libertação para ela. Nesse momento eles existem.
Que filme magnífico! É em essência um ensaio sobre o humano. Desde seu início tem um ritmo que transborda as mais variadas sensações sejam elas caóticas, de angústia, desespero, raiva, indignação até sentimentos tão bonitos como no final na cena do banho, na união e no amor pelo outro tão importantes para a sobrevivência de cada um de nós. A cegueira acaba por proporcionar a mais clara visão da fragilidade de quem realmente somos, de como dependemos de coisas tão simples e de como a falta de um sistema de regras ou do olhar punitivo do outro, quando estavam todos cegos, faz despertar os lados mais cruéis e egoístas do ser humano que mesmo em uma situação de extrema dificuldade ainda assim tenta manipular sempre a proveito de si próprio ao invés de enxergar o real significado da ajuda e bem ao próximo. O filme inteiro é carregado de significados , porém ao meu olhar retrata principalmente que mesmo podendo tocar tudo a nossa volta com nossos olhos, raramente enxergamos de fato o que está ali, não sabemos ver. É preciso olhar além de nós mesmos.
" - Acho que nada irrita mais Deus que você passar pela cor púrpura num campo e não notar. - Você acha que a cor só quer ser amada como diz a bíblia? - Acho Celie, tudo quer sempre ser amado. Nós cantamos, dançamos e vivemos só tentando ser amadas."
Tanto Mason como os demais personagens retratam anseios frequentes de uma maneira suave. A medida que o tempo e os personagens mudam e se constroem simultaneamente, nota-se uma inquietação em Mason que indaga sobre o sentido que teria buscar tudo isso, a vida, essas etapas, tudo acontecendo e acabando e qual o valor atribuído a isso que passa, que se transforma sem pedir permissão para mudar (seu pai indo embora, sua mãe se casando com o professor da faculdade, e mesmo depois, a separação devido a seu problema com álcool, mais além outro casamento e finalmente Sheena o deixa desabando o rio de mudanças na faculdade...). O final parece meio que uma resposta às duvidas de Mason. A vida é como um rio e não se pode entrar no mesmo duas vezes.
" - Sabe quando dizem aproveite o momento? Não sei, mas acho que é ao contrário. Como se o momento nos aproveitasse. - É, eu sei. É constante. Os momentos são...parece que sempre é o agora, sabe?"
" Respire fundo e curta o passeio porque chegadas e partidas andam sempre juntas..."
" - Chopin era sentimental, mas não enjoativo. O sentimento está longe da sentimentalidade. O prelúdio fala da dor, não do devaneio. Você deve ser calma, precisa e firme. Veja os primeiros acordes, há dor, mas sem parecer. Depois, um breve alívio. Mas ele some de repente...e a dor continua a mesma. Controle total o tempo todo. Chopin era orgulhoso, apaixonado...aflito e muito viril, ele não era uma velhinha melosa. Esse prelúdio deve ser tocado para que quase pareça feio. Ele nunca é agradável, ele deve parecer errado. Você precisa ser consistente e emergir triunfante."
A dor de Chopin saindo da musicalidade e refletida nos olhos de Liv Ullmann. Cena perfeita. Li em algum lugar que o Bergman é " a paisagem da alma", é verdade.
"O tempo, embora faça desabrochar e definhar animais e plantas com assombrosa pontualidade, não tem sobre a alma do homem efeitos tão simples. A alma do homem, aliás, age de forma igualmente estranha sobre o corpo do tempo. Uma hora, alojada no bizarro elemento do espírito humano, pode valer cinquenta ou cem vezes mais que a sua duração medida pelo relógio; em contrapartida, uma hora pode ser fielmente representada no mostrador do espírito por um segundo."
Li a trilogia muito tempo atrás e até hoje é uma das minhas favoritas de literatura infanto-juvenil. Comecei a ler novamente e apesar do filme do primeiro livro ter deixado a desejar não nego que queria ver A Faca Sutil e a Luneta Âmbar refletidos pelo menos com um pouco de toda riqueza do livro no cinema.
"A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério. Depois perca mais rápido, com mais critério: Lugares, nomes, a escala subseqüente da viagem não feita. Nada disso é sério. Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero lembrar a perda de três casas excelentes. A arte de perder não é nenhum mistério. Perdi duas cidades lindas. E um império que era meu, dois rios, e mais um continente. Tenho saudade deles. Mas não é nada sério. – Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério"
Dá até um receio de falar, concentração de subjetividades. O filme se passa em locais comuns mas é como se você estivesse dentro da mente das duas. Excelente do começo ao fim, você fica atento procurando qualquer coisa que se encaixe e dê sentido a toda carga emocional e psicológica dos personagens. A cena em que Elisabeth está com a foto do seu filho, perto do final, e Alma diz que precisam falar sobre isso é crucial na minha opinião. É ai que me deparei, e todos os pequenos detalhes ganharam forma aqui, com a dualidade do ser em Elisabeth ou em Alma pois é como que se subjetivamente Alma tratasse de todas as representações do moralmente posto, dos papéis associados a pessoa que ela é ou deveria ser. Nesse final você percebe muito claro essa luta e presença do alter ego. Elisabeth é a tempestade que Alma almeja acalmar dentro de si ou talvez Alma seja todo o espetáculo montado as coisas que contribuem ao não ser de Elisabeth.
"Eu entendo muito bem. O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você verdadeiramente é. Um sentimento de vertigem e a constante fome de finalmente ser exposta."
Que condensação de tristeza é esse filme. No caso de Lilya o abandono, a infância roubada, a prostituição caracterizam sua vida como um mar de desgraças que parecem se suceder impedindo qualquer perspectiva de encanto, tudo é frio, cruel, injusto. As pessoas do filme causam asco mas quantas pessoas e situações assim não existem no mundo escondidas sob nossa alienação cotidiana, o peso do filme não se distancia da realidade.
Não achei o filme lá aquelas coisas mas gostei sim. Fotografia bonita, não tem diálogos fortes no filme mas Anna e o Conde Vronsky se sustentam na atração, no olhar, aquela aura de desejo incontrolável. Fora que Keira é maravilhosa ainda mais em filmes de época com sua beleza expressiva e dominadora.
Documentário bonito e que nos proporciona entender um pouco das pinturas de Van Gogh pela perspectiva da sua vida, dos seus anseios, aflições, da sua extrema sensibilidade no olhar a sua volta, principalmente com os socialmente marginalizados ao qual buscou inserir em suas obras.
"É a partir da perspectiva dele, das duas irmãs e Leo, que acompanhamos o suspense do fim do mundo. Não há notícias, não há o pânico coletivo, tão abusado em filmes hollywoodianos. Só um site com informações da rota de colisão acessado por Claire e Leo. O apocalipse de Lars é diferente, está na mente de seus personagens e na forma como reagem a ele. Enquanto em Anticristo seus atores são levados a extremos de nudez e violência, aqui ele segura toda a polêmica e contrapõe a moral das irmãs. É o psicológico em jogo. O destino de Justine é a catástrofe, mas é exatamente onde ela encontra o verdadeiro sentido."
Que filme mais bonito, trilha sonora maravilhosa, mas para mim é ainda tão especial pois foi uma pessoa muito querida que me recomendou, infelizmente não poderei dizer o quanto gostei do filme, mas ele deve saber de onde estiver (:
Filme longo e extremamente bom. Assim como o cenário desnudo o filme retrata o ser humano cru, cheio de fraquezas e imperfeições. Ontem fui dormir sem encanto pela vida depois de ver esse filme.
Acho que a mensagem desse filme é de uma filosofia tão imensa assim. É no nosso caos que os sentimentos aparecem.Todos tendemos ao caos, porque infinitas sensações nos inundam durante toda a vida,tornando tudo complexo e não cabível de ser explicado , inúmeras possibilidades estão dispostas todos os dias, é a contingência da vida.
Acabei de assistir e sem dúvida foi um dos melhores filmes que já vi!Como retrata tão bem a nós mesmos. Como estamos intrinsecamente presos a nossas engrenagens internas."Sem identidade não há medo".O que somos carrega uma bagagem de características complexas únicas. Bergman foi tão fundo, tão fundo que quando terminei fiquei procurando o sentido aqui, do lado externo.
Sou apaixonada por esse filme, um dos filmes brasileiros mais belos que já vi, cheio de poesia.Lendo alguns comentários aqui deu muita vontade de ver novamente!<3
A medida que o filme ia ganhando profundidade, sentia seu toque, me sentia tão perto.No final, estava cheia por dentro, querendo explodir em prantos.Simples e belo.
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer
3.9 273 Assista AgoraEu não assisti a série e li algumas críticas negativas após ver o filme, porém achei completo em cada detalhe, assistam. Não conheço muito do Lynch mas os poucos que vi dele gostei muito, sempre com a mesma áurea surrealista e twin Peaks é carregado de simbolismos, como não poderia deixar de ser. Logo após terminar ainda estava flutuando nas lacunas e tentando juntar os detalhes e dar uma consistência em plano real no que o Lynch transmite em sensações misturando um universo de sonho. Poucos tem êxito em fazer isso. Em uma das cenas onde é perguntado a Laura o que ela acha que aconteceria se estivesse caindo no espaço: sua queda seria de alguma forma desacelerada ou aumentaria gradativamente? E ela responde que cairia rápido, cada vez mais no espaço até o momento em que explodiria em chamas porque os anjos já não existem. No final do filme após seu assassinato Laura, uma interpretação fantástica da Sheryl Lee, está sentada em uma poltrona preta em uma sala vermelha a qual aparece por vezes no decorrer do filme, me surpreendeu muito suas expressões nessa cena, e de repente surge uma luz a sua frente, seus olhos transbordam e ela vê a figura de um anjo. Parece uma libertação para ela. Nesse momento eles existem.
Mas tudo pode ser outra coisa.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KQue filme magnífico! É em essência um ensaio sobre o humano. Desde seu início tem um ritmo que transborda as mais variadas sensações sejam elas caóticas, de angústia, desespero, raiva, indignação até sentimentos tão bonitos como no final na cena do banho, na união e no amor pelo outro tão importantes para a sobrevivência de cada um de nós. A cegueira acaba por proporcionar a mais clara visão da fragilidade de quem realmente somos, de como dependemos de coisas tão simples e de como a falta de um sistema de regras ou do olhar punitivo do outro, quando estavam todos cegos, faz despertar os lados mais cruéis e egoístas do ser humano que mesmo em uma situação de extrema dificuldade ainda assim tenta manipular sempre a proveito de si próprio ao invés de enxergar o real significado da ajuda e bem ao próximo. O filme inteiro é carregado de significados , porém ao meu olhar retrata principalmente que mesmo podendo tocar tudo a nossa volta com nossos olhos, raramente enxergamos de fato o que está ali, não sabemos ver. É preciso olhar além de nós mesmos.
Amores Brutos
4.2 818 Assista Agora"...porque también somos lo que hemos perdido."
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista Agora" - Acho que nada irrita mais Deus que você passar pela cor púrpura num campo e não notar.
- Você acha que a cor só quer ser amada como diz a bíblia?
- Acho Celie, tudo quer sempre ser amado. Nós cantamos, dançamos e vivemos só tentando ser amadas."
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraTanto Mason como os demais personagens retratam anseios frequentes de uma maneira suave. A medida que o tempo e os personagens mudam e se constroem simultaneamente, nota-se uma inquietação em Mason que indaga sobre o sentido que teria buscar tudo isso, a vida, essas etapas, tudo acontecendo e acabando e qual o valor atribuído a isso que passa, que se transforma sem pedir permissão para mudar (seu pai indo embora, sua mãe se casando com o professor da faculdade, e mesmo depois, a separação devido a seu problema com álcool, mais além outro casamento e finalmente Sheena o deixa desabando o rio de mudanças na faculdade...).
O final parece meio que uma resposta às duvidas de Mason. A vida é como um rio e não se pode entrar no mesmo duas vezes.
" - Sabe quando dizem aproveite o momento? Não sei, mas acho que é ao contrário. Como se o momento nos aproveitasse.
- É, eu sei. É constante. Os momentos são...parece que sempre é o agora, sabe?"
" Respire fundo e curta o passeio
porque chegadas e partidas
andam sempre juntas..."
Sonata de Outono
4.5 491" - Chopin era sentimental, mas não enjoativo. O sentimento está longe da sentimentalidade. O prelúdio fala da dor, não do devaneio. Você deve ser calma, precisa e firme. Veja os primeiros acordes, há dor, mas sem parecer. Depois, um breve alívio. Mas ele some de repente...e a dor continua a mesma. Controle total o tempo todo. Chopin era orgulhoso, apaixonado...aflito e muito viril, ele não era uma velhinha melosa. Esse prelúdio deve ser tocado para que quase pareça feio. Ele nunca é agradável, ele deve parecer errado. Você precisa ser consistente e emergir triunfante."
A dor de Chopin saindo da musicalidade e refletida nos olhos de Liv Ullmann. Cena perfeita. Li em algum lugar que o Bergman é " a paisagem da alma", é verdade.
As Horas
4.2 1,4K"O tempo, embora faça desabrochar e definhar animais e plantas com assombrosa pontualidade, não tem sobre a alma do homem efeitos tão simples. A alma do homem, aliás, age de forma igualmente estranha sobre o corpo do tempo. Uma hora, alojada no bizarro elemento do espírito humano, pode valer cinquenta ou cem vezes mais que a sua duração medida pelo relógio; em contrapartida, uma hora pode ser fielmente representada no mostrador do espírito por um segundo."
Virginia Woolf
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraQue graça de filme! Sutilmente engraçado, os personagens são encantadores e o Richie me deixou apaixonada.
A Bússola de Ouro
3.1 1,0K Assista AgoraLi a trilogia muito tempo atrás e até hoje é uma das minhas favoritas de literatura infanto-juvenil. Comecei a ler novamente e apesar do filme do primeiro livro ter deixado a desejar não nego que queria ver A Faca Sutil e a Luneta Âmbar refletidos pelo menos com um pouco de toda riqueza do livro no cinema.
Flores Raras
3.8 567 Assista Agora"A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério"
Elizabeth Bishop
Vá e Veja
4.5 754 Assista AgoraConcordo com a sinopse: "selvagem e lírico". Trilha sonora maravilhosa perfeitamente colocada com todo peso do filme.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraDá até um receio de falar, concentração de subjetividades. O filme se passa em locais comuns mas é como se você estivesse dentro da mente das duas. Excelente do começo ao fim, você fica atento procurando qualquer coisa que se encaixe e dê sentido a toda carga emocional e psicológica dos personagens. A cena em que Elisabeth está com a foto do seu filho, perto do final, e Alma diz que precisam falar sobre isso é crucial na minha opinião. É ai que me deparei, e todos os pequenos detalhes ganharam forma aqui, com a dualidade do ser em Elisabeth ou em Alma pois é como que se subjetivamente Alma tratasse de todas as representações do moralmente posto, dos papéis associados a pessoa que ela é ou deveria ser. Nesse final você percebe muito claro essa luta e presença do alter ego. Elisabeth é a tempestade que Alma almeja acalmar dentro de si ou talvez Alma seja todo o espetáculo montado as coisas que contribuem ao não ser de Elisabeth.
"Eu entendo muito bem. O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você verdadeiramente é. Um sentimento de vertigem e a constante fome de finalmente ser exposta."
Para Sempre Lilya
4.2 868Que condensação de tristeza é esse filme. No caso de Lilya o abandono, a infância roubada, a prostituição caracterizam sua vida como um mar de desgraças que parecem se suceder impedindo qualquer perspectiva de encanto, tudo é frio, cruel, injusto. As pessoas do filme causam asco mas quantas pessoas e situações assim não existem no mundo escondidas sob nossa alienação cotidiana, o peso do filme não se distancia da realidade.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraNão achei o filme lá aquelas coisas mas gostei sim. Fotografia bonita, não tem diálogos fortes no filme mas Anna e o Conde Vronsky se sustentam na atração, no olhar, aquela aura de desejo incontrolável. Fora que Keira é maravilhosa ainda mais em filmes de época com sua beleza expressiva e dominadora.
Van Gogh: Pintando com Palavras
4.5 51Documentário bonito e que nos proporciona entender um pouco das pinturas de Van Gogh pela perspectiva da sua vida, dos seus anseios, aflições, da sua extrema sensibilidade no olhar a sua volta, principalmente com os socialmente marginalizados ao qual buscou inserir em suas obras.
Melancolia
3.8 3,1K Assista Agora"É a partir da perspectiva dele, das duas irmãs e Leo, que acompanhamos o suspense do fim do mundo. Não há notícias, não há o pânico coletivo, tão abusado em filmes hollywoodianos. Só um site com informações da rota de colisão acessado por Claire e Leo. O apocalipse de Lars é diferente, está na mente de seus personagens e na forma como reagem a ele. Enquanto em Anticristo seus atores são levados a extremos de nudez e violência, aqui ele segura toda a polêmica e contrapõe a moral das irmãs. É o psicológico em jogo. O destino de Justine é a catástrofe, mas é exatamente onde ela encontra o verdadeiro sentido."
http://virgula.uol.com.br/diversao/cinema/critica-em-melancolia-lars-von-trier-discute-rituais-e-medos-na-iminencia-do-fim-do-mundo#image35
A Música Nunca Parou
4.3 379 Assista AgoraQue filme mais bonito, trilha sonora maravilhosa, mas para mim é ainda tão especial pois foi uma pessoa muito querida que me recomendou, infelizmente não poderei dizer o quanto gostei do filme, mas ele deve saber de onde estiver (:
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraFilme longo e extremamente bom. Assim como o cenário desnudo o filme retrata o ser humano cru, cheio de fraquezas e imperfeições. Ontem fui dormir sem encanto pela vida depois de ver esse filme.
No Espaço Não Existem Sentimentos
4.3 450Acho que a mensagem desse filme é de uma filosofia tão imensa assim. É no nosso caos que os sentimentos aparecem.Todos tendemos ao caos, porque infinitas sensações nos inundam durante toda a vida,tornando tudo complexo e não cabível de ser explicado , inúmeras possibilidades estão dispostas todos os dias, é a contingência da vida.
Eu Maior
4.4 138 Assista Agora"Pega tua mochila e vai..."
Da Vida das Marionetes
4.3 70Acabei de assistir e sem dúvida foi um dos melhores filmes que já vi!Como retrata tão bem a nós mesmos. Como estamos intrinsecamente presos a nossas engrenagens internas."Sem identidade não há medo".O que somos carrega uma bagagem de características complexas únicas. Bergman foi tão fundo, tão fundo que quando terminei fiquei procurando o sentido aqui, do lado externo.
Como Esquecer
3.6 659 Assista AgoraSou apaixonada por esse filme, um dos filmes brasileiros mais belos que já vi, cheio de poesia.Lendo alguns comentários aqui deu muita vontade de ver novamente!<3
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraA medida que o filme ia ganhando profundidade, sentia seu toque, me sentia tão perto.No final, estava cheia por dentro, querendo explodir em prantos.Simples e belo.
Sr. Ninguém
4.3 2,7K"Tudo poderia ter sido outra coisa, e seria um elemento igualmente importante."