Tematicamente maduro e tecnicamente seguro, A Longa Caminhada de Billy Lynn é um discurso/crítica sútil e preciso direcionado a uma nação que glamoriza a Guerra e faz desta uma bandeira/venda para mascarar as implicações morais dessa Política disfarçada de "serviço a liberdade"
Um Pixar menor, contudo, sendo Pixar já consegue ser melhor do que a maioria das animações que vemos por ai. O Bom Dinossauro talvez seja um dos filmes mais emocionais do estúdio e é justamente nessa carga emocional que o longa aposta suas fichas já que possui um roteiro simplório que flerta com uma trama curiosa, mas explorada de forma rasa demais para despertar grande surpresa ou interesse. Seguindo por essa linha o filme é bem-sucedido até certo ponto, sendo divertido e emocionante o suficiente, mas falhando em nos entregar algo memorável, em nos deixar alguma marca indelével. O filme chega a possuir as fórmulas que caracterizam essa nova fase da Disney, uma tentativa de lidar com temas mais maduros, levando-os para a tela endereçados as crianças, como a morte ou novas formas de família, mas apenas arranha tais temas, concentrando-se na jornada emocional de seu protagonista e se afastando de tramas mais complexas. Em termos técnicos O Bom Dinossauro nos deixa sem fôlego. Um dos melhores trabalhos de animação dos últimos anos, texturização e renderização tão detalhados que se não fossem os personagens com designe (propositalmente) caricaturais poderíamos em vários momentos nos perder e pensar estarmos vendo filmagens no mundo real e não em um universo de Zeros e Ums feito totalmente em computador. Mesmo ficando aquém da qualidade normalmente associada ao estúdio Pixar, O Bom Dinossauro cumpre seu papel de entreter e produz sorrisos, risadas e lágrimas o suficiente para valer o ingresso. Com trechos visualmente tão belos quanto poesia, mostrando a verdadeira Pixar, capaz de tirar magia e encanto de coisas singelas. E Pelo Amor de Deus, cheguem no cinema a tempo de ver o curta-metragem que antecede o filme. Os Heróis de Sanjay. Curta maravilhoso, emocionante, relevante, representativo e atual, por mais paradoxal que isso possa parecer pela cultura que ele usa como metáfora. Espero muito ver esse curta na disputa da estatueta!
Foi a experiência mais triste no cinema 2015 até agora! Motivo? O filme é bom, gostoso de assistir, mas seu fracasso comercial praticamente aniquila a chance de uma sequência. Fracasso motivado por uma campanha de difamação desonesta em redes sociais. Acostumados a grandes produções de heróis Marvel, mas conseguimos aceitar algo diferente, menor, mais íntimo, experimental. E todas essas palavras descrevem o novo quarteto. Tem problemas de roteiro, sim! De edição? Muitos! Clichês? Sem dúvida. Mas a trilha sonora e a qualidade dos atores e diretor fazem toda diferença maquiando esses problemas com uma trama lenta, preocupada com seus personagens, dramática. Me senti vendo um filme de ficção dos anos 80, com seus monstros e coisas bizarras e conspirações do governo. Ah se esse filme não tivesse a obrigação de ser um Quarteto Fantástico ou um filme de super heróis. Se não tivesse a obrigação de correr atrás de direitos de adaptação. Quase sem ação e com muitas boas idéias. Onde poderia ter chegado? Nunca saberemos. Adorei o designe de produção, o visual, embora os efeitos visuais sejam claramente limitados por orçamento. O coisa está muito bem feito e é um personagem dramático quase Shakespeariano! A construção da relação entre os personagens e a forma como seus poderes parecem coincidir com suas personalidade é muito bacana também. Redd Richards o jovem que tenta abraçar o mundo com sus idéias, Sue a menina tímida e retraída por conta de um acontecimento passado não explicitado no filme, mas que parece ser o mesmo que levou seu irmão Johnny a ter a personalidade apaixonada, explosiva e auto-destrutiva que tem (talvez a perda da mãe) e por fim temos Ben Grimm, obrigado a se defender a vida toda, fechado e resoluto amigo e protetor de Reed. Sem falar é claro no Victor, o gênio de ego inflado e sem fé na humanidade. Curioso ainda como o diretor toma o cuidado no designe de produção(uma pena não ter o mesmo cuidado com as perucas da linda Kate Mara kkkkk) ao focar as cicatrizes de Reed, mostrando que ele as possuía desde pequeno e nos fazendo associar facilmente essas cicatrizes a sua mania de rezar o mantra "não exploda" antes do inicio de toda experiência que conduz! Ou ao designe do carro de Johnny, que exibe vários motivos relacionado a fogo, incluindo um um pingente de para-brisas na forma da flor de fogo do Super Mário. As sequências de ação sim, são poucas e mal orquestradas,mas as sequências no laboratório são incrivelmente bem conduzidas, dramáticas e tensas, e apesar do desfecho apático no Planeta Zero, o vilão ainda consegue ser assustador e fazer sentido naquele universo criado. Uma pena mesmo imaginar que não haverá sequências. Queria muito ver mais desses personagens tão carismáticos, que não são heróis de rua, porradeiros, mas jovens cientistas prontos para aventuras em universos paralelos como o final à lá Star Trek da a entender, heróis que "querem ir corajosamente aonde ninguém jamais foi".
Um raro caso de filme que começa mal em termos de roteiro e da metade em diante se conserta, ganha volume e entrega um desfecho dinâmico e, porque não, emocionante. É muito difícil em obras voltadas pra o público infantil criar tensão o suficiente pra deixar um adulto se perguntando se determinado personagem morre ou não e esse conseguiu fazer isso belamente. Eu confesso, fiquei na dúvida...
Ainda mais se tratando da DreamWorks que em seu filme anterior, Como Treinar Seu Dragão 2, teve a coragem de fazer o personagem mais amado do filme matar o pai do protagonista
Uma interessante surpresa. Confesso que esperava uma filme genérico de guerra, mas acabou se mostrando uma trama de vingança. Vingança de uma grupo de soldados exilados. O roteiro tão centrado nos sacrifícios pessoais desses soldados inclusive ignora toda mitologia maior, como a época e o local em que a história se passa ou nome do imperador, tudo em prol de algo mais íntimo e claustrofóbico, aliado a uma fotografia monocromática e desaturada que não só mergulha a trama em um clima melancólico como ajuda a esconder os problemas dos efeitos visuais. Confesso que a fotografia e a trilha sonora me incomodaram por sua inexpressividade, mas cumprem sua função. E se o plot twist que dá início ao terceiro ato não é lá tão original (eu saquei a reviravolta com bastante antecedência), ele ao menos se sobressai pela elegância, ao fazer referência ao uma partida de xadrez anteriormente mostrada, onde o adversário foi derrotado ao se distrair com uma espada.
Repetindo a mesma dinâmica, note como Ito (Tsuyoshi Ihara), mas uma vez é derrotado quando Raiden (Clive Owen) usa o truque de vender sua espada para enganar o espião. Voltando ai ao tema do jogo de xadrez assim como a paciência necessária para aquele golpe vencedor (um ano de planejamento) E não há como não falar do plano detalhe que mostra dos passos de Raiden se firmando logo após ele perceber que não é mais vigiado. Um clara referência ao clássico plano idêntico de Os Suspeitos de 1995, onde conhecemos a identidade do personagem Keyser Soze (Kevin Spacey). Muito bom!
E pra finalizar o filme ainda acerta ao introduzir um adversário secundário que cumpre seu dever até o fim, mesmo não estando de acordo com ele, assim como acerta também no final corajoso. Gostei!
Carros e carecas indestrutíveis em uma trama de roteiro terrível. Se você tem cabelo, ponha capacete, mas se você é careca, pode fazer o que quiser por que você é imortal. Reformulando a frase famosa, "Quem tem cabelo, tem medo!"
Desafio vocês a assistirem Noé do Aronofsky não como uma adaptação bíblica, mas como uma fábula pós-apocalíptica. Uma família de nômades eremitas que se apega a símbolos de uma religião primitiva (religião cristã) e perambula por uma terra desolada e estéril por causa de um desastre nuclear planetário. A cena da queda dos guardiões é poderosa nesse sentido, permite claramente vermos nela um bombardeio atômico massivo além de tecer o símbolo dos homens que usaram sua inteligência para se destruírem, os "anjos caindo". Notem como o impacto dos "projéteis de fogo" devasta a terra e funde o solo. Deixando por muitas gerações futuras locais de terra negra onde ninguém ousa entrar pois ali moram os "fantasmas de um mal passado", que podemos interpretar como fantasmas de um holocausto atômico, áreas ainda radioativas e mortais.
Essa visão pós-apocalíptica explicaria ainda os anacronismos do filme como as roupas de corte moderno (a mal falada calça jeans de Noé rs), os sinalizadores, as máscaras de metalurgia e as ruínas de cidades abandonadas. Assim explicaria também aquele mundo cinza e sem vida, onde a comida é escassa, os animais estranhos (evoluídos para suportar o clima impiedoso e a falta de alimento, criando carapaças), o céu diurno estrelado como se nossa atmosfera tivesse sido destruída e agora fosse mais fina e também o dilúvio em si, que como foi mostrado, acontece não por conta da chuva, mas pelas torrentes de água que explodem do solo, como se todo o núcleo do planeta entrasse em convulsão.
Outro ponto interessante é de onde Noé tirou a ideia da arca, sendo que em suas visões não havia nada específico assim. Visões essas que, lembrem, não foram todas espontâneas, a mais forte delas inclusive provocada por uma beberragem alucinógena de um ancião que bem poderia ter preservado essas crenças para seus descendentes. Pois bem, seguindo a lógica de que Noé do Aronofsky não se passa no passado e sim no futuro, podemos acreditar que Nóe teve a ideia da arca através de antigas estórias religiosas há muito esquecidas. Isso também explica porque no momento em que ele conta a história da criação para sua família, estão inseridas na belíssima sequencia stop-motion ideias cientificas sobre a evolução do universo além de referencias claras a teoria de Darwin e mais claro ainda, trechos onde vemos conflitos de diversas épocas históricas, incluído a segunda guerra mundial. Além do mais o filme ainda se torna uma grande propaganda ecológica (tema muito atual) ao acusar o homem de ser aquele que desequilibra a crianção, sendo portanto essencial que ele seja extinto para que os "inocentes herdem a Terra".
....
Bem, já viajei bastante, brinquem vocês agora de criar teorias
Certos ângulos impossíveis, tomadas de lugares onde não havia câmeras e DUAS INACREDITÁVEIS SEQUENCIAS COM CORTES DE EDIÇÃO E TRILHA SONORA!!!!!! Tudo isso em um filme que ESCOLHEU o foud footage pelo realismo! Absurdo. Esse é o grande problemas desses "câmera na mão" de baixo orçamento, um premissa interessante e uma realização capenga. Pontos positivos. O bicho assusta mesmo e ao contrário de produções parecidas você não consegue adivinhar quem morre ou vive até o final e foi corajoso apostarem em uma criatura inteligente e que não desiste de jeito nenhum (e não desiste mesmo, não tem pausa pra se recuperar da tensão) mesmo um diálogo terrivelmente clichê entregando de cara o motivo por trás dos ataques. Pra quem gosta do gênero e consegue relevar os defeitos, divertidinho.
Um filme repleto de acertos e qualidades técnicas e artísticas, mas que quase se suicida pela trilha sonora horrorosa que tenta o tempo todo nos "dizer" exatamente o que sentir. Trilha abusiva e manipulativa; que acaba deixando claro a falta de confiança do diretor em sua obra. Mas de resto o longa se sai bem, com uma montagem dinâmica que compensa os diálogos pouco interessantes, transições elegantes e momentos inspiradíssimos como o plano em que vemos o parque de diversões refletido no vidro da vã, construção essa que cumpre duplo propósito, tanto de estabelecer a volta do pai do protagonista à cidade, como também de retratar a obsessão de Max, como se as imagens representassem as fantasias e sonhos do jovem adormecido atrás do vidro. Outro momento desses é a cena onde a mãe do protagonista se lamenta e se desculpa com o filho pela relação desgastada dos dois, ao mesmo tempo em que tem nas mãos os cacos de um vaso caro, uma rima bela e tocante. O filme se beneficia também do elenco bastante regular, embora seja ABSOLUTAMENTE INJUSTIFICÁVEL A ESCALAÇÃO DE SABRINA SATO! Caio Castro se sai bem mesmo levemente overacting, porém a alma do filme é mesmo Moacir Franco, que entrega uma performa-se profunda e emocionante. Nos prós e nos contras, A Grande Vitória sai ganhando, contudo, fica um gostinho amargo por um filme que podia ser muito melhor.
Em dado momento de O Ilusionista, o personagem de Edward Norton, Eisenheim, diz a sua amada, que ele viveu no Oriente e viu muitas coisas, mas nunca conseguiu entender o único mistério, que era o fato de jamais tê-la esquecido. Tal declaração aparentemente brega é feita em um dos poucos momentos onde a fotografia amarelada dá lugar a um suave e aconchegante tom vermelho, uma clara alusão a oposição da vida externa e de aparências ao momento íntimo, verdadeiro e passional que compartilham. Logo após isso, em seu próximo grande truque, Eisenhem contrata ajudante orientais, ajudantes esses que o diretor faz questão de manter dentro de quadro toda vez que as "aparições" surgem no palco. Uma rima elegante
que alerta o espectador atento ao fato que que tudo aquilo não passa de encenação. Afinal, no Oriente ele viu muitas coisas, mas nenhum mistério real!
Além desse detalhe interessante existe também o fato de o roteiro inteligentemente jamais colocar acusações diretas contra o Herdeiro na boca dos fantasmas, deixa que a população acuse o futuro imperador com base em sua própria fama pré construída! Esses são os grandes acertos do filme, que no mais não se destaca (embora também não seja ruim), com um roteiro apenas funcional ao não surpreender, algo que frusta um pouco em um filme que trata de mágica e o espectador certamente espera mais criatividade e inventividade.
Uma obra cuja honestidade nos diálogos e situações do cotidiano compensam os problemas técnicos (que montagem mais brega como seus ícones, caixas de diálogo e camas voadoras!). Um filme que aborda de maneira leve e divertida os dramas da adolescência, sincero e corajoso (notem como não polpam os palavrões e filmam suas trizes nuas sem medo), consegue ser uma experiência gostosa, mesmo contando com um roteiro problemáticos que foca demais nas descobertas românticas e sexuais, deixando em segundo plano outros conflitos da juventude como o primeiro emprego, problemas financeiros e escolha da profissão (pior do que isso, trata esse problemas de maneira tola e clichê). Os atores também são uma mistura de jovens talentos e rostos bonitos sem talento algum. Mas no geral, compensa pela leveza e sinceridade.
Ta ai a opinião de um dos críticos mais respeitados desse país:
https://www.youtube.com/watch?v=oQcYtTzRQe4
Transformers 4: A Era da Extinção do Espectador kkkkkkkkkkk Confesso que também pedi desculpas a minha namorada ao final do filme, por levá-la para essa tortura.
Onde é que aperta para pararem de produzir esse lixo? Não vale nem mesmo uma ida ao cinema descompromissada com os amigos. E eu achando que o terceiro filme tinha sido o fundo do poço e uma "reestruturação" fosse sadia a trama. Não podia estar mais enganado! Michael Bay é um canastrão e aqui nesse quarto filme nem mesmo tenta esconder isso, abusando dos Contra-Plonguées para ressaltar a "epicidade" de de seus personagens e da sua "estória" coisa que sabia que o roteiro não conseguiria fazer. E que roteiro! Na verdade, não há roteiro nenhum! Apenas intermináveis cenas de destruição coladas umas nas outras em uma montagem amadora, um punhado de piadas ruins e frases de efeito repetidas e clichês. Não há nada a elogiar nesse filme, nem os atores, nem a animação, com transformes coloridos e irreais e nem a ação em si; que mais parecia um filme dos Power Rangers, com cortes confusos e Mise en Scène mal pensada. E se tem uma coisa que Michael Bay não entende é de linguagem de cinema. Reparem no 3D. Qual é a função da ferramente narrativa 3D? Diluir a barreira entre o que vemos na tela e o espectador, certo? Então, quando sangue verde espirra e mancha a tela, a função do 3D se perde, não? Sem mais, encerro a acusação.
Como não dar cinco estrelas? Fabuloso,encantador... um elenco de arrepiar,fotografia, paleta de corres, figurino, designe de produção, simetria... tudo impecável. Se você pisca ou desvia o olhar por um segundo, perde um lindo enquadramento ou um belo movimento de câmera... e que movimentos! A Câmera desliza com a suavidade de uma página sendo folheada pela mão de um leitor encantado com a estória que lê... :`-)
Um filme tão bom ou melhor que o episódio VI, o mais fraco da trilogia original. Tem sua primeira meia hora, lenta, chata, pouco original e infantil e de repente, muda de tom, assume um ar sério, tenso e se torna um filmaço! O único que se salva da nova trilogia. Bem dirigido, trilha sonora espetacular, destaque para os acordes do momento da queda dos Jedis, de arrepiar. Assim como a utilização da marcha imperial de forma sutil em momentos de raiva do Anakin. Apesar da conclusão já esperada por todos os fãs, a transformação em Darth Vader... Anakin caiu por amor e os Jedis por arrogância! Isso sim, surpreendente e inesperado!
A Disney sabe contar boas estórias, embora as vezes não contrate o melhor dos realizadores para a tarefa. Esse é o caso de Malévola, onde o diretor parece uma figura de decoração com a função apenas de apontar a câmera e filmar, sem estilo, sem habilidade. As principais cenas do longa são vazias de emoção e originalidade, a montagem competente salva razoavelmente o filme, mas ainda assim não consegue escapar das repetições e da falta de experiência do diretor. Mas como eu disse, é uma bela estória e sua força reside no roteiro que apesar dos pequenos furos (e que filme da Disney não têm?) não incomoda, na atuação de sua protagonista e no designe de produção espetacular. É injusto compará-lo com a animação original, pois se trata de uma nova história e não de uma "explicação" para a antiga trama. Um filme muito gostoso, mas como um sabor amargo no final pela chance perdida de se tornar um novo clássico.
Uma nota baixíssima para um ótimo filme. Motivo?: Incapacidade de interpretação da galera. Os aspectos técnicos são bastante chamativos, a fotografia, direção (ótima ao criar tensão), roteiro e até mesmo as atuações são eficazes (mas não espetaculares). Ta, admito que a montagem final com cortes rápidos e flashes da dor de cabeça, mas é um problema pequeno perto da trama interessante. O que achei muito engraçado na opinião das pessoas é que elas por ignorância de linguagem cinematográfica, acham que o filme é um Found Footage e NÃO É! Por acaso já viram found footage com trilha sonora? E não, a trilha do filme não é um erro, e sim proposital. Então seu argumento de "ah, não entendo porque eles nunca param de filmar!" é irrelevante, a câmera na mão funciona apenas como recurso para que a história seja contada em PRIMEIRA PESSOA O TEMPO TODO! Pq é um filme sobre APENAS UM PERSONAGEM! Não há um casal e um tal Mr. Jones, há apenas uma pessoa em um pesadelo! É um filme independente sobre sonhos, arquétipos, inconsciente, a busca de si mesmo e sanidade (ou insanidade). Nesse aspecto a escolha da handcam é genial, pois representa a perspectiva ÚNICA do personagem que está preso no pesadelo!
Barbie: O Quebra-Nozes
3.0 148 Assista Agoraamei esse filme
A Longa Caminhada de Billy Lynn
2.8 99 Assista AgoraTematicamente maduro e tecnicamente seguro, A Longa Caminhada de Billy Lynn é um discurso/crítica sútil e preciso direcionado a uma nação que glamoriza a Guerra e faz desta uma bandeira/venda para mascarar as implicações morais dessa Política disfarçada de "serviço a liberdade"
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraO Bom Dinossauro
Um Pixar menor, contudo, sendo Pixar já consegue ser melhor do que a maioria das animações que vemos por ai. O Bom Dinossauro talvez seja um dos filmes mais emocionais do estúdio e é justamente nessa carga emocional que o longa aposta suas fichas já que possui um roteiro simplório que flerta com uma trama curiosa, mas explorada de forma rasa demais para despertar grande surpresa ou interesse. Seguindo por essa linha o filme é bem-sucedido até certo ponto, sendo divertido e emocionante o suficiente, mas falhando em nos entregar algo memorável, em nos deixar alguma marca indelével. O filme chega a possuir as fórmulas que caracterizam essa nova fase da Disney, uma tentativa de lidar com temas mais maduros, levando-os para a tela endereçados as crianças, como a morte ou novas formas de família, mas apenas arranha tais temas, concentrando-se na jornada emocional de seu protagonista e se afastando de tramas mais complexas.
Em termos técnicos O Bom Dinossauro nos deixa sem fôlego. Um dos melhores trabalhos de animação dos últimos anos, texturização e renderização tão detalhados que se não fossem os personagens com designe (propositalmente) caricaturais poderíamos em vários momentos nos perder e pensar estarmos vendo filmagens no mundo real e não em um universo de Zeros e Ums feito totalmente em computador.
Mesmo ficando aquém da qualidade normalmente associada ao estúdio Pixar, O Bom Dinossauro cumpre seu papel de entreter e produz sorrisos, risadas e lágrimas o suficiente para valer o ingresso. Com trechos visualmente tão belos quanto poesia, mostrando a verdadeira Pixar, capaz de tirar magia e encanto de coisas singelas. E Pelo Amor de Deus, cheguem no cinema a tempo de ver o curta-metragem que antecede o filme. Os Heróis de Sanjay. Curta maravilhoso, emocionante, relevante, representativo e atual, por mais paradoxal que isso possa parecer pela cultura que ele usa como metáfora. Espero muito ver esse curta na disputa da estatueta!
O Dragão Dourado
2.4 11 Assista AgoraSe isso não se esforça nem pra ter um roteiro, eu não me esforçarei nem pra chamar isso de "filme"...
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraFoi a experiência mais triste no cinema 2015 até agora!
Motivo? O filme é bom, gostoso de assistir, mas seu fracasso comercial praticamente aniquila a chance de uma sequência. Fracasso motivado por uma campanha de difamação desonesta em redes sociais. Acostumados a grandes produções de heróis Marvel, mas conseguimos aceitar algo diferente, menor, mais íntimo, experimental. E todas essas palavras descrevem o novo quarteto. Tem problemas de roteiro, sim! De edição? Muitos! Clichês? Sem dúvida. Mas a trilha sonora e a qualidade dos atores e diretor fazem toda diferença maquiando esses problemas com uma trama lenta, preocupada com seus personagens, dramática. Me senti vendo um filme de ficção dos anos 80, com seus monstros e coisas bizarras e conspirações do governo. Ah se esse filme não tivesse a obrigação de ser um Quarteto Fantástico ou um filme de super heróis. Se não tivesse a obrigação de correr atrás de direitos de adaptação. Quase sem ação e com muitas boas idéias. Onde poderia ter chegado? Nunca saberemos. Adorei o designe de produção, o visual, embora os efeitos visuais sejam claramente limitados por orçamento. O coisa está muito bem feito e é um personagem dramático quase Shakespeariano! A construção da relação entre os personagens e a forma como seus poderes parecem coincidir com suas personalidade é muito bacana também. Redd Richards o jovem que tenta abraçar o mundo com sus idéias, Sue a menina tímida e retraída por conta de um acontecimento passado não explicitado no filme, mas que parece ser o mesmo que levou seu irmão Johnny a ter a personalidade apaixonada, explosiva e auto-destrutiva que tem (talvez a perda da mãe) e por fim temos Ben Grimm, obrigado a se defender a vida toda, fechado e resoluto amigo e protetor de Reed. Sem falar é claro no Victor, o gênio de ego inflado e sem fé na humanidade. Curioso ainda como o diretor toma o cuidado no designe de produção(uma pena não ter o mesmo cuidado com as perucas da linda Kate Mara kkkkk) ao focar as cicatrizes de Reed, mostrando que ele as possuía desde pequeno e nos fazendo associar facilmente essas cicatrizes a sua mania de rezar o mantra "não exploda" antes do inicio de toda experiência que conduz! Ou ao designe do carro de Johnny, que exibe vários motivos relacionado a fogo, incluindo um um pingente de para-brisas na forma da flor de fogo do Super Mário. As sequências de ação sim, são poucas e mal orquestradas,mas as sequências no laboratório são incrivelmente bem conduzidas, dramáticas e tensas, e apesar do desfecho apático no Planeta Zero, o vilão ainda consegue ser assustador e fazer sentido naquele universo criado. Uma pena mesmo imaginar que não haverá sequências. Queria muito ver mais desses personagens tão carismáticos, que não são heróis de rua, porradeiros, mas jovens cientistas prontos para aventuras em universos paralelos como o final à lá Star Trek da a entender, heróis que "querem ir corajosamente aonde ninguém jamais foi".
Cada Um na Sua Casa
3.7 574 Assista AgoraUm raro caso de filme que começa mal em termos de roteiro e da metade em diante se conserta, ganha volume e entrega um desfecho dinâmico e, porque não, emocionante. É muito difícil em obras voltadas pra o público infantil criar tensão o suficiente pra deixar um adulto se perguntando se determinado personagem morre ou não e esse conseguiu fazer isso belamente. Eu confesso, fiquei na dúvida...
Ainda mais se tratando da DreamWorks que em seu filme anterior, Como Treinar Seu Dragão 2, teve a coragem de fazer o personagem mais amado do filme matar o pai do protagonista
Os Últimos Cavaleiros
3.4 193 Assista AgoraUma interessante surpresa. Confesso que esperava uma filme genérico de guerra, mas acabou se mostrando uma trama de vingança. Vingança de uma grupo de soldados exilados. O roteiro tão centrado nos sacrifícios pessoais desses soldados inclusive ignora toda mitologia maior, como a época e o local em que a história se passa ou nome do imperador, tudo em prol de algo mais íntimo e claustrofóbico, aliado a uma fotografia monocromática e desaturada que não só mergulha a trama em um clima melancólico como ajuda a esconder os problemas dos efeitos visuais. Confesso que a fotografia e a trilha sonora me incomodaram por sua inexpressividade, mas cumprem sua função.
E se o plot twist que dá início ao terceiro ato não é lá tão original (eu saquei a reviravolta com bastante antecedência), ele ao menos se sobressai pela elegância, ao fazer referência ao uma partida de xadrez anteriormente mostrada, onde o adversário foi derrotado ao se distrair com uma espada.
Repetindo a mesma dinâmica, note como Ito (Tsuyoshi Ihara), mas uma vez é derrotado quando Raiden (Clive Owen) usa o truque de vender sua espada para enganar o espião. Voltando ai ao tema do jogo de xadrez assim como a paciência necessária para aquele golpe vencedor (um ano de planejamento)
E não há como não falar do plano detalhe que mostra dos passos de Raiden se firmando logo após ele perceber que não é mais vigiado. Um clara referência ao clássico plano idêntico de Os Suspeitos de 1995, onde conhecemos a identidade do personagem Keyser Soze (Kevin Spacey). Muito bom!
E pra finalizar o filme ainda acerta ao introduzir um adversário secundário que cumpre seu dever até o fim, mesmo não estando de acordo com ele, assim como acerta também no final corajoso. Gostei!
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraCarros e carecas indestrutíveis em uma trama de roteiro terrível. Se você tem cabelo, ponha capacete, mas se você é careca, pode fazer o que quiser por que você é imortal. Reformulando a frase famosa, "Quem tem cabelo, tem medo!"
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraDesafio vocês a assistirem Noé do Aronofsky não como uma adaptação bíblica, mas como uma fábula pós-apocalíptica. Uma família de nômades eremitas que se apega a símbolos de uma religião primitiva (religião cristã) e perambula por uma terra desolada e estéril por causa de um desastre nuclear planetário. A cena da queda dos guardiões é poderosa nesse sentido, permite claramente vermos nela um bombardeio atômico massivo além de tecer o símbolo dos homens que usaram sua inteligência para se destruírem, os "anjos caindo". Notem como o impacto dos "projéteis de fogo" devasta a terra e funde o solo. Deixando por muitas gerações futuras locais de terra negra onde ninguém ousa entrar pois ali moram os "fantasmas de um mal passado", que podemos interpretar como fantasmas de um holocausto atômico, áreas ainda radioativas e mortais.
Essa visão pós-apocalíptica explicaria ainda os anacronismos do filme como as roupas de corte moderno (a mal falada calça jeans de Noé rs), os sinalizadores, as máscaras de metalurgia e as ruínas de cidades abandonadas. Assim explicaria também aquele mundo cinza e sem vida, onde a comida é escassa, os animais estranhos (evoluídos para suportar o clima impiedoso e a falta de alimento, criando carapaças), o céu diurno estrelado como se nossa atmosfera tivesse sido destruída e agora fosse mais fina e também o dilúvio em si, que como foi mostrado, acontece não por conta da chuva, mas pelas torrentes de água que explodem do solo, como se todo o núcleo do planeta entrasse em convulsão.
Outro ponto interessante é de onde Noé tirou a ideia da arca, sendo que em suas visões não havia nada específico assim. Visões essas que, lembrem, não foram todas espontâneas, a mais forte delas inclusive provocada por uma beberragem alucinógena de um ancião que bem poderia ter preservado essas crenças para seus descendentes. Pois bem, seguindo a lógica de que Noé do Aronofsky não se passa no passado e sim no futuro, podemos acreditar que Nóe teve a ideia da arca através de antigas estórias religiosas há muito esquecidas. Isso também explica porque no momento em que ele conta a história da criação para sua família, estão inseridas na belíssima sequencia stop-motion ideias cientificas sobre a evolução do universo além de referencias claras a teoria de Darwin e mais claro ainda, trechos onde vemos conflitos de diversas épocas históricas, incluído a segunda guerra mundial. Além do mais o filme ainda se torna uma grande propaganda ecológica (tema muito atual) ao acusar o homem de ser aquele que desequilibra a crianção, sendo portanto essencial que ele seja extinto para que os "inocentes herdem a Terra".
....
Bem, já viajei bastante, brinquem vocês agora de criar teorias
Quem viaja amigo é! :-)
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraWas Perfect!
Caçada Mortal
3.2 335Uma coisa eu digo: Liam Neeson sabe mesmo como ameaçar uma pessoa por telefone :-)
Eles Existem
2.8 150 Assista AgoraCertos ângulos impossíveis, tomadas de lugares onde não havia câmeras e DUAS INACREDITÁVEIS SEQUENCIAS COM CORTES DE EDIÇÃO E TRILHA SONORA!!!!!! Tudo isso em um filme que ESCOLHEU o foud footage pelo realismo! Absurdo. Esse é o grande problemas desses "câmera na mão" de baixo orçamento, um premissa interessante e uma realização capenga.
Pontos positivos. O bicho assusta mesmo e ao contrário de produções parecidas você não consegue adivinhar quem morre ou vive até o final e foi corajoso apostarem em uma criatura inteligente e que não desiste de jeito nenhum (e não desiste mesmo, não tem pausa pra se recuperar da tensão) mesmo um diálogo terrivelmente clichê entregando de cara o motivo por trás dos ataques. Pra quem gosta do gênero e consegue relevar os defeitos, divertidinho.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraPor quê Peter Jackson, por quê? :`-(
Lucy
3.3 3,3K Assista AgoraE foi assim que Lucy transformou-se em Samantha...
A Grande Vitória
2.5 116Um filme repleto de acertos e qualidades técnicas e artísticas, mas que quase se suicida pela trilha sonora horrorosa que tenta o tempo todo nos "dizer" exatamente o que sentir. Trilha abusiva e manipulativa; que acaba deixando claro a falta de confiança do diretor em sua obra. Mas de resto o longa se sai bem, com uma montagem dinâmica que compensa os diálogos pouco interessantes, transições elegantes e momentos inspiradíssimos como o plano em que vemos o parque de diversões refletido no vidro da vã, construção essa que cumpre duplo propósito, tanto de estabelecer a volta do pai do protagonista à cidade, como também de retratar a obsessão de Max, como se as imagens representassem as fantasias e sonhos do jovem adormecido atrás do vidro. Outro momento desses é a cena onde a mãe do protagonista se lamenta e se desculpa com o filho pela relação desgastada dos dois, ao mesmo tempo em que tem nas mãos os cacos de um vaso caro, uma rima bela e tocante. O filme se beneficia também do elenco bastante regular, embora seja ABSOLUTAMENTE INJUSTIFICÁVEL A ESCALAÇÃO DE SABRINA SATO! Caio Castro se sai bem mesmo levemente overacting, porém a alma do filme é mesmo Moacir Franco, que entrega uma performa-se profunda e emocionante. Nos prós e nos contras, A Grande Vitória sai ganhando, contudo, fica um gostinho amargo por um filme que podia ser muito melhor.
O Ilusionista
3.8 1,4K Assista AgoraEm dado momento de O Ilusionista, o personagem de Edward Norton, Eisenheim, diz a sua amada, que ele viveu no Oriente e viu muitas coisas, mas nunca conseguiu entender o único mistério, que era o fato de jamais tê-la esquecido. Tal declaração aparentemente brega é feita em um dos poucos momentos onde a fotografia amarelada dá lugar a um suave e aconchegante tom vermelho, uma clara alusão a oposição da vida externa e de aparências ao momento íntimo, verdadeiro e passional que compartilham. Logo após isso, em seu próximo grande truque, Eisenhem contrata ajudante orientais, ajudantes esses que o diretor faz questão de manter dentro de quadro toda vez que as "aparições" surgem no palco. Uma rima elegante
que alerta o espectador atento ao fato que que tudo aquilo não passa de encenação. Afinal, no Oriente ele viu muitas coisas, mas nenhum mistério real!
Confissões de Adolescente
3.3 652Uma obra cuja honestidade nos diálogos e situações do cotidiano compensam os problemas técnicos (que montagem mais brega como seus ícones, caixas de diálogo e camas voadoras!). Um filme que aborda de maneira leve e divertida os dramas da adolescência, sincero e corajoso (notem como não polpam os palavrões e filmam suas trizes nuas sem medo), consegue ser uma experiência gostosa, mesmo contando com um roteiro problemáticos que foca demais nas descobertas românticas e sexuais, deixando em segundo plano outros conflitos da juventude como o primeiro emprego, problemas financeiros e escolha da profissão (pior do que isso, trata esse problemas de maneira tola e clichê). Os atores também são uma mistura de jovens talentos e rostos bonitos sem talento algum. Mas no geral, compensa pela leveza e sinceridade.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraTa ai a opinião de um dos críticos mais respeitados desse país:
https://www.youtube.com/watch?v=oQcYtTzRQe4
Transformers 4: A Era da Extinção do Espectador kkkkkkkkkkk
Confesso que também pedi desculpas a minha namorada ao final do filme, por levá-la para essa tortura.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraOnde é que aperta para pararem de produzir esse lixo? Não vale nem mesmo uma ida ao cinema descompromissada com os amigos. E eu achando que o terceiro filme tinha sido o fundo do poço e uma "reestruturação" fosse sadia a trama. Não podia estar mais enganado! Michael Bay é um canastrão e aqui nesse quarto filme nem mesmo tenta esconder isso, abusando dos Contra-Plonguées para ressaltar a "epicidade" de de seus personagens e da sua "estória" coisa que sabia que o roteiro não conseguiria fazer. E que roteiro! Na verdade, não há roteiro nenhum! Apenas intermináveis cenas de destruição coladas umas nas outras em uma montagem amadora, um punhado de piadas ruins e frases de efeito repetidas e clichês. Não há nada a elogiar nesse filme, nem os atores, nem a animação, com transformes coloridos e irreais e nem a ação em si; que mais parecia um filme dos Power Rangers, com cortes confusos e Mise en Scène mal pensada. E se tem uma coisa que Michael Bay não entende é de linguagem de cinema. Reparem no 3D. Qual é a função da ferramente narrativa 3D? Diluir a barreira entre o que vemos na tela e o espectador, certo? Então, quando sangue verde espirra e mancha a tela, a função do 3D se perde, não? Sem mais, encerro a acusação.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraUma ótima crítica sobre o filme:
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=12271
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KComo não dar cinco estrelas? Fabuloso,encantador... um elenco de arrepiar,fotografia, paleta de corres, figurino, designe de produção, simetria... tudo impecável. Se você pisca ou desvia o olhar por um segundo, perde um lindo enquadramento ou um belo movimento de câmera... e que movimentos! A Câmera desliza com a suavidade de uma página sendo folheada pela mão de um leitor encantado com a estória que lê... :`-)
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraUm filme tão bom ou melhor que o episódio VI, o mais fraco da trilogia original. Tem sua primeira meia hora, lenta, chata, pouco original e infantil e de repente, muda de tom, assume um ar sério, tenso e se torna um filmaço! O único que se salva da nova trilogia. Bem dirigido, trilha sonora espetacular, destaque para os acordes do momento da queda dos Jedis, de arrepiar. Assim como a utilização da marcha imperial de forma sutil em momentos de raiva do Anakin. Apesar da conclusão já esperada por todos os fãs, a transformação em Darth Vader... Anakin caiu por amor e os Jedis por arrogância! Isso sim, surpreendente e inesperado!
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraA Disney sabe contar boas estórias, embora as vezes não contrate o melhor dos realizadores para a tarefa. Esse é o caso de Malévola, onde o diretor parece uma figura de decoração com a função apenas de apontar a câmera e filmar, sem estilo, sem habilidade. As principais cenas do longa são vazias de emoção e originalidade, a montagem competente salva razoavelmente o filme, mas ainda assim não consegue escapar das repetições e da falta de experiência do diretor. Mas como eu disse, é uma bela estória e sua força reside no roteiro que apesar dos pequenos furos (e que filme da Disney não têm?) não incomoda, na atuação de sua protagonista e no designe de produção espetacular. É injusto compará-lo com a animação original, pois se trata de uma nova história e não de uma "explicação" para a antiga trama. Um filme muito gostoso, mas como um sabor amargo no final pela chance perdida de se tornar um novo clássico.
Mr. Jones
2.2 51Uma nota baixíssima para um ótimo filme. Motivo?: Incapacidade de interpretação da galera. Os aspectos técnicos são bastante chamativos, a fotografia, direção (ótima ao criar tensão), roteiro e até mesmo as atuações são eficazes (mas não espetaculares). Ta, admito que a montagem final com cortes rápidos e flashes da dor de cabeça, mas é um problema pequeno perto da trama interessante. O que achei muito engraçado na opinião das pessoas é que elas por ignorância de linguagem cinematográfica, acham que o filme é um Found Footage e NÃO É! Por acaso já viram found footage com trilha sonora? E não, a trilha do filme não é um erro, e sim proposital. Então seu argumento de "ah, não entendo porque eles nunca param de filmar!" é irrelevante, a câmera na mão funciona apenas como recurso para que a história seja contada em PRIMEIRA PESSOA O TEMPO TODO! Pq é um filme sobre APENAS UM PERSONAGEM! Não há um casal e um tal Mr. Jones, há apenas uma pessoa em um pesadelo! É um filme independente sobre sonhos, arquétipos, inconsciente, a busca de si mesmo e sanidade (ou insanidade). Nesse aspecto a escolha da handcam é genial, pois representa a perspectiva ÚNICA do personagem que está preso no pesadelo!