Esteticamente é bastante interessante, gosto dos jogos de metalinguagem, porém o roteiro é pífio. Quando o filme se aventura em temas espinhosos, tudo fica muito raso.
Achei a história inesperada e gosto como ela se constroi de forma ainda mais inesperada. Esteticamente, é lindo de ser ver, a forma como a diretora filma seus atores é encantadora. Uma grata surpresa.
Conceitualmente, a ideia da história se passar toda no banheiro é até interessante, porém toda a execução é ruim. A história não é bem desenvolvida e a tentativa de ser Chantal Akerman se torna enfadonha, sem falar que a opção por um único ângulo de filmagem torna tudo muito monocórdico, como se estivéssemos vendo uma peça de teatro filmada.
alto, barulhento, veloz e completamente insano. essa foi minha primeira incursão pelo universo de Christoph Schlingensief e achei tudo muito interessante. não é o tipo de filme que recomendo para qualquer um, porém é um filme que ainda ressoa muito nesse 2020. além disso, Udo Kier está fantástico!
o roteiro é um fiapo, de todo modo, a forma surreal com que eles filmam São Paulo é encantadaro. Há um humor nonsense, algo maluco, sem falar no desfile de nomes importantes - a cena da Rita Lee, por exemplo, é genial! enfim, uma experiência maluca esse filme.
os longos takes iniciais não revelam a alucinação que virá a seguir. logo que o protagonista entra na tal Bijou somos transportados para uma viagem lisérgica e sensorial interessantíssima. "Bijou" é esteticamente maravilhoso e vale muito a pena ser visto em tom de resgaste histórico.
todo o roteiro desse filme é muito estapafúrdio: o romance do casal surge de forma nonsense, o conceito político é pueril e clichê e os momentos em que o filme tenta ser sério não funcionam. esse tom "filme jovem de ação" não me compra e mesmo com pouco mais de uma hora, o filme é arrastado e cheio de cenas completamente desnecessárias (aquele grupo de teatro ensaiando? pra que?).
só vale pelo clima anos 80 e pela maravilha que é Lídia Brondi, linda e encantadora, pois de resto...
o filme poderia ser uma interessante sátira sobre as construções de gênero e o pink money, mas é tudo tão mal construído e desenvolvido que chega a dar vergonha de ver.
A dublagem do filme é terrível, parece coisa de novela mexicana no SBT, porém o filme é de um cuidado e de uma beleza estética que me deixou encantando, amo esse universo pop-kitsch colorido que o diretor criou, com seus arroubos de neon. O roteiro é incrível, pois há um fiapo de história que nos envolve por esses bares, boates e calçadas, sem falar nas geniais sacadas metalinguísticas, que confundem tudo de forma positiva. O elenco é o suprassumo da galera de SP nos anos 80, com Tuna Dwek, Mira Haar, Sérgio Mamberti e até o Arrigo Barnabé, porém destacam-se mesmo é Zezé Motta e Marília Pêra, mais diva do que nunca. Mesmo a atuação sofrível da Bé Valério como Cissa não estraga a sintonia do resto do elenco.
enfim, um filmão que eu fiquei encantado e assustado por nunca ter ouvido falar sobre antes. é uma pena saber que o Wilson Barros faleceu tão cedo, antes de conseguir fazer um segundo longa.
Walmor Chagas é sempre fantástico e Lucélia Santos entrega uma Luz del Fuego apaixonada e apaixonante, porém o filme é todo errado: uma montagem tosca, um fiapo de roteiro e o infeliz desperdício de uma história como a da protagonista. enfim, Luz del Fuego ainda merece um filme que a apresente de melhor forma.
Divertido, exagerado e estilizado. Paz de La Huerta é incrível e sua atuação é caricata de uma forma maravilhosamente engraçada. A participação da Niecy Nash é maravilhosa, porém a de Kathleen Turner chega a dar raiva, pois eles tem essa deusa como enfermeira chefe e nem um close na cara da mulher eles dão, um desperdício.
filmado em 2006 e só lançado em 2012, O Diário de Tati é completamente anacrônico e datado. parece um retrato sobre jovens do final dos anos 90, porém se perde em sua caricatura exacerbada. Tati até funcionava na TV, mas não sustenta uma longa metragem.
É bem verdade que a montagem do filme e a forma como as histórias acontecem de forma paralela me foi incômodo, porém mesmo assim não posso negar que fui cativado pelo filme. Visualmente, achei bonita a reconstrução de época, com suas cores fortes e fiquei realmente surpreso com a boa atuação de Ernani Moraes. No todo, acho que o filme tem um mistura tão bem feita do drama e da comédia que me fez terminar a sessão com um sorriso no rosto.
um filme que se baseia inteiramente num velho interessado numa garota de 14 anos, sem qualquer complexidade disso, sem as nuances de uma Lolita, nada disso. achei o filme completamente desprezível, mesmo eu tentando analisá-lo sob a ótica de sua época de produção (vale lembrar que a Mariana tinha 15 anos à época, e suas cenas de nudez no filme apenas fizeram com que ela se torna-se a musa do verão naquele ano!).
enfim, mesmo em seu complexo universo de personagens secundários, tudo parece ser sobrepujado por esses arquétipos masculinos tolos. e, nossa senhora, a Mariana de Moraes é muito ruim, o resto do elenco é muito bom e muito natural, mas ela soa sempre apática.
é incrível como esse filme é datado, mal construído e preconceituoso. é quase inacreditável que o filme tenha sido dirigido por uma mulher, visto a quantidade de baboseira machista dita ao longo dele. as participações especiais, que deveriam ser um ponto divertido, só nos fazem questionar o que aquelas pessoas tão legais estão fazendo nesse filme. mesmo assim, o principal destaque pra mim é a Cássia Linhares, que tem uma atuação assustadoramente ruim ao longo de todo o filme, histriônica e desnecessária.
O argumento é interessante e Vera Fischer está muito segura de si, mesmo assim o filme não é cativante, nem se sustenta de forma sólida, especialmente pelo fato dos personagens masculinos serem muito fracos. No todo, o filme é visualmente interessante, é legal como ele começa com esse ar cosmopolita, de alta cultura, e acaba naquele ar árido e de cultura popular. Vale notar a atuação ótima de Ítalo Rossi e a beleza exuberante de Vera.
"Chico: Artista Brasileiro" peca nos mesmos erros de "Vinicius": é moroso e se perde em seu arco histórico extenso demais. A figura de Chico é poderosa e a ideia de suas próprias observações guiarem a narrativa é inteligente, porém em grande parte do filme temos quase que apenas um monólogo, já que as falas de gente como Carvana, Ruy Guerra e Bethânia soam como flashs curtos demais. Os números musicais oscilam: há pérolas como Calcanhotto junto de Mart'Nália e outras completamente dispensáveis. Talvez (e aqui é uma percepção bem pessoal) se o filme se desdobrasse mais sobre a relação dele com o pai e com a busca pelo irmão alemão, bem como na feitura do tal livro, teria soado mais interessante. Não sei se por eu já ter muito conhecimento da história do Chico (pelos outros docs), mas há pouco de novo ou distinto aqui. No todo, vale pelas sábias falas de Chico, sobre política, cultura e elitismo, bem como pela tocante cena de Bethânia interpretando "Olhos nos olhos" sob o olhar atento de Chico, uma lindeza ♥
que filme ruim. que roteiro ruim. é daquelas coisas que a gente se pergunta: como isso foi filmado? como conseguiram captar dinheiro para fazer algo assim?
uma comédia romântica simples, seguindo os padrões clássicos do gênero, porém com aquele tempero típico dos espanhóis. vale especialmente pelo ar leve e pela bela mensagem sobre emigração que o filme traz. um passatempo delicioso.
La Tarea Prohibida
1.8 2Esteticamente é bastante interessante, gosto dos jogos de metalinguagem, porém o roteiro é pífio. Quando o filme se aventura em temas espinhosos, tudo fica muito raso.
Satã Disse Dance
2.3 8a única coisa boa desse filme é o uso das canções do Placebo, de resto é apenas uma bobagem autoindulgente.
Crystal Swan
3.8 6Achei a história inesperada e gosto como ela se constroi de forma ainda mais inesperada. Esteticamente, é lindo de ser ver, a forma como a diretora filma seus atores é encantadora. Uma grata surpresa.
Intimidades en un cuarto de baño
2.0 2Conceitualmente, a ideia da história se passar toda no banheiro é até interessante, porém toda a execução é ruim. A história não é bem desenvolvida e a tentativa de ser Chantal Akerman se torna enfadonha, sem falar que a opção por um único ângulo de filmagem torna tudo muito monocórdico, como se estivéssemos vendo uma peça de teatro filmada.
Terror 2000
2.8 9alto, barulhento, veloz e completamente insano. essa foi minha primeira incursão pelo universo de Christoph Schlingensief e achei tudo muito interessante. não é o tipo de filme que recomendo para qualquer um, porém é um filme que ainda ressoa muito nesse 2020. além disso, Udo Kier está fantástico!
Fogo e Paixão
3.1 8 Assista Agorao roteiro é um fiapo, de todo modo, a forma surreal com que eles filmam São Paulo é encantadaro. Há um humor nonsense, algo maluco, sem falar no desfile de nomes importantes - a cena da Rita Lee, por exemplo, é genial! enfim, uma experiência maluca esse filme.
Bijou
4.0 3os longos takes iniciais não revelam a alucinação que virá a seguir. logo que o protagonista entra na tal Bijou somos transportados para uma viagem lisérgica e sensorial interessantíssima. "Bijou" é esteticamente maravilhoso e vale muito a pena ser visto em tom de resgaste histórico.
Rádio Pirata
2.7 18todo o roteiro desse filme é muito estapafúrdio: o romance do casal surge de forma nonsense, o conceito político é pueril e clichê e os momentos em que o filme tenta ser sério não funcionam. esse tom "filme jovem de ação" não me compra e mesmo com pouco mais de uma hora, o filme é arrastado e cheio de cenas completamente desnecessárias (aquele grupo de teatro ensaiando? pra que?).
só vale pelo clima anos 80 e pela maravilha que é Lídia Brondi, linda e encantadora, pois de resto...
Essas Deliciosas Mulheres
3.0 4a história em si é um fiapo, mas tem uns diálogos engraçados que divertem
Macho
2.3 13o filme poderia ser uma interessante sátira sobre as construções de gênero e o pink money, mas é tudo tão mal construído e desenvolvido que chega a dar vergonha de ver.
Anjos da Noite
3.8 22A dublagem do filme é terrível, parece coisa de novela mexicana no SBT, porém o filme é de um cuidado e de uma beleza estética que me deixou encantando, amo esse universo pop-kitsch colorido que o diretor criou, com seus arroubos de neon. O roteiro é incrível, pois há um fiapo de história que nos envolve por esses bares, boates e calçadas, sem falar nas geniais sacadas metalinguísticas, que confundem tudo de forma positiva. O elenco é o suprassumo da galera de SP nos anos 80, com Tuna Dwek, Mira Haar, Sérgio Mamberti e até o Arrigo Barnabé, porém destacam-se mesmo é Zezé Motta e Marília Pêra, mais diva do que nunca. Mesmo a atuação sofrível da Bé Valério como Cissa não estraga a sintonia do resto do elenco.
enfim, um filmão que eu fiquei encantado e assustado por nunca ter ouvido falar sobre antes. é uma pena saber que o Wilson Barros faleceu tão cedo, antes de conseguir fazer um segundo longa.
Luz del Fuego
2.7 20Walmor Chagas é sempre fantástico e Lucélia Santos entrega uma Luz del Fuego apaixonada e apaixonante, porém o filme é todo errado: uma montagem tosca, um fiapo de roteiro e o infeliz desperdício de uma história como a da protagonista. enfim, Luz del Fuego ainda merece um filme que a apresente de melhor forma.
A Enfermeira Assassina
2.5 209 Assista AgoraDivertido, exagerado e estilizado. Paz de La Huerta é incrível e sua atuação é caricata de uma forma maravilhosamente engraçada. A participação da Niecy Nash é maravilhosa, porém a de Kathleen Turner chega a dar raiva, pois eles tem essa deusa como enfermeira chefe e nem um close na cara da mulher eles dão, um desperdício.
O Diário de Tati
2.4 271filmado em 2006 e só lançado em 2012, O Diário de Tati é completamente anacrônico e datado. parece um retrato sobre jovens do final dos anos 90, porém se perde em sua caricatura exacerbada. Tati até funcionava na TV, mas não sustenta uma longa metragem.
Wigstock: O Filme
4.2 5registro histórico fundamental, porém o Festival ainda merece um retrato mais completo e mais complexo.
Ninguém Ama Ninguém... Por Mais de Dois Anos
3.2 43É bem verdade que a montagem do filme e a forma como as histórias acontecem de forma paralela me foi incômodo, porém mesmo assim não posso negar que fui cativado pelo filme. Visualmente, achei bonita a reconstrução de época, com suas cores fortes e fiquei realmente surpreso com a boa atuação de Ernani Moraes. No todo, acho que o filme tem um mistura tão bem feita do drama e da comédia que me fez terminar a sessão com um sorriso no rosto.
Fulaninha
3.1 16um filme que se baseia inteiramente num velho interessado numa garota de 14 anos, sem qualquer complexidade disso, sem as nuances de uma Lolita, nada disso. achei o filme completamente desprezível, mesmo eu tentando analisá-lo sob a ótica de sua época de produção (vale lembrar que a Mariana tinha 15 anos à época, e suas cenas de nudez no filme apenas fizeram com que ela se torna-se a musa do verão naquele ano!).
enfim, mesmo em seu complexo universo de personagens secundários, tudo parece ser sobrepujado por esses arquétipos masculinos tolos. e, nossa senhora, a Mariana de Moraes é muito ruim, o resto do elenco é muito bom e muito natural, mas ela soa sempre apática.
Como Ser Solteiro
2.6 35 Assista Agoraé incrível como esse filme é datado, mal construído e preconceituoso. é quase inacreditável que o filme tenha sido dirigido por uma mulher, visto a quantidade de baboseira machista dita ao longo dele. as participações especiais, que deveriam ser um ponto divertido, só nos fazem questionar o que aquelas pessoas tão legais estão fazendo nesse filme. mesmo assim, o principal destaque pra mim é a Cássia Linhares, que tem uma atuação assustadoramente ruim ao longo de todo o filme, histriônica e desnecessária.
Doida Demais
2.4 29O argumento é interessante e Vera Fischer está muito segura de si, mesmo assim o filme não é cativante, nem se sustenta de forma sólida, especialmente pelo fato dos personagens masculinos serem muito fracos. No todo, o filme é visualmente interessante, é legal como ele começa com esse ar cosmopolita, de alta cultura, e acaba naquele ar árido e de cultura popular. Vale notar a atuação ótima de Ítalo Rossi e a beleza exuberante de Vera.
Beyond Gay: The Politics of Pride
3.5 1Para quem tiver interesse, o filme está disponível no GNT Play, sob o título "Paradas Gay pelo Mundo". Vale a pena assistir ;)
Chico: Artista Brasileiro
4.3 85"Chico: Artista Brasileiro" peca nos mesmos erros de "Vinicius": é moroso e se perde em seu arco histórico extenso demais. A figura de Chico é poderosa e a ideia de suas próprias observações guiarem a narrativa é inteligente, porém em grande parte do filme temos quase que apenas um monólogo, já que as falas de gente como Carvana, Ruy Guerra e Bethânia soam como flashs curtos demais. Os números musicais oscilam: há pérolas como Calcanhotto junto de Mart'Nália e outras completamente dispensáveis. Talvez (e aqui é uma percepção bem pessoal) se o filme se desdobrasse mais sobre a relação dele com o pai e com a busca pelo irmão alemão, bem como na feitura do tal livro, teria soado mais interessante. Não sei se por eu já ter muito conhecimento da história do Chico (pelos outros docs), mas há pouco de novo ou distinto aqui. No todo, vale pelas sábias falas de Chico, sobre política, cultura e elitismo, bem como pela tocante cena de Bethânia interpretando "Olhos nos olhos" sob o olhar atento de Chico, uma lindeza ♥
Ruth & Alex
3.3 69 Assista Agoraesse filme é de uma simplicidade e delicadeza ♥
Cada dia uma vida inteira
2.2 9que filme ruim. que roteiro ruim. é daquelas coisas que a gente se pergunta: como isso foi filmado? como conseguiram captar dinheiro para fazer algo assim?
Desnorteados
3.3 54uma comédia romântica simples, seguindo os padrões clássicos do gênero, porém com aquele tempero típico dos espanhóis. vale especialmente pelo ar leve e pela bela mensagem sobre emigração que o filme traz. um passatempo delicioso.