Sueliton Ribeiro

Achei o filme tão maduro, assim como os outros que vi do Honoré.
Achei o enredo bom, e bem trabalhado.
Algumas pessoas criticam que não foi lá essas coisas, achou pobre e coisa e tal... Espero que no dia-a-dia dessas pessoas a vida e o "enrredo" da vida delas sejam mais do que insípidas, do que as que julgam. Momentos simples são validos na vida de qualquer um, e por que não retratar isso no cinema?
Acho que só de ter tido uma trilha sonora tão boa, com direito a Kate Bush, Charles Aznavour, etc.. já está ótimo.. Já é um deleite a mais...

O que os críticos chamaram de surrealismo fantastico.

Aqui vai uma sinopse de verdade:

Quando se inicia, “Ricky” parece mais um filme francês a versar sobre as dificuldades familiares no cotidiano. Baseado no conto “Moth”, de Rose Tremain, o filme conta a história de Katie, uma mãe solteira que se relaciona com Paco, homem espanhol que trabalha na mesma fábrica que ela. Da intensa paixão entre os dois, surge um filho.

Até esse momento, a trama parece repetir o que já vimos diversas vezes no cinema, principalmente na dificuldade da filha de Katie em lidar com a nova família. Mas “Ricky” logo foge do realismo, e esse bebê recém-nascido mostra que carrega consigo algo especial (que, naturalmente, não revelaremos aqui, deixando a surpresa para os que forem assistir ao filme). A partir daí, o longa envereda de vez para o universo fantástico e moral dos contos de fadas, mesmo sem perder de vista a relação com a realidade francesa.