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(BRA)
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Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Ricardo de Almeida Rocha

    comedias românticas que vc assiste por acaso numa tarde chuvosa em antevéspera de ano novo são como a vida:qto menos esperamos, maior a chance de ser uma coisa marcante. porque a vida não precisa nem deve ser alguma coisa especial o tempo todo - e por isso mesmo é

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  • Ricardo de Almeida Rocha

    a média de estrelas na avaliação é um retrato e uma condenação do mundo em que vivemos e, pena, os cinéfilos, cheios de orgulho, não são diferentes das pessoas normais, em geral são na verdade piores pq (em tese) mais inteligentes. não existe uma questão dos moradores de rua. quando eu estava na rua, ninguém vinha me perguntar se estava tudo bem mas hj dizem, por conta de na época eu ter estar sumido "a gente estava aqui, na guerra (eleições), enquanto tem pessoas que a gente não via por aqui". me faz lembrar o versículo bíblico "o coração do justo está à sua direita mas o do perverso à sua esquerda".. nunca é tão simples como isso. qdo no final a menina corre atrás dele, há todo um universo que o debate político ou a visao meramente social não pode captar.

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  • Ricardo de Almeida Rocha

    entraram na cabana, comeram da comida dela e beberam leite das cabras dele. Em seguida, fizeram café, que ela levara numa bolsa. Perderam o seu tempo, com satisfação, tomando um café antes de irem para a cama. À noite, ele deitou-se com desejos por ela e tomou-a para si. De manhã, ela não se foi embora, nem abalou durante o resto do dia, fazendo-se, por outro lado, útil: ordenhou as cabras e areou as panelas e limpou os utensílios. Nunca partiu. Ela chamava-se Inger, ele, Isak. Knut hamsum (os frutos da terra, knut hansun) é uma das maiores guinadas de um artista em todos os sentidos. fala de trabalho e de desejo do modo mais primário possivel e por isso mesmo essencial. nao é uma ode ao amor mas ao trabalho. todavia terminam juntos depois da longa e ardua jornada, junto ao fiorde. entao talvez seja sim amor.

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  • ricardo de almeida rocha
    ricardo de almeida rocha

    enquanto os créditos desciam na tela no final da sessão, Esperança disse ter se identificado com a personagem. acabamos indo ao cinema um na rua prado júnior. ela se sentia em casa. fomos ver um filme que conta a história de um garoto que teve uma doença rara e seu rosto ficou deformado mas ele superou os traumas e levava uma vida normal. era alegre, inteligentíssimo, muito sensível e...
    — Não, não— disse Esperança. — Eu me referia à mãe do garoto.
    Cher interpretava a personagem. Uma mulher no limite, sempre drogada.
    — Você usa?
    — Claro que não. Droga é loucura — tornou-se enfática, categórica. — Algumas tiram a gente da realidade e outras nos fazem ir ao coração da realidade mas tirando-nos de nós, o que acaba dando no mesmo

  • ricardo de almeida rocha
    ricardo de almeida rocha

    se ao menos tivessemos feito esse tipo de coisa mais vezes. noitadas. cinema, sorvete, andar de mãos dadas. se as coisas não tivessem se resumido a tanto sexo.. flores. quantas vezes lhe dei flores? Dei-lhe flores alguma vez? bombons? esperei alguns minutos na friagem, resfolegando de fraqueza.

  • ricardo de almeida rocha
    ricardo de almeida rocha

    não falávamos. estava saindo do cinema e ela entrando na loja de
    ferragens do shopping. não falávamos. a gente se olhava e se aproximou. o que
    está fazendo aqui, pensei mas mal conseguia pensar, como um bloqueio entre
    consciência e pensamento. do nada nos beijamos porque não havia nada mais a fazer exceto se a gente tivesse falado e não falamos, como se há três anos tivéssemos perdido a voz, como quem se desfaz de algo que não serve mais. porém alguns dias depois abrimos as bocas e usamos vozes, sobretudo um pouco antes de nos separarmos de novo. então falamos, falamos montes de coisas.

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