Thaís Vianna

Um filme arrebatador, onde mostra o quanto animal nós somos e também fofoqueiros por dar ibope a um reality show tão sanguinário, porém vendo o filme com outros olhos verificamos que no mundo infelizmente ainda se faz dessa forma, espólios de guerra, submissão, opressão, poucos ricos e muitos pobres.
E como diz Darwin: o mais forte sobreviverá, contudo é do considerado mais fraco que vem a força.

O filme é sublime, revela que nós, meros mortais, não temos controle de nada do que acontece em nossas vidas, podemos perder nossa memória e voltar num ponto do passado e esquecer tudo de bom que um dia vivemos, podemos perder alguém que amamos muito e não podemos fazer nada, tudo muito óbvio mas parece que ninguém percebe que mesmo vivendo o presente podemos perdê-lo em segundos, como todo o tempo que temos.
Porém, controlamos nossas escolhas e será que sempre faremos as mesmas escolhas quando tivermos de escolher novamente?

Não tem como não se emocionar com esse filme ele é tão... real... a escolha da mãe entre seu companheiro e sua filha é um dos pontos altos, mas não supera os abusos físicos e psicológicos que a pequena Bone sofre, gostaria muito de ler o livro em que o filme se baseou.