A temporada é muito boa, a ideia é criativa, porém, há conceitos que são apresentados e que não tem bom desenvolvimento, toda a parte política é até bem apresentada e crítica todos os lados, as vezes a crítica é mais sutil e outras vezes nem tanto e fica bem desenhado. O roteiro apresenta coisas que acabaram soando bem aleatórias pra mim, além de possuir muitas facilitações de roteiro,
é personagem que faz terapia, que sofre de problema grave com fobias e que se livra dessa condição psicológica, facilmente, é personagem que está preso e consegue sair facilmente de uma prisão e ainda pela porta da frente, pra depois se revelar que era tudo plano de outra personagem,
são situações que ao observar até parecem legais, porém narrativamente falando, parecem ser muito artificiais , os caminhos fáceis tomados acabam incomodando, o foco nos cultos também não são muito bem desenvolvidos, tudo com um desenvolvimento bem superficial, a ideia é introduzida, mas o culto apresentado não é aprofundado, há pouquíssimas pessoas nesse culto e um grupo tão pequeno, mudar tantas coisas, inclusive leis, parece mais uma facilitação básica, pra chegar em algo já estabelecido no roteiro na intenção de surpreender com as atitudes insanas do líder do culto. A série quando foca na questão da misoginia, é bem sucedida e acaba sendo o cerne da temporada e acaba sendo o que é melhor desenvolvido aqui e essa temática é boa, acaba sendo os momentos que acabam trazendo mais reflexão em toda a série, a série também acaba sendo bem mais sucedida ao apresentar, grupos/cultos que já existiram do que o próprio que eles apresentam e tudo isso é devido ao talento do Evan Peters, sem dúvidas, Cult foi a temporada dele, como um todo, funciona, o foco no horror humano e não sobrenatural como nas temporadas anteriores funciona, tirando uma ou outra coisa pra chocar, que soam meio exageradas numa temporada com uma tentativa de ser pé no chão. Entretanto mesmo com alguns probleminhas é boa, divertida e vale a pena pelas atuações.
American Horror Story Fanservice ou American Horror Story Flashback, todo o pensamento que fica comigo sobre a temporada como um todo é. Por quê? Precisava? Não Por quê foi feita? Porque a promessa desse crossover é antiga e lógico, pra trazer de volta, os fãs que abandonaram a série, até porque audiência alta, é mais dinheiro entrando pro bolso da antiga Fox. O início da temporada é risível, o tal Apocalipse que nomeia a temporada é subaproveitado, as facilitações e as conveniências de roteiro me incomodaram e muito, sem falar nas coincidências, a série nos apresenta personagens, que o próprio roteiro aponta como desnecessários, porque no terceiro episódio, são abandonados, para introduzir as personagens da terceira temporada, é legal rever até porque de Coven, só se salva os personagens mesmo, porque o roteiro lá já era péssimo, tirando alguns acertos que foram mínimos, pois aqui conseguiram piorar. American Horror Story sempre sofreu desse problema, de um tema que é grandioso mas o desenvolvimento é mínimo e a narrativa é micro, quando na verdade pedia algo macro, o tema aqui é um apocalipse nuclear e algo tão grandioso, pra ter um tema que se passa todo dentro de um abrigo, apenas sobre intrigas, uma personagem totalmente inútil que divide pessoas entre cinza e roxo e um robô (na época que se passa o tal fim do mundo, não existe tecnologia suficiente pra criar um robô tão realista assim) é totalmente inverossímil, a personagem existe apenas para humanizar o tal do Anticristo, que digo com a total certeza, nas mídias, tanto do cinema, quanto das séries ou livros, American Horror Story conseguiu a proeza de retratar a pior versão já feita, ele nos é apresentado como um ser extremamente poderoso, que inclusive pode destruir a alma das pessoas e na batalha final que é uma piada também, o mesmo não utiliza esse poder em momento algum e a resolução dos problemas também é péssima
em um determinado momento, o personagem recebe vários tiros e volta a vida, porém depois é atropelado e é deixado para morrer, se Lúcifer já planejava tanto um Anticristo, inclusive uma segunda opção, ele não descartaria o primeiro tão facilmente assim, só porque ele foi atropelado
.AHS Apocalipse é uma temporada que mais da metade de sua narrativa é um flashback, que o tema principal é deixado de lado para entregar fanservice para os fãs mais saudosistas e concluir um tema bem ambicioso da forma mais básica possível, talvez o meu eu, de 17 anos tivesse gostado mais, vai saber...
Temporada maravilhosa, sem dúvidas, eu acho a mais criativa, mais violenta e a mais assustadora sem dúvidas, é a única temporada de toda a série que consegue te assustar, todo o paralelo de metalinguagem é muito bem utilizado, essa temporada, junto com Asylum foram as únicas que conseguiram me deixar angustiado, as cenas de morte aqui são muito pesadas, é tudo tão cru, tão realista. Uma cena em específico que aconteceu no nono episódio, me deixou mal. Porém ao mesmo tempo que é uma temporada muito violenta e assustadora, o humor aqui é equilibrado de uma forma extremamente natural e funciona, tira risadas, mesmo nos momentos tensos, tudo perfeitamente bem feito pela personagem da Sarah Paulson na segunda parte. É simplesmente genial o que eles fazem na primeira parte, com a reconstituição de um acontecimento na vida de três personagens, algo tipo aqueles programas de terror da Discovery, em que a pessoa real conta a história e atores representam essas pessoas nas reconstituições. E como é na televisão, no cinema, tudo é mais gourmetizado, até mesmo as assombrações, porém quando chega a segunda parte e começamos a ver os espíritos reais e é tudo muito mais sujo, mais estranho, mais assustador e isso, algo tão simples, brinca demais com nossa expectativa. As atuações são excelentes, não tem ninguém aqui que está mediano, Kathy Bates rouba a cena e tem uma de suas melhores personagens de toda a série, isso se não for a melhor, Sarah Paulson também arrasa, embora grite demais ao ponto de as vezes ficar irritante e a Adina Porter, que já havia aparecido na primeira temporada e aqui retorna se mostrando uma grande surpresa (pra quem não lembrava dela em Murder House). Roanoke poderia muito bem receber o nome de American Horror Story Televisão, porque ela é basicamente sobre isso, começa como um documentário estilo Discovery, depois vira um reality show de horror, depois um programa de julgamentos, depois um programa de entrevistas e por fim um programa de detetives paranormais. É uma sátira, perfeitamente bem executada, segue muito bem os clichês desses programas. Sem dúvidas, uma das melhores temporadas, muito bem centrada, com ótimas referências e uma boa homenagem para alguns filmes de found footage.
Não acho tão ruim como apontam, acho que o maior problema dos fãs com essa temporada foi a saída da Jessica Lange e isso não é suficiente para que eu ache a temporada como um todo ruim, mesmo tendo seus problemas funciona, tem personagens carismáticos, a personagem do Denis O'Hare até hoje foi a melhor do ator na série, as atuações como um todo são muito boas, até a Lady Gaga que começa bem fraca nos primeiros episódios, vai melhorando mais a frente e consegue trazer a parte humana de sua personagem, já que nos primeiros episódios, tudo o que ela faz parece algo saído de um clipe da mesma, o modo como fala, como se movimenta, as expressões que faz é tudo bem artificial, porém entendo, que isso nem é tanto culpa da atriz e provavelmente a direção, que pediu aquilo dela, mas conforme os episódios vão seguindo ela melhora bastante. A cenografia também é excelente, se o Hotel Cortez não tivesse seus vampiros, serial killers e fantasmas, com certeza seria um local que eu passaria a noite. O roteiro me parece bem menos aleatório que em Coven, a trama centrada nos personagens, funciona na maioria das vezes, a trama do assassino dos 10 mandamentos poderia ser melhor desenvolvida, assim como a trama da personagem Ramona Royale, que no início parece que vai ser uma história bem promissora de vingança, mas acaba sendo finalizada muito rápido e toda a parte do golpe do baú da Condessa com o Will Drake é bem fraca, foi algo digno de alguma novela mexicana, mas tirando isso é uma temporada até que boa, tem mais acertos que erros e tem temporadas muito piores, todo o arco da personagem Liz Taylor, da Iris e seu filho Donovan, o arco da Condessa, do James March com a Miss Evers. Nessa temporada só senti falta mais um pouco do horror, focou muito na parte sexual e no caso criminal, se fosse mais equilibrado com certeza, acho que seria uma temporada mais adorada.
Não é boa como a primeira e segunda temporada, mas definitivamente é muito melhor que Coven, essa temporada é a que tem a cinematografia mais bonita, é tudo tão bonito, é muito bem aproveitado a localização, a iluminação natural, sem falar que em direção e montagem é bem exótica também, tem uns planos diferentes e em alguns episódios a edição é bem ousada, tem um momento que
uma personagem lê uma carta enviada por outra personagem e há uma divisão da tela, com a remetente lendo o conteúdo enviado, em um cenário todo escuro
, esteticamente falando é muito agradável de se assistir. E em outros momentos, há o uso de zoom, tal qual Kubrick utilizava em seus filmes e aqui é emulado perfeitamente. Acho que Freakshow é a melhor temporada, no quesito de ser a que mais lembra cinema. Porém em roteiro, melhorou se compararmos com Coven, mas infelizmente compartilha de alguns erros da terceira, como matar personagens que fica explicito, que os roteiristas não sabem o que fazer e para simplificarem a história, simplesmente eliminam os personagens para finalizar o arco, sem dar um desenvolvimento coerente. Felizmente o uso de drama é excelente, o décimo episódio, dá um gás a temporada e trabalha bem tanto o horror, como o drama e entregou um dos melhores episódios de toda a série. Infelizmente o personagem da Jessica Lange, dessa vez, não me cativou, o desenvolvimento da mesma não me agradou e a personalidade da mesma, dessa vez não engoli, acho que foi até melhor ela ter saído da série, porque novamente ela teria que interpretar outro personagem com as mesmas características das outras 4 temporadas, uma mulher com um passado sombrio e isso leva ela a ser uma pessoa amarga e que se acha a última bolacha do pacote, tirando a Fiona Goode, que era apenas uma psicopata mesmo. Essa temporada também como não tinha tantas opções de adicionar horror, optaram por seguir o caminho do shock value e em alguns momentos chega a ser artificial demais, as atuações novamente estão muito boas, mesmo em alguns casos tendo um pouco de overacting, o trabalho é bom, Freakshow é uma temporada visualmente falando e dramaticamente, muito boa, ao menos não é vítima da aleatoriedade narrativa de Coven.
Até o momento a que menos gostei, pouco se salva, de destaque, os intérpretes que adicionam muito carisma em alguns dos personagens e todo o cuidado técnico, em direção e cinematografia. Agora se tratando de roteiro, é uma queda absurda se compararmos com as anteriores, a maioria das coisas não fazem sentido, não possuem coerência, a narrativa vai acontecendo de uma forma, extremamente aleatória, pouquíssimo do que é apresentado é desenvolvido e na maioria das vezes tudo é descartado, as personagens jovens não tem quase personalidade nenhuma, a todo momento algum personagem morre e é ressuscitado, algumas mortes trazem até um peso ao drama, mas tudo isso se perde, quando esses personagens retornam a vida e não acrescentam nada a narrativa. Essa temporada é um grande desperdício de potencial, com um tema de bruxaria, poderíamos, explorar os julgamentos de Salém, paganismo, poderia ser uma série de época e daria pra explorar o macabro de viver em uma época tão tenebrosa e cheia de ameaças, mas preferiram criar uma série adolescente nível CW, só que com uma Jessica Lange, Kathy Bates e Angela Bassett no elenco e as duas últimas, tem o arco completamente subaproveitado, ambas possuem um final extremamente acelerado, uma recebe um desenvolvimento pífio e até tentam humanizar a personagem, porém eu achei uma tentativa péssima e a outra, nem desenvolvimento tem, começa, como uma potencial inimiga, mas que nunca se mostra tão perigosa assim, depois vira aliada das inimigas e é reduzida a ser uma capacho do inferno, um arco, finalizado tão rápido, para focar na besteira de próxima suprema. Outra idiotice da temporada, foi tentar recriar o relacionamento doentio do personagem Tate e Violet em Murder House, esse relacionamento tomou tempo de tela e sinceramente, um ator tão bom quanto o Evan Peters ser reduzido a fazer cenas tão patéticas como um monstro de Frankenstein foi algo de revirar os olhos, a todo momento que o casalzinho desinteressante entrava em cena. Sair de Asylum, uma temporada com temas tão ricos, que nos mostra a crueldade humana de uma forma tão crua, com cenas que chegavam a causar nojo, de tão fortes que eram e cair em Coven, com cenas de bruxas brigando pra ser a próxima suprema, um triângulo amoroso patético e uma abordagem do racismo extremamente genérica, chega a ser frustrante e foi aqui em Coven que a série começou a morrer, eu até entendo, um showrunner querer trazer um público novo para o seu show, mas ao menos, crie algo coerente, com um roteiro que faça sentido, infelizmente a maior qualidade de Coven são os atores já conhecidos, as novas adições que entraram no elenco, a cinematografia, figurino e cenografia. Essa aqui não possui nada do horror que leva em seu nome, cenas de morte, gore e outras coisas que tentam ser chocantes, dentro de um argumento completamente imaturo, só chocam por apresentarem algo tão genérico, acho que até entendo a Jessica Lange ter aceitado fazer apenas mais uma temporada após essa...
Muito boa, cheia de mistérios, personagens instigantes e carismáticos, roteiro curioso, divertido e criativo, o horror funciona, assim como o drama e a Jessica Lange rouba a cena como a vizinha fofoqueira, ótimo início, pena que trouxe um monte de gente doida pra fanbase da série, como aquele povo romantizando relação doentia e achando psicopatia "cool"
Cara, essa temporada envelheceu perfeitamente, é como tomar um vinho mais fino possível. Roteiro incrível, equilibra o horror e o drama de uma forma muito natural, aqui poderiam apelar no horror devido a ambientação e ficaria algo extremamente exagerado, mas mesmo sendo uma temporada com elementos sobrenaturais,
como alienígenas, possessões demoníacas, monstros criados em laboratórios
o mal e o horror aqui são totalmente humanos, como a crueldade e a facilidade em torturar outros, o machismo e a homofobia daquela sociedade (e que existe até hoje), toda a hipocrisia religiosa que é apontada de uma forma muito natural, o roteiro nem precisa jogar na nossa cara, porque tudo o que é errado aqui, nós percebemos. O ritmo dos episódios também são algo a elogiar, são mais de 40 minutos em que não se sente o tempo. Essa sem dúvidas é a temporada que melhor trabalha o horror em seu nome, é bem densa, cruel e em várias cenas me deixou completamente enojado. A direção e a cenografia são muito caprichadas, há cada truque com a câmera aqui que chega a um grau de excelência que a série nunca mais conseguiu repetir, é tudo tão caprichado que dá pra perceber todo o envolvimento da produção em proporcionar o melhor e o que dizer das atuações, se não fosse pelo roteiro excelente em criar os personagens e pêlos atores e as atrizes não seria possível proporcionar tanto sentimento, é impossível não se envolver ou se importar com qualquer um deles, Jessica Lange e Sarah Paulson, entregaram as suas melhores personagens de toda a série, assim como Lily Rabe em todas as nuances de sua personagem, Evan Peters também arrasou, com um personagem melhor, carismático e que você acaba torcendo por ser uma vítima, muito melhor que o seu anterior, que é romantizado por gente doida como o Tate. Sem dúvidas a melhor temporada, depois disso, infelizmente, a série só foi decaindo e perdeu um pouco de sua proposta que sempre foi o horror, mas é aquilo, é só voltar para Asylum, reassistir e passar pelo mesmo horror dos residentes de Briarcliff.
Essa foi a pior série que já vi na minha vida, até me choco por ter assistido tudo, mas é aquilo, você é fã da série original, que mesmo quando produzia temporadas não tão populares entre o público, ainda tinha os seus destaques, o que fazia que mesmo as piores temporadas ainda tivessem algo muito bom. Já essa aqui, não tem nada de memorabilidade, criatividade, coerência, os roteiros sofrem de desenvolvimento, tem problemas de ritmo, são extremamente expositivos, personagens irritantes, idiotas, sem carisma. Olha a queda, na série original, tivemos atores conceituados, tivemos uma série que já recebeu vários prêmios e indicações no Emmy, saímos de Jessica Lange, para filhos de modelo e de celebridades, que não tem talento nenhum para atuação, que falam como robôs. A série ainda se leva a sério, utiliza de uma metalinguagem, pra tentar deixar seu roteiro mais inteligente e criativo do que realmente é, possui sérios problemas de ritmo, tentativa de criar casal com uma dinâmica parecida com a da primeira temporada de American Horror Story com personagens desinteressantes, ninguém sensato está interessado em um novo Tate e Violet, já era errado lá em 2011, episódios que são extremamente acelerados e que não deixam espaço pra uma condução natural da narrativa, acha que está elaborando criticas geniais em relação a nova geração, debocha de influencers de Tik Tok e jura que está sendo uma Black Mirror, sendo que sofre de carência de desenvolvimento, coerência e ainda sofre de um humor, que mais me fez sentir vergonha pela queda de qualidade. Uma série em que apenas um episódio é bom, merece o esquecimento e me choca mais ainda, que um produto tão ruim, ainda é renovado para uma segunda temporada, se o padrão de Ryan Murphy é ir piorando a cada temporada, imagina uma segunda, terceira... Infelizmente, a primeira impressão é a que fica e ela foi pavorosa, ao menos foi bem sucedida em assustar por ter entregue algo tão ruim de se assistir, uma estrela para o episódio Ba'Al que foi o que chegou mais perto da original e não foi uma história tão adolescente como os outros episódios.
Péssima, além de não me proporcionar o interesse em continuar assistindo, a série possui uma premissa excelente, entretanto a execução é péssima, a série até apresenta algumas ideias criativas, porém há tanta coisa negativa nessa produção que a impressão ruim acaba se sobressaindo, péssimas atuações, diálogos cheios de exposição, péssima montagem e direção, as diversas vezes que a série necessita da burrice de seus personagens para poder prolongar a estória ou alguma cena de ação só pra tentar criar mais suspense e tensão, personagens completamente desinteressantes, as diversas tentativas de susto, com coisas triviais que não fazem sentido algum e o pior, a série ainda é pretensiosa, a sua direção acha que tem um projeto grandioso em mãos, a todo momento tenta passar um senso de urgência, há todo o uso de uma trilha sonora bem pesada, o diretor acha seu projeto tão grandioso e na verdade, tudo apresentado aqui, parece mais ser uma novela bíblica tosca da Record, só que, com um orçamento muito maior, me choca a HBO, com tantas séries e filmes de qualidade investir em um projeto tão aquém do nível de suas produções.
Perfeita, pra mim a série de comédia/drama do ano, essa série tem tudo, o que eu considero como algo que vale as 5 estrelas, atuações, as duas protagonistas estão espetaculares, conseguem passar tantas camadas, tanto sentimento, tanta naturalidade e conforto ao encarnar as personagens, que é prazeroso demais assistir as duas em tela, é muito carisma e há uma química imensa entre as atrizes, é maravilhoso observar as interações. O roteiro também é algo perfeito, é divertido, os diálogos são excelentes, extremamente ácidos, sarcásticos, cheios de revolta e com diálogos cheios de ironia e críticas, sem impor uma regra, mas tudo está lá, bem sutilmente, a série deixa sua mensagem e em momento algum, nos obriga a escolher um lado, assim como o roteiro brilha também na apresentação, na construção e no desenvolvimento dos seus personagens e a comicidade, é algo que dá vontade de levantar e bater palmas, todas as personagens aqui são divertidas, sem precisar apelar para a caricatura para nos fazer rir, a série brilha muito em utilizar personagens tão realistas e que tem personalidades e atitudes que de fato nos fazem rir e é algo bem real, porque nas nossas vidas sempre tem alguém assim. O roteiro também é imprevisível e acontece cada coisa que você não está esperando, te surpreende, te faz rir, te faz se emocionar e te faz criar uma conexão incrível com as duas protagonistas, o roteiro transita perfeitamente entre os gêneros que propõe, muito bem sucedida em te fazer rir e até em te fazer chorar, com o desenvolvimento lindo de suas personagens, principalmente da personagem da Jean Smart, que é cheia de camadas. Uma das produções mais subestimadas do ano e que merecia mais atenção, espero que ao menos tenha o reconhecimento que merece nas premiações e já ansioso pela segunda temporada.
Perfeita e já ganhou o selo de clássicos de qualidade da HBO, uma trama que superficialmente pode até parecer simplista, mas a série aborda tantos temas, dá tanta profundidade aos seus personagens, constrói sua narrativa progressivamente e tudo vai se encaixando, temos o quarto episódio, com uma tensão que eu não sentia há anos. Nessa série Kate Winslet brilha, carrega a série, junto com outras personagens femininas, que adicionam as vezes, um drama que te faz sentir pelas personagens e ainda adicionam momentos cômicos que são divertidos e te fazem rir, tudo isso em perfeita sintonia, a série aborda ainda assuntos complicados de forma natural e não passa a mão na cabeça de ninguém, a série é neutra e sua personagem principal é realista e comete atos muito errados, em nome daquilo que ela quer, não é purista e isso é excelente. Roteiro excepcional, que te dá a pista crucial desde a primeira cena do primeiro episódio e está tudo lá da forma mais inesperada possível, que desenvolve seus personagens e suas relações, da melhor forma, direção que tira o melhor de seus atores e com um ritmo que te instiga e atuações que emocionam, te enfurecem, te fazem sorrir e ficar impressionado com tanto talento e entrega. E por fim temos um último episódio, que te surpreende, emociona e finaliza o seu arco da forma mais bonita e triste possível trazendo finalmente paz a sua protagonista. Eu vi e gritei: Obra prima!
É uma série interessante, antes de assistir sempre imaginei que seria uma série profunda etc Porém é o oposto disso, tem uma narrativa meio clichê, bem novela, pelo menos para os padrões atuais e em alguns momentos estava bem a frente do tempo, como as cenas focando no surrealismo, a série acerta demais quando explora isso, eu queria mais disso e é muito engraçada, agora se foi um humor involuntário pelo fato de ser uma produção antiga, eu não sei, mas pra mim foi divertido, me entreteve demais, tem algumas cenas bem aleatórias,
tipo a cena do enterro e o pai da Laura se jogando no caixão, o Cooper apertando o nariz do delegado, a senhora do galho pedindo para o Cooper perguntar ao tronco o que tinha acontecido com Laura Palmer, a cena da lhama no consultório veterinário etc
no meu caso, essas cenas me tiraram boas risadas, os personagens são excêntricos e o overacting de alguns atores torna tudo mais bizarro ainda (no melhor sentido). O protagonista é carismático e é um ótimo personagem masculino, principalmente para a época em que a série foi lançada, enquanto que na época era bem comum os personagens masculinos terem em suas personalidades, a masculinidade tóxica, como algo intrínseco ao homem, já o detetive Cooper é totalmente o contrário disso, ele é excêntrico, carismático, ama tomar café e comer tortas e quando tem a oportunidade aqui, de fazer sexo com uma personagem,
ele a aconselha que é errado porque a personagem ainda é estudante e oferece sua amizade
é uma coisa que pra algumas pessoas pode ser algo pequeno porém certos detalhes na personalidade dele, dão uma característica peculiar e muito carismática, é um personagem que você acaba se importando muito rápido, pelas suas peculiaridades. A trilha sonora é muito boa também, a música da abertura é linda e hipnotizante e ajuda a te transportar para aquele universo novo. Twin Peaks é exótica, divertida, tem mistérios na medida certa, personagens carismáticos e uma série com muita personalidade, é ótimo adentrar em toda a sua estranheza...
Genial, criativa e muito instigante, sem dúvidas umas das melhores séries que lançaram em anos, a ideia é genial, tanto pela premissa, o baixo orçamento da série que permite criar qualquer coisa, sem limitações de orçamento, há um potencial ilimitado aqui, a narrativa é inteligente, dinâmica e te trás muita tensão, porque as conversas que você assiste são imersivas, justamente por você apenas escutar o que está acontecendo e isso trás toda uma liberdade a sua imaginação, a série não precisa que você veja pra te prender, o que faz isso, são os mistérios, a curiosidade que ela coloca no expectador e entrega uma ficção científica, perfeita, criativa, divertida em alguns momentos, uma dose de drama sem exageros e que aprofunda bem os seus personagens e lógico muita tensão, no meu caso até atacou minha ansiedade, de tão perfeitamente que me colocou dentro da narrativa, os efeitos abstratos que passam em tela, com as ondas telefônicas também possuem sentido pois em alguns dos contos, ajuda a contar a narrativa e ajudam a trazer mais tensão também. Série excelente, recomendo e muito...
Simplesmente perfeita, a série possui um roteiro que explora todos os personagens, que são muito bem construídos e trás uma visão bastante crua e ácida sobre a adolescência, expõe todo o seu lado negativo e nos mostra que não é um período fácil da vida, há muitas cobranças, dos outros e de si mesmo, aqui nenhum personagem é perfeito, todos possuem defeitos, qualidades, dependências e tentam viver as suas vidas vazias, utilizando festas, bebidas, sexo, drogas como escapismo. A serie é muito eficaz ao explorar o psicológico dos personagens e demonstra que as consequências do que os personagens se tornaram é devido a acontecimentos traumáticos no passado deles e isso moldou a personalidade no futuro. A cinematografia e a direção de arte são impecáveis, tudo na série é colorido demais, uma fotografia saturada que explora luzes e que deixa tudo até meio fantasioso e que acaba por representar a visão jovem, a direção também é perfeita, é cada ângulo, cada plano longo e movimento com as câmeras que impressionam, há uma agilidade na forma que as câmeras se movimentam, isso de acordo com o que o personagem em tela está sentindo, a câmera é rápida em momentos de excitação, contemplativa em momentos dramáticos, somados a isso a belíssima fotografia, que adicionam uma composição marcante para cada frame e uma trilha sonora bastante melancólica. Euphoria sem dúvidas é uma experiência audiovisual marcante, que trás diversos problemas da juventude atual, de uma forma séria, sem romantização e ao mesmo tempo sem ser moralista, o foco aqui é explorar os dramas e os personagens, não apenas apontar o dedo.
A série é ótima, a personagem da Natasha pra mim foi o grande destaque, pela sua personalidade, pelo seu carisma e lógica o sarcasmo afiado dela. Não desmerecendo os outros pontos lógico, o roteiro seria quase perfeito se não tivesse algumas conveniências de roteiro, além de algumas coincidências bem forçadas, porém a trama é simples, criativa, é sarcástica, explora dramas muito bem quando é necessário e ainda trás tensão, tudo de forma muito natural e muito bem contado. A direção é excelente, o roteiro é criativo, mesmo com a premissa repetitiva, a série em momento algum fica entediante, sempre abusando da criatividade, humor e da dinâmica entre os personagens que é boa demais e faz você se importar com os personagens, outro fator positivo é a duração de menos de 30 minutos, que deixa a série bem mais dinâmica, algo raro nas séries da Netflix que sempre deixam aquela impressão de que está se estendendo demais. Sem dúvidas, uma ótima surpresa.
O criador da série é genial, só posso começar essa resenha ao apontar tamanha inteligência e criatividade. A série começa e você imagina que será mais uma animação boba, ou um besteirol genérico, porém o texto é maravilhoso, explora perfeitamente a personalidade de cada personagem e vai se aprofundando e dando as peculiaridades de cada um. Você acaba se enxergando em vários dos personagens, além de ser excelente no desenvolvimento, a trama possui continuidade, várias coisas que acontecem em episódios anteriores aparecem como pequenos easter eggs nos episódios seguintes, além de expor e trazer diversão criticas a sociedade, tem de tudo, incentivo a futilidade, exploração feminina, relacionamentos tóxicos, auto boicote, alcoolismo etc. A série também acerta ao caracterizar o que seriam pessoas em nosso mundo como seres antropozoomórficos e acerta ao usar estereótipos animais como alívio cômico, piadas essas que as vezes são bem sutis, há diversas referências também, a arte, bandas, cinema, cultura pop e retrata inteligentemente esses tópicos da forma que seria normal naquele mundo. Bojack Horseman é uma das melhores séries da Netflix, cômica, trágica, ácida, perspicaz e muito emocionante ao tratar sabiamente sobre saúde mental.
Em partes gostei e não gostei tanto assim, a premissa é interessante mas fica tudo no básico, a série inicia, como uma homenagem as sitcoms, emula 100% esse tipo de programa e não trás nada de novo, pra quem curte esse tipo de humor com certeza foi uma experiência divertida, agora quem não gosta e aqui falo de mim, acabou não me entretendo tanto, nos primeiros episódios o humor inclusive é bem datado, entendo que foi necessário pra passar o clima das séries dos anos 50, no meu caso senti vergonha alheia apenas, os momentos dos comerciais cheio de significados ocultos me deixavam muito mais interessado do que as desventuras bobas do casal principal. Então a partir do terceiro episódio, alguns mistérios começam a ser explorados e partir do quarto episódio, a série cresce muito positivamente e vira o habitual cinema pipoca da Marvel que todo já assistiu e entretém, acrescenta novos personagens, que adicionam e muito a narrativa, um tom mais cômico que aqui de fato diverte, um tom investigativo, quanto a todos os mistérios criados e torna tudo mais interessantes. As atuações estão ótimas, destaques para a personagem Agnes, que até quando é caricatural, funciona, pois naquele universo de sitcoms faz todo sentido, a atriz inclusive, rouba a cena diversas vezes e nos apresenta uma personagem muito interessante de acompanhar, mesmo a sua trama sendo extremamente previsível. A Elizabeth Olsen está muito bem e funciona muito melhor nas cenas dramáticas e quando se explora o luto dela, mas isso é bem pouco explorado e aí acabamos não podendo ver a atriz brilhar, porque perdemos 3 episódios assistindo os atores principais replicando o humor datado de sitcoms. O Paul Bettany está muito bem também. O elenco de apoio da cidade é pouquíssimo explorado, com o propósito de ajudar quando o roteiro precisa pra criar humor e tentar criar um drama
com a questão de estarem presos aos poderes de Wanda
mas não é bem sucedido, os personagens não foram bem explorados pra criar elo com o expectador, então não vou fingir que ficou legal e por fim, o episódio final não ficou tão legal, cenas de ação mal dirigidas, excesso de cortes que deixaram algumas cenas confusas, alguns efeitos visuais que deram vergonha alheia, por estar bem visível a tela verde, deixando toda a cena de combate final, muito artificial. E é isso, Wandavision é uma série acima da média, que as vezes entretém com o seu humor e foi lançada pra expandir o universo cinematográfico da Marvel, acerta quando explora o passado dos seus protagonistas, quando se aproxima das HQs
, por terem escolhido a atriz Kathryn Hahn para viver a Agnes e na criatividade ao usar os poderes de Wanda que permite criar diversas possibilidades de narrativas. Wandavision é uma série pipoca, longe de ser perfeita mas que vale a pena dar uma conferida.
É interessante pela proposta em utilizar as nossas lendas e é um avanço na nossa teledramaturgia, que conta sempre a mesma estória sobre a criminalidade em favelas ou aquelas comédias sem graça do Multishow. Adentrar em uma fantasia nacional é excelente e acrescenta pontos positivos, além de tecnicamente ser bem impecável, fora um ou outro efeito que não é tão bem acabado, mas nada que influencie negativamente, o nosso cinema ainda está engatinhando nesse campo. O problema está no roteiro, o que devia ser o maior destaque, que são as entidades, aqui elas são meros coadjuvantes, de desenvolvimento,
isso não é desenvolver personagem, é criar um drama aleatório na vida do mesmo, pra tentar extrair do expectador, uma empatia forçada e acham que é o suficiente, visto que tirando as cenas de flashback, nada sabemos mais sobre as entidades. A narrativa também é estranha lenta ao apresentar subplots e acelerada demais em momentos que devia ter um maior desenvolvimento, acho que um ou dois episódios a mais ajudariam quanto a narrativa. E além do pouco desenvolvimento, os personagens são descartados, morrem, você não sente o impacto pelas mortes e fica tanto faz, excluindo apenas o
mas aí a nossa memória afetiva também ajuda, é um dos personagens mais populares do folclore, o drama da sua perda, não é crédito exclusivo da série, isso vem da nossa afeição pelo personagem que já começa antes mesmo de assistirmos a série. E o final da série, foi acelerado e não teve uma conclusão, deixando algumas pontas soltas. Porém, mesmo com os problemas de narrativa, é uma série promissora, que nas mãos de roteiristas melhores pode extrair todo o potencial que o folclore nacional possui.
Mas que grande bobeira, quanto desperdício de potencial, é incrível como isso acontece nas séries da Netflix, o roteiro é enrolado, os personagens têm atitudes extremamente burras. Nessa série, dentre as opções que os personagens devem seguir, eles sempre vão escolher as piores opções, tudo pra criar dificuldades e ter uma trama, um roteiro construído na burrice dos personagens, é um roteiro vazio, incongruente, amador e sem sentido. Além de a trama poder seguir um tom misterioso, de investigação e até meio gótico, visto que a estória se passa num casarão antigo, mas a série prefere focar em conflitos adolescentes que só fazem merda e o mistério das chaves que é o que interessa fica em segundo plano pra focar nos conflitos adolescentes tipo um Meninas Malvadas ou outros filmes piores, não é a pior coisa que já assisti, mas é medíocre e assume o tom errado pra ser apenas mais uma série adolescente da Netflix, de positivo, o conceito das chaves e o menino Bode, que é muito mais carismático que os irmãos bestas que sinceramente são os personagens mais burros que já assisti, é um teste a sua paciência, vá assistir se não for tão exigente...
Uau, deu uma melhora incrível de qualidade, o roteiro e a direção evoluíram bastante, os personagens ficaram muito melhores, terminei a primeira temporada curtindo apenas 4 dos irmãos e nessa passei a me importar com todos tirando o Luther, que melhorou um pouco mas continua chato, (o roteiro e a fraquíssima atuação do ator, atrapalham o personagem) A trama foi dinâmica, diferente da primeira que foi lentíssima e só engatou no quarto episódio. A fotografia, edição, figurino e efeitos visuais dessa temporada foram estupendos, ansioso pela terceira temporada, o caminho que a série tomou, abre um leque de possibilidades criativas. Perdeu meio ponto pela estrutura da temporada ser muito parecida com a primeira em diversos pontos, é como se a segunda fosse a primeira com um roteiro, direção e parte técnica com uma equipe criativa melhor...
Achei interessante, os primeiros três episódios não me prenderam tanto, porém a partir do quarto foi ficando bem mais interessante, todos os temas apresentados são bem pertinentes, porém senti superficialidade em alguns deles e a tentativa de não vilanizar todas as personagens criando defeitos bem questionáveis, fez criar menos empatia por elas, pois a crítica focava em uma, mas a "vítima" tinha atitudes irritáveis, culpa da atuação da atriz (talvez). Mas é uma ótima série
É uma série meio diferente e meio clichê ao mesmo tempo, mas funciona, podia ser mais dinâmica, ela começa a ficar mais interessante só no terceiro episódio, mas cumpre a sua parcela de entretenimento, há personagens bem carismáticos como o Ben, Klaus e o 5. E personagens completamente irritantes como o Luther e as vezes, há umas decisões bem estúpidas do roteiro e uma direção bem no automático, entretanto instiga a continuar...
É uma série interessante, manteve minha atenção e gostei do desenvolvimento que deram para algumas personagens que foram Shelby, Fatin, Dot e a Toni que pra mim, os episódios que focaram nessas foram os melhores, tirei meia estrela, pq tem uma das personagens que mais detestei ao assistir e o primeiro episódio ter focado nela, pode afastar algumas pessoas, não foi uma boa ideia. É uma ótima série, pra um público teen até que é séria demais e com temas pesados, o que a torna melhor ainda, mesmo que em alguns temas venha a ser raso demais, mas vale a pena é uma boa farofa...
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraA temporada é muito boa, a ideia é criativa, porém, há conceitos que são apresentados e que não tem bom desenvolvimento, toda a parte política é até bem apresentada e crítica todos os lados, as vezes a crítica é mais sutil e outras vezes nem tanto e fica bem desenhado. O roteiro apresenta coisas que acabaram soando bem aleatórias pra mim, além de possuir muitas facilitações de roteiro,
é personagem que faz terapia, que sofre de problema grave com fobias e que se livra dessa condição psicológica, facilmente, é personagem que está preso e consegue sair facilmente de uma prisão e ainda pela porta da frente, pra depois se revelar que era tudo plano de outra personagem,
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511American Horror Story Fanservice ou American Horror Story Flashback, todo o pensamento que fica comigo sobre a temporada como um todo é. Por quê? Precisava? Não Por quê foi feita? Porque a promessa desse crossover é antiga e lógico, pra trazer de volta, os fãs que abandonaram a série, até porque audiência alta, é mais dinheiro entrando pro bolso da antiga Fox. O início da temporada é risível, o tal Apocalipse que nomeia a temporada é subaproveitado, as facilitações e as conveniências de roteiro me incomodaram e muito, sem falar nas coincidências, a série nos apresenta personagens, que o próprio roteiro aponta como desnecessários, porque no terceiro episódio, são abandonados, para introduzir as personagens da terceira temporada, é legal rever até porque de Coven, só se salva os personagens mesmo, porque o roteiro lá já era péssimo, tirando alguns acertos que foram mínimos, pois aqui conseguiram piorar. American Horror Story sempre sofreu desse problema, de um tema que é grandioso mas o desenvolvimento é mínimo e a narrativa é micro, quando na verdade pedia algo macro, o tema aqui é um apocalipse nuclear e algo tão grandioso, pra ter um tema que se passa todo dentro de um abrigo, apenas sobre intrigas, uma personagem totalmente inútil que divide pessoas entre cinza e roxo e um robô (na época que se passa o tal fim do mundo, não existe tecnologia suficiente pra criar um robô tão realista assim) é totalmente inverossímil, a personagem existe apenas para humanizar o tal do Anticristo, que digo com a total certeza, nas mídias, tanto do cinema, quanto das séries ou livros, American Horror Story conseguiu a proeza de retratar a pior versão já feita, ele nos é apresentado como um ser extremamente poderoso, que inclusive pode destruir a alma das pessoas e na batalha final que é uma piada também, o mesmo não utiliza esse poder em momento algum e a resolução dos problemas também é péssima
em um determinado momento, o personagem recebe vários tiros e volta a vida, porém depois é atropelado e é deixado para morrer, se Lúcifer já planejava tanto um Anticristo, inclusive uma segunda opção, ele não descartaria o primeiro tão facilmente assim, só porque ele foi atropelado
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraTemporada maravilhosa, sem dúvidas, eu acho a mais criativa, mais violenta e a mais assustadora sem dúvidas, é a única temporada de toda a série que consegue te assustar, todo o paralelo de metalinguagem é muito bem utilizado, essa temporada, junto com Asylum foram as únicas que conseguiram me deixar angustiado, as cenas de morte aqui são muito pesadas, é tudo tão cru, tão realista. Uma cena em específico que aconteceu no nono episódio, me deixou mal. Porém ao mesmo tempo que é uma temporada muito violenta e assustadora, o humor aqui é equilibrado de uma forma extremamente natural e funciona, tira risadas, mesmo nos momentos tensos, tudo perfeitamente bem feito pela personagem da Sarah Paulson na segunda parte. É simplesmente genial o que eles fazem na primeira parte, com a reconstituição de um acontecimento na vida de três personagens, algo tipo aqueles programas de terror da Discovery, em que a pessoa real conta a história e atores representam essas pessoas nas reconstituições. E como é na televisão, no cinema, tudo é mais gourmetizado, até mesmo as assombrações, porém quando chega a segunda parte e começamos a ver os espíritos reais e é tudo muito mais sujo, mais estranho, mais assustador e isso, algo tão simples, brinca demais com nossa expectativa. As atuações são excelentes, não tem ninguém aqui que está mediano, Kathy Bates rouba a cena e tem uma de suas melhores personagens de toda a série, isso se não for a melhor, Sarah Paulson também arrasa, embora grite demais ao ponto de as vezes ficar irritante e a Adina Porter, que já havia aparecido na primeira temporada e aqui retorna se mostrando uma grande surpresa (pra quem não lembrava dela em Murder House).
Roanoke poderia muito bem receber o nome de American Horror Story Televisão, porque ela é basicamente sobre isso, começa como um documentário estilo Discovery, depois vira um reality show de horror, depois um programa de julgamentos, depois um programa de entrevistas e por fim um programa de detetives paranormais.
É uma sátira, perfeitamente bem executada, segue muito bem os clichês desses programas.
Sem dúvidas, uma das melhores temporadas, muito bem centrada, com ótimas referências e uma boa homenagem para alguns filmes de found footage.
American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)
3.6 980Não acho tão ruim como apontam, acho que o maior problema dos fãs com essa temporada foi a saída da Jessica Lange e isso não é suficiente para que eu ache a temporada como um todo ruim, mesmo tendo seus problemas funciona, tem personagens carismáticos, a personagem do Denis O'Hare até hoje foi a melhor do ator na série, as atuações como um todo são muito boas, até a Lady Gaga que começa bem fraca nos primeiros episódios, vai melhorando mais a frente e consegue trazer a parte humana de sua personagem, já que nos primeiros episódios, tudo o que ela faz parece algo saído de um clipe da mesma, o modo como fala, como se movimenta, as expressões que faz é tudo bem artificial, porém entendo, que isso nem é tanto culpa da atriz e provavelmente a direção, que pediu aquilo dela, mas conforme os episódios vão seguindo ela melhora bastante.
A cenografia também é excelente, se o Hotel Cortez não tivesse seus vampiros, serial killers e fantasmas, com certeza seria um local que eu passaria a noite. O roteiro me parece bem menos aleatório que em Coven, a trama centrada nos personagens, funciona na maioria das vezes, a trama do assassino dos 10 mandamentos poderia ser melhor desenvolvida, assim como a trama da personagem Ramona Royale, que no início parece que vai ser uma história bem promissora de vingança, mas acaba sendo finalizada muito rápido e toda a parte do golpe do baú da Condessa com o Will Drake é bem fraca, foi algo digno de alguma novela mexicana, mas tirando isso é uma temporada até que boa, tem mais acertos que erros e tem temporadas muito piores, todo o arco da personagem Liz Taylor, da Iris e seu filho Donovan, o arco da Condessa, do James March com a Miss Evers. Nessa temporada só senti falta mais um pouco do horror, focou muito na parte sexual e no caso criminal, se fosse mais equilibrado com certeza, acho que seria uma temporada mais adorada.
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraNão é boa como a primeira e segunda temporada, mas definitivamente é muito melhor que Coven, essa temporada é a que tem a cinematografia mais bonita, é tudo tão bonito, é muito bem aproveitado a localização, a iluminação natural, sem falar que em direção e montagem é bem exótica também, tem uns planos diferentes e em alguns episódios a edição é bem ousada, tem um momento que
uma personagem lê uma carta enviada por outra personagem e há uma divisão da tela, com a remetente lendo o conteúdo enviado, em um cenário todo escuro
Porém em roteiro, melhorou se compararmos com Coven, mas infelizmente compartilha de alguns erros da terceira, como matar personagens que fica explicito, que os roteiristas não sabem o que fazer e para simplificarem a história, simplesmente eliminam os personagens para finalizar o arco, sem dar um desenvolvimento coerente. Felizmente o uso de drama é excelente, o décimo episódio, dá um gás a temporada e trabalha bem tanto o horror, como o drama e entregou um dos melhores episódios de toda a série. Infelizmente o personagem da Jessica Lange, dessa vez, não me cativou, o desenvolvimento da mesma não me agradou e a personalidade da mesma, dessa vez não engoli, acho que foi até melhor ela ter saído da série, porque novamente ela teria que interpretar outro personagem com as mesmas características das outras 4 temporadas, uma mulher com um passado sombrio e isso leva ela a ser uma pessoa amarga e que se acha a última bolacha do pacote, tirando a Fiona Goode, que era apenas uma psicopata mesmo. Essa temporada também como não tinha tantas opções de adicionar horror, optaram por seguir o caminho do shock value e em alguns momentos chega a ser artificial demais, as atuações novamente estão muito boas, mesmo em alguns casos tendo um pouco de overacting, o trabalho é bom, Freakshow é uma temporada visualmente falando e dramaticamente, muito boa, ao menos não é vítima da aleatoriedade narrativa de Coven.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KAté o momento a que menos gostei, pouco se salva, de destaque, os intérpretes que adicionam muito carisma em alguns dos personagens e todo o cuidado técnico, em direção e cinematografia. Agora se tratando de roteiro, é uma queda absurda se compararmos com as anteriores, a maioria das coisas não fazem sentido, não possuem coerência, a narrativa vai acontecendo de uma forma, extremamente aleatória, pouquíssimo do que é apresentado é desenvolvido e na maioria das vezes tudo é descartado, as personagens jovens não tem quase personalidade nenhuma, a todo momento algum personagem morre e é ressuscitado, algumas mortes trazem até um peso ao drama, mas tudo isso se perde, quando esses personagens retornam a vida e não acrescentam nada a narrativa. Essa temporada é um grande desperdício de potencial, com um tema de bruxaria, poderíamos, explorar os julgamentos de Salém, paganismo, poderia ser uma série de época e daria pra explorar o macabro de viver em uma época tão tenebrosa e cheia de ameaças, mas preferiram criar uma série adolescente nível CW, só que com uma Jessica Lange, Kathy Bates e Angela Bassett no elenco e as duas últimas, tem o arco completamente subaproveitado, ambas possuem um final extremamente acelerado, uma recebe um desenvolvimento pífio e até tentam humanizar a personagem, porém eu achei uma tentativa péssima e a outra, nem desenvolvimento tem, começa, como uma potencial inimiga, mas que nunca se mostra tão perigosa assim, depois vira aliada das inimigas e é reduzida a ser uma capacho do inferno, um arco, finalizado tão rápido, para focar na besteira de próxima suprema. Outra idiotice da temporada, foi tentar recriar o relacionamento doentio do personagem Tate e Violet em Murder House, esse relacionamento tomou tempo de tela e sinceramente, um ator tão bom quanto o Evan Peters ser reduzido a fazer cenas tão patéticas como um monstro de Frankenstein foi algo de revirar os olhos, a todo momento que o casalzinho desinteressante entrava em cena.
Sair de Asylum, uma temporada com temas tão ricos, que nos mostra a crueldade humana de uma forma tão crua, com cenas que chegavam a causar nojo, de tão fortes que eram e cair em Coven, com cenas de bruxas brigando pra ser a próxima suprema, um triângulo amoroso patético e uma abordagem do racismo extremamente genérica, chega a ser frustrante e foi aqui em Coven que a série começou a morrer, eu até entendo, um showrunner querer trazer um público novo para o seu show, mas ao menos, crie algo coerente, com um roteiro que faça sentido, infelizmente a maior qualidade de Coven são os atores já conhecidos, as novas adições que entraram no elenco, a cinematografia, figurino e cenografia. Essa aqui não possui nada do horror que leva em seu nome, cenas de morte, gore e outras coisas que tentam ser chocantes, dentro de um argumento completamente imaturo, só chocam por apresentarem algo tão genérico, acho que até entendo a Jessica Lange ter aceitado fazer apenas mais uma temporada após essa...
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KMuito boa, cheia de mistérios, personagens instigantes e carismáticos, roteiro curioso, divertido e criativo, o horror funciona, assim como o drama e a Jessica Lange rouba a cena como a vizinha fofoqueira, ótimo início, pena que trouxe um monte de gente doida pra fanbase da série, como aquele povo romantizando relação doentia e achando psicopatia "cool"
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KCara, essa temporada envelheceu perfeitamente, é como tomar um vinho mais fino possível. Roteiro incrível, equilibra o horror e o drama de uma forma muito natural, aqui poderiam apelar no horror devido a ambientação e ficaria algo extremamente exagerado, mas mesmo sendo uma temporada com elementos sobrenaturais,
como alienígenas, possessões demoníacas, monstros criados em laboratórios
American Horror Stories (1ª Temporada)
3.0 140 Assista AgoraEssa foi a pior série que já vi na minha vida, até me choco por ter assistido tudo, mas é aquilo, você é fã da série original, que mesmo quando produzia temporadas não tão populares entre o público, ainda tinha os seus destaques, o que fazia que mesmo as piores temporadas ainda tivessem algo muito bom. Já essa aqui, não tem nada de memorabilidade, criatividade, coerência, os roteiros sofrem de desenvolvimento, tem problemas de ritmo, são extremamente expositivos, personagens irritantes, idiotas, sem carisma. Olha a queda, na série original, tivemos atores conceituados, tivemos uma série que já recebeu vários prêmios e indicações no Emmy, saímos de Jessica Lange, para filhos de modelo e de celebridades, que não tem talento nenhum para atuação, que falam como robôs. A série ainda se leva a sério, utiliza de uma metalinguagem, pra tentar deixar seu roteiro mais inteligente e criativo do que realmente é, possui sérios problemas de ritmo, tentativa de criar casal com uma dinâmica parecida com a da primeira temporada de American Horror Story com personagens desinteressantes, ninguém sensato está interessado em um novo Tate e Violet, já era errado lá em 2011, episódios que são extremamente acelerados e que não deixam espaço pra uma condução natural da narrativa, acha que está elaborando criticas geniais em relação a nova geração, debocha de influencers de Tik Tok e jura que está sendo uma Black Mirror, sendo que sofre de carência de desenvolvimento, coerência e ainda sofre de um humor, que mais me fez sentir vergonha pela queda de qualidade. Uma série em que apenas um episódio é bom, merece o esquecimento e me choca mais ainda, que um produto tão ruim, ainda é renovado para uma segunda temporada, se o padrão de Ryan Murphy é ir piorando a cada temporada, imagina uma segunda, terceira...
Infelizmente, a primeira impressão é a que fica e ela foi pavorosa, ao menos foi bem sucedida em assustar por ter entregue algo tão ruim de se assistir, uma estrela para o episódio Ba'Al que foi o que chegou mais perto da original e não foi uma história tão adolescente como os outros episódios.
30 Moedas (1° Temporada)
3.2 31 Assista AgoraPéssima, além de não me proporcionar o interesse em continuar assistindo, a série possui uma premissa excelente, entretanto a execução é péssima, a série até apresenta algumas ideias criativas, porém há tanta coisa negativa nessa produção que a impressão ruim acaba se sobressaindo, péssimas atuações, diálogos cheios de exposição, péssima montagem e direção, as diversas vezes que a série necessita da burrice de seus personagens para poder prolongar a estória ou alguma cena de ação só pra tentar criar mais suspense e tensão, personagens completamente desinteressantes, as diversas tentativas de susto, com coisas triviais que não fazem sentido algum e o pior, a série ainda é pretensiosa, a sua direção acha que tem um projeto grandioso em mãos, a todo momento tenta passar um senso de urgência, há todo o uso de uma trilha sonora bem pesada, o diretor acha seu projeto tão grandioso e na verdade, tudo apresentado aqui, parece mais ser uma novela bíblica tosca da Record, só que, com um orçamento muito maior, me choca a HBO, com tantas séries e filmes de qualidade investir em um projeto tão aquém do nível de suas produções.
Hacks (1ª Temporada)
4.2 91Perfeita, pra mim a série de comédia/drama do ano, essa série tem tudo, o que eu considero como algo que vale as 5 estrelas, atuações, as duas protagonistas estão espetaculares, conseguem passar tantas camadas, tanto sentimento, tanta naturalidade e conforto ao encarnar as personagens, que é prazeroso
demais assistir as duas em tela, é muito carisma e há uma química imensa entre as atrizes, é maravilhoso observar as interações. O roteiro também é algo perfeito, é divertido, os diálogos são excelentes, extremamente ácidos, sarcásticos, cheios de revolta e com diálogos cheios de ironia e críticas, sem impor uma regra, mas tudo está lá, bem sutilmente, a série deixa sua mensagem e em momento algum, nos obriga a escolher um lado, assim como o roteiro brilha também na apresentação, na construção e no desenvolvimento dos seus personagens e a comicidade, é algo que dá vontade de levantar e bater palmas, todas as personagens aqui são divertidas, sem precisar apelar para a caricatura para nos fazer rir, a série brilha muito em utilizar personagens tão realistas e que tem personalidades e atitudes que de fato nos fazem rir e é algo bem real, porque nas nossas vidas sempre tem alguém assim. O roteiro também é imprevisível e acontece cada coisa que você não está esperando, te surpreende, te faz rir, te faz se emocionar e te faz criar uma conexão incrível com as duas protagonistas, o roteiro transita perfeitamente entre os gêneros que propõe, muito bem sucedida em te fazer rir e até em te fazer chorar, com o desenvolvimento lindo de suas personagens, principalmente da personagem da Jean Smart, que é cheia de camadas. Uma das produções mais subestimadas do ano e que merecia mais atenção, espero que ao menos tenha o reconhecimento que merece nas premiações e já ansioso pela segunda temporada.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraPerfeita e já ganhou o selo de clássicos de qualidade da HBO, uma trama que superficialmente pode até parecer simplista, mas a série aborda tantos temas, dá tanta profundidade aos seus personagens, constrói sua narrativa progressivamente e tudo vai se encaixando, temos o quarto episódio, com uma tensão que eu não sentia há anos. Nessa série Kate Winslet brilha, carrega a série, junto com outras personagens femininas, que adicionam as vezes, um drama que te faz sentir pelas personagens e ainda adicionam momentos cômicos que são divertidos e te fazem rir, tudo isso em perfeita sintonia, a série aborda ainda assuntos complicados de forma natural e não passa a mão na cabeça de ninguém, a série é neutra e sua personagem principal é realista e comete atos muito errados, em nome daquilo que ela quer, não é purista e isso é excelente.
Roteiro excepcional, que te dá a pista crucial desde a primeira cena do primeiro episódio e está tudo lá da forma mais inesperada possível, que desenvolve seus personagens e suas relações, da melhor forma, direção que tira o melhor de seus atores e com um ritmo que te instiga e atuações que emocionam, te enfurecem, te fazem sorrir e ficar impressionado com tanto talento e entrega. E por fim temos um último episódio, que te surpreende, emociona e finaliza o seu arco da forma mais bonita e triste possível trazendo finalmente paz a sua protagonista. Eu vi e gritei: Obra prima!
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524É uma série interessante, antes de assistir sempre imaginei que seria uma série profunda etc
Porém é o oposto disso, tem uma narrativa meio clichê, bem novela, pelo menos para os padrões atuais e em alguns momentos estava bem a frente do tempo, como as cenas focando no surrealismo, a série acerta demais quando explora isso, eu queria mais disso e é muito engraçada, agora se foi um humor involuntário pelo fato de ser uma produção antiga, eu não sei, mas pra mim foi divertido, me entreteve demais, tem algumas cenas bem aleatórias,
tipo a cena do enterro e o pai da Laura se jogando no caixão, o Cooper apertando o nariz do delegado, a senhora do galho pedindo para o Cooper perguntar ao tronco o que tinha acontecido com Laura Palmer, a cena da lhama no consultório veterinário etc
ele a aconselha que é errado porque a personagem ainda é estudante e oferece sua amizade
Calls (1ª Temporada)
4.3 75Genial, criativa e muito instigante, sem dúvidas umas das melhores séries que lançaram em anos, a ideia é genial, tanto pela premissa, o baixo orçamento da série que permite criar qualquer coisa, sem limitações de orçamento, há um potencial ilimitado aqui, a narrativa é inteligente, dinâmica e te trás muita tensão, porque as conversas que você assiste são imersivas, justamente por você apenas escutar o que está acontecendo e isso trás toda uma liberdade a sua imaginação, a série não precisa que você veja pra te prender, o que faz isso, são os mistérios, a curiosidade que ela coloca no expectador e entrega uma ficção científica, perfeita, criativa, divertida em alguns momentos, uma dose de drama sem exageros e que aprofunda bem os seus personagens e lógico muita tensão, no meu caso até atacou minha ansiedade, de tão perfeitamente que me colocou dentro da narrativa, os efeitos abstratos que passam em tela, com as ondas telefônicas também possuem sentido pois em alguns dos contos, ajuda a contar a narrativa e ajudam a trazer mais tensão também. Série excelente, recomendo e muito...
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 893Simplesmente perfeita, a série possui um roteiro que explora todos os personagens, que são muito bem construídos e trás uma visão bastante crua e ácida sobre a adolescência, expõe todo o seu lado negativo e nos mostra que não é um período fácil da vida, há muitas cobranças, dos outros e de si mesmo, aqui nenhum personagem é perfeito, todos possuem defeitos, qualidades, dependências e tentam viver as suas vidas vazias, utilizando festas, bebidas, sexo, drogas como escapismo. A serie é muito eficaz ao explorar o psicológico dos personagens e demonstra que as consequências do que os personagens se tornaram é devido a acontecimentos traumáticos no passado deles e isso moldou a personalidade no futuro. A cinematografia e a direção de arte são impecáveis, tudo na série é colorido demais, uma fotografia saturada que explora luzes e que deixa tudo até meio fantasioso e que acaba por representar a visão jovem, a direção também é perfeita, é cada ângulo, cada plano longo e movimento com as câmeras que impressionam, há uma agilidade na forma que as câmeras se movimentam, isso de acordo com o que o personagem em tela está sentindo, a câmera é rápida em momentos de excitação, contemplativa em momentos dramáticos, somados a isso a belíssima fotografia, que adicionam uma composição marcante para cada frame e uma trilha sonora bastante melancólica. Euphoria sem dúvidas é uma experiência audiovisual marcante, que trás diversos problemas da juventude atual, de uma forma séria, sem romantização e ao mesmo tempo sem ser moralista, o foco aqui é explorar os dramas e os personagens, não apenas apontar o dedo.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398A série é ótima, a personagem da Natasha pra mim foi o grande destaque, pela sua personalidade, pelo seu carisma e lógica o sarcasmo afiado dela. Não desmerecendo os outros pontos lógico, o roteiro seria quase perfeito se não tivesse algumas conveniências de roteiro, além de algumas coincidências bem forçadas, porém a trama é simples, criativa, é sarcástica, explora dramas muito bem quando é necessário e ainda trás tensão, tudo de forma muito natural e muito bem contado. A direção é excelente, o roteiro é criativo, mesmo com a premissa repetitiva, a série em momento algum fica entediante, sempre abusando da criatividade, humor e da dinâmica entre os personagens que é boa demais e faz você se importar com os personagens, outro fator positivo é a duração de menos de 30 minutos, que deixa a série bem mais dinâmica, algo raro nas séries da Netflix que sempre deixam aquela impressão de que está se estendendo demais. Sem dúvidas, uma ótima surpresa.
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 287 Assista AgoraO criador da série é genial, só posso começar essa resenha ao apontar tamanha inteligência e criatividade. A série começa e você imagina que será mais uma animação boba, ou um besteirol genérico, porém o texto é maravilhoso, explora perfeitamente a personalidade de cada personagem e vai se aprofundando e dando as peculiaridades de cada um. Você acaba se enxergando em vários dos personagens, além de ser excelente no desenvolvimento, a trama possui continuidade, várias coisas que acontecem em episódios anteriores aparecem como pequenos easter eggs nos episódios seguintes, além de expor e trazer diversão criticas a sociedade, tem de tudo, incentivo a futilidade, exploração feminina, relacionamentos tóxicos, auto boicote, alcoolismo etc. A série também acerta ao caracterizar o que seriam pessoas em nosso mundo como seres antropozoomórficos e acerta ao usar estereótipos animais como alívio cômico, piadas essas que as vezes são bem sutis, há diversas referências também, a arte, bandas, cinema, cultura pop e retrata inteligentemente esses tópicos da forma que seria normal naquele mundo. Bojack Horseman é uma das melhores séries da Netflix, cômica, trágica, ácida, perspicaz e muito emocionante ao tratar sabiamente sobre saúde mental.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraEm partes gostei e não gostei tanto assim, a premissa é interessante mas fica tudo no básico, a série inicia, como uma homenagem as sitcoms, emula 100% esse tipo de programa e não trás nada de novo, pra quem curte esse tipo de humor com certeza foi uma experiência divertida, agora quem não gosta e aqui falo de mim, acabou não me entretendo tanto, nos primeiros episódios o humor inclusive é bem datado, entendo que foi necessário pra passar o clima das séries dos anos 50, no meu caso senti vergonha alheia apenas, os momentos dos comerciais cheio de significados ocultos me deixavam muito mais interessado do que as desventuras bobas do casal principal. Então a partir do terceiro episódio, alguns mistérios começam a ser explorados e partir do quarto episódio, a série cresce muito positivamente e vira o habitual cinema pipoca da Marvel que todo já assistiu e entretém, acrescenta novos personagens, que adicionam e muito a narrativa, um tom mais cômico que aqui de fato diverte, um tom investigativo, quanto a todos os mistérios criados e torna tudo mais interessantes. As atuações estão ótimas, destaques para a personagem Agnes, que até quando é caricatural, funciona, pois naquele universo de sitcoms faz todo sentido, a atriz inclusive, rouba a cena diversas vezes e nos apresenta uma personagem muito interessante de acompanhar, mesmo a sua trama sendo extremamente previsível. A Elizabeth Olsen está muito bem e funciona muito melhor nas cenas dramáticas e quando se explora o luto dela, mas isso é bem pouco explorado e aí acabamos não podendo ver a atriz brilhar, porque perdemos 3 episódios assistindo os atores principais replicando o humor datado de sitcoms. O Paul Bettany está muito bem também. O elenco de apoio da cidade é pouquíssimo explorado, com o propósito de ajudar quando o roteiro precisa pra criar humor e tentar criar um drama
com a questão de estarem presos aos poderes de Wanda
e finalmente nos apresenta a Feiticeira Escarlate
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751É interessante pela proposta em utilizar as nossas lendas e é um avanço na nossa teledramaturgia, que conta sempre a mesma estória sobre a criminalidade em favelas ou aquelas comédias sem graça do Multishow. Adentrar em uma fantasia nacional é excelente e acrescenta pontos positivos, além de tecnicamente ser bem impecável, fora um ou outro efeito que não é tão bem acabado, mas nada que influencie negativamente, o nosso cinema ainda está engatinhando nesse campo.
O problema está no roteiro, o que devia ser o maior destaque, que são as entidades, aqui elas são meros coadjuvantes, de desenvolvimento,
só temos flashbacks contando a sua origem,
personagem do saci
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraMas que grande bobeira, quanto desperdício de potencial, é incrível como isso acontece nas séries da Netflix, o roteiro é enrolado, os personagens têm atitudes extremamente burras. Nessa série, dentre as opções que os personagens devem seguir, eles sempre vão escolher as piores opções, tudo pra criar dificuldades e ter uma trama, um roteiro construído na burrice dos personagens, é um roteiro vazio, incongruente, amador e sem sentido. Além de a trama poder seguir um tom misterioso, de investigação e até meio gótico, visto que a estória se passa num casarão antigo, mas a série prefere focar em conflitos adolescentes que só fazem merda e o mistério das chaves que é o que interessa fica em segundo plano pra focar nos conflitos adolescentes tipo um Meninas Malvadas ou outros filmes piores, não é a pior coisa que já assisti, mas é medíocre e assume o tom errado pra ser apenas mais uma série adolescente da Netflix, de positivo, o conceito das chaves e o menino Bode, que é muito mais carismático que os irmãos bestas que sinceramente são os personagens mais burros que já assisti, é um teste a sua paciência, vá assistir se não for tão exigente...
The Umbrella Academy (2ª Temporada)
4.1 322Uau, deu uma melhora incrível de qualidade, o roteiro e a direção evoluíram bastante, os personagens ficaram muito melhores, terminei a primeira temporada curtindo apenas 4 dos irmãos e nessa passei a me importar com todos tirando o Luther, que melhorou um pouco mas continua chato, (o roteiro e a fraquíssima atuação do ator, atrapalham o personagem)
A trama foi dinâmica, diferente da primeira que foi lentíssima e só engatou no quarto episódio.
A fotografia, edição, figurino e efeitos visuais dessa temporada foram estupendos, ansioso pela terceira temporada, o caminho que a série tomou, abre um leque de possibilidades criativas. Perdeu meio ponto pela estrutura da temporada ser muito parecida com a primeira em diversos pontos, é como se a segunda fosse a primeira com um roteiro, direção e parte técnica com uma equipe criativa melhor...
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraAchei interessante, os primeiros três episódios não me prenderam tanto, porém a partir do quarto foi ficando bem mais interessante, todos os temas apresentados são bem pertinentes, porém senti superficialidade em alguns deles e a tentativa de não vilanizar todas as personagens criando defeitos bem questionáveis, fez criar menos empatia por elas, pois a crítica focava em uma, mas a "vítima" tinha atitudes irritáveis, culpa da atuação da atriz (talvez).
Mas é uma ótima série
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566É uma série meio diferente e meio clichê ao mesmo tempo, mas funciona, podia ser mais dinâmica, ela começa a ficar mais interessante só no terceiro episódio, mas cumpre a sua parcela de entretenimento, há personagens bem carismáticos como o Ben, Klaus e o 5. E personagens completamente irritantes como o Luther e as vezes, há umas decisões bem estúpidas do roteiro e uma direção bem no automático, entretanto instiga a continuar...
The Wilds: Vidas Selvagens (1ª Temporada)
3.6 131 Assista AgoraÉ uma série interessante, manteve minha atenção e gostei do desenvolvimento que deram para algumas personagens que foram Shelby, Fatin, Dot e a Toni que pra mim, os episódios que focaram nessas foram os melhores, tirei meia estrela, pq tem uma das personagens que mais detestei ao assistir e o primeiro episódio ter focado nela, pode afastar algumas pessoas, não foi uma boa ideia.
É uma ótima série, pra um público teen até que é séria demais e com temas pesados, o que a torna melhor ainda, mesmo que em alguns temas venha a ser raso demais, mas vale a pena é uma boa farofa...