Uma história simples, um tema corriqueiro: adultério. O tempero vem não por um dos envolvidos ser homossexual, vem pelo protagonista se sentir dividido pelo o que de início pareceu desejo mas despontou como amor. A incapacidade do mesmo de lidar com a situação (muito em culpa por sua personalidade fechada) leva a um final esperado, um final real. Nós expectadores nos dividimos em "Marc e Kay" ou "Marc e Bettina" quando Marc deseja ambos em sua vida, mas sabe que isso não é (em primeira instância) possível, ainda mais com a presença de seu filho recém nascido (esquecido pelos roteiristas após seu nascimento).
O questionamento sobre a sexualidade do personagem é essencial. “Ele é hetéro? Bom, isso ele já não pode ser, então ele é gay!” NÃO. Sexualidade é mais complexo que isso, e mesmo em duas cenas (
Marc aceita transar com Bettina após sua primeira relação com Kay e no final quando foge do outro homem na cabine do banheiro da rave – cena essa em que o próprio Marc ‘testa’ a sua sexualidade
) tendem muito a mostrar essa polarização, vejo no silêncio do personagem o entendimento que seu amor e desejo carnal incluem tanto Marc quanto Bettina.
O que está faltando nos diálogos desse filme e em muitos dos comentários até agora são as palavras BISSEXUALIDADE e BIFOBIA.
A princípio tinha muitas expectativas pelo filme e ao começar, estranhei a edição por isso, esperava algo semelhante às obras americanas. Aos poucos esse estranhamento deu lugar à admiração. O elenco, o tema, a edição, tudo é extremamente representativo, extremamente brasileiro. A sensualidade, a nudez, o sexo, a arte e a liberdade e suas consequências são abordados com simultânea delicadeza e brutalidade. Uma dualidade presente na identidade do brasileiro.
Vi o trailer e pensei "que filme ótimo, quero ver". No meio da sessão "mas não era essa a proposta que o trailer mostrava, mas ok, vamos ver no que vai dar". Ao fim da sessão "só consigo lembrar de rir e apreciar o figurino e atuação (principalmente seus quase tombos) da Camila Morgado, de resto ainda não entendi, mas ok".
Fotografia belíssima - a capa vermelhosangue em contraste com a neve, intensificado pelo olhar e atuação marcante de Amanda Seyfried. Uma ótima interpretação do conto.
contra: o topete ridículo do par romântico a la Edward Cullen. Tinha gel capilar nessa época?
Delicado. Belo. Cheio de vida. A escolha de ser gravado em preto e branco foi mais que certeira, assim nossos olhos não nos distraem do que realmente é importante - Frances. Foi um alívio assistir esse filme, simples e por isso mesmo complexo, de grande potencial sem precisar das cenas de tendência épica, já em excesso por aí.
Melhorou consideravelmente em relação ao primeiro, mais ainda está longe, muito longe de entrar em uma lista de filmes de terror decente. Por pouco escapa de ser mais um trash.
De ótimo roteiro, me surpreendeu que, apesar da divulgação, a personagem de Keanu Reeves não é o principal. Sim, é um personagem-chave para a estória, mas ele não rouba cenas, atém se ao que necessita e isso foi bom.
O final também foi outra surpresa: acreditava que todo o contexto histórico seria maculado pela intervenção de hollywood ao fazer o final que mais vai agradar as pessoas, em mostrar uma mensagem feliz, um mundo misericordioso, em que no final tudo pode dar certo (este "certo" sempre com base na interpretação ocidental da mesma. Pois não, terminou como tinha, com HONRA!
A única decepção do filme foi terem cortado as cenas do Ricky Genest (o pistoleiro), causando toda a confusão de porque ele chega a ter posters individuais. Uma pena, gostaria de ter a oportunidade de avaliar sua atuação.
Pela protagonização por Ben Stiller, eu esperava uma comédia semelhante a maioria que fez até então, mesmo com o teaser discordando. Acabou que me encontrei em um drama... na verdade bem mais que isso ... um filme que mostra a vida múltipla em emoções como ela realmente é. Como escreveram aqui, é um filme inspirador, nos impulsiona a enfrentar nosso medos e que cada ato nosso, cotidiano, por mais medíocre que pareça, está repleto de algo extraordinário... basta apenas enxergar pelo ângulo certo, como se revelado pelo bom enquadramento de uma foto.
Fui na intenção de simplesmente assitir um blockbuster com roteiro fraco e muitas explosões, queria me divertir sem ter de queimar a cabeça ou sair de olhos ardidos. O filme começa, tá tudo OK. A história vai do jeito que eu esperava, atores bonitos, superação humana, família, Optimus Prime. Aí o foco dos personagens muda. OK. Aí muda de novo. Cara. Aí muda mais uma vez.
Me senti assistindo 3 filmes cortados a ponto de caber em quase 3 horas de duração. Se tornou maçante após 2h. Não digo que é ruim, mas foi excessivo principalmente para uma franquia já bem grande.
Recomendo levar comida e bebida o suficiente para perdurar os primeiros 30 minutos, e vá acompanhado para não entediar e juntos rirem das reviravoltas do roteiro.
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Queda Livre
3.6 591Uma história simples, um tema corriqueiro: adultério. O tempero vem não por um dos envolvidos ser homossexual, vem pelo protagonista se sentir dividido pelo o que de início pareceu desejo mas despontou como amor. A incapacidade do mesmo de lidar com a situação (muito em culpa por sua personalidade fechada) leva a um final esperado, um final real. Nós expectadores nos dividimos em "Marc e Kay" ou "Marc e Bettina" quando Marc deseja ambos em sua vida, mas sabe que isso não é (em primeira instância) possível, ainda mais com a presença de seu filho recém nascido (esquecido pelos roteiristas após seu nascimento).
O questionamento sobre a sexualidade do personagem é essencial. “Ele é hetéro? Bom, isso ele já não pode ser, então ele é gay!” NÃO. Sexualidade é mais complexo que isso, e mesmo em duas cenas (
Marc aceita transar com Bettina após sua primeira relação com Kay e no final quando foge do outro homem na cabine do banheiro da rave – cena essa em que o próprio Marc ‘testa’ a sua sexualidade
O que está faltando nos diálogos desse filme e em muitos dos comentários até agora são as palavras BISSEXUALIDADE e BIFOBIA.
Tatuagem
4.2 923A princípio tinha muitas expectativas pelo filme e ao começar, estranhei a edição por isso, esperava algo semelhante às obras americanas. Aos poucos esse estranhamento deu lugar à admiração. O elenco, o tema, a edição, tudo é extremamente representativo, extremamente brasileiro. A sensualidade, a nudez, o sexo, a arte e a liberdade e suas consequências são abordados com simultânea delicadeza e brutalidade. Uma dualidade presente na identidade do brasileiro.
Bem Casados
2.3 87Vi o trailer e pensei "que filme ótimo, quero ver". No meio da sessão "mas não era essa a proposta que o trailer mostrava, mas ok, vamos ver no que vai dar". Ao fim da sessão "só consigo lembrar de rir e apreciar o figurino e atuação (principalmente seus quase tombos) da Camila Morgado, de resto ainda não entendi, mas ok".
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraMais um filme para dar um tapa na cara de todo aquele que me aparecer dizendo "cinema nacional é uma merda".
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
4.2 993 Assista AgoraA forma que a fantasia é tratada como uma simples realidade nos filmes de Myazaki é sempre uma delícia de contemplar.
A Garota da Capa Vermelha
3.0 2,5K Assista AgoraFotografia belíssima - a capa vermelhosangue em contraste com a neve, intensificado pelo olhar e atuação marcante de Amanda Seyfried. Uma ótima interpretação do conto.
contra: o topete ridículo do par romântico a la Edward Cullen. Tinha gel capilar nessa época?
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraDelicado. Belo. Cheio de vida.
A escolha de ser gravado em preto e branco foi mais que certeira, assim nossos olhos não nos distraem do que realmente é importante - Frances.
Foi um alívio assistir esse filme, simples e por isso mesmo complexo, de grande potencial sem precisar das cenas de tendência épica, já em excesso por aí.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraMelhorou consideravelmente em relação ao primeiro, mais ainda está longe, muito longe de entrar em uma lista de filmes de terror decente. Por pouco escapa de ser mais um trash.
47 Ronins
3.2 1,1K Assista AgoraDe ótimo roteiro, me surpreendeu que, apesar da divulgação, a personagem de Keanu Reeves não é o principal. Sim, é um personagem-chave para a estória, mas ele não rouba cenas, atém se ao que necessita e isso foi bom.
O final também foi outra surpresa: acreditava que todo o contexto histórico seria maculado pela intervenção de hollywood ao fazer o final que mais vai agradar as pessoas, em mostrar uma mensagem feliz, um mundo misericordioso, em que no final tudo pode dar certo (este "certo" sempre com base na interpretação ocidental da mesma. Pois não, terminou como tinha, com HONRA!
A única decepção do filme foi terem cortado as cenas do Ricky Genest (o pistoleiro), causando toda a confusão de porque ele chega a ter posters individuais. Uma pena, gostaria de ter a oportunidade de avaliar sua atuação.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraPela protagonização por Ben Stiller, eu esperava uma comédia semelhante a maioria que fez até então, mesmo com o teaser discordando. Acabou que me encontrei em um drama... na verdade bem mais que isso ... um filme que mostra a vida múltipla em emoções como ela realmente é. Como escreveram aqui, é um filme inspirador, nos impulsiona a enfrentar nosso medos e que cada ato nosso, cotidiano, por mais medíocre que pareça, está repleto de algo extraordinário... basta apenas enxergar pelo ângulo certo, como se revelado pelo bom enquadramento de uma foto.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraFui na intenção de simplesmente assitir um blockbuster com roteiro fraco e muitas explosões, queria me divertir sem ter de queimar a cabeça ou sair de olhos ardidos. O filme começa, tá tudo OK. A história vai do jeito que eu esperava, atores bonitos, superação humana, família, Optimus Prime. Aí o foco dos personagens muda. OK. Aí muda de novo. Cara. Aí muda mais uma vez.
Me senti assistindo 3 filmes cortados a ponto de caber em quase 3 horas de duração. Se tornou maçante após 2h. Não digo que é ruim, mas foi excessivo principalmente para uma franquia já bem grande.
Recomendo levar comida e bebida o suficiente para perdurar os primeiros 30 minutos, e vá acompanhado para não entediar e juntos rirem das reviravoltas do roteiro.