Eu já coloco Bloodline entre as melhores séries já feitas. Elenco afiado, entrosado e entregue à história. Fotografia, roteiro, tudo se complementa. Nunca me senti tão tenso e manipulado vendo uma série. Mas têm somente 98% de perfeição. Os 2% restantes são os dois últimos episódios. O 9º é, conceitualmente, impecável. E a atuação do Kyle Chandler (não só nesse episódio, mas na temporada toda) é sublime, Mas qual o sentido naquele momento?
A morte do Danny sempre afetou o John, mas numa temporada em que os oito episódios inicias são somente sobre incriminar Eric pela morte de Marco, as tramoias do Roy com o Kevin
, do nada o cara fica surtadão? Até o sumiço da Meg foi muito melhor construído e é mais coerente. Se essa era a última temporada de Bloodline, então eu acho que não deveria ter acabado do jeito que acabou. A série era subjetiva e, apesar do 10º episódio não fugir a essa proposta, é desanimador um final tão aberto quanto aquele, justamente por ser o final. Ou não, vai saber se não haverá um reboot daqui alguns anos, pelo jeito que a TV anda atualmente... E aquela cena com o John, o Kevin e a Sally lhes explicando como foi o parto de cada um... Uau, nunca vi tanta raiva fluir da tela. Bom, com um texto e elenco impecável esse é o resultado, Bloodline nunca foi popular, pois nunca gerou memes nem buzz na internet. Quem se importa? Uma série que deu a cara a tapa por ser lenta, sem nos prender a cliffhangers merece seu lugar entre as melhores de todos os tempos. Emmy pro Kyle Chandler em 2018, no mínimo.
Resolvi assistir Lost vencendo a preguiça dos 20 e tantos episódios por temporada e sabendo do malfadado final da série. Todo o hype que até hoje ela carrega é merecido. Adoro quando existem aqueles roteiros em que os personagens se relacionam em diferentes períodos. E a carga de mistérios que é despejada no decorrer da(s) temporada (s) é de torcer o cérebro.
Que temporada fantástica. Os roteiristas dão uma aula de como criar tensão em um ritmo lento (não é uma reclamação, a lentidão de Bloodline não afeta em nada a qualidade). Desde alguns momentos de Breaking Bad não via um clima de tensão crescente.
A cena do John num impasse de matar Eric é muito bem orquestrada.
Ultimamente se fala muito em anti-heróis e personagens ambíguos então eu peço aos envolvidos colocarem John Rayburn nessa galeria com direito a um brinde pro Kyle Chandler. Gostei mais desta temporada pelo fato de estar mais familiarizado (ironia) com a série. Se conseguirem manter essa qualidade nas próximas temporadas, Bloodline vai atingir o merecido status de cult.
Bloodline é lenta, mas pra quem curte drama familiar ela é recompensadora no seu decorrer. Claro que o destaque é Ben Mendelsohn, mas o elenco todo é afiado (um beijo pla Chlöe Sevigny) até pra fazer a gente detestar alguns personagens. Já pode entrar pra galeria de ótimos dramas da atualidade, junto com OITNB e Ray Donovan.
Um filme recompensador pelas suas 2h36. Um cinema levado a sério que raramente vemos hoje em dia. Apesar de não ser "O" papel do DiCaprio, ele mereceu o Oscar pelo seu trabalho super imersivo. Iñárritu já têm um clássico pra chamar de seu.
Milos Forman me repetiu a sensação após ver Um Estranho no Ninho. Hair é tão poético, divertido, inspirador e um tanto quanto triste (em razão do seu final). Geralmente musicais são tão "invasivos. Toda hora aquela cantoria toda, aquela dança toda. Em Hair é tudo tão sutil e contextualizado. Um tapa gostoso na cara da sociedade aquela música da masturbação e do cunilingua! Haha!
Depois de uma primeira temporada bacana, até envolvente, essa segunda beirou o patético. Ok, é uma série que têm um background musical mas, gente, pra quê ficar esfregando na nossa cara toda hora o "talento" dessa família? Já não é o tipo de musica que eu curto, mas qualquer rima que o Hakeen faça, qualquer teclado que o Jamal toque parece que é algo maravilhoso, único, incomparável. Desce daí vai, Empire. A Cookie é legal, mas caricata. Andre é o personagem com mais camadas, melhor interpretado, mas subestimado.
Junto Orange is the New Black, Ray Donovan é um dos poucos dramas no ar atualmente que é maduro, envolvente e denso, ainda que menos genial do que OITNB.
D´O Sexto Sentido até A Dama na Água (os filmes posteriores não têm força suficiente pra eu relacionar aqui), A Visita é o Shyamalan se reinventando. Por mais que os haters adorem odiá-lo, todo mundo (todo mundo mesmo) espera um novo Sexto Sentido. Mas A Visita é uma amostra do que o Shyamalan é capaz.
Essa temporada de Hannibal foi a mais deliciosamente doentia do que as anteriores. Como se ela estivesse ficando mais "psicótica" ao longo dos anos. As cenas chocantes eram executadas de forma tão bela que não tinha como não querer ver. A cena final ilustra isso muito, mas muito bem. Muitos sites reclamaram da falta de ritmo nos primeiros episódios, que eu acho que foram muito envolventes e contextualizaram muito bem as marcas que o Dr. Lecter deixou nos personagens principais. Hannibal é e será uma série atemporal. Muitas interpretações poderão surgir quando for revisitada ao longo do tempo. Infelizmente acabou, mas teve um final perfeito. E, inegavelmente, é uma obra de arte.
Por mais que o final tenha sido meio feito nas coxas e me deixado duas interrogações, Wayward Pines foi a melhor coisa que o Shyamalan fez desde A Vila. Tanto que em alguns momentos da série me remetiam ao filme (e a Sinais), inclusive no tom pessimista da conclusão da história.
Confesso: não sou fã do Steven Soderbergh. Pra mim, somente Erin Brockovich se destaca em sua filmografia. Mas o que se poderia esperar de uma série com a premissa dos "primórdios" da medicina e com o sensacional Clive Owen? Esta série espetacular. Parece que pra essa série, o Soderbergh frequentou a escola Kubrick de cinema, vide os ângulos de câmera, a ênfase às reações dos personagens, a fotografia e a trilha sonora que, cá pra nós, é uma sambada (positiva) na cara. The Knick já criou sua identidade estética e conceitual tal como Hannibal. E tivemos a sorte de ter um season finale caótico que o Cinemax têm a obrigação de renová-la pra uma segunda temporada!
Confesso que fui assistir Boyhood somente pelo hype e quando ouvia o nome de Richrad Linklater, eu era remetido à Escola de Rock. O mais irônico pra mim é que, mesmo não acontecendo "nada" no filme, ele possui um magnetismo que me deixou esperando que acontecesse alguma coisa. E mesmo ficando com um pé atrás com esses filmes, digamos, reflexivos, porque os americanos são um pouco idealistas demais, não há um momento em Boyhood em que a gente não consiga se identificar. Em termos de narrativa (somente de narrativa, sem comparações. Ou não, vai saber...) me lembrou Quase Famosos. Apesar da trilha sonora incrível e da retratação dos míticos anos 70 e me lembro que na época o hype também foi grande, pra mim, é apenas um filme legal. Apesar de suas duas horas e cacetadas de duração, Boyhood é um filme intimista em si, mas a sua execução e seu poder de emocionar sem ser piegas o torna grandioso.
Sabe quando a gente não quer que um episódio acabe, porque acaba de uma forma que nos deixa tão ansiosos pra próxima temporada? Foi assim com a season finale. Que sambada na cara! Mas fiquei a impressão de que Bryan Fuller assumiu um risco: e depois disso? Tô meio ignorante na história do Hannibal, mas não consigo prever o que vem na 3ª temporada. Acho que atualmente essa é única série com uma identidade. Seja pela fotografia densa, mas que é visualmente linda; ou pela trilha sonora incomum, mas muito bem encaixada. Concordo com o que o New York Times (eu acho...) disse a respeito da atuação do Mads: "maravilhosamente inexpressivo". Principalmente na 1ª temporada. Mas nesta 2ª, a inexpressividade dele é um complemento para gerar humor. Sério, eu ria quando a equipe do FBI reconhecia a genialidade, por assim dizer, do Estripador de Chesapeake, e Hannibal fazia aquela cara de paisagem. P.S.: Dra Du Maurier, safada!
Bloodline (3ª Temporada)
3.4 54 Assista AgoraEu já coloco Bloodline entre as melhores séries já feitas. Elenco afiado, entrosado e entregue à história. Fotografia, roteiro, tudo se complementa. Nunca me senti tão tenso e manipulado vendo uma série. Mas têm somente 98% de perfeição. Os 2% restantes são os dois últimos episódios.
O 9º é, conceitualmente, impecável. E a atuação do Kyle Chandler (não só nesse episódio, mas na temporada toda) é sublime, Mas qual o sentido naquele momento?
A morte do Danny sempre afetou o John, mas numa temporada em que os oito episódios inicias são somente sobre incriminar Eric pela morte de Marco, as tramoias do Roy com o Kevin
Até o sumiço da Meg foi muito melhor construído e é mais coerente.
Se essa era a última temporada de Bloodline, então eu acho que não deveria ter acabado do jeito que acabou. A série era subjetiva e, apesar do 10º episódio não fugir a essa proposta, é desanimador um final tão aberto quanto aquele, justamente por ser o final. Ou não, vai saber se não haverá um reboot daqui alguns anos, pelo jeito que a TV anda atualmente...
E aquela cena com o John, o Kevin e a Sally lhes explicando como foi o parto de cada um... Uau, nunca vi tanta raiva fluir da tela. Bom, com um texto e elenco impecável esse é o resultado,
Bloodline nunca foi popular, pois nunca gerou memes nem buzz na internet. Quem se importa? Uma série que deu a cara a tapa por ser lenta, sem nos prender a cliffhangers merece seu lugar entre as melhores de todos os tempos.
Emmy pro Kyle Chandler em 2018, no mínimo.
Lost (1ª Temporada)
4.5 773 Assista AgoraResolvi assistir Lost vencendo a preguiça dos 20 e tantos episódios por temporada e sabendo do malfadado final da série. Todo o hype que até hoje ela carrega é merecido. Adoro quando existem aqueles roteiros em que os personagens se relacionam em diferentes períodos. E a carga de mistérios que é despejada no decorrer da(s) temporada (s) é de torcer o cérebro.
Bloodline (2ª Temporada)
4.1 64 Assista AgoraQue temporada fantástica. Os roteiristas dão uma aula de como criar tensão em um ritmo lento (não é uma reclamação, a lentidão de Bloodline não afeta em nada a qualidade). Desde alguns momentos de Breaking Bad não via um clima de tensão crescente.
A cena do John num impasse de matar Eric é muito bem orquestrada.
Ultimamente se fala muito em anti-heróis e personagens ambíguos então eu peço aos envolvidos colocarem John Rayburn nessa galeria com direito a um brinde pro Kyle Chandler.
Gostei mais desta temporada pelo fato de estar mais familiarizado (ironia) com a série. Se conseguirem manter essa qualidade nas próximas temporadas, Bloodline vai atingir o merecido status de cult.
Bloodline (1ª Temporada)
4.1 142 Assista AgoraBloodline é lenta, mas pra quem curte drama familiar ela é recompensadora no seu decorrer.
Claro que o destaque é Ben Mendelsohn, mas o elenco todo é afiado (um beijo pla Chlöe Sevigny) até pra fazer a gente detestar alguns personagens. Já pode entrar pra galeria de ótimos dramas da atualidade, junto com OITNB e Ray Donovan.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraUm filme recompensador pelas suas 2h36. Um cinema levado a sério que raramente vemos hoje em dia. Apesar de não ser "O" papel do DiCaprio, ele mereceu o Oscar pelo seu trabalho super imersivo. Iñárritu já têm um clássico pra chamar de seu.
E Não Sobrou Nenhum
4.2 123Apesar da produção impecável, faltou pra esta adaptação um senso de urgência e tensão onde, por exemplo, em um filme poderia ser mais eficaz.
Aquele enforcamento da Vera é de uma falta de timing.
Hair
4.1 526 Assista AgoraMilos Forman me repetiu a sensação após ver Um Estranho no Ninho. Hair é tão poético, divertido, inspirador e um tanto quanto triste (em razão do seu final). Geralmente musicais são tão "invasivos. Toda hora aquela cantoria toda, aquela dança toda. Em Hair é tudo tão sutil e contextualizado.
Um tapa gostoso na cara da sociedade aquela música da masturbação e do cunilingua! Haha!
Empire - Fama e Poder (2ª Temporada)
3.9 49Depois de uma primeira temporada bacana, até envolvente, essa segunda beirou o patético.
Ok, é uma série que têm um background musical mas, gente, pra quê ficar esfregando na nossa cara toda hora o "talento" dessa família? Já não é o tipo de musica que eu curto, mas qualquer rima que o Hakeen faça, qualquer teclado que o Jamal toque parece que é algo maravilhoso, único, incomparável. Desce daí vai, Empire.
A Cookie é legal, mas caricata. Andre é o personagem com mais camadas, melhor interpretado, mas subestimado.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraLonge da consistência da 5a temporada.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraA vontade de esfregar a genitália fala mais alto.
(Sem puritanismo com relação ao erotismo do filme).
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraTá... E aí?
M.A.S.H.
3.5 147 Assista AgoraOs filmes do Robert Altman, pra mim, são tão sutis que correm o risco de não querer dizer nada. Mas M.A.S.H. é inteligente e à frente de seu tempo.
Ray Donovan (1ª Temporada)
4.2 94 Assista AgoraJunto Orange is the New Black, Ray Donovan é um dos poucos dramas no ar atualmente que é maduro, envolvente e denso, ainda que menos genial do que OITNB.
Escândalos: Os Bastidores do Poder (5ª Temporada)
4.0 87 Assista AgoraBoa temporada, mas abaixo da média da 2° e da 3°.
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145Deixou a desejar.
Espero que a segunda temporada tenha menos encheção de linguiça.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraD´O Sexto Sentido até A Dama na Água (os filmes posteriores não têm força suficiente pra eu relacionar aqui), A Visita é o Shyamalan se reinventando.
Por mais que os haters adorem odiá-lo, todo mundo (todo mundo mesmo) espera um novo Sexto Sentido. Mas A Visita é uma amostra do que o Shyamalan é capaz.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraEssa temporada de Hannibal foi a mais deliciosamente doentia do que as anteriores. Como se ela estivesse ficando mais "psicótica" ao longo dos anos. As cenas chocantes eram executadas de forma tão bela que não tinha como não querer ver. A cena final ilustra isso muito, mas muito bem.
Muitos sites reclamaram da falta de ritmo nos primeiros episódios, que eu acho que foram muito envolventes e contextualizaram muito bem as marcas que o Dr. Lecter deixou nos personagens principais.
Hannibal é e será uma série atemporal. Muitas interpretações poderão surgir quando for revisitada ao longo do tempo. Infelizmente acabou, mas teve um final perfeito. E, inegavelmente, é uma obra de arte.
Wayward Pines (1ª Temporada)
3.8 203Por mais que o final tenha sido meio feito nas coxas e me deixado duas interrogações, Wayward Pines foi a melhor coisa que o Shyamalan fez desde A Vila.
Tanto que em alguns momentos da série me remetiam ao filme (e a Sinais), inclusive no tom pessimista da conclusão da história.
Vicious (1ª Temporada)
4.3 94Vicious é tão old school... Mas vicia.
The Knick (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraConfesso: não sou fã do Steven Soderbergh. Pra mim, somente Erin Brockovich se destaca em sua filmografia. Mas o que se poderia esperar de uma série com a premissa dos "primórdios" da medicina e com o sensacional Clive Owen? Esta série espetacular.
Parece que pra essa série, o Soderbergh frequentou a escola Kubrick de cinema, vide os ângulos de câmera, a ênfase às reações dos personagens, a fotografia e a trilha sonora que, cá pra nós, é uma sambada (positiva) na cara. The Knick já criou sua identidade estética e conceitual tal como Hannibal. E tivemos a sorte de ter um season finale caótico que o Cinemax têm a obrigação de renová-la pra uma segunda temporada!
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraConfesso que fui assistir Boyhood somente pelo hype e quando ouvia o nome de Richrad Linklater, eu era remetido à Escola de Rock.
O mais irônico pra mim é que, mesmo não acontecendo "nada" no filme, ele possui um magnetismo que me deixou esperando que acontecesse alguma coisa. E mesmo ficando com um pé atrás com esses filmes, digamos, reflexivos, porque os americanos são um pouco idealistas demais, não há um momento em Boyhood em que a gente não consiga se identificar. Em termos de narrativa (somente de narrativa, sem comparações. Ou não, vai saber...) me lembrou Quase Famosos. Apesar da trilha sonora incrível e da retratação dos míticos anos 70 e me lembro que na época o hype também foi grande, pra mim, é apenas um filme legal.
Apesar de suas duas horas e cacetadas de duração, Boyhood é um filme intimista em si, mas a sua execução e seu poder de emocionar sem ser piegas o torna grandioso.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Sabe quando a gente não quer que um episódio acabe, porque acaba de uma forma que nos deixa tão ansiosos pra próxima temporada? Foi assim com a season finale. Que sambada na cara! Mas fiquei a impressão de que Bryan Fuller assumiu um risco: e depois disso? Tô meio ignorante na história do Hannibal, mas não consigo prever o que vem na 3ª temporada. Acho que atualmente essa é única série com uma identidade. Seja pela fotografia densa, mas que é visualmente linda; ou pela trilha sonora incomum, mas muito bem encaixada. Concordo com o que o New York Times (eu acho...) disse a respeito da atuação do Mads: "maravilhosamente inexpressivo". Principalmente na 1ª temporada. Mas nesta 2ª, a inexpressividade dele é um complemento para gerar humor. Sério, eu ria quando a equipe do FBI reconhecia a genialidade, por assim dizer, do Estripador de Chesapeake, e Hannibal fazia aquela cara de paisagem.
P.S.: Dra Du Maurier, safada!
Escândalos: Os Bastidores do Poder (2ª Temporada)
4.3 144 Assista AgoraIncrível. Brilhante. Puro entretenimento.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraSó o final deste volume faz a gente questionar todo o filme.