Últimas opiniões enviadas
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Ótimo trabalho da Gullane, que também foi responsável pelo filme O Magnata, escrito pelo Chorão, do Charlie Brown Jr. Infelizmente o funk é um tipo de música que traz duas facetas: quem gosta muito e quem odeia; e isso repulsa o telespectador de ver essa maravilhosa série sobre a juventude abastada do Brasil; sobretudo essa segunda temporada, que foi espetacular. É impressionante como a produção acertou em cheio todos os detalhes: o roteiro é muito bem escrito; conseguem dar a profundidade exata a cada personagem. É magistral a maneira como as cenas se concatenam. De uma chacina na Vila Aurea aparece a entrevista da Rita para o Datena, o que chama a atenção dos abutres religiosos que são proprietários da igreja onde ela frequenta para fazê-la trabalhar para eles como uma possível candidata a vereadora. Com certeza haverá uma terceira temporada, pois ficaram vários ganchos para o futuro dos personagens. E a série merece isso!
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Arrisco-me a dizer que esta é uma das melhores séries existentes. Jamais indicada a quem crê piamente no Cristianismo ou na visão religiosa do Deus ocidental! Esse tipo de público não entenderá as metáforas sobre o poder que a religião exerce sobre as pessoas para fazer delas o mecenas da vaidade de quem se coloca diante do púlpito de uma igreja. Pra mim, que frequentei cultos pentecostais durante muito tempo da minha vida (até me tornar antirreligioso), a forma figurada como a história é contada representa um verdadeiro bálsamo deleitoso da capacidade humana de enganar os outros usando o valor abstrato mais temido pela maioria dos seres humanos como se os líderes religiosos tivessem a capacidade ou o dom de falarem de Deus mais do que qualquer outra pessoa.
Quem se prender à literalidade do que é narrado, não entenderá nada do que a série quer transmitir senão as cenas de horror, que, creio eu, nem são o mote almejado pelos produtores.
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Posso me considerar o maior fã do Paulinho Gogó. Mas não entendi esse roteiro! Não sei qual o público o filme quis atingir, pois, na minha opinião deveriam explorar as melhores piadas do personagem, que são espetaculares e inteligentes. Seria um enredo razoável se tivesse sido lançado no meio da década de 90. Mas o cinema atualmente, principalmente nessa época de "streamings", encontra-se num nível elevado, o que ofusca, e muito, a forma como retrataram o Paulinho Gogó. É uma pena! Achei Os Farofeiros bem superior.