Da série "não sei como não vi esse filme antes...". Hoje fui apresentado ao Sr. Ninguém, uma obra impecável, ficção de primeira qualidade com embasamento científico possível e talvez...concreto, além de filosófico. Com uma arte toda peculiar, bem estruturada. Uma direção e um roteiro, ambos nas mãos de Jaco Van Dormael, que sabia exatamente o que estava fazendo, o que estava propondo e como nos atingiria. Quantas e quantas vezes não me tranquei no quatro, apaguei todas as luzes, coloquei uma música pra ouvir e fiquei refletindo sobre uma possível vida paralela, quantas vezes. Esse filme fez minha mente borbulhar, se você não for racional o suficiente ele pode te causar uma tremenda crise existencial. E não é exagero! No início ele vai parecer confuso, vai ficar um pouquinho pior depois dos seus primeiros minutos e só no final ele vai ser esclarecedor. Aliás, é uma obra que cabe muitas interpretações e diversas reflexões, mas o início e o fim é a chave de tudo, pelo menos pra mim. Falando em reflexões, quantas vezes você é convidado a refletir durante o desenvolvimento do roteiro? Cada cena um convite diferente. É sensacional! Vou me abster em falar de atuações, é um fator insignificante dentro do que nos foi apresentado, vou apenas dar uma "rasgada de seda" para Jared Leto, muitos são abençoados com um dom, esse cidadão foi com dois. No fim a verdade é uma só: "Enquanto você não escolhe, tudo permanece possível."! "Sr. Ninguém" é genial.
Finalmente o dia chegou, a saga Star Wars esta de volta, fãs enlouquecidos e ao mesmo tempo temerosos. Será que J. J. Abrams conseguiria dar conta da grandiosidade dessa franquia? Será que a Disney iria interferir muito? A verdade é que o filme atinge todas as expectativas, assim como os filmes anteriores, tem falhas, deixa algumas perguntas a serem respondidas nos próximos episódios e traz personagens promissores com um ótimo potencial a ser desenvolvido.
Pra mim, o episódio VII, primeiro desta nova etapa, foi uma passagem de bastão, um início de desvinculação com os personagens antigos. Claramente o diretor manteve a mesma estrutura dos filmes anteriores, inclusive com um "plot" bem semelhante ao do episódio IV, provavelmente para se manter leal, agradar e não desapontar os fãs, além de manter o fator nostálgico presente durante toda a aventura. A forma com que os veteranos aparecem nas telonas, mesmo que aplaudidos e aclamados pelo publico dentro das salas de cinema, não tem um efeito grande na cena. No entanto, a conexão entre eles e os personagens novos é muito bem trabalhada.
O vilão era um ponto de extrema duvida, como ter um vilão que, no mínimo, "engraxe as chuteiras" de Darth Vader? Kylo Ren tem os mesmos traços de Anakin quando jovem, logo, podemos deduzir que mesmo com um início fraco dentro do universo Star Wars, Kylo tem um potencial enorme para ser desenvolvido, acredita-se que no próximo episódio ele já volte bem forte. Só de a construção de seu personagem já ser algo sólido, já é uma premissa muito boa.
Os protagonistas, principalmente Rey, já esbanja carisma logo de início, alguns acontecimentos rápidos incomodam um pouco, porém, duvido muito que tais incômodos continuem depois que seu personagem for devidamente explorado. Poe tende a ser um novo Han Solo e Finn também tem uma premissa boa, um stormtrooper que mudou de lado é algo interessante a ser trabalhado. O entrosamento entre Poe e Finn desde o início é algo a ser mantido na sequencia, um grande trunfo.
Duvidas a serem respondidas em episódios seguintes esta no DNA de Star Wars, deve ser de propósito, assim os fãs ficam bolando teorias mirabolantes e se divertindo em conversas "nerd" até a sequencia ser desenvolvida. Por isso, não se preocupem, curtam o êxtase, deixem a adrenalina baixar e criem uma nova expectativa, com certeza ela será suprida.
O filme não poderia vir em melhor momento, pode-se e deve-se fazer um elo com nosso momento político facilmente, inclusive nomear personagens. Excelente! Jennifer Lawrence manteve um padrão de atuação desde o primeiro filme da franquia, conforme seu personagem evoluía ela a acompanhava de forma magistral. Eu tiro o chapéu para o diretor Francis Lawrence, Joash Hutcherson era o ponto fraco do filme, destoava de todos os outros e Francis conseguiu fazer o cidadão ter um upgrade arrebatador, ele estava ótimo. Donald Sutherland e Julianne Moore são os veteranos com personagens belissimamente construídos, ambos dão muito medo. E apesar de discreto, me abstenho de falar sobre Woody Harrelson, este é "or concur" há anos. De fato, é uma obra completa, é uma ficção com composição completamente real, tem ação, romance, vingança, guerra, morte, tem tudo. Como sempre, não li os livros, mas lendo e ouvindo as pessoas, me parece ter sido uma adaptação fidelíssima, mais pontos pra Francis. Game Over?
A Pixar é de uma genialidade indescritível, emoções que sentem emoções? Vai ser mestre em criatividade e desenvolvimento de história lá na "vala das memórias" (rs). O filme tem muitas sacadas bacanas, começa pelo título, raramente traduzido de forma descente para o português, mas que dessa vez acertaram em cheio. Depois passa pela definição perfeita de depressão, que seria a ausência de emoções e não tristeza extrema. O vilão, sempre presente, também não existe, os próprios personagens erram e acertam, ou seja, somos nós mesmos, "vilões" da nossa própria vida. E por fim faz você refletir sobre quantas ilhas já foram perdidas em suas memórias. É de uma sensibilidade espetacular. E vocês, ainda lembram de seus amigos imaginários da infância? Novamente, GENIAL!
"Projeto Almanaque" é um filme sobre viagem temporal, o seu diferencial é o found footage que em algumas cenas ajuda e em outras atrapalha o desenvolvimento da obra. A história é boa, inocente, da impressão que o diretor queria uma liberdade para brincar com o tema, estava tudo indo bem, mas justamente no clichê das consequências da viagem temporal o roteiro começou a se perder um pouco e o pior, se encheu de furos. É de se dar um desconto pela despretensão do filme, o mesmo mostra que mesmo com baixo orçamento é possível fazer algo divertido. Diante do apresentado eu só esperava algo diferente do que o paradoxo temporal no final, mas valeu a pena, sim. Recomendo!
O filme atinge seu propósito como entretenimento, causa bom impacto e atinge toda a expectativa gerada no quesito nostalgia. Analisando mais a fundo, achei o roteiro um pouco perdido, não sabia pra onde seguir, dessa forma nenhum personagem, exceto o Gray (Ty Simpkins), teve uma boa construção e consequentemente não se criou, pelo menos eu, empatia com nenhum deles, ao ponto de você nem se "preocupar" se alguns deles fossem devotados pelos dinossauros. Senti a franquia um pouco mais "violenta" que as anteriores, mortes mais trágicas, pensamento humano, etc, talvez tenha sido o fator que mais mudou das obras anteriores pra essa, além é claro, da tecnologia. Resumindo, a sensação da nostalgia vale o preço da pipoca.
Depois de muitos filmes me rendi a Melissa McCarthy, não conseguia achar graça nela, mas dessa vez fui "vencido", ri muito do início ao fim, ela esta ótima. Obviamente que o filme ajuda bastante, a história "crível", o roteiro é bem amarradinho e você ter uma dupla de coadjuvantes de Jude Law e Jason Statham é de um auxílio extremo inexplicável. Ultimamente esta difícil um filme de comédia ficar acima da média, "A Espiã Que Sabia de Menos" consegue, o parâmetro é nada mais nada menos que o riso. E quando em algumas cenas a sua mandíbula e/ou sua barriga dói de tanto você rir é porque o objetivo esta/foi sendo atingido com êxito.
Cara, que filme incrível, um drama com pitadas de comédia que abordam temas bem bacanas, a não existência de clichês, personagem intrigantes, como Earl. Enfim, um filme completo. Se você pensa ser mais um filme de uma menina com câncer e blá blá blá, vai tirando o cavalinho da chuva, o filme tem como ponto forte a amizade, a amizade de forma mais pura e bela que pode existir. Queria dizer mais coisas, mas fica difícil sem cometer spoilers, então fico por aqui. Só queria que a minha chegada a maturidade tivesse sido igual a de Greg e que ter amigos como ele e Earl é a maior riqueza que se pode ter na vida.
Rapaz, que filme insano, assisti a cada relato e não pude deixar de rir de cada um deles, um com humor negro mais presente, outros nem tanto, mas todos de uma genialidade incrível. Eu pensava comigo: "isso parece coisa de Almodóvar", quando o filme termina, entro na ficha técnica dele e encontro o nome de quem na produção? Pois é, esse cara deve ter "problemas" (rs). O relato inicial já nos cativa e nos convida a assistir um filme completamente fora do trivial. "Bombita" provavelmente é o relato com qual mais nos identificamos, não a toa colocaram o gênio Ricardo Darín para fazê-lo, é de uma percepção fora do normal. Será que estamos tão distantes dos personagens desse filme? Até que ponto somos capazes de aguentar antes de perder a estribeiras? Pra finalizar, Alguém mais conhece o Gabriel Pasternak aqui? (rs).
Hilary Swank se supera mais uma vez, as vezes tenho a percepção dela ser subestimada pela mídia, quando na verdade é uma ótima atriz, digna de atuações memoráveis, sou muito fã dessa mulher. "Um Momento Pode Mudar Tudo" é daqueles que quando os créditos começam a subir, seus problemas se tornam tão insignificantes que você sente até vergonha de reclamar deles. Um drama que explora bem as relações humanas e que faz o título traduzido fazer sentido. Ah, outra coisa que marcam filmes são frases de impacto, geralmente em diálogos interessantes e pertinentes, aqui temos um: "Eu tenho tanto dentro de mim, mas não consigo por para fora", é de comover qualquer um. Bec (Emmy Rossum) pode ser eu, você, seu amigo(a), protagonista cheio de problemas, sem um norte na vida, a frase "Encontre alguém que te veja. Deixe ele ver a pessoa que eu vejo" pode ter sido o maior presente que ela ganhou na vida. Ótimo drama!
Filmes que se passam durante a segunda Guerra Mundial tem uma premissa muito boa, Little Boy não tem uma divulgação grande da mídia, mas é um baita de um filme bom, bom mesmo. Ele te ganha já nos primeiros minutos, Jakob Salvati é de um carisma indescritível, sua relação com o pai, Michael Rapaport e depois com o veterano Cary-Hiroyuki Tagawa é de deixar os olhos brilhando. Atuação infantil desse patamar só me vem na cabeça a de Rick Schroder em "O Campeão", também fantástica. A mensagem que o filme traz, que pra mim é o ponto chave da obra, é de uma sensibilidade enorme, o diretor foi muito feliz na condução do longa. De quebra, "Little Boy" ainda conta com o ótimo Tom Wilkinson e com a Emily Watson, esta, sempre num papel de personagem sofrida, e como ela faz bem isso. Assistam, não tem chance de não gostarem e a probabilidade de não suarem pelos olhos é mínima.
É um filme que te prende, a tal história verdadeira é o combustível para a atenção do expectador, o elenco é forte e todos se saem bem dentro de seus personagens, fico admirado com a versatilidade de James Franco e Jonah Hill, mandam bem sempre, independente do gênero do filme. E apesar do filme girar em torno do criminoso Franco e do jornalista Hill, pra mim, a melhor cena do filme é de Felicity Jones, quando ela visita Longo na prisão, sensacional. O desenrolar e principalmente o final do longa me incomodou um pouco, não pela condução da direção do filme, afinal de contas, é um filme baseado em fatos reais, e sim pelo destino que os personagens tomam, principalmente o jornalista Michael Finkel. Resumindo, é uma excelente história, tem um ótimo elenco, mas o filme é "apenas" bom.
Sabe aquela conversa que "tubarão já nasce nadando"? Pois é, Angelina Jolie parece se encaixar muito bem nessa frase, apesar de ainda estar começando sua carreira como diretora, devido sua imensa experiência como atriz em diversos filmes e com diversos diretores, prevejo que ela terá muito sucesso nessa nova função. Falando do filme em si, é um drama biográfico muito com, tem um Jack O'Connell muito bem no papel do protagonista Louis Zamperini, tem frases de impacto marcantes, mas aqui é aquele caso em que a história é melhor do que o filme, fato.
Os segundos filmes de uma trilogia tendem a ficarem taxados como "ponte para a última parte", em Insurgente não é diferente, apesar da crítica social muito bem colocada, das boas cenas de ação, sem nenhuma novidade em relação ao primeiro, o romance, as revelações e os excelentes atores, o filme não conseguiu ser superior ao primeiro e provavelmente será pior que o final da saga, ou seja, uma "ponte". Ainda que em se tratando de entretenimento, o filme consegue cumprir seu papel. Ansioso pelo desfecho dessa série.
Que filme, senhores! Um roteiro criativo e muito bem bolado, críticas sociais concretas, apontando com culhões aonde esta o problema. Um diretor do patamar de Stephen Daldry para o filme ganhar expansão mundial e atores como Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara e Martin Sheen para a obra ganhar respeito e credibilidade, porém, de nada adiantaria todos esses fatores se não fossem os três garotos, eles, de fato, carregaram o filme nas costas, fora muito bem, muito bem mesmo. Se cada um de nós tivermos a índole e o caráter de José Angelico, a linha tênue entre a realidade e a utopia seria cada vez menor.
Grata surpresa esse drama protagonizado pelo Porchat. Não se deixem enganar, apesar do diretor e do elenco ser parcialmente composto pelo pessoal do "Porta dos Fundos, além das leves pitadas de comédia, quase sempre concentrada quando Luis Lobianco esta em cena, o filme é um drama de mão cheia. O filme cabe algumas interpretações, mas pra mim ficou bem claro, principalmente quando "I Can See Clearly Now" do Jimmy Clyf toca quando os créditos começam a subir, uma dica bem suave pra entender o final. É triste, alias, se pararmos pra pensar um pouco, não há um personagem nesse filme que não seja triste. Repito: "é um drama de mão cheia, um bom drama de mão cheia".
Cinema nacional mostrando como é possível obter o mínimo de qualidade em uma obra. Aqui encontramos um romance muito bem produzido pela diretora Julia Rezende, Caio Blat e Letícia Colin são protagonistas de uma história real e honesta, sem clichês. Achei bem bacana, a fotografia explora bastante São Paulo e Rio de Janeiro, ambos Estados acabam sendo personagens do filme, os diálogos são pertinentes, as cenas de sexo são bem conduzidas, não tem apelação pra esse fator. Enfim, um ótimo filme, cativa e convence pela sinceridade contemporânea.
Excelente filme! Sai do cinema com as expectativas completamente superadas. "Perdido em Marte" é um sci-fi de muita qualidade, uma ficção que se mostra cada vez mais possível, mesmo que a longuíssimo prazo. O drama inserido na trama tem sua dimensão perfeita, assim como o alívio cômico, concentrado todo no Matt Damon, este, toma conta do filme, protagonista de mão cheia, faz você torcer por ele, sorrir com ele, sofrer com ele e por que não? Dançar com ele! Matt foi espetacular. A parte técnica não fica atrás, trilha sonora e efeitos especiais acompanham as ótimas atuações e a grandeza da obra. Recomendo!
Al Pacino chegou a um ponto que não precisa provar mais nada, o cara pode fazer papel até de vampirinho que brilha no sol que vai se destacar e elevar o filme de patamar. Aqui vemos um drama, como centenas de outros que vemos por ai, mas com uma pitada de história real dentro de um contexto nostálgico para os amantes de Lennon e que faz grande diferença no desenvolvimento do filme. O clichê esta presente o tempo todo, mas não incomoda, pelo contrário, funciona, assim como as pitadas de humor, seja com Bobby Cannavale e Al Pacino, Jennifer Garner e Al Pacino e principalmente com Annette Bening e Al Pacino, sim, ele domina as cenas. Vale muito a pena, diria ser necessário assisti-lo, os atores são ótimos, a história é boa, os diálogos são ótimos e a trilha sonora de John Lennon é sensacional. Não tem como se decepcionar!
Ethan Hunt é colocado a prova novamente e mais uma vez não decepciona, o personagem de Tom Cruise embarca em mais uma missão e junto com Simon Pegg entrega um ótimo filme de ação. O exagerado persevera na franquia e a cada novo filme é tratado de forma mais séria, faz parecer as cenas absurdas serem mesmo possíveis. O alívio cômico concentrado no personagem de Benji funciona e a história convence. Alec Baldwin, Jeremy Renner, Rebecca Ferguson e Ving Rhames completam o time dessa saga, que conta também com cenários exuberantes, lutas e tiroteios dignos de um bom filme de ação e um vilão interessante. "Missão: Impossível - Nação Secreta" pode ser considerado o melhor da franquia, sim. Tom Cruise se mostra inspirado e marca seu personagem na história do cinema. Ah, claro...trilha sonora impecável. Recomendo!
Paul Rudd conseguiu elevar seu Homem-Formiga de segundo escalão de super-heróis da Marvel para um grande sucesso, sendo para muitos, melhor que vários filmes de super-herói solo da formação inicial dos Vingadores e até mesmo do próprio Vingadores 2. Talvez o segredo do sucesso seja do "novo" timing cômico entre os atores durante as cenas, um vilão com planos e desejos humanos (ainda que não explorado como merecia) e ser totalmente despretensioso. Não sabia que Paul Rudd tinha participado do roteiro, quando vi a ficha técnica do filme e li o nome dele ficou claro alguns diálogos que ele provavelmente escreveu, seu estilo de humor é muito bom. Seu carisma ajudou muito para o sucesso do personagem, sua atuação não só convenceu como fez a Marvel ganhar uma boa dor de cabeça, pois terá que ter continuidade. O longa ainda ganha a participação de Evangeline Lilly, que saiu do seriado Lost pra despontar em Hollywood, já tendo passado por uma elfa, personagem importante na saga do "Hobbit". Michael Peña, esta pra nascer um coadjuvante melhor que esse cara, esta em todas, se destaca sempre e não desaponta nunca, incrível. Michael Douglas é outro espetáculo, é a experiência "carregando o piano" pro elenco brilhar. Na parte técnica cabe elogiar os efeitos especiais, muito bem utilizado. Roteiro com poucos furos e um elo (?) bacana com "Os Vingadores". Acredito que o pessoal já aprendeu, mas cabe informar mesmo assim: o filme tem duas cenas pós créditos, não saiam antes, a cena é rápida, mas super interessante.
Não conheço nada de Paulo Coelho, assisti o filme como um mero expectador, talvez na esperança de algo me chamar a atenção para que eu conhecesse melhor suas obras. Analisando o filme em si, ele tem um roteiro pobre e a edição é bem ruim. Gostei dos atores, da maquiagem, achei que a narrativa não linear ajudou o filme a não ficar monótono, algumas passagens de sua vida foram interessantes e outras, mesmo que importantes, poderiam ser descartadas. O melhor mesmo fica por conta na trilha sonora, era a única coisa que não poderia dar errado...e, de fato, não deu.
"O Sétimo Filho" é daqueles filmes onde gastam todo orçamento no elenco e esquecem do restante. Pra não ser injusto, os efeitos e a fotografia também foram pontos positivos. Pelo que li e ouvi de alguns amigos, o livro tem uma porcentagem de aprovação enorme, ou seja, erraram na execução do filme, no roteiro e desperdiçaram a chance de produzir um grande épico. Usaram a Julianne Moore, que tinha acabado de ganhar uma estatueta e o Jeff Bridges, melhor personagem da aventura, para atrair o público para uma obra que vai ser sucesso em apenas um lugar, na sessão da tarde.
Gosto do Adam Sandler, aqui ele esta fora da sua zona de conforto (se é que existe isso pra ele), uma comédia sem as apelações e as bizarrices que acostumamos a ver quando Sandler esta presente. Achei a comédia gostosinha de ser assistida, sou da turma que acredita que a história poderia ser melhor explorada, ela tinha potencial pra isso, mas também acredito que a ideia de Thomas McCarthy era trazer algo mais simples, sadio e com mensagens necessárias no mundo de hoje e sendo assim, "Trocando os Pés" surpreende por tal simplicidade. Me arrancou risos e me conquistou. Recomendo!
Sr. Ninguém
4.3 2,7KDa série "não sei como não vi esse filme antes...". Hoje fui apresentado ao Sr. Ninguém, uma obra impecável, ficção de primeira qualidade com embasamento científico possível e talvez...concreto, além de filosófico. Com uma arte toda peculiar, bem estruturada. Uma direção e um roteiro, ambos nas mãos de Jaco Van Dormael, que sabia exatamente o que estava fazendo, o que estava propondo e como nos atingiria.
Quantas e quantas vezes não me tranquei no quatro, apaguei todas as luzes, coloquei uma música pra ouvir e fiquei refletindo sobre uma possível vida paralela, quantas vezes. Esse filme fez minha mente borbulhar, se você não for racional o suficiente ele pode te causar uma tremenda crise existencial. E não é exagero!
No início ele vai parecer confuso, vai ficar um pouquinho pior depois dos seus primeiros minutos e só no final ele vai ser esclarecedor. Aliás, é uma obra que cabe muitas interpretações e diversas reflexões, mas o início e o fim é a chave de tudo, pelo menos pra mim. Falando em reflexões, quantas vezes você é convidado a refletir durante o desenvolvimento do roteiro? Cada cena um convite diferente. É sensacional!
Vou me abster em falar de atuações, é um fator insignificante dentro do que nos foi apresentado, vou apenas dar uma "rasgada de seda" para Jared Leto, muitos são abençoados com um dom, esse cidadão foi com dois.
No fim a verdade é uma só: "Enquanto você não escolhe, tudo permanece possível."! "Sr. Ninguém" é genial.
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Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraFinalmente o dia chegou, a saga Star Wars esta de volta, fãs enlouquecidos e ao mesmo tempo temerosos. Será que J. J. Abrams conseguiria dar conta da grandiosidade dessa franquia? Será que a Disney iria interferir muito? A verdade é que o filme atinge todas as expectativas, assim como os filmes anteriores, tem falhas, deixa algumas perguntas a serem respondidas nos próximos episódios e traz personagens promissores com um ótimo potencial a ser desenvolvido.
Pra mim, o episódio VII, primeiro desta nova etapa, foi uma passagem de bastão, um início de desvinculação com os personagens antigos. Claramente o diretor manteve a mesma estrutura dos filmes anteriores, inclusive com um "plot" bem semelhante ao do episódio IV, provavelmente para se manter leal, agradar e não desapontar os fãs, além de manter o fator nostálgico presente durante toda a aventura. A forma com que os veteranos aparecem nas telonas, mesmo que aplaudidos e aclamados pelo publico dentro das salas de cinema, não tem um efeito grande na cena. No entanto, a conexão entre eles e os personagens novos é muito bem trabalhada.
O vilão era um ponto de extrema duvida, como ter um vilão que, no mínimo, "engraxe as chuteiras" de Darth Vader? Kylo Ren tem os mesmos traços de Anakin quando jovem, logo, podemos deduzir que mesmo com um início fraco dentro do universo Star Wars, Kylo tem um potencial enorme para ser desenvolvido, acredita-se que no próximo episódio ele já volte bem forte. Só de a construção de seu personagem já ser algo sólido, já é uma premissa muito boa.
Os protagonistas, principalmente Rey, já esbanja carisma logo de início, alguns acontecimentos rápidos incomodam um pouco, porém, duvido muito que tais incômodos continuem depois que seu personagem for devidamente explorado. Poe tende a ser um novo Han Solo e Finn também tem uma premissa boa, um stormtrooper que mudou de lado é algo interessante a ser trabalhado. O entrosamento entre Poe e Finn desde o início é algo a ser mantido na sequencia, um grande trunfo.
Duvidas a serem respondidas em episódios seguintes esta no DNA de Star Wars, deve ser de propósito, assim os fãs ficam bolando teorias mirabolantes e se divertindo em conversas "nerd" até a sequencia ser desenvolvida. Por isso, não se preocupem, curtam o êxtase, deixem a adrenalina baixar e criem uma nova expectativa, com certeza ela será suprida.
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Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraO filme não poderia vir em melhor momento, pode-se e deve-se fazer um elo com nosso momento político facilmente, inclusive nomear personagens. Excelente!
Jennifer Lawrence manteve um padrão de atuação desde o primeiro filme da franquia, conforme seu personagem evoluía ela a acompanhava de forma magistral. Eu tiro o chapéu para o diretor Francis Lawrence, Joash Hutcherson era o ponto fraco do filme, destoava de todos os outros e Francis conseguiu fazer o cidadão ter um upgrade arrebatador, ele estava ótimo. Donald Sutherland e Julianne Moore são os veteranos com personagens belissimamente construídos, ambos dão muito medo. E apesar de discreto, me abstenho de falar sobre Woody Harrelson, este é "or concur" há anos.
De fato, é uma obra completa, é uma ficção com composição completamente real, tem ação, romance, vingança, guerra, morte, tem tudo. Como sempre, não li os livros, mas lendo e ouvindo as pessoas, me parece ter sido uma adaptação fidelíssima, mais pontos pra Francis. Game Over?
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Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraA Pixar é de uma genialidade indescritível, emoções que sentem emoções? Vai ser mestre em criatividade e desenvolvimento de história lá na "vala das memórias" (rs).
O filme tem muitas sacadas bacanas, começa pelo título, raramente traduzido de forma descente para o português, mas que dessa vez acertaram em cheio. Depois passa pela definição perfeita de depressão, que seria a ausência de emoções e não tristeza extrema. O vilão, sempre presente, também não existe, os próprios personagens erram e acertam, ou seja, somos nós mesmos, "vilões" da nossa própria vida. E por fim faz você refletir sobre quantas ilhas já foram perdidas em suas memórias. É de uma sensibilidade espetacular.
E vocês, ainda lembram de seus amigos imaginários da infância? Novamente, GENIAL!
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Projeto Almanaque
3.4 550 Assista Agora"Projeto Almanaque" é um filme sobre viagem temporal, o seu diferencial é o found footage que em algumas cenas ajuda e em outras atrapalha o desenvolvimento da obra.
A história é boa, inocente, da impressão que o diretor queria uma liberdade para brincar com o tema, estava tudo indo bem, mas justamente no clichê das consequências da viagem temporal o roteiro começou a se perder um pouco e o pior, se encheu de furos. É de se dar um desconto pela despretensão do filme, o mesmo mostra que mesmo com baixo orçamento é possível fazer algo divertido.
Diante do apresentado eu só esperava algo diferente do que o paradoxo temporal no final, mas valeu a pena, sim. Recomendo!
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraO filme atinge seu propósito como entretenimento, causa bom impacto e atinge toda a expectativa gerada no quesito nostalgia.
Analisando mais a fundo, achei o roteiro um pouco perdido, não sabia pra onde seguir, dessa forma nenhum personagem, exceto o Gray (Ty Simpkins), teve uma boa construção e consequentemente não se criou, pelo menos eu, empatia com nenhum deles, ao ponto de você nem se "preocupar" se alguns deles fossem devotados pelos dinossauros.
Senti a franquia um pouco mais "violenta" que as anteriores, mortes mais trágicas, pensamento humano, etc, talvez tenha sido o fator que mais mudou das obras anteriores pra essa, além é claro, da tecnologia.
Resumindo, a sensação da nostalgia vale o preço da pipoca.
A Espiã que Sabia de Menos
3.5 652 Assista AgoraDepois de muitos filmes me rendi a Melissa McCarthy, não conseguia achar graça nela, mas dessa vez fui "vencido", ri muito do início ao fim, ela esta ótima. Obviamente que o filme ajuda bastante, a história "crível", o roteiro é bem amarradinho e você ter uma dupla de coadjuvantes de Jude Law e Jason Statham é de um auxílio extremo inexplicável.
Ultimamente esta difícil um filme de comédia ficar acima da média, "A Espiã Que Sabia de Menos" consegue, o parâmetro é nada mais nada menos que o riso. E quando em algumas cenas a sua mandíbula e/ou sua barriga dói de tanto você rir é porque o objetivo esta/foi sendo atingido com êxito.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraCara, que filme incrível, um drama com pitadas de comédia que abordam temas bem bacanas, a não existência de clichês, personagem intrigantes, como Earl. Enfim, um filme completo.
Se você pensa ser mais um filme de uma menina com câncer e blá blá blá, vai tirando o cavalinho da chuva, o filme tem como ponto forte a amizade, a amizade de forma mais pura e bela que pode existir.
Queria dizer mais coisas, mas fica difícil sem cometer spoilers, então fico por aqui. Só queria que a minha chegada a maturidade tivesse sido igual a de Greg e que ter amigos como ele e Earl é a maior riqueza que se pode ter na vida.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraRapaz, que filme insano, assisti a cada relato e não pude deixar de rir de cada um deles, um com humor negro mais presente, outros nem tanto, mas todos de uma genialidade incrível. Eu pensava comigo: "isso parece coisa de Almodóvar", quando o filme termina, entro na ficha técnica dele e encontro o nome de quem na produção? Pois é, esse cara deve ter "problemas" (rs).
O relato inicial já nos cativa e nos convida a assistir um filme completamente fora do trivial. "Bombita" provavelmente é o relato com qual mais nos identificamos, não a toa colocaram o gênio Ricardo Darín para fazê-lo, é de uma percepção fora do normal.
Será que estamos tão distantes dos personagens desse filme? Até que ponto somos capazes de aguentar antes de perder a estribeiras? Pra finalizar, Alguém mais conhece o Gabriel Pasternak aqui? (rs).
Um Momento Pode Mudar Tudo
4.0 527 Assista grátisHilary Swank se supera mais uma vez, as vezes tenho a percepção dela ser subestimada pela mídia, quando na verdade é uma ótima atriz, digna de atuações memoráveis, sou muito fã dessa mulher.
"Um Momento Pode Mudar Tudo" é daqueles que quando os créditos começam a subir, seus problemas se tornam tão insignificantes que você sente até vergonha de reclamar deles. Um drama que explora bem as relações humanas e que faz o título traduzido fazer sentido. Ah, outra coisa que marcam filmes são frases de impacto, geralmente em diálogos interessantes e pertinentes, aqui temos um: "Eu tenho tanto dentro de mim, mas não consigo por para fora", é de comover qualquer um.
Bec (Emmy Rossum) pode ser eu, você, seu amigo(a), protagonista cheio de problemas, sem um norte na vida, a frase "Encontre alguém que te veja. Deixe ele ver a pessoa que eu vejo" pode ter sido o maior presente que ela ganhou na vida. Ótimo drama!
Little Boy: Além do Impossível
4.3 374Filmes que se passam durante a segunda Guerra Mundial tem uma premissa muito boa, Little Boy não tem uma divulgação grande da mídia, mas é um baita de um filme bom, bom mesmo. Ele te ganha já nos primeiros minutos, Jakob Salvati é de um carisma indescritível, sua relação com o pai, Michael Rapaport e depois com o veterano Cary-Hiroyuki Tagawa é de deixar os olhos brilhando. Atuação infantil desse patamar só me vem na cabeça a de Rick Schroder em "O Campeão", também fantástica.
A mensagem que o filme traz, que pra mim é o ponto chave da obra, é de uma sensibilidade enorme, o diretor foi muito feliz na condução do longa.
De quebra, "Little Boy" ainda conta com o ótimo Tom Wilkinson e com a Emily Watson, esta, sempre num papel de personagem sofrida, e como ela faz bem isso.
Assistam, não tem chance de não gostarem e a probabilidade de não suarem pelos olhos é mínima.
A História Verdadeira
3.2 263 Assista AgoraÉ um filme que te prende, a tal história verdadeira é o combustível para a atenção do expectador, o elenco é forte e todos se saem bem dentro de seus personagens, fico admirado com a versatilidade de James Franco e Jonah Hill, mandam bem sempre, independente do gênero do filme. E apesar do filme girar em torno do criminoso Franco e do jornalista Hill, pra mim, a melhor cena do filme é de Felicity Jones, quando ela visita Longo na prisão, sensacional.
O desenrolar e principalmente o final do longa me incomodou um pouco, não pela condução da direção do filme, afinal de contas, é um filme baseado em fatos reais, e sim pelo destino que os personagens tomam, principalmente o jornalista Michael Finkel.
Resumindo, é uma excelente história, tem um ótimo elenco, mas o filme é "apenas" bom.
Invencível
3.9 923 Assista AgoraSabe aquela conversa que "tubarão já nasce nadando"? Pois é, Angelina Jolie parece se encaixar muito bem nessa frase, apesar de ainda estar começando sua carreira como diretora, devido sua imensa experiência como atriz em diversos filmes e com diversos diretores, prevejo que ela terá muito sucesso nessa nova função.
Falando do filme em si, é um drama biográfico muito com, tem um Jack O'Connell muito bem no papel do protagonista Louis Zamperini, tem frases de impacto marcantes, mas aqui é aquele caso em que a história é melhor do que o filme, fato.
A Série Divergente: Insurgente
3.3 1,1K Assista AgoraOs segundos filmes de uma trilogia tendem a ficarem taxados como "ponte para a última parte", em Insurgente não é diferente, apesar da crítica social muito bem colocada, das boas cenas de ação, sem nenhuma novidade em relação ao primeiro, o romance, as revelações e os excelentes atores, o filme não conseguiu ser superior ao primeiro e provavelmente será pior que o final da saga, ou seja, uma "ponte". Ainda que em se tratando de entretenimento, o filme consegue cumprir seu papel. Ansioso pelo desfecho dessa série.
Trash: A Esperança Vem do Lixo
3.7 556 Assista AgoraQue filme, senhores! Um roteiro criativo e muito bem bolado, críticas sociais concretas, apontando com culhões aonde esta o problema. Um diretor do patamar de Stephen Daldry para o filme ganhar expansão mundial e atores como Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara e Martin Sheen para a obra ganhar respeito e credibilidade, porém, de nada adiantaria todos esses fatores se não fossem os três garotos, eles, de fato, carregaram o filme nas costas, fora muito bem, muito bem mesmo.
Se cada um de nós tivermos a índole e o caráter de José Angelico, a linha tênue entre a realidade e a utopia seria cada vez menor.
Entre Abelhas
3.4 830Grata surpresa esse drama protagonizado pelo Porchat. Não se deixem enganar, apesar do diretor e do elenco ser parcialmente composto pelo pessoal do "Porta dos Fundos, além das leves pitadas de comédia, quase sempre concentrada quando Luis Lobianco esta em cena, o filme é um drama de mão cheia.
O filme cabe algumas interpretações, mas pra mim ficou bem claro, principalmente quando "I Can See Clearly Now" do Jimmy Clyf toca quando os créditos começam a subir, uma dica bem suave pra entender o final.
É triste, alias, se pararmos pra pensar um pouco, não há um personagem nesse filme que não seja triste. Repito: "é um drama de mão cheia, um bom drama de mão cheia".
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Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraCinema nacional mostrando como é possível obter o mínimo de qualidade em uma obra. Aqui encontramos um romance muito bem produzido pela diretora Julia Rezende, Caio Blat e Letícia Colin são protagonistas de uma história real e honesta, sem clichês. Achei bem bacana, a fotografia explora bastante São Paulo e Rio de Janeiro, ambos Estados acabam sendo personagens do filme, os diálogos são pertinentes, as cenas de sexo são bem conduzidas, não tem apelação pra esse fator. Enfim, um ótimo filme, cativa e convence pela sinceridade contemporânea.
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Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraExcelente filme! Sai do cinema com as expectativas completamente superadas. "Perdido em Marte" é um sci-fi de muita qualidade, uma ficção que se mostra cada vez mais possível, mesmo que a longuíssimo prazo. O drama inserido na trama tem sua dimensão perfeita, assim como o alívio cômico, concentrado todo no Matt Damon, este, toma conta do filme, protagonista de mão cheia, faz você torcer por ele, sorrir com ele, sofrer com ele e por que não? Dançar com ele! Matt foi espetacular.
A parte técnica não fica atrás, trilha sonora e efeitos especiais acompanham as ótimas atuações e a grandeza da obra. Recomendo!
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Não Olhe Para Trás
3.7 210 Assista AgoraAl Pacino chegou a um ponto que não precisa provar mais nada, o cara pode fazer papel até de vampirinho que brilha no sol que vai se destacar e elevar o filme de patamar. Aqui vemos um drama, como centenas de outros que vemos por ai, mas com uma pitada de história real dentro de um contexto nostálgico para os amantes de Lennon e que faz grande diferença no desenvolvimento do filme.
O clichê esta presente o tempo todo, mas não incomoda, pelo contrário, funciona, assim como as pitadas de humor, seja com Bobby Cannavale e Al Pacino, Jennifer Garner e Al Pacino e principalmente com Annette Bening e Al Pacino, sim, ele domina as cenas.
Vale muito a pena, diria ser necessário assisti-lo, os atores são ótimos, a história é boa, os diálogos são ótimos e a trilha sonora de John Lennon é sensacional. Não tem como se decepcionar!
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Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraEthan Hunt é colocado a prova novamente e mais uma vez não decepciona, o personagem de Tom Cruise embarca em mais uma missão e junto com Simon Pegg entrega um ótimo filme de ação. O exagerado persevera na franquia e a cada novo filme é tratado de forma mais séria, faz parecer as cenas absurdas serem mesmo possíveis. O alívio cômico concentrado no personagem de Benji funciona e a história convence.
Alec Baldwin, Jeremy Renner, Rebecca Ferguson e Ving Rhames completam o time dessa saga, que conta também com cenários exuberantes, lutas e tiroteios dignos de um bom filme de ação e um vilão interessante.
"Missão: Impossível - Nação Secreta" pode ser considerado o melhor da franquia, sim. Tom Cruise se mostra inspirado e marca seu personagem na história do cinema. Ah, claro...trilha sonora impecável. Recomendo!
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Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraPaul Rudd conseguiu elevar seu Homem-Formiga de segundo escalão de super-heróis da Marvel para um grande sucesso, sendo para muitos, melhor que vários filmes de super-herói solo da formação inicial dos Vingadores e até mesmo do próprio Vingadores 2. Talvez o segredo do sucesso seja do "novo" timing cômico entre os atores durante as cenas, um vilão com planos e desejos humanos (ainda que não explorado como merecia) e ser totalmente despretensioso.
Não sabia que Paul Rudd tinha participado do roteiro, quando vi a ficha técnica do filme e li o nome dele ficou claro alguns diálogos que ele provavelmente escreveu, seu estilo de humor é muito bom. Seu carisma ajudou muito para o sucesso do personagem, sua atuação não só convenceu como fez a Marvel ganhar uma boa dor de cabeça, pois terá que ter continuidade.
O longa ainda ganha a participação de Evangeline Lilly, que saiu do seriado Lost pra despontar em Hollywood, já tendo passado por uma elfa, personagem importante na saga do "Hobbit". Michael Peña, esta pra nascer um coadjuvante melhor que esse cara, esta em todas, se destaca sempre e não desaponta nunca, incrível. Michael Douglas é outro espetáculo, é a experiência "carregando o piano" pro elenco brilhar.
Na parte técnica cabe elogiar os efeitos especiais, muito bem utilizado. Roteiro com poucos furos e um elo (?) bacana com "Os Vingadores". Acredito que o pessoal já aprendeu, mas cabe informar mesmo assim: o filme tem duas cenas pós créditos, não saiam antes, a cena é rápida, mas super interessante.
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Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo …
2.8 141Não conheço nada de Paulo Coelho, assisti o filme como um mero expectador, talvez na esperança de algo me chamar a atenção para que eu conhecesse melhor suas obras. Analisando o filme em si, ele tem um roteiro pobre e a edição é bem ruim. Gostei dos atores, da maquiagem, achei que a narrativa não linear ajudou o filme a não ficar monótono, algumas passagens de sua vida foram interessantes e outras, mesmo que importantes, poderiam ser descartadas. O melhor mesmo fica por conta na trilha sonora, era a única coisa que não poderia dar errado...e, de fato, não deu.
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O Sétimo Filho
2.5 722 Assista Agora"O Sétimo Filho" é daqueles filmes onde gastam todo orçamento no elenco e esquecem do restante. Pra não ser injusto, os efeitos e a fotografia também foram pontos positivos. Pelo que li e ouvi de alguns amigos, o livro tem uma porcentagem de aprovação enorme, ou seja, erraram na execução do filme, no roteiro e desperdiçaram a chance de produzir um grande épico.
Usaram a Julianne Moore, que tinha acabado de ganhar uma estatueta e o Jeff Bridges, melhor personagem da aventura, para atrair o público para uma obra que vai ser sucesso em apenas um lugar, na sessão da tarde.
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Trocando os Pés
2.8 441 Assista AgoraGosto do Adam Sandler, aqui ele esta fora da sua zona de conforto (se é que existe isso pra ele), uma comédia sem as apelações e as bizarrices que acostumamos a ver quando Sandler esta presente. Achei a comédia gostosinha de ser assistida, sou da turma que acredita que a história poderia ser melhor explorada, ela tinha potencial pra isso, mas também acredito que a ideia de Thomas McCarthy era trazer algo mais simples, sadio e com mensagens necessárias no mundo de hoje e sendo assim, "Trocando os Pés" surpreende por tal simplicidade. Me arrancou risos e me conquistou. Recomendo!
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