Renan Nalin

O sétimo episódio veio para agradar as multidões: politicamente correto e espelhado na primeira trilogia, cronologicamente falando. O que é bom. Mas o preço é a originalidade, a possibilidade de ousar num universo tão rico e extenso quanto o de Star Wars e de impressionarem os fãs a ponto de dizerem "Este foi o melhor filme de todos!", o que é deveras aceitável para um ponta-pé inicial.
A impressão que fiquei deste filme foi a de que Abrams optou por "ir com calma", sem extrapolar muito, a fim de não fugir daquilo que poderia agradar um maior número de pessoas e fãs. E isso deu certo: fez dele um filme agradável e emocionante. Mas não chegou a ser incrível ou fantástico como Star Wars pode ser, o que na verdade é explicável pela responsabilidade imensa em dar continuidade a uma saga adorada por milhões de pessoas; quanto mais ele ousasse, mais risco correria de ver fãs desapontados deixando a sala de cinema. Com a segurança da similaridade com os antigos filmes, ele conquistou espaço e credibilidade para com os fãs para, quem sabe, iniciar uma nova onda de surpresas com filmes espetaculares.
Toda essa "segurada" só fomentou expectativas ainda maiores para os filmes vindouros.

Maravilhoso, perfeito. Influenciou o meu modo de ver a vida.
Nos lembra que o amor e a amizade, transmitidas por vezes através de pequenos gestos, podem transformar a vida das pessoas que nos cercam de uma maneira quase mágica.

Prato cheio pra quem gosta de filmes nonsense.