Contando a história da imigração italiana, o que Tizuka faz é uma ode à miscegenação cultural brasileira. De rara beleza, como nas deliciosas cenas de José Dumont ou no ar politizado do personagem de Guarnieri e na beleza e força da protagonista (que por sinal, uma maravilha ver a história pela olhar de uma mulher!). Ah, e Antônio Fagundes sempre certeiro; aqui seu ar de galã oprimido que tenta se desvincilhar de ser o opressor é deveras carismático. Esse filme praticamente perdoa as bobagens que Tizuka tem dirigido ultimamente.
PS.: assisti uma cópia com uma dublagem pra lá de ruim, que, inclusive, como falou o amigo abaixo, dublam o Gianfrancesco Guarnieri (!), o que é bem estranho, será que algo aconteceu ao áudio original do filme? Fiquei curioso.
Por mais violento e mórbido que seja este filme, ainda há muito da delicadeza de Kim Ki-duk: as lágrimas da mãe, o olhar dos atores, que nos deixa quase perplexos. Na dor e na violência, o que mais há em Pieta é amor. Envolvente e nauseante.
Desoladoramente belo. Nos envolve aos poucos nos cotidiano de David, que as poucos estamos tragados por suas dúvidas e convicções. Penélope está incrivelmente bela e encantadora. Pouco mais de uma hora de filme e eis que assisto a todo o resto com os olhos encharcados de lágrimas: belo e verdadeiro como poucos. Agora vou é correr atrás do livro do Philip Roth.
PS.: a participação da Debbie Harry é em um cena de delicada sinceridade, muito linda.
Gostei muito de como o filme utiliza da lógica do cinemão hollywoodiano, mas não se torna piegas por isso, nos dando um panorama amplo dos personagens, nos apresentando-os sem julgamentos. O que poderia ser um dramalhão auto-ajuda se torna uma deliciosa e bela comédia do cotidiano.
Nunca imaginei que um filme sobre um fisiculturista em busca do amor pudesse ser tão fofo! Dennis nos transmite em seus olhares tímidos e em seus sorrisos aquele ar de dúvida, de medo quase juvenil, nos faz sentir um frio na barriga em seus encontros e um medo aterrorizante da mãe. Um filme simples, delicado e envolvente!
Um filme com uma perspectiva bem diferente do que temos dos povos árabes, mostrando quão universal são alguns problemas. [2]
A história é interessante, mas o ritmo é arrastada e as personagens quase irritantes em suas atitudes. Mesmo assim, o filme tem momentos muito bons, como
A tentativa de parecer um filme francês dos anos 70 até diverte no início, mas tudo vai ficando chato e nada envolvente. Não é de todo ruim, mas se perde em seu caminho. E a tentativa de deixar o Christian Bale, na parte em que ele mora na França, parecido com o Antoine Doinel é quase engraçada.
Belo documento histórico! A Islândia sempre muti incrível, com seus primórdios musicais e suas bandas punks. As apresentações do filme são muito interessantes, sejam as crianças punks, os caras que matam galinhas ou as duas ótimas aparições do Q4U. O filme até poderia ter mais gente falando, mas mesmo assim já é válido. Ah, e Björk está uma fofa ♥
Vendido como um mero filme de MMA, quando me vi estava com os olhos marejados: é muito mais, é um filme sobre família, perdas e perdão. Sem soar moralista ou piegas, o filme nos envolve numa família completamente disfuncional, fazendo com que compreendamos cada ação, cada rancor, cada erro. Em meio a tanta brutalidade e violência, um exercício de humanidade. E, senhor, que cena final!
Amargo. Essa é a palavra que define o longa. Cada novo personagem que aparecia era cheio de dúvidas, frustrações e um certo medo, que querendo ou não se parecem com a gente. A opção por uma história em que a bomba nunca estoura, mas o relógio não para de contar um segundo sequer, é ousada. Afugentou muita gente, rendeu os comentários de 'boring' e tudo mais. Porém, a amargura e sinceridade do filme são maiores, a quem se abrir a proposta do filme, terá uma experiência e tanto. A fotografia é uma alento, os closes nas nucas femininas são dolorosos de tão lindos. As passagens e mudanças de cena, são incríveis e a trilha sonora é pontual, deixando o longa mais próximo de nós. Um filme que não pretende fechar os círculos, mas apresentá-los em partes, criando assim um áspero olhar sobre as relações modernas.
De uma simplicidade única, o longa expõe novas facetas de atores tão incríveis como Meryl e Tommy. Ela está perfeita no papel de uma mulher de meia idade cheia de dúvidas e receios e ele um senhor turrão cheio de medos. A construção dos personagens e a condução narrativa acertada fazem desse filme um daqueles raro exemplares em que é impossível se classificar entre comédia e drama, mas classifico como 'filmes do cotidiano', aqueles que mostram a vida, em suas simplicidades.
Tudo aquilo que esperava do Guy Ritchie: diversão e doidera! Tom Wilkinson está foda demais! Gerard Butler e Tom Hardy está engraçadíssimos! E Thandie Newton, ah, Thandie, desde "Assédio", do Bertolucci, acredito que ela merece ser mais valorizada; aqui ela está a mulher perfeita dos filmes de gângsters: sedutora, sagaz e incrível!
Domingos é um fofo, Priscilla é ótima e a Maria Mariana está irresistivelmente apaixonante! Uma pérola este filme! Delicado e verdadeiro! A sequência dos monólogos é de uma sinceridade e beleza. Um filme encantador!
Consegue ser melhor que o primeiro! As referências ao cinema são maiores que no primeiro, indo de "Casablanca" a "Rambo". A metalinguagem é usada no filme de forma genial, não sei o que é melhor: o filme parando no meio por que foi destruído pelos gremlins ou o crítico de cinema sendo assassinado pelos gremlins logo após falar mal do primeiro filme!
Nadine Labaki é uma deusa! E esse seu segundo filme é uma maravilha! Intenso, envolvente, apaixonante. Com cenas de rara beleza e atuações tão delicadas. Um libelo pela liberdade religiosa e pela paz.
A cada filme que assisto da Ana Carolina, fico mais encantado com sua ousadia. É cada cena de se ficar espantado. Norma Bengell está uma perfeição nesse longa. O que é a cena dela falando em inglês no carro? Um pérola que merecia ser mais conhecida.
Áspero, amargo e sincero. Fassbender e Carey Mulligan estão tão entregues aos personagens, que chega a ser doloroso assistir aquela degradação constante. As cenas longas do filme me lembraram alguns trabalhos do Haneke, que a cada minuto que passa ficamos mais sufocados pela amargura que paira em cada fotograma do filme. A trilha sonora, quando aparece, é pra nos encher mais ainda de dor. Enfim, um filme doloroso e intenso. Um belo olhar sobre nosso tempo.
Provocativo, angustiante, humano. Haneke nos joga em situações tão dolorosas e tão cotidianos, brincando com cortes e planos-sequência de tirar o fôlego. Ah, Juliette Binoche está tão perfeita. Ela protagoniza duas das cenas mais incríveis do filme: a do supermercado e a do metrô. De tirar o fôlego. Um tour de force pelos nossos próprios erros.
Defeituoso, desconexo, arrastado, ah, mas a Chaterine Breillat consegue me envolver nessas artimanhas dela. Com um olhar ora compreensivo ora irritado perante a protagonista, não consegui passar ileso ao filme, querendo ou não, ele pulsa verdadeiramente.
Tão bonito quanto o livro. Sabrina Greve tem um olhar que capta tudo que a Biela do livro nos transmitia. Os momentos mais belos do filme são aqueles em que a Biela está sozinha, refletindo, momentos muito singelos.
Gaijin - Caminhos da Liberdade
3.3 10Contando a história da imigração italiana, o que Tizuka faz é uma ode à miscegenação cultural brasileira. De rara beleza, como nas deliciosas cenas de José Dumont ou no ar politizado do personagem de Guarnieri e na beleza e força da protagonista (que por sinal, uma maravilha ver a história pela olhar de uma mulher!). Ah, e Antônio Fagundes sempre certeiro; aqui seu ar de galã oprimido que tenta se desvincilhar de ser o opressor é deveras carismático. Esse filme praticamente perdoa as bobagens que Tizuka tem dirigido ultimamente.
PS.: assisti uma cópia com uma dublagem pra lá de ruim, que, inclusive, como falou o amigo abaixo, dublam o Gianfrancesco Guarnieri (!), o que é bem estranho, será que algo aconteceu ao áudio original do filme? Fiquei curioso.
Abutres
3.7 217 Assista AgoraBarra pesadíssima!
Pietá
3.8 199 Assista AgoraPor mais violento e mórbido que seja este filme, ainda há muito da delicadeza de Kim Ki-duk: as lágrimas da mãe, o olhar dos atores, que nos deixa quase perplexos. Na dor e na violência, o que mais há em Pieta é amor.
Envolvente e nauseante.
Fatal
3.5 179Desoladoramente belo. Nos envolve aos poucos nos cotidiano de David, que as poucos estamos tragados por suas dúvidas e convicções. Penélope está incrivelmente bela e encantadora. Pouco mais de uma hora de filme e eis que assisto a todo o resto com os olhos encharcados de lágrimas: belo e verdadeiro como poucos. Agora vou é correr atrás do livro do Philip Roth.
PS.: a participação da Debbie Harry é em um cena de delicada sinceridade, muito linda.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraGostei muito de como o filme utiliza da lógica do cinemão hollywoodiano, mas não se torna piegas por isso, nos dando um panorama amplo dos personagens, nos apresentando-os sem julgamentos. O que poderia ser um dramalhão auto-ajuda se torna uma deliciosa e bela comédia do cotidiano.
Para Maiores
2.1 1,4Kprevejo esse filme se tornando um clássico cult, à la filmes do John Waters.
Juventude
3.6 14Um belo tratado sobre o envelhecimento masculino. E a voz do Domingos continua notoriamente bêbada e uma graça. rs
10 Horas Até o Paraíso
3.7 34 Assista AgoraNunca imaginei que um filme sobre um fisiculturista em busca do amor pudesse ser tão fofo! Dennis nos transmite em seus olhares tímidos e em seus sorrisos aquele ar de dúvida, de medo quase juvenil, nos faz sentir um frio na barriga em seus encontros e um medo aterrorizante da mãe. Um filme simples, delicado e envolvente!
Mainline
3.5 2Um filme com uma perspectiva bem diferente do que temos dos povos árabes, mostrando quão universal são alguns problemas. [2]
A história é interessante, mas o ritmo é arrastada e as personagens quase irritantes em suas atitudes. Mesmo assim, o filme tem momentos muito bons, como
a cena em que a filha pede drogas novamente, num dia chuvoso, na beira da estrada
Reflexos do Passado
3.3 25A tentativa de parecer um filme francês dos anos 70 até diverte no início, mas tudo vai ficando chato e nada envolvente. Não é de todo ruim, mas se perde em seu caminho. E a tentativa de deixar o Christian Bale, na parte em que ele mora na França, parecido com o Antoine Doinel é quase engraçada.
Rokk í Reykjavík
3.6 3Belo documento histórico! A Islândia sempre muti incrível, com seus primórdios musicais e suas bandas punks. As apresentações do filme são muito interessantes, sejam as crianças punks, os caras que matam galinhas ou as duas ótimas aparições do Q4U. O filme até poderia ter mais gente falando, mas mesmo assim já é válido.
Ah, e Björk está uma fofa ♥
Guerreiro
4.0 919 Assista AgoraVendido como um mero filme de MMA, quando me vi estava com os olhos marejados: é muito mais, é um filme sobre família, perdas e perdão. Sem soar moralista ou piegas, o filme nos envolve numa família completamente disfuncional, fazendo com que compreendamos cada ação, cada rancor, cada erro. Em meio a tanta brutalidade e violência, um exercício de humanidade. E, senhor, que cena final!
360
3.4 928 Assista AgoraAmargo. Essa é a palavra que define o longa. Cada novo personagem que aparecia era cheio de dúvidas, frustrações e um certo medo, que querendo ou não se parecem com a gente. A opção por uma história em que a bomba nunca estoura, mas o relógio não para de contar um segundo sequer, é ousada. Afugentou muita gente, rendeu os comentários de 'boring' e tudo mais. Porém, a amargura e sinceridade do filme são maiores, a quem se abrir a proposta do filme, terá uma experiência e tanto.
A fotografia é uma alento, os closes nas nucas femininas são dolorosos de tão lindos. As passagens e mudanças de cena, são incríveis e a trilha sonora é pontual, deixando o longa mais próximo de nós. Um filme que não pretende fechar os círculos, mas apresentá-los em partes, criando assim um áspero olhar sobre as relações modernas.
Um Divã Para Dois
3.5 754 Assista AgoraDe uma simplicidade única, o longa expõe novas facetas de atores tão incríveis como Meryl e Tommy. Ela está perfeita no papel de uma mulher de meia idade cheia de dúvidas e receios e ele um senhor turrão cheio de medos.
A construção dos personagens e a condução narrativa acertada fazem desse filme um daqueles raro exemplares em que é impossível se classificar entre comédia e drama, mas classifico como 'filmes do cotidiano', aqueles que mostram a vida, em suas simplicidades.
RocknRolla: A Grande Roubada
3.5 368 Assista AgoraTudo aquilo que esperava do Guy Ritchie: diversão e doidera! Tom Wilkinson está foda demais! Gerard Butler e Tom Hardy está engraçadíssimos! E Thandie Newton, ah, Thandie, desde "Assédio", do Bertolucci, acredito que ela merece ser mais valorizada; aqui ela está a mulher perfeita dos filmes de gângsters: sedutora, sagaz e incrível!
Amores
3.6 14Domingos é um fofo, Priscilla é ótima e a Maria Mariana está irresistivelmente apaixonante! Uma pérola este filme! Delicado e verdadeiro! A sequência dos monólogos é de uma sinceridade e beleza.
Um filme encantador!
Gremlins 2: A Nova Geração
3.3 283 Assista AgoraConsegue ser melhor que o primeiro! As referências ao cinema são maiores que no primeiro, indo de "Casablanca" a "Rambo". A metalinguagem é usada no filme de forma genial, não sei o que é melhor: o filme parando no meio por que foi destruído pelos gremlins ou o crítico de cinema sendo assassinado pelos gremlins logo após falar mal do primeiro filme!
E Agora, Aonde Vamos?
4.2 144Nadine Labaki é uma deusa! E esse seu segundo filme é uma maravilha! Intenso, envolvente, apaixonante. Com cenas de rara beleza e atuações tão delicadas. Um libelo pela liberdade religiosa e pela paz.
Mar de Rosas
3.7 33 Assista AgoraA cada filme que assisto da Ana Carolina, fico mais encantado com sua ousadia. É cada cena de se ficar espantado. Norma Bengell está uma perfeição nesse longa. O que é a cena dela falando em inglês no carro? Um pérola que merecia ser mais conhecida.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraÁspero, amargo e sincero. Fassbender e Carey Mulligan estão tão entregues aos personagens, que chega a ser doloroso assistir aquela degradação constante. As cenas longas do filme me lembraram alguns trabalhos do Haneke, que a cada minuto que passa ficamos mais sufocados pela amargura que paira em cada fotograma do filme. A trilha sonora, quando aparece, é pra nos encher mais ainda de dor. Enfim, um filme doloroso e intenso. Um belo olhar sobre nosso tempo.
Outros (Doces) Bárbaros
4.2 16Bethânia e Gal cantando "Esotérico" juntas é a coisa mais linda desse filme!
Código Desconhecido
3.7 79 Assista AgoraProvocativo, angustiante, humano. Haneke nos joga em situações tão dolorosas e tão cotidianos, brincando com cortes e planos-sequência de tirar o fôlego. Ah, Juliette Binoche está tão perfeita. Ela protagoniza duas das cenas mais incríveis do filme: a do supermercado e a do metrô. De tirar o fôlego. Um tour de force pelos nossos próprios erros.
Romance X
2.9 46Defeituoso, desconexo, arrastado, ah, mas a Chaterine Breillat consegue me envolver nessas artimanhas dela. Com um olhar ora compreensivo ora irritado perante a protagonista, não consegui passar ileso ao filme, querendo ou não, ele pulsa verdadeiramente.
Uma Vida em Segredo
3.3 38Tão bonito quanto o livro. Sabrina Greve tem um olhar que capta tudo que a Biela do livro nos transmitia. Os momentos mais belos do filme são aqueles em que a Biela está sozinha, refletindo, momentos muito singelos.
Vismundo <3