Muito bom. Do mesmo diretor do também bom Berlin Undead. Tem todos os elementos que eu gosto em um filme do gênero e homenageia os clássicos. A teoria apresentada para os híbridos é bem legal.
É lamentável que boas idéias se percam em roteiros furados que visam somente "reviravoltas" rocambolescas para tentar desnortear impressões óbvias do espectador. Muito mais interessante do que a conclusão em si é uma trama bem armada que te envolve na questão. Pra bom entendedor pingo é letra: não adianta tentar mascarar o óbvio com pulos, atropelos, contradições e lacunas. Fraco.
Filme complexo e enlouquecedor devido a velocidade das cenas, ângulos, câmeras e informações dadas pelo roteiro e pela direção (um tal Christopher Butler, segundo o IMDB), parecendo se tratar de uma versão bem pesada (voltada para a loucura e reencarnação de diversas vidas em vários lugares e tempos distintos que tiveram mortes violentas) do tema tratado e do estilo do filme Efeito Borboleta. Interessante e difícil de assistir.
Gostei, até a metade, da premissa do adolescente com fotofobia que se muda para uma cidade pequena, um lugar mais frio, mais escuro, na montanha, no Mato, para uma casa antiga e sinistra em um povoado onde estão ocorrendo fatos estranhos. Show! Imaginei um monte...daí
começa a estória da menina tarzan que come as pessoas, aparece o pai do garoto do nada, e a explicação da monstrinha ter sido criada por animais, depois pelos pais, que foram mortos pelo proprietário - a mãe por acidente e o pai para esconder a morte da mãe - e a garota foi abandonada na floresta e nhe, nhe, nhe, numa tentativa de se fazer reviravoltas mirabolantes altamente forçadas
...estragou tudo pra mim. Esperava mais de um filme espanhol.
Fantástico em todos os sentidos. Qualquer tema com esse tratamento impecável ficaria bom. Uma das melhores fotografias e clima de pesadelo/sonho/viagem ácida que eu já ví.
Há pouca coisa sobre esse filme e seu diretor na internet. Produção independente norte americana que constrói uma teoria fictícia a partir de vários retalhos de outras, meio que parodiando a Cientologia. A atuação é bem amadorística, mas no meio do filme se tem a impressão de estar assistindo um documentário real, tamanha a segurança dos "entrevistados" e as referências as obras e títulos dos mesmos (tudo fictício). A trilha sonora é boa, mas é incessante e acaba enchendo o saco. A idéia, contudo, é bem construída. Se você entende inglês (não há legendas na rede) e gosta de ficção independente, vai curtir.
Mistura dos outros filmes da série, só que mais confuso nas tentativas de reviravoltas mirabolantes. De resto tudo igual: ação estapafúrdia e trilha sonora que não dá um segundo de descanso. Velho e obsoleto.
Roteiro fraco, como se espera de hollywood. Atuações canastronas dos medalhões de sempre. Só vale pela direção de Padilha que confessou ter sido uma experiência complicada, já que de cada 10 coisas que queria fazer, os "produtores" proibiam 9.
Câmera na mão de heróis e vilões ao acaso, sem usar cueca por cima de colant, nem capa, nem aparecer bandeira do "zistaduzunido" de 15 em 15 minutos, nem lições de moral, nem piadinhas imbecis, não tive como não gostar. Bem honesto. 5 estrelas.
É o dia do casamento de Justine. Ela está feliz. Durante a chatíssima cerimônia, problemas de família vem a tona. Justine sofre de depressão e/ou melancolia, mas as pessoas, amigos, pais, parentes, seu noivo, aparentemente não estão nem aí. A família é abastada e o noivo bonitão. O criador de Justine deu a ela o mesmo tipo de personalidade que deu às outras mulheres de sua trilogia "depressão". Justine trai o noivo com um carinha no gramado da casa de sua irmã, onde ocorre a festa, logo após ter se recusado a consumar as núpcias com o mesmo. Essa lenga-lenga dura 1 hora com personagens (as mulheres) vis, (os homens) bobos, muito mal construídos. Na segunda parte, Justine volta - muito mal, muito doente - a casa da irmã, ao mesmo tempo que um fenômeno espacial está ocorrendo: um planeta chamado melancolia está vindo de encontro a terra. Este fenômeno tem um estranho efeito em Justine: ela começa a melhorar, enquanto sua irmã, adepta das convenções sociais, começa a entrar em pânico, invertendo suas condições anteriores. Justine, em vista do inevitável colapso, se abre de corpo e alma a Melancolia. O mais incrível nos roteiros escritos por este diretor é a ausência de sociedade, pois só há indivíduos em seus microcosmos familiares e particulares, e de outros problemas que não o centro de seus próprios umbigos. Como diretor é interessante, mas como escritor é muito superficial e mesquinho. Probleminhas pessoais e de relacionamento de gente abastada (com todo respeito a doenças) não me entretém, não me informam, nem me enchem os olhos por mais que a direção seja interessante. Passo...
Uma mulher, que segundo o próprio diálogo do personagem Seligman, "se culpa por ter agido como um homem e ter feito coisas que os homens fazem normalmente". O diálogo entre os dois personagens ao longo das duas partes do filme se traduz em uma inversão de valores e papéis que seria para demonstração de uma suposta "hipocrisia" suscitada pela personagem Joe: "Enaltecemos aqueles que dizem o certo mas desejam o errado e gozamos daqueles que dizem o errado mas desejam o certo". O argumento é válido, mas em se tratando de Lars "Von" Trier há que se levar em consideração seu gigantesco ego que se auto-proclama um dos melhores cineastas do mundo, suas declarações em Cannes sobre ser simpático ao nazismo (o que depois disse ser "brincadeira", embora tenha adotado o "Von" alemão, alcunha que os amigos lhe imputaram devido as suas ilusões de "nobreza alemã" - não à toa, parece), sua estranha biografia de ter sido criado por pais liberais, nudistas, socialistas, sua "vida de novela" na qual supostamente sua mãe em seu leito de morte teria dito a ele que seu padastro (judeu) não era seu verdadeiro pai (este de família alemã, de longa linhagem de músicos clássicos católicos), o grande número de fobias e depressão das quais padece, seu envolvimento com produtora de filmes "pornôs para mulheres", sua conversão ao catolicismo e seu grande apreço por diretores como Tarkovsky (outro egocêntrico que costuma fazer filmes sobre sí). Hipocrisia sim, mas sob a ótica de um caminho bem a direita trilhado por um indivíduo introspectivo ao extremo, que parece odiar a própria mãe (a quem chamou de "vadia" em entrevista) e as mulheres em geral, além de ter um prazer infinito em polemizar não o que é profundo, mas o artificial e o banal, dentro de sua ótica de conhecimento mediano e fóbico de mundo e sociedade. As citações do personagem Seligman sobre catolicismo, História, Musica e afins são bastante superficiais e de senso comum. A personagem Joe ainda tem uma visão inferior a de Seligman ("nada sei sobre isso" - diz várias vezes). O contraponto entre os diálogos dos personagens, um homem casto (a princípio), feminino e medianamente literato, e uma mulher despudorada, masculina (em suas ações) e de pouco conhecimento (dentro do contexto) é a tentativa de se explicar e justificar o comportamento "desviante", demonstrar a hipocrisia que há em tudo e em todos o tempo todo, gerar polêmica, chocar e expurgar os demônios do próprio diretor. Filme pretensioso mas válido.
Uma mistura de novela brega com filme alemão. Fiquei sabendo de sua existência através de uma lista "filmes estranhos que você nunca viu" em um site de cinema e resolvi arriscar baixar por causa da sinopse igual a que está aqui. Que grata surpresa. O começo parece realmente novela, com direito a "clipe" musical nos créditos iniciais com música melosa (porém sombria) cantada e fotos de uma garotinha com seu pai. A protagonista bonitona aparece em um enterro e quando as pessoas vão embora, se dirige ao caixão e beija (apaixonadamente) o cadáver. Um carinha vê a cena e logo em seguida ele aparece de carro em uma zona de prostituição gay e convence um garotão a ir com ele para seu "escritório" transar. Roteiro estranho para um filme que foi lançado em 1972, mas diante da trilha sonora jazzinho-bossa nova alegrinha (embora bem executada com banda e pianista muito bons) e as breguices de cenário, cabelos e visual dos atores, típicos de filmes feitos para a televisão da época, parece se tratar de algum equívoco. Na cena seguinte, a trilha sonora muda da água pro vinho e fica altamente sinistra, acompanhando a cena do assassinato bizarro do prostituto. Na próxima cena, vamos acompanhar a vida da protagonista e volta a aparentar ser filme pra TV ou novela, com tudo o de bobo a que tem direito, voltando a ficar sinistro quando o assassino encontra a protagonista e a convida para ir a sua funerária, dizendo que a viu em um enterro e que fazia parte de um grupo que tinha o mesmo "apreço" pelos mortos que ela, e que o nome disso era "necrofilia". A partir daí começa a trama bizarra sempre alternando entre o clima novela e o sinistro. Há realmente uma espécie de seita de necrófilos que se encontra na funerária para extrair prazer de corpos mortos e a protagonista "luta" contra seu "vício" necrófilo e faz de tudo para tentar ser "normal", além dos flashes do começo da garotinha ser aficionada pelo pai. Essa mistura de temas (necrofilia, complexo de electra/edipo, seita, vida normal x fetiche), o alternar de climas 8/80 sem nenhuma forçação e o fato de o diretor ser completamente desconhecido fazem desse filme uma relíquia da bizarrice. 5 estrelas.
Discussões nervozinhas altamente afetadas em atuações exageradas que fazem você perder o foco de qualquer outra coisa no filme. Gritaria agitada, neurótica e atuações de caras e bocas. Insuportável.
Um bom filme. O cético, o jovem, o álcoolatra e o religioso tentando sobreviver, cada um com seus dramas pessoais e cada qual a seu modo. Algo dramático, mas não muito exagerado, com certo suspense.
A estória é boa, mas a reviravolta no final, a meu ver ficou confusa e forçada, fora a questão de que o formato FF poderia ter sido melhor explorado ou menos corrido. Médio.
Fraco, com direito a velhinha ninja dando porrada no espírito e nerd branco cagão com corte de cabelo Mr. T. O melhor dessa série Insidious (série porque não é seriado e "franquia" de cú é rola - filme não é empresa pra ter franquia) é a dimensão paralela sinistra onde estão os espíritos, muito presente na parte 2, o resto é chavão dispensável.
Filme sueco de terror psicológico do final dos anos oitenta. Gosto da idéia da "entidade" não ser explícita e ir se manifestando aos poucos ao longo do filme. As tentativas de "humor" , o excesso de tomadas internas e o final cliché não me agradaram, mas mesmo assim um bom filme, com clima e alguns sustos.
Geleira Sangrenta
2.6 42Muito bom. Do mesmo diretor do também bom Berlin Undead. Tem todos os elementos que eu gosto em um filme do gênero e homenageia os clássicos. A teoria apresentada para os híbridos é bem legal.
O Mágico de Marte
3.2 3 Assista AgoraFicção B de 1965, cheio de coloridos e (d)efeitos psicodélicos típicos da época. Estória interessante sobre espaço-tempo. Vale a pena.
Regressão
3.4 265É lamentável que boas idéias se percam em roteiros furados que visam somente "reviravoltas" rocambolescas para tentar desnortear impressões óbvias do espectador. Muito mais interessante do que a conclusão em si é uma trama bem armada que te envolve na questão. Pra bom entendedor pingo é letra: não adianta tentar mascarar o óbvio com pulos, atropelos, contradições e lacunas. Fraco.
Crimes Ocultos
3.4 218 Assista AgoraEstereotipado, tendencioso, roteiro corrido e mal feito, com final beirando a pieguice. Aguinha com açúcar.
O Efeito Scopia
3.0 19Filme complexo e enlouquecedor devido a velocidade das cenas, ângulos, câmeras e informações dadas pelo roteiro e pela direção (um tal Christopher Butler, segundo o IMDB), parecendo se tratar de uma versão bem pesada (voltada para a loucura e reencarnação de diversas vidas em vários lugares e tempos distintos que tiveram mortes violentas) do tema tratado e do estilo do filme Efeito Borboleta. Interessante e difícil de assistir.
Shiver
2.9 15Gostei, até a metade, da premissa do adolescente com fotofobia que se muda para uma cidade pequena, um lugar mais frio, mais escuro, na montanha, no Mato, para uma casa antiga e sinistra em um povoado onde estão ocorrendo fatos estranhos. Show! Imaginei um monte...daí
começa a estória da menina tarzan que come as pessoas, aparece o pai do garoto do nada, e a explicação da monstrinha ter sido criada por animais, depois pelos pais, que foram mortos pelo proprietário - a mãe por acidente e o pai para esconder a morte da mãe - e a garota foi abandonada na floresta e nhe, nhe, nhe, numa tentativa de se fazer reviravoltas mirabolantes altamente forçadas
Agoraphobia
3.4 48Bacana, porém em minha opinião a abordagem foi leve demais para temas complexos como solidão, fobias, relações e tecnologia. Médio.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraThe Den 2, mas é legal. Bom Filme.
Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos
3.9 191 Assista AgoraFantástico em todos os sentidos. Qualquer tema com esse tratamento impecável ficaria bom. Uma das melhores fotografias e clima de pesadelo/sonho/viagem ácida que eu já ví.
Lunópolis
3.2 2Há pouca coisa sobre esse filme e seu diretor na internet. Produção independente norte americana que constrói uma teoria fictícia a partir de vários retalhos de outras, meio que parodiando a Cientologia. A atuação é bem amadorística, mas no meio do filme se tem a impressão de estar assistindo um documentário real, tamanha a segurança dos "entrevistados" e as referências as obras e títulos dos mesmos (tudo fictício). A trilha sonora é boa, mas é incessante e acaba enchendo o saco. A idéia, contudo, é bem construída. Se você entende inglês (não há legendas na rede) e gosta de ficção independente, vai curtir.
O Escorpião Rei
2.7 447 Assista AgoraBom, pro que se propõe, com destaque para a trilha sonora metal embalando a ação na antiguidade. Gostei.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraMistura dos outros filmes da série, só que mais confuso nas tentativas de reviravoltas mirabolantes. De resto tudo igual: ação estapafúrdia e trilha sonora que não dá um segundo de descanso. Velho e obsoleto.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraRoteiro fraco, como se espera de hollywood. Atuações canastronas dos medalhões de sempre. Só vale pela direção de Padilha que confessou ter sido uma experiência complicada, já que de cada 10 coisas que queria fazer, os "produtores" proibiam 9.
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraCâmera na mão de heróis e vilões ao acaso, sem usar cueca por cima de colant, nem capa, nem aparecer bandeira do "zistaduzunido" de 15 em 15 minutos, nem lições de moral, nem piadinhas imbecis, não tive como não gostar. Bem honesto. 5 estrelas.
Cowboys & Aliens
2.8 1,4K Assista AgoraAlienígenas do passado. Bem legal.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraÉ o dia do casamento de Justine. Ela está feliz. Durante a chatíssima cerimônia, problemas de família vem a tona. Justine sofre de depressão e/ou melancolia, mas as pessoas, amigos, pais, parentes, seu noivo, aparentemente não estão nem aí. A família é abastada e o noivo bonitão. O criador de Justine deu a ela o mesmo tipo de personalidade que deu às outras mulheres de sua trilogia "depressão". Justine trai o noivo com um carinha no gramado da casa de sua irmã, onde ocorre a festa, logo após ter se recusado a consumar as núpcias com o mesmo. Essa lenga-lenga dura 1 hora com personagens (as mulheres) vis, (os homens) bobos, muito mal construídos. Na segunda parte, Justine volta - muito mal, muito doente - a casa da irmã, ao mesmo tempo que um fenômeno espacial está ocorrendo: um planeta chamado melancolia está vindo de encontro a terra. Este fenômeno tem um estranho efeito em Justine: ela começa a melhorar, enquanto sua irmã, adepta das convenções sociais, começa a entrar em pânico, invertendo suas condições anteriores. Justine, em vista do inevitável colapso, se abre de corpo e alma a Melancolia. O mais incrível nos roteiros escritos por este diretor é a ausência de sociedade, pois só há indivíduos em seus microcosmos familiares e particulares, e de outros problemas que não o centro de seus próprios umbigos. Como diretor é interessante, mas como escritor é muito superficial e mesquinho. Probleminhas pessoais e de relacionamento de gente abastada (com todo respeito a doenças) não me entretém, não me informam, nem me enchem os olhos por mais que a direção seja interessante. Passo...
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraUma mulher, que segundo o próprio diálogo do personagem Seligman, "se culpa por ter agido como um homem e ter feito coisas que os homens fazem normalmente". O diálogo entre os dois personagens ao longo das duas partes do filme se traduz em uma inversão de valores e papéis que seria para demonstração de uma suposta "hipocrisia" suscitada pela personagem Joe: "Enaltecemos aqueles que dizem o certo mas desejam o errado e gozamos daqueles que dizem o errado mas desejam o certo". O argumento é válido, mas em se tratando de Lars "Von" Trier há que se levar em consideração seu gigantesco ego que se auto-proclama um dos melhores cineastas do mundo, suas declarações em Cannes sobre ser simpático ao nazismo (o que depois disse ser "brincadeira", embora tenha adotado o "Von" alemão, alcunha que os amigos lhe imputaram devido as suas ilusões de "nobreza alemã" - não à toa, parece), sua estranha biografia de ter sido criado por pais liberais, nudistas, socialistas, sua "vida de novela" na qual supostamente sua mãe em seu leito de morte teria dito a ele que seu padastro (judeu) não era seu verdadeiro pai (este de família alemã, de longa linhagem de músicos clássicos católicos), o grande número de fobias e depressão das quais padece, seu envolvimento com produtora de filmes "pornôs para mulheres", sua conversão ao catolicismo e seu grande apreço por diretores como Tarkovsky (outro egocêntrico que costuma fazer filmes sobre sí). Hipocrisia sim, mas sob a ótica de um caminho bem a direita trilhado por um indivíduo introspectivo ao extremo, que parece odiar a própria mãe (a quem chamou de "vadia" em entrevista) e as mulheres em geral, além de ter um prazer infinito em polemizar não o que é profundo, mas o artificial e o banal, dentro de sua ótica de conhecimento mediano e fóbico de mundo e sociedade. As citações do personagem Seligman sobre catolicismo, História, Musica e afins são bastante superficiais e de senso comum. A personagem Joe ainda tem uma visão inferior a de Seligman ("nada sei sobre isso" - diz várias vezes). O contraponto entre os diálogos dos personagens, um homem casto (a princípio), feminino e medianamente literato, e uma mulher despudorada, masculina (em suas ações) e de pouco conhecimento (dentro do contexto) é a tentativa de se explicar e justificar o comportamento "desviante", demonstrar a hipocrisia que há em tudo e em todos o tempo todo, gerar polêmica, chocar e expurgar os demônios do próprio diretor. Filme pretensioso mas válido.
Love Me Deadly
3.4 2Uma mistura de novela brega com filme alemão. Fiquei sabendo de sua existência através de uma lista "filmes estranhos que você nunca viu" em um site de cinema e resolvi arriscar baixar por causa da sinopse igual a que está aqui. Que grata surpresa. O começo parece realmente novela, com direito a "clipe" musical nos créditos iniciais com música melosa (porém sombria) cantada e fotos de uma garotinha com seu pai. A protagonista bonitona aparece em um enterro e quando as pessoas vão embora, se dirige ao caixão e beija (apaixonadamente) o cadáver. Um carinha vê a cena e logo em seguida ele aparece de carro em uma zona de prostituição gay e convence um garotão a ir com ele para seu "escritório" transar. Roteiro estranho para um filme que foi lançado em 1972, mas diante da trilha sonora jazzinho-bossa nova alegrinha (embora bem executada com banda e pianista muito bons) e as breguices de cenário, cabelos e visual dos atores, típicos de filmes feitos para a televisão da época, parece se tratar de algum equívoco. Na cena seguinte, a trilha sonora muda da água pro vinho e fica altamente sinistra, acompanhando a cena do assassinato bizarro do prostituto. Na próxima cena, vamos acompanhar a vida da protagonista e volta a aparentar ser filme pra TV ou novela, com tudo o de bobo a que tem direito, voltando a ficar sinistro quando o assassino encontra a protagonista e a convida para ir a sua funerária, dizendo que a viu em um enterro e que fazia parte de um grupo que tinha o mesmo "apreço" pelos mortos que ela, e que o nome disso era "necrofilia". A partir daí começa a trama bizarra sempre alternando entre o clima novela e o sinistro. Há realmente uma espécie de seita de necrófilos que se encontra na funerária para extrair prazer de corpos mortos e a protagonista "luta" contra seu "vício" necrófilo e faz de tudo para tentar ser "normal", além dos flashes do começo da garotinha ser aficionada pelo pai. Essa mistura de temas (necrofilia, complexo de electra/edipo, seita, vida normal x fetiche), o alternar de climas 8/80 sem nenhuma forçação e o fato de o diretor ser completamente desconhecido fazem desse filme uma relíquia da bizarrice. 5 estrelas.
A Mulher Pública
3.8 20Discussões nervozinhas altamente afetadas em atuações exageradas que fazem você perder o foco de qualquer outra coisa no filme. Gritaria agitada, neurótica e atuações de caras e bocas. Insuportável.
Sob Pressão
2.9 55Um bom filme. O cético, o jovem, o álcoolatra e o religioso tentando sobreviver, cada um com seus dramas pessoais e cada qual a seu modo. Algo dramático, mas não muito exagerado, com certo suspense.
Ghoul
2.1 44A estória é boa, mas a reviravolta no final, a meu ver ficou confusa e forçada, fora a questão de que o formato FF poderia ter sido melhor explorado ou menos corrido. Médio.
Abdução
2.5 173 Assista AgoraFraco. Muitas falhas no roteiro, apesar da idéia ser interessante.
Sobrenatural: A Origem
3.1 730 Assista AgoraFraco, com direito a velhinha ninja dando porrada no espírito e nerd branco cagão com corte de cabelo Mr. T. O melhor dessa série Insidious (série porque não é seriado e "franquia" de cú é rola - filme não é empresa pra ter franquia) é a dimensão paralela sinistra onde estão os espíritos, muito presente na parte 2, o resto é chavão dispensável.
Os Visitantes
2.9 12 Assista AgoraFilme sueco de terror psicológico do final dos anos oitenta. Gosto da idéia da "entidade" não ser explícita e ir se manifestando aos poucos ao longo do filme. As tentativas de "humor" , o excesso de tomadas internas e o final cliché não me agradaram, mas mesmo assim um bom filme, com clima e alguns sustos.