Aquela série que você sente vergonha alheia 90% do tempo, nos outros 10% ri dos absurdos porém não consegue largar no meio [até porque os eps terem só 20 e poucos minutos ajuda a assistir tudo num tapa]
e foi assim que completei uma temporada de uma série num dia só, depois de muito tempo sem fazer isso kkkkkkkkka
Poderia ter trabalhado a mensagem de diversidade com mais protagonismo... mas a trilha sonora, especialmente a premiada This is Me, demais números musicais muito bem produzidos carrega a boa fama deste filme e vale assistir
Uma história tão cheia de fantasia mas que conseguiu na adaptação pro filme representar uma menina negra como protagonista cheia de inseguranças reaprendendo que mesmo com seus defeitos merecia ser amada, salvou seu irmão, recuperou seu pai de uma dobra de tempo tão absurda quanto as dobras feitas pelo Dr Estranho em Vingadores, tão aclamado pelo grande público...
Mas eu entendo que é difícil se emocionar quando uma protagonista não alcança um nível identificação nem um pouquinho com quem assiste... quem não gostou, achou sem sal, fez pouco caso da atriz, eu lamento, talvez essa adaptação não era pra você...
Eu no alto de meus quase 30 me emocionei e não me arrependo ter visto nem um só segundo.
Incrível como o filmow inclui o gênero comédia ao passo que o mydramalist diz que se trata de uma tragédia. Não vá pelo filmow, é meu aviso, Swing Kids não é uma comédia.
Mas merece todas as estrelas possíveis, se tornou mais um favorito. Vim pelo D.O. [kyungsoo], fiquei pelo tema e por saber da dedicação do elenco. A Hyesoo desistiu da segunda temporada de um kdrama bem falado [age of youth] pelo roteiro de Swing Kids. Esse filme representa um outro patamar de desafio dramático a quem o aceitou. Não é um simples filme de guerra, tampouco um musical. Pode haver erros mas, sinceramente? quando o plot twist prende e o elenco te impressiona e emociona, erros são o de menos, quase não notei. Swing Kids é mesmo um grito de liberdade através de um sonho pela arte, da dança.
a pessoa tem que estar disposta a não gostar de algo mesmo pra dizer que uma animação que discute sobre bullying, diversidade, problemas psicológicos, preconceito, suicídio e sociopatia de uma forma tão poética e bem desenhada não tem nada de extraordinário... até parece eu quando assisti a primeira vez
mas aí percebi nesse dia que minha irmã [mais velha] estava chorando feito um bezerro do meu lado dizendo que era uma das animações mais lindas que já havia visto e eu fiquei ??? só um tempo depois vim entender quem era o Ishida, como eu me identificava com ele e quantas Shouko eu julguei antes de começar a aprender a língua de sinais e o mundo de uma pessoa que não ouve e vive num mundo que a impõe que ouça, que ouça, QUE OUÇA
e chorei um rio virou uma de minhas animações favoritas deste tema, porque procurei outra e não achei obrigada Naoko Yamada
Os personagens parecem bem mais clichêzados que no livro e suas motivações super fracas ignorando total umas partes que para mim foram importantes. Mas já que adaptação é adaptação, acerta aqui e erra ali, ao menos o Lucas do filme não segue padrões físicos do livro e o elenco tem uma boa química que espero seguir pra uma trilogia como são os livros.
A quem leu o livro (e sim, estou calejada de saber que há pouquíssimas adaptações que consigam satisfazer quem tem conhecimento de ambas as linhas de estória, literária e audiovisual) creio ter ficado bem marcante a dependência e mesmo o egoísmo dela em relação a ele. Eu mesma não imaginei a Lou tão hiperativa como demonstrou o filme, nem o Will tão flexível (sim o Will do filme mesmo parecendo frio de início, ainda conseguiu ser mais flexível que o do livro, provavelmente por ter de ser demonstrado convencido das tentativas de Lou em bem menos tempo). Mesmo ela sabendo do risco de perde-lo, em certa parte da estória entende-se que Will na verdade veio libertar Lou de um trauma que NÃO é sequer citado na adaptação para longa metragem, o que pra mim descaracterizou grande parte dos motivos apresentados tanto de comportamento dela, quanto na relação entre eles dois, que o livro traz e o filme não pode abordar ao ignorar esse trauma. Uma pena.
Tendo sido sexualmente violentada no início de sua adolescência e agora tendo que trabalhar próximo aquele lugar de uma lembrança amarga que somente ela tinha conhecimento, por meio de alguém que não acreditava mais em sua própria vida - Will - pode mudar o ponto de vista de outra pessoa - Lou - e assim o desfecho se torna muito mais convincente ao meu ver, pois ele fez tudo o que estava ao seu alcance para que Lou vivesse uma vida verdadeiramente nova e para isso ele não se permitiu ser um peso a mais, como ele interpreta em sua última carta, e com certeza o livro retrata com maior profundidade.
Estava cansada de certos dramas e queria ver algo sobre psicologia. Relembrei a recomendação de minha amiga a qual tava salva no pc há meses mas não tinha me dado tempo de ver um ep ainda. E quando vi não parei mais até a terceira temporada. Conhecer o diário de outra pessoa é ir no íntimo dos pensamentos porém se forem os mais doidos de uma paciente em tratamento voltando pra realidade de adolescente em mudanças, o quão intenso é acompanhar tudo isso? Rae ganha uma gang que não é fácil se manter, custa-lhe até confiar na própria amiga de infância e com o tempo relembrar de seu valor como pessoa. Agradecimentos especiais a Tix em sua passagem, foi a fortaleza em sua fraqueza ao demonstrar os mais dolorosos caminhos de uma paciente junto com Rae. A mais frágil das temporadas por ainda estar conhecendo a todos, mas a que deixa maiores expectativas para a próxima. E a quem quiser pode seguir que a qualidade é a mesma até o fim. Trilha sonora 90s e rabiscos. Sobe o som e vai conhecer o mundo mesmo que ele te dê um soco dia-a-dia.
Nessa temporada Rae começa conhecendo gente que eu ainda esperei ser seu par na terapia, mas no fim vi que não merecia. Ao menos sobrou a lição. Podia ter menos cenas com o tal grupo de populares? talvez, mas talvez se não tivesse não desencadearia uma série de descobertas de Rae. Foi a que Rae deu mais mancada, porém a que mais aprendeu também, especialmente sobre empatia, e para isso não tem como não falar de Chloe: que virada, que cenas! me fez pensar se eu pudesse ler o outro lado da moeda de tantas pessoas que julguei, por meu ponto vista, como a vida seria? Mais uma temporada forte, devorei em horas a fio mas valeu a pena essa avalanche de sessões. Se eu tivesse a oportunidade de encontrar meu eu mais novo, certamente, não tratar-me-ia tão mal. Essa reflexão vai reverberar por mais tempo que imaginei.
Com apenas três episódios que receio terem acontecido por protesto de alguns pontos ainda permanecerem soltos da temporada anterior, essa foi a minha preferida da trilogia. O modo como todos se revelam aos poucos e no fim mais um choque de realidade de Rae e ela mesma enfrentando seus piores monstros duma vez, mesmo que tenham achado corrido, foi incrível como tudo conseguiu ser abordado. Rae não somente se formou como se libertou, de amarras, de traumas, de opções e opiniões alheias pra ser ela mesma, perfeitamente cheia de erros a ter que aprender todo dia, sozinha ou em grupo. Independente. Wake up Rae, fly fly away
Uma trama que vai e volta, no entanto, todavia, muito pelo contrário. Pra quem acha que é apenas um romance, ah, quanta exigência crítica pra algo que transborda sentimento. Eu me maravilhei do meio pro fim. Me lembrou muito dramas coreanos como 49 Days e Moon Lovers, porém com uma leveza bem maior para tramas para um anime. Estou muito agradecida a quem me indicou <3
Pude assistir sem entender um nada (com três legendas sobrepostas) e do meio pro fim redescobrir essa jornada entre tempo e espaço feita por este diretor que muitos amantes de filmes em anime aclamam, porém no meu contexto, sem muito me influenciar pela opinião de ninguém, mesmo os que me indicaram o filme, pois apesar de aclamações eu costumo ir na minha e até agora tem dado certo.
Na real eu baixei tanto filme ontem que nem lembrava das opiniões "é o filme mais lindo que já vi X parece com algo que já existe/ preferia outro final/ mais do mesmo" que tinha lido aqui (a louca esquecida). Mesmo com tanta idade, ainda me surpreendo com as pessoas tendo opiniões tão convictas enquanto eu sou um poço de inconstância.
Vai ver foi essa inconstância que me fez marcar o filme como favorito.
Essa sinopse faz a gente interpretar Kaguya como se ela fosse uma culpada. Não é bem assim, não mesmo. Kaguya ensina que veio a terra para provar a bondade dos homens e ver com uma princesa poderia ter uma vida simples, mas com a ganância do cortador de bambu, pois sua interpretação que ela deveria ser uma princesa nos moldes da nobreza - por vezes bem suja - subiu a mente dele, sua vida se tornou mais triste do que imaginava. Ainda bem que havia a mãe cuidadora e Kaguya pode, em alguns momentos, ser levada ao vento e a liberdade de poder sorrir e voar como gostaria, desde o início... Mais uma princesa do estúdio ghibli que tem muito a me ensinar.
Coincidência ou não, quando chegou ao fim da estória começou a chover aqui onde moro e desde então não parou.
O cortador de bambu é egoísta desde o primeiro momento ('eu que recebi a benção') até que não teve como lutar contra, pois Kaguya era um bebê e precisava de cuidados de mãe ('mas ela é um bebê certo?'). E essa mãe, sim, foi um personagem que, apesar de parecer ter abandonado Kaguya após seu crescimento a toda hora, faz a cozinha do jeito que era no campo, mesmo estando no palácio, e também libera Kaguya a cuidar do jardim para não se sentir tão triste. Ela foi a única a não lutar contra a revolta de Kaguya.
Um filme sobre a guerra da perspectiva das pessoas mais frágeis e mais puras que a humanidade pode ter: as crianças. Lidando com perdas, com o pouco, com o passageiro e com a indiferença dos homens. Mesmo que digam que em meio a guerra todo mundo deve se ajudar...
A sinopse está bem louca, então se pretende assistir, ignore-a (além de qualquer pista sobre o enredo, assim como fiz e não me arrependo). Sabendo agora que é um filme do filho, Goro, entendo a diminuição complexidade que me acostumei a ver nas histórias do pai, Hayao Miyazaki... entretanto ainda assim me surpreendeu, trouxe emoções de um clima familiar, de saudade, de ausência e de encontro e por fim, da vontade de ocupar os espaços e fazer acontecer vida. Um viva o Studio Ghibli, como sempre.
Mesmo com todas as indicações, muitos afirmando ser romancezinho previsível, efeitos toscos, final melancólico e etc, me fiz a promessa que não assistiria nada que Song Jung Ki tivesse atuado sem antes dar prioridade a A Werewolf Boy. Não me arrependo nem por um segundo da decisão. Pode ser previsível, pode ser triste, pode ser bobo, adolescente, feminino, pode ser um menino mais com jeito de animal do que de monstro (da onde a lenda é gerada), mas algo não se pode negar: a atuação de Song Jung Ki, quase sem nenhuma palavra, consegue encantar e envolver de forma intensa quem se permite passar um tempo nesse enredo. Para mim se tornou profundo e digno de ser um dos meus favoritos. O final só o tornou mais mágico e marcante. Chorei e novamente, não me arrependo. Veria de novo.
Como eu subestimei esse filme, como eu subestimei o poder de uma formiga. Scott não faz o tipo herói, vem de uma vida de presidiário tentando dar um norte sem crimes pra sua formação de engenheiro, só com o desejo de se resignar perante a sua (impagável) filha. Mas, após um jogo de acontecimentos orquestrados por Dr Pym, uma nova visão de mundo se revela através de um uniforme incrível e ajudado por insetos que parecem irrelevantes ao ser humano, começa a acreditar em si mesmo, chegando até a enfrentar um vingador sem morrer (uma das minhas partes preferidas, provando o porque ele vai estar em Guerra Civil, mal posso esperar)! \o/ Salvou o dia e meu cansaço após uma maratona de filmes de heróis/semi deuses/um pouco convencidos demais. Cumpriu seu papel sendo leve nas asas de ANThony. Go Ants and watch your step good guy xD
Critiquem o quanto quiserem, achem tosco, achem fraco, achem brega... Mas esse filme me marcou, creio que a muitos, de uma forma absurda pela presença negra em todas as instâncias de personagem (empregada à princesa, fada pop, irmã gordinha meio vilã - porque na verdade quem é vilã aqui é a madrasta como todos já sabem) e um certo toque oriental, pois o príncipe me parece ter etnia indiana, o que o tornava ainda mais bonito aos meus olhos antes acostumados com o padrão de beleza nobre loiro, rosado e dos olhos claros. Muito amor por isso, obrigada Brandy e Whitney ♥
Desde a primeira cena já tratando os empregados como guias da sua própria estória tanto quanto os nobres foi com toda a certeza o que mais me prendeu em querer assistir mais e mais Downton Abbey. Reconhecer um meus dos atores favoritos de Norte e Sul aqui e ver como ele também tem seu valor é lindo (obrigada Anna) ♥
Adendo: Condessa Viúva Violet, tem como ser mais épica a cada expressão? *-*
A sinopse correta deveria ser mais ou menos assim: "Jonas (ou Jonah) é uma criança solitária que foi diagnosticado com deficiência mental precocemente, logo no início de sua vida escolar, e automaticamente inserido numa escola que não via distinção entre as mais diversas deficiências e punha todos os "diferentes e complicados" dentro de um mesmo espaço. A mãe de Jonas, ao tomar consciência de que o filho na verdade é surdo, luta para estabelecer a sua comunicação na sociedade através de vários métodos, em meio a uma família confusa pelas limitações e aparente mau comportamento do menino. Como muitos especialistas ignoram o fato que Jonas precisa conhecer métodos mais eficientes, a jornada é bem difícil até a mãe ter seu primeiro contato com a Língua de Sinais, pois esta não é um método e sim parte de uma Cultura, de uma Identidade. A Língua de Sinais abrirá um novo mundo para Jonas."
BLACK IS KING: Um Filme de Beyoncé
4.5 198 Assista Agora"Eramos belos antes de inventarem o que era beleza..."
Chewing Gum (1ª Temporada)
4.1 249Aquela série que você sente vergonha alheia 90% do tempo, nos outros 10% ri dos absurdos porém não consegue largar no meio [até porque os eps terem só 20 e poucos minutos ajuda a assistir tudo num tapa]
e foi assim que completei uma temporada de uma série num dia só, depois de muito tempo sem fazer isso kkkkkkkkka
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraPoderia ter trabalhado a mensagem de diversidade com mais protagonismo... mas a trilha sonora, especialmente a premiada This is Me, demais números musicais muito bem produzidos carrega a boa fama deste filme e vale assistir
Uma Dobra no Tempo
2.3 329 Assista Agora"The wound is where the light enters you"
Rumi
Uma história tão cheia de fantasia mas que conseguiu na adaptação pro filme representar uma menina negra como protagonista cheia de inseguranças reaprendendo que mesmo com seus defeitos merecia ser amada, salvou seu irmão, recuperou seu pai de uma dobra de tempo tão absurda quanto as dobras feitas pelo Dr Estranho em Vingadores, tão aclamado pelo grande público...
Mas eu entendo que é difícil se emocionar quando uma protagonista não alcança um nível identificação nem um pouquinho com quem assiste... quem não gostou, achou sem sal, fez pouco caso da atriz, eu lamento, talvez essa adaptação não era pra você...
Eu no alto de meus quase 30 me emocionei e não me arrependo ter visto nem um só segundo.
The Circle Brasil (1ª Temporada)
3.5 246 Assista AgoraLu[cas]Ma[rcel] >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Swing Kids
4.2 30 Assista AgoraIncrível como o filmow inclui o gênero comédia ao passo que o mydramalist diz que se trata de uma tragédia. Não vá pelo filmow, é meu aviso, Swing Kids não é uma comédia.
Mas merece todas as estrelas possíveis, se tornou mais um favorito. Vim pelo D.O. [kyungsoo], fiquei pelo tema e por saber da dedicação do elenco. A Hyesoo desistiu da segunda temporada de um kdrama bem falado [age of youth] pelo roteiro de Swing Kids.
Esse filme representa um outro patamar de desafio dramático a quem o aceitou. Não é um simples filme de guerra, tampouco um musical. Pode haver erros mas, sinceramente? quando o plot twist prende e o elenco te impressiona e emociona, erros são o de menos, quase não notei.
Swing Kids é mesmo um grito de liberdade através de um sonho pela arte, da dança.
F**da-se a ideologia.
A Voz do Silêncio
4.3 355a pessoa tem que estar disposta a não gostar de algo mesmo pra dizer que uma animação que discute sobre bullying, diversidade, problemas psicológicos, preconceito, suicídio e sociopatia de uma forma tão poética e bem desenhada não tem nada de extraordinário... até parece eu quando assisti a primeira vez
mas aí percebi nesse dia que minha irmã [mais velha] estava chorando feito um bezerro do meu lado dizendo que era uma das animações mais lindas que já havia visto e eu fiquei ???
só um tempo depois vim entender quem era o Ishida, como eu me identificava com ele e quantas Shouko eu julguei antes de começar a aprender a língua de sinais e o mundo de uma pessoa que não ouve e vive num mundo que a impõe que ouça, que ouça, QUE OUÇA
e chorei um rio
virou uma de minhas animações favoritas deste tema, porque procurei outra e não achei
obrigada Naoko Yamada
Cada Um na Sua Casa
3.7 574 Assista Agoramelhor coisa da vida o Óh falando com as palavras trocadas como quando uma criança começa a falar, sem todo aquele peso da gramática :P
Sierra Burgess é uma Loser
3.1 748 Assista Agoraplot twist: RJ Cyler devia ser o protagonista só pela sinceridade
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KOs personagens parecem bem mais clichêzados que no livro e suas motivações super fracas ignorando total umas partes que para mim foram importantes. Mas já que adaptação é adaptação, acerta aqui e erra ali, ao menos o Lucas do filme não segue padrões físicos do livro e o elenco tem uma boa química que espero seguir pra uma trilogia como são os livros.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraA quem leu o livro (e sim, estou calejada de saber que há pouquíssimas adaptações que consigam satisfazer quem tem conhecimento de ambas as linhas de estória, literária e audiovisual) creio ter ficado bem marcante a dependência e mesmo o egoísmo dela em relação a ele. Eu mesma não imaginei a Lou tão hiperativa como demonstrou o filme, nem o Will tão flexível (sim o Will do filme mesmo parecendo frio de início, ainda conseguiu ser mais flexível que o do livro, provavelmente por ter de ser demonstrado convencido das tentativas de Lou em bem menos tempo). Mesmo ela sabendo do risco de perde-lo, em certa parte da estória entende-se que Will na verdade veio libertar Lou de um trauma que NÃO é sequer citado na adaptação para longa metragem, o que pra mim descaracterizou grande parte dos motivos apresentados tanto de comportamento dela, quanto na relação entre eles dois, que o livro traz e o filme não pode abordar ao ignorar esse trauma.
Uma pena.
Tendo sido sexualmente violentada no início de sua adolescência e agora tendo que trabalhar próximo aquele lugar de uma lembrança amarga que somente ela tinha conhecimento, por meio de alguém que não acreditava mais em sua própria vida - Will - pode mudar o ponto de vista de outra pessoa - Lou - e assim o desfecho se torna muito mais convincente ao meu ver, pois ele fez tudo o que estava ao seu alcance para que Lou vivesse uma vida verdadeiramente nova e para isso ele não se permitiu ser um peso a mais, como ele interpreta em sua última carta, e com certeza o livro retrata com maior profundidade.
My Mad Fat Diary (1ªTemporada)
4.7 473Estava cansada de certos dramas e queria ver algo sobre psicologia. Relembrei a recomendação de minha amiga a qual tava salva no pc há meses mas não tinha me dado tempo de ver um ep ainda. E quando vi não parei mais até a terceira temporada.
Conhecer o diário de outra pessoa é ir no íntimo dos pensamentos porém se forem os mais doidos de uma paciente em tratamento voltando pra realidade de adolescente em mudanças, o quão intenso é acompanhar tudo isso? Rae ganha uma gang que não é fácil se manter, custa-lhe até confiar na própria amiga de infância e com o tempo relembrar de seu valor como pessoa.
Agradecimentos especiais a Tix em sua passagem, foi a fortaleza em sua fraqueza ao demonstrar os mais dolorosos caminhos de uma paciente junto com Rae. A mais frágil das temporadas por ainda estar conhecendo a todos, mas a que deixa maiores expectativas para a próxima. E a quem quiser pode seguir que a qualidade é a mesma até o fim.
Trilha sonora 90s e rabiscos. Sobe o som e vai conhecer o mundo mesmo que ele te dê um soco dia-a-dia.
My Mad Fat Diary (2ª Temporada)
4.7 323Nessa temporada Rae começa conhecendo gente que eu ainda esperei ser seu par na terapia, mas no fim vi que não merecia. Ao menos sobrou a lição.
Podia ter menos cenas com o tal grupo de populares? talvez, mas talvez se não tivesse não desencadearia uma série de descobertas de Rae.
Foi a que Rae deu mais mancada, porém a que mais aprendeu também, especialmente sobre empatia, e para isso não tem como não falar de Chloe: que virada, que cenas! me fez pensar se eu pudesse ler o outro lado da moeda de tantas pessoas que julguei, por meu ponto vista, como a vida seria?
Mais uma temporada forte, devorei em horas a fio mas valeu a pena essa avalanche de sessões. Se eu tivesse a oportunidade de encontrar meu eu mais novo, certamente, não tratar-me-ia tão mal. Essa reflexão vai reverberar por mais tempo que imaginei.
My Mad Fat Diary (3ª Temporada)
4.7 353Com apenas três episódios que receio terem acontecido por protesto de alguns pontos ainda permanecerem soltos da temporada anterior, essa foi a minha preferida da trilogia.
O modo como todos se revelam aos poucos e no fim mais um choque de realidade de Rae e ela mesma enfrentando seus piores monstros duma vez, mesmo que tenham achado corrido, foi incrível como tudo conseguiu ser abordado.
Rae não somente se formou como se libertou, de amarras, de traumas, de opções e opiniões alheias pra ser ela mesma, perfeitamente cheia de erros a ter que aprender todo dia, sozinha ou em grupo. Independente.
Wake up Rae, fly fly away
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraUma trama que vai e volta, no entanto, todavia, muito pelo contrário. Pra quem acha que é apenas um romance, ah, quanta exigência crítica pra algo que transborda sentimento. Eu me maravilhei do meio pro fim. Me lembrou muito dramas coreanos como 49 Days e Moon Lovers, porém com uma leveza bem maior para tramas para um anime.
Estou muito agradecida a quem me indicou <3
Pude assistir sem entender um nada (com três legendas sobrepostas) e do meio pro fim redescobrir essa jornada entre tempo e espaço feita por este diretor que muitos amantes de filmes em anime aclamam, porém no meu contexto, sem muito me influenciar pela opinião de ninguém, mesmo os que me indicaram o filme, pois apesar de aclamações eu costumo ir na minha e até agora tem dado certo.
Na real eu baixei tanto filme ontem que nem lembrava das opiniões "é o filme mais lindo que já vi X parece com algo que já existe/ preferia outro final/ mais do mesmo" que tinha lido aqui (a louca esquecida). Mesmo com tanta idade, ainda me surpreendo com as pessoas tendo opiniões tão convictas enquanto eu sou um poço de inconstância.
Vai ver foi essa inconstância que me fez marcar o filme como favorito.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraEssa sinopse faz a gente interpretar Kaguya como se ela fosse uma culpada. Não é bem assim, não mesmo. Kaguya ensina que veio a terra para provar a bondade dos homens e ver com uma princesa poderia ter uma vida simples, mas com a ganância do cortador de bambu, pois sua interpretação que ela deveria ser uma princesa nos moldes da nobreza - por vezes bem suja - subiu a mente dele, sua vida se tornou mais triste do que imaginava.
Ainda bem que havia a mãe cuidadora e Kaguya pode, em alguns momentos, ser levada ao vento e a liberdade de poder sorrir e voar como gostaria, desde o início...
Mais uma princesa do estúdio ghibli que tem muito a me ensinar.
Coincidência ou não, quando chegou ao fim da estória começou a chover aqui onde moro e desde então não parou.
.
O cortador de bambu é egoísta desde o primeiro momento ('eu que recebi a benção') até que não teve como lutar contra, pois Kaguya era um bebê e precisava de cuidados de mãe ('mas ela é um bebê certo?'). E essa mãe, sim, foi um personagem que, apesar de parecer ter abandonado Kaguya após seu crescimento a toda hora, faz a cozinha do jeito que era no campo, mesmo estando no palácio, e também libera Kaguya a cuidar do jardim para não se sentir tão triste. Ela foi a única a não lutar contra a revolta de Kaguya.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KUm filme sobre a guerra da perspectiva das pessoas mais frágeis e mais puras que a humanidade pode ter: as crianças. Lidando com perdas, com o pouco, com o passageiro e com a indiferença dos homens. Mesmo que digam que em meio a guerra todo mundo deve se ajudar...
"Por que os vagalumes tem que morrer tão cedo?"
Obrigado pelas lágrimas Setsuko.
Da Colina Kokuriko
4.0 243 Assista AgoraA sinopse está bem louca, então se pretende assistir, ignore-a (além de qualquer pista sobre o enredo, assim como fiz e não me arrependo). Sabendo agora que é um filme do filho, Goro, entendo a diminuição complexidade que me acostumei a ver nas histórias do pai, Hayao Miyazaki... entretanto ainda assim me surpreendeu, trouxe emoções de um clima familiar, de saudade, de ausência e de encontro e por fim, da vontade de ocupar os espaços e fazer acontecer vida.
Um viva o Studio Ghibli, como sempre.
Bratz - O Filme
2.4 154Mais um guilty pleasure dos anos 2000 xD ♥
O Garoto Lobisomem
4.2 96Mesmo com todas as indicações, muitos afirmando ser romancezinho previsível, efeitos toscos, final melancólico e etc, me fiz a promessa que não assistiria nada que Song Jung Ki tivesse atuado sem antes dar prioridade a A Werewolf Boy. Não me arrependo nem por um segundo da decisão.
Pode ser previsível, pode ser triste, pode ser bobo, adolescente, feminino, pode ser um menino mais com jeito de animal do que de monstro (da onde a lenda é gerada), mas algo não se pode negar: a atuação de Song Jung Ki, quase sem nenhuma palavra, consegue encantar e envolver de forma intensa quem se permite passar um tempo nesse enredo. Para mim se tornou profundo e digno de ser um dos meus favoritos. O final só o tornou mais mágico e marcante. Chorei e novamente, não me arrependo. Veria de novo.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraComo eu subestimei esse filme, como eu subestimei o poder de uma formiga.
Scott não faz o tipo herói, vem de uma vida de presidiário tentando dar um norte sem crimes pra sua formação de engenheiro, só com o desejo de se resignar perante a sua (impagável) filha.
Mas, após um jogo de acontecimentos orquestrados por Dr Pym, uma nova visão de mundo se revela através de um uniforme incrível e ajudado por insetos que parecem irrelevantes ao ser humano, começa a acreditar em si mesmo, chegando até a enfrentar um vingador sem morrer (uma das minhas partes preferidas, provando o porque ele vai estar em Guerra Civil, mal posso esperar)! \o/
Salvou o dia e meu cansaço após uma maratona de filmes de heróis/semi deuses/um pouco convencidos demais. Cumpriu seu papel sendo leve nas asas de ANThony.
Go Ants and watch your step good guy xD
Cinderella
2.9 65 Assista AgoraCritiquem o quanto quiserem, achem tosco, achem fraco, achem brega...
Mas esse filme me marcou, creio que a muitos, de uma forma absurda pela presença negra em todas as instâncias de personagem (empregada à princesa, fada pop, irmã gordinha meio vilã - porque na verdade quem é vilã aqui é a madrasta como todos já sabem) e um certo toque oriental, pois o príncipe me parece ter etnia indiana, o que o tornava ainda mais bonito aos meus olhos antes acostumados com o padrão de beleza nobre loiro, rosado e dos olhos claros.
Muito amor por isso, obrigada Brandy e Whitney ♥
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista AgoraDesde a primeira cena já tratando os empregados como guias da sua própria estória tanto quanto os nobres foi com toda a certeza o que mais me prendeu em querer assistir mais e mais Downton Abbey. Reconhecer um meus dos atores favoritos de Norte e Sul aqui e ver como ele também tem seu valor é lindo (obrigada Anna) ♥
Adendo: Condessa Viúva Violet, tem como ser mais épica a cada expressão? *-*
E seu nome é Jonas
3.8 61A sinopse correta deveria ser mais ou menos assim:
"Jonas (ou Jonah) é uma criança solitária que foi diagnosticado com deficiência mental precocemente, logo no início de sua vida escolar, e automaticamente inserido numa escola que não via distinção entre as mais diversas deficiências e punha todos os "diferentes e complicados" dentro de um mesmo espaço. A mãe de Jonas, ao tomar consciência de que o filho na verdade é surdo, luta para estabelecer a sua comunicação na sociedade através de vários métodos, em meio a uma família confusa pelas limitações e aparente mau comportamento do menino. Como muitos especialistas ignoram o fato que Jonas precisa conhecer métodos mais eficientes, a jornada é bem difícil até a mãe ter seu primeiro contato com a Língua de Sinais, pois esta não é um método e sim parte de uma Cultura, de uma Identidade. A Língua de Sinais abrirá um novo mundo para Jonas."