É incrível e chocante, agora quanto ao povo dizendo que é lenta, sinceramente não assistimos a mesma série, porque a narrativa me prendeu de tal forma que não esperava, acho também que é uma série que não funciona bem no estilo maratona, é bom assistir sem pressa, vê dois episódios, aí fica uns dias sem assistir, porque é densa demais e você precisa renovar os ares após cada episódio. Os episódios 6, 7, 8 e 9, são um soco no estômago (a série inteira, na verdade) mas esses episódios mexeram comigo justamente por darem o destaque as vítimas e focarem em todas as partes revoltantes do caso. As atuações estão incríveis destaque para o Evan Peters, Niecy Nash e os atores e atrizes que interpretaram familiares das vítimas, mas sinceramente acho que todo mundo está muito bem e a direção e roteiro merecem palmas também por respeitarem as vítimas e não explorarem tanto as cenas de mortes, já é um caso tão pesado e explorar visualmente tudo aquilo, não seria bom. É uma série excelente, pesada, revoltante e muito triste de assistir, a gente percebe que muito daquilo não teria acontecido, se a polícia não fosse inútil, racista, xenofóbica e homofóbica né, muitas vidas poderiam ter sido salvas, mas é aquilo, espero que esses erros, tenham estimulado, algo nas pessoas e tomara que muitos aprendam com seus erros.
Melhorou um pouco se comparar com a primeira temporada, mas isso também não era muito difícil, continua tendo o maior problema da primeira, que é o início até promissor, mas com uma conclusão totalmente apressada, sem espaço para um desenvolvimento coerente a narrativa e isso em todos os episódios e tem também a questão da carência de coesão nos episódios gerando problemas de ritmo, gosto dos episódios Aura (achei interessante a ideia e me manteve cativado a maior parte da duração) gosto do episódio Blood Mary, embora o terço final não me agrade tanto, gosto do episódio Facelift (tem uma estória interessante e gostei da atuação da protagonista do episódio) Os episódios que mais detestei foram Drive e Necro, o primeiro tem um twist e a motivação da protagonista foi tão ruim que me fez revirar os olhos e rir por vergonha, até começa bem, mas a parte final, estragou como um todo. E Necro, tem uma péssima montagem, parece ser um episódio cheio de cortes, e não aproveita bem o tema e a cena final foi a última pá de terra, cafona, apelativo e bobo. Dollhouse não me cativou, não sou fã da temporada que o episódio referencia, então não me ganhou por fanservice, Lake é ok, não achei ruim, mas também não achei bom e Milkmaids sofre de ritmo, montagem e o tema não me cativou, é um que preciso rever, porque sinto que minha opinião sobre ele pode mudar.
Pesadíssima, triste, com muita tensão, as atuações foram incríveis, destaque para a Patricia Arquette, Joey King, Calum Worthy e a Chloë Sevigny. A direção também é excelente, assim como a cenografia e a edição, uma experiência pesada que deixa o estômago embrulhado.
Gostei, foi uma ótima adaptação, gostei da fidelidade a obra original em diversos momentos e algumas mudanças foram muito boas, já outras nem tanto, senti falta da conexão/participação de diversos personagens da DC, o arco da Casa de Bonecas, dá uma queda, mas foi um arco, que nem nas HQs eu curti tanto, então eu passo pano, porque seria impossível deixar no mesmo nível de Prelúdios e Noturnos que ao meu ver é excelente, senti falta também que a série fosse mais corajosa em momentos mais fantasiosos, mais corajosa no gore, no terceiro episódio deveria ter momentos bem pesados, mas entendo que precisa aliviar e tudo certo, gostei da direção, do roteiro e a cinematografia está excelente, assim como os efeitos visuais, são poucos os momentos que deixam aquela sensação de "falso" e gosto quando a montagem é bem inspirada, há um momento no episódio 7 ou 8, em que há uma transição de uma cena para outra muito boa e gosto muito do trabalho de casting, porque o elenco está ótimo, pra mim os destaques foram a Morte, Desejo, o Sonho e o John Dee, mas o elenco todo está ótimo, inclusive a Gwendoline Christie que vi algumas criticas a ela que são tão bobas, "ain, não gostei a Tilda Swinton seria melhor". Tá, isso é o que você quer, sua expectativa, analise o trabalho da atriz com o que ela está apresentando e não pelo cast que você deseja, e ela como um todo foi muito bem, passou tudo o que era necessário em cena, principalmente em relação a personalidade do personagem. Como um todo é uma ótima série, principalmente levando em conta que as vezes a Netflix lança coisas bem questionáveis, Sandman, está bem acima do padrão dela e acho que vale a pena conferir, quem gosta bastante do gênero de fantasia. Ah é sobre o episódio bônus, a animação/estilo de Um Sonho de Mil Gatos dispensa muitos comentários, foi perfeito, sendo sincero, se a série toda fosse no estilo daquela animação, eu não me importaria.
Documentário excelente, muito bem dirigido, produzido, tocante, bem informativo, instigante e com um ritmo perfeito para uma narrativa tão densa. Agora quanto ao caso, é revoltante, o que a Glória Perez falou sobre, que não apenas a vida da Daniela foi ceifada, como as oportunidades, as vidas que ela viria a gerar, caso aqueles dois psicopatas não tivessem assassinado ela cruelmente, deixa a triste sensação de sonhos que nunca serão realizados, e os assassinos estão aí, livres e o pior sem arrependimento, já que psicopatas não sentem remorso, tudo isso só me faz pensar, que não há justiça e pelo visto, nem karma...
Gostei, só não leva 5 estrelas, porque em alguns momentos senti bastante o tempo, devido a longa duração dos episódios , mas fiquei bem impressionado com a qualidade de alguns episódios, adorei também como usaram A Hora do Pesadelo como referência principal na narrativa de uma forma bem criativa e até atualizada, todas as ideias muito boas, mas infelizmente nem todos os núcleos são tão bons, gostei demais como essa temporada teve coração, não acho que foi tão covarde assim, alguns desfechos foram bem trágicos, não acho que só é trágico se tiver morte, o erro foi do marketing mas não estragou minha experiência.
Perfeição, a direção, o roteiro e as atuações dispensam comentários, as cenas de ação cruas e orgânicas, a comédia excepcional que de fato é divertida e é inserida em momentos mais que necessários, o drama também é outro nível, tem o padrão das melhores séries de drama na televisão e o final é fortíssimo, te deixa a ideia que a partir daquela cena, tudo será diferente, outra obra prima da HBO.
Eu acho que melhorou bem em alguns pontos que me incomodaram na primeira temporada, principalmente em relação a atuação em alguns núcleos e até mesmo a execução em cenas de suspense/terror, acho que teve mais coragem, em alguns momentos abraçaram o potencial mórbido com gosto e isso me agradou bastante, aquele ar de novela, viciada na direção diminuiu bastante, não vejo problema em novelas, mas uma série precisa ter uma narrativa diferente, precisa ser mais dinâmica e aqui acertaram nisso também, após a temporada passada, parece até que eles leram as reclamações e conseguiram melhorar sim muitos pontos, continua sim com vários problemas, como os diálogos expositivos, plots com uma menção e que depois são abandonados, algumas atuações que até melhoraram, mas que ainda sim precisa melhorar, mas ao menos estão tentando melhorar e o gancho para a terceira temporada foi incrível, conseguiram o feito de me deixar ansioso pela próxima.
A intenção foi até boa, mas não é isso tudo, o roteiro é muito fraco, cheio de diálogos expositivos, repetição de informações e frases durante toda a série, eu até perdi a conta de quantas vezes falam Ivana Kupala e sem falar as várias vezes que um segredo é revelado e sempre tem alguém perto ouvindo tudo, parece que o roteirista não sabe montar cenas sem serem tão expositivas ao ponto de praticamente ter que desenhar, parece que acham ter uma trama extremamente complexa e não chega nem perto. A direção também é péssima, que coisa mais deprimente a atuação nessa série, o modo como as pessoas falam, com uma apatia que chega a incomodar, você pega o núcleo da Cássia Kis (que é um dos poucos destaques positivos) e a distância de atuação dela pra qualquer outro artista do elenco chega a ser quilométrica, a mulher carrega toda a série. A Claudia Abreu também está excelente, já o ator que faz o marido dela, minha nossa, toda vez que aquele ator entrava em cena, eu sentia vergonha alheia, porque você percebe o contraste entre ele e a Claudia, parece que pegaram alguém na rua e botaram pra atuar, e o núcleo adolescente, nossa, que atuações horrorosas, algumas falas apáticas, chegaram a me fazer rir, do núcleo adolescente, a única atriz que se aproveita algo e que tem algum talento e até uma dominação de cena foi a atriz da personagem Halyna. E outra coisa que incomoda é quando a série tenta seguir o estilo de suspense/terror de Hollywood, o pessoal aqui comenta, "ah mas vocês tem síndrome de Vira-Lata, porque criticam as produções nacionais" quando a gente para pra pensar e a própria produção está sendo Vira-Lata. A série copia diversos clichês do gênero de terror dos Estados Unidos, e eu sou o Vira-Lata? Nosso país tem cultura, tem folclore, diversas estórias, o nosso audiovisual tem muito potencial e eu tenho que achar maravilhoso, um produto que está copiando clichês de outros países e com zero personalidade. Tenha santa paciência, e mesmo copiando clichês do gênero, a série não consegue criar nem o básico de tensão, aqui tem um boneco feio, estilo Anabelle, tem as aparições de fantasmas, tudo bem básico, tem uma cena inclusive que copia Poltergeist na cara dura, uma cena que não leva a nada, está lá, por nada, só pra ver se ao atirar pra todos os lados, consegue acertar pelo menos uma vez e o que dizer quando tentam criar tensão e fazer suspense, tem uma cena do personagem Anatoli, em que esse menino está tomando uma sopa de beterraba, e tentam criar um suspense com essa cena, até colocam uma trilha com um certo grau de urgência, aí corta a cena pro menino com a boca suja da sopa de beterraba, a intenção era me assustar? Porque se foi isso, nossa tô até me tremendo de tanto medo, finge. De positivo, a cinematografia, que está de parabéns, Cássia Kis que é a única atriz que consegue sair desse estilo engessado de atuação de novela, as locações são muito boas e bem aproveitadas também e a premissa é bem interessante, tem potencial, só precisa se encontrar, a direção tem que decidir se quer fazer uma novela, ou fazer uma série, além disso, parar de tentar emular o pior do terror que os Estados Unidos já fizeram, espero muito que a segunda temporada melhore nesses pontos que não me agradou.
Maravilhosa, não vou me alongar muito, assim como escrevi bastante, nos comentários das temporadas anteriores, só posso dizer que foi uma excelente temporada, emocionante e bem triste, além de ainda ter os seus momentos divertidos, gostei como terminou e vou sentir saudades, foi ótimo acompanhar os irmãos, mesmo sendo tão frustrante em alguns momentos, foi um ótimo entretenimento, vou sentir saudade dos irmãos Baudelaire, principalmente da Sunny que foi minha favorita desde a segunda temporada.
Aqui a série chegou a um outro nível e a um nível excelente, a narrativa está muito mais dinâmica, mais interessante e bastante criativa, outro destaque, o design de produção e direção de arte estão ótimas, agora que a série chegou a um ponto, que não há como fazer um comparativo entre série e filme, ela conseguiu se beneficiar bastante disso, o roteiro ajuda também, e lógico a direção que está mais segura, mais criativa, que explora melhor o tom tragicômico da estória, é triste nos momentos que precisa e diverte nos momentos em que é cômica, além disso, as crianças estão muito mais interessantes de acompanhar, destaque para a caçula, que sempre rouba a cena para si e isso sendo um bebê, muito carismática, destaco também a variedade bem criativa, dos locais que os irmãos vão a cada dois episódios, é trágico a gente já sabe que vai ser, até que chega um momento que já ficou até previsível tudo o que vai acontecer mas em nada diminui a série, destaco também as atrizes que interpretaram as personagens Carmelita e a Esmé Squalor, a primeira rouba a cena em todas as cenas em que aparece e a segunda, engoliu totalmente o Conde Olaf do Neil Patrick Harris, que está muito melhor óbvio e até se divertindo mais com o papel, o que foi ótimo, o número musical do terceiro episódio foi muito divertido, pode ser algo que pode até não existir nos livros, mas eu veria no filme, então como um grande entusiasta do filme, eu adorei essas adições que tornam o conde mais engraçado, assim como foi a versão do Jim Carrey, ótima a segunda temporada, e há umas piadas muito boas, adorei uma logo no início do primeiro episódio sobre a passagem de tempo.
Como um grande fã do filme e de várias características lá, que tornam a estória ainda mais peculiar e interessante graças ao material de origem, não li os livros, então no meu caso não estou preocupado com tanta fidelidade e gostei de algumas coisas da série e gostei de outras coisas do filme e infelizmente farei comparações. A série é de fato, como você ver um livro em tela, há momentos aqui, que combinam mais com a literatura e precisam passar por uma adaptação até para deixar a estória mais dinâmica, há momentos na série que infelizmente acabam gerando um certo tédio, porque ela acaba se repetindo e tem toda a questão ainda da série ter um tom muito mais infantil que o tom do filme, seja no estilo dos efeitos visuais, seja no tom geral da série, sinto que a série agrada um público mais jovem, enquanto que o filme consegue atingir melhor um público até mesmo adulto e por incrível que pareça, eu senti que o filme conseguiu explorar melhor toda a questão da habilidade das crianças que lá são mais espertas e na série, são até meio bobas. E pra mim, o maior diferencial, toda a direção de arte, maquiagem, figurinos, fotografia que no filme são excepcionais, não existe nenhuma adaptação, baseada em uma obra infanto juvenil, tão peculiar e charmosa quanto o filme, aquele visual, aqueles figurinos góticos, os cenários sombrios, a dúvida sobre a época em que se passa a estória, tudo maravilhoso. E infelizmente tudo isso se perde na série, todo aquele diferencial, que combina perfeitamente com uma estória cheia de absurdos, aqui é substituído por uma direção de arte até genérica se for feita a comparação. E nem vou alongar o texto comentando sobre as atuações da série e do filme que aí seria covardia da minha parte, só digo uma coisa a Tia Josephine da Meryl Streep, dispensa comentários. Porém mesmo com as comparações, ainda assim curti a série, mesmo sendo repetitiva ao menos a partir da segunda temporada, as coisas melhoraram e pode se dizer que lá, aproveitaram todo o potencial que a estória possui.
Dúvida incessante sobre a nota, mas darei 5 estrelas pelos episódios 1, 2, 4, 5, 8 e 9. Acho que o maior erro em assistir A Maldição da Mansão Bly, é ir com a expectativa alta de que será igual a A Maldição da Residência Hill e não é, são séries diferentes, enquanto a primeira tem um terror mais padronizado, é tecnicamente impecável, sabe aplicar perfeitamente os jumpscares e ainda possui um drama incrível. Bly Manor é um horror psicológico e gótico sobre amor, traumas, memórias e abusos. O terror padronizado com jumpscares sai e entra um terror íntimo, a maior preocupação nessa temporada são as relações interpessoais e amorosas e como o horror aqui é a toxicidade de relações doentias. Bly Manor é uma temporada muito mais emocional e sensível, enquanto Hill House é uma história de fantasmas trágica, Bly Manor é uma história de amor trágica. E ambas nas suas diferenças conseguem brilhar perfeitamente, essa temporada não dar sustos, não fazem dela, uma produção ruim, só demonstra que a série de antologias The Haunting, possui espaço para criar diversas outras histórias de horror e essa diversidade no horror, é o que torna uma série com um dos padrões de qualidade mais elevados lançados pela Netflix e do audiovisual em geral, trabalha bem direção, fotografia, montagem, roteiro, as atuações são excelentes, o drama é um dos melhores, Bly Manor pode ser até um pouco mais lenta e até mesmo confusa em alguns momentos, mas não acredito que sejam pontos que diminuam a qualidade num geral, é entretenimento de qualidade, algo que a Netflix, precisa lançar com mais frequência. Mike Flanagan sem dúvidas foi um dos maiores acertos da Netflix, depois das antologias The Haunting e Midnight Mass, se eu fosse a empresa, daria sinal verde a todos os projetos de horror dele, porque o cara é genial quando se trata de horror e drama. E pra mim, se tem uma escolha que foi muito superior nessa temporada em relação a Hill House, na minha opinião, foi um episódio inteiro, dedicado a origem da maldição e acabou rendendo o melhor episódio da temporada.
Essa série não rolou comigo, a ideia é muito boa, mas apenas a intenção não faz algo ser bom, os primeiros três episódios são muito bons, instigam a curiosidade, toda a crítica ao extremismo, em como as pessoas são voyeur do sofrimento alheio, como é fácil manipular uma sociedade que precisa acreditar que há algo intercedendo pela humanidade, assim como é conveniente ver, moldar e acreditar apenas naquilo que vai de acordo com o que acredita. Nisso a série vai muito bem, pelo menos até o terceiro episódio, depois disso a série dá uma decaída, que sinceramente, até diminuiu no meu ponto de vista a qualidade da primeira parte. A segunda parte é bem diferente da primeira, os personagens, principalmente os da seita são extremamente caricatos, não que a primeira parte seja tão pé no chão assim, visto que temos o personagem Youtuber/Tik Toker extremamente over e qualquer outro figurante daquele grupo de terroristas (que agora não me recordo o nome). Mas todo o tom caricatural se eleva de uma forma que faz parecer que a segunda metade nem faz parte da mesma série, todos os pontos para nos fazer refletir sobre o fanatismo, ficam extremamente artificiais e pedantes, a direção também dá umas certas cambaleadas, as cenas de ação, com aquela câmera exageradamente tremida, uns cortes confusos, é impossível elogiar, cenas de ação com câmeras tremidas podia ser legal há uns 10 anos atrás, agora é insuportável assistir algo tentando adivinhar quem tá fazendo o que nessa tremedeira toda. E além de todos esses problemas de roteiro, as conveniências, burrice de personagens com atitudes que servem apenas para atrasar o desenvolvimento, regras estabelecidas que mudam quando convém, apenas para se estender em mais uma temporada, direção de ação ruim, edição cheia de cortes nas cenas de ação, personagens caricatos, alguns atores bem ok, a série termina com lacunas maiores do que quando começou, a série não responde nada, termina com um gancho super aleatório, a única sensação que tive com o final é de que nem o roteirista tinha ideia do que ele queria de fato. Hellbound é uma série cheia de potencial, com algumas críticas e caracterizações super pertinentes em relação a sociedade, porém é apenas mais um dos produtos que tanto saem atualmente que apenas introduzem a história já pensando em uma segunda parte, com pouco interesse em se desenvolver, porque estão mais interessados em criar e estender uma nova franquia.
Enquanto a primeira temporada, eu achei um produto incrível, uma verdadeira obra prima, a segunda caminha com muitos altos e baixos, os altos nos levam a ter experiências inesquecíveis, com um entretenimento satisfatório, um timming cômico ótimo, um surrealismo enigmático que brinca demais com nossas sensações e eu particularmente acho que a série Twin Peaks brilha em sua estranheza, nos seus enigmas, no horror e após a revelação do maior enigma da série, a queda é imensa, e é a partir desses episódios em que se concentra os baixos da temporada, a trama vai caminhando pra um lado mais "normal" , vira de fato uma novela, adiciona tramas péssimas e desinteressantes, descaracteriza personagens, até entendo que a queda foi pelo fato de Frost e Linch não controlarem mais a série nessa segunda metade, felizmente eles retornam para os últimos episódios, que coloca tudo nos eixos novamente e chega ao ápice da estranheza e surrealismo no último episódio. Porém mesmo sendo uma temporada cansativa, cheia de momentos bons e ruins, a parte boa se sobressai graças aos personagens carismáticos (outros nem tanto né) mas a maioria é bem satisfatório de acompanhar, os mistérios e toda a parte sem sentido pelo surrealismo, valem a pena.
É uma temporada muito boa e divertida, mas acho que não aproveita todo o potencial, todo o plot dos selos, poderia ser melhor explorado, a maior parte fica em off, seria muito mais interessante a busca por esses selos, mas acharam melhor focar no drama e desentendimentos entre os irmãos, não é ruim, mas acho que foi a partir da quarta temporada que Supernatural começou a se repetir demais e a decair com os anos.
Nossa essa é excelente é incrível que durante a greve dos roteiristas, a série chegou em um nível altíssimo de qualidade, roteiro muito bom, direção inspirada em alguns episódios, drama, tensão e até comédia bem misturados e personagens femininas interessantes que não estão lá apenas para serem as donzelas indefesas, temporada bem a frente do tempo e o final é fortíssimo.
É uma temporada melhor se comparar com a primeira, aqui, os casos semanais sobrenaturais começam a diminuir o foco e passam a explorar elementos que ajudam a desenvolver a personalidade dos irmãos Winchester e com isso temos episódios que são bem emocionantes e interessantes.
É extremamente nostálgica e os episódios são muito bons, alguns tem o roteiro melhor e outros são mais fracos, mas não é nada que diminua a série, a dinâmica entre os protagonistas é muito boa e a tensão em alguns episódios é bem trabalhada.
Fraquíssima, vi que é baseada em um mangá e definitivamente a forma como a história é contada nesse estilo não é pra mim, tudo aqui é exagerado, os personagens são extremamente caricatos, principalmente do núcleo antagonista (isso parece ser comum na mídia asiática) o melodrama é insuportável, certos acontecimentos tentam a todo momento te emocionar e eu apenas revirava os olhos porque o efeito em mim era o contrário e tem umas coisas bem absurdas, diversas conveniências de roteiro e alguns efeitos visuais são risíveis, a montagem é estranha e nos últimos episódios decai a um nível amador, há uns cortes aqui de uma cena pra outro núcleo de personagens que são bruscos, parece até que foi feito de última hora e o pior, o protagonista tem zero carisma, é incrível que os personagens secundários consigam ser mais interessantes, queria uma série interessante e pé no chão e recebi live action de anime.
Ótima, terminei em um dia, de tanto que a história me envolveu, a ideia é muito interessante e a narrativa explora bem o suspense e o drama. Merece todos os elogios por conseguir te manter investido nos 9 episódios e pelo ritmo que é frenético, há episódios com mais de 1 hora de duração e não se sente esse tempo todo, a série passa voando. Algumas atuações são muito boas e os personagens com mais tempo de tela são bem escritos, interessantes e você torce por eles, mas tem outros personagens, do núcleo de antagonistas que são extremamente caricatos (não sei se isso é comum nas produções asiáticas) mas pra mim, não funcionou e me fez sentir vergonha por ser tão ruim e over. A direção é muito boa, utiliza planos muito bons, com uma visão geral e privilegiada dos jogos e que consequentemente nos coloca
. O roteiro também é bem sucedido, tirando uma ou outra coisa sem sentido, ou sub tramas que são apresentadas e depois esquecidas ou mal finalizadas, mas no geral é uma boa produção, há tempos não via uma série popular na Netflix que me envolvesse tanto.
Perfeita, todas as reflexões que deixam sobre fanatismo religioso, vida e morte, perdão. Uma das obras mais interessantes do ano, a narrativa pra mim foi algo maravilhoso de assistir, me prendeu facilmente, mesmo focando demais na parte das orações, não me incomodou tanto, porque as cenas são importantes pra aprofundar e desenvolver personagens, de uma forma bem sutil, os diálogos também são muito bem escritos e é quando chega nos monólogos que tudo fica mais forte, emocionante e trazem muita reflexão, há dois monólogos sobre a morte no episódio 4 que são perfeitamente bem escritos e atuados. E os diálogos não são vazios, trazem reflexões, ajudam a desenvolver personagens. Pra quem já está acostumado, em assistir, algo com mais ação, que busca levar vários sustos e curte algo mais padronizado, assim como pessoas mais religiosas, provavelmente não vão gostar, a série é lenta em vários momentos, porque desenvolve sua narrativa sem pressa e nos insere naquele lugar, o uso da ambientação é ótima também, nos episódios finais, até se sente uma sensação claustrofóbica. Midnight Mass é um drama com elementos de horror, que não vai agradar muito aqueles que esperam levar vários sustos, mas me pergunto, como que fanatismo religioso, xenofobia, hipocrisia religiosa não assustam.
Uma das melhores temporadas, divertida, deliciosamente nostálgica, subverte vários dos clichês nos filmes Slasher dos anos 80 e ainda homenageia diversas cenas icônicas, os personagens são interessantes e carismáticos. A temporada é uma síntese perfeita do que era mais popular nos anos 80 e ao mesmo tempo que homenageia, ainda critica um pouco todo o saudosismo com essa década, que é inesquecível, porém, que teve seus problemas também, o suspense é ótimo e quando chega no tom dramático e entra em cena a personagem da Lily Rabe, o que já era bom fica ainda melhor, o arco de redenção de alguns personagens sem dúvidas são bem memoráveis e é impossível não se envolver, 1984 ainda consegue a façanha de apresentar um dos melhores finais de American Horror Story, fecha bem a temporada, com muito humor, fechando a narrativa perfeitamente e tendo um final extremamente emocionante, um dos finais mais bonitos da série.
Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671 Assista AgoraÉ incrível e chocante, agora quanto ao povo dizendo que é lenta, sinceramente não assistimos a mesma série, porque a narrativa me prendeu de tal forma que não esperava, acho também que é uma série que não funciona bem no estilo maratona, é bom assistir sem pressa, vê dois episódios, aí fica uns dias sem assistir, porque é densa demais e você precisa renovar os ares após cada episódio. Os episódios 6, 7, 8 e 9, são um soco no estômago (a série inteira, na verdade) mas esses episódios mexeram comigo justamente por darem o destaque as vítimas e focarem em todas as partes revoltantes do caso. As atuações estão incríveis destaque para o Evan Peters, Niecy Nash e os atores e atrizes que interpretaram familiares das vítimas, mas sinceramente acho que todo mundo está muito bem e a direção e roteiro merecem palmas também por respeitarem as vítimas e não explorarem tanto as cenas de mortes, já é um caso tão pesado e explorar visualmente tudo aquilo, não seria bom. É uma série excelente, pesada, revoltante e muito triste de assistir, a gente percebe que muito daquilo não teria acontecido, se a polícia não fosse inútil, racista, xenofóbica e homofóbica né, muitas vidas poderiam ter sido salvas, mas é aquilo, espero que esses erros, tenham estimulado, algo nas pessoas e tomara que muitos aprendam com seus erros.
American Horror Stories (2ª Temporada)
3.0 54 Assista AgoraMelhorou um pouco se comparar com a primeira temporada, mas isso também não era muito difícil, continua tendo o maior problema da primeira, que é o início até promissor, mas com uma conclusão totalmente apressada, sem espaço para um desenvolvimento coerente a narrativa e isso em todos os episódios e tem também a questão da carência de coesão nos episódios gerando problemas de ritmo, gosto dos episódios Aura (achei interessante a ideia e me manteve cativado a maior parte da duração) gosto do episódio Blood Mary, embora o terço final não me agrade tanto, gosto do episódio Facelift (tem uma estória interessante e gostei da atuação da protagonista do episódio)
Os episódios que mais detestei foram Drive e Necro, o primeiro tem um twist e a motivação da protagonista foi tão ruim que me fez revirar os olhos e rir por vergonha, até começa bem, mas a parte final, estragou como um todo. E Necro, tem uma péssima montagem, parece ser um episódio cheio de cortes, e não aproveita bem o tema e a cena final foi a última pá de terra, cafona, apelativo e bobo. Dollhouse não me cativou, não sou fã da temporada que o episódio referencia, então não me ganhou por fanservice, Lake é ok, não achei ruim, mas também não achei bom e Milkmaids sofre de ritmo, montagem e o tema não me cativou, é um que preciso rever, porque sinto que minha opinião sobre ele pode mudar.
The Act
4.3 392Pesadíssima, triste, com muita tensão, as atuações foram incríveis, destaque para a Patricia Arquette, Joey King, Calum Worthy e a Chloë Sevigny. A direção também é excelente, assim como a cenografia e a edição, uma experiência pesada que deixa o estômago embrulhado.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 589 Assista AgoraGostei, foi uma ótima adaptação, gostei da fidelidade a obra original em diversos momentos e algumas mudanças foram muito boas, já outras nem tanto, senti falta da conexão/participação de diversos personagens da DC, o arco da Casa de Bonecas, dá uma queda, mas foi um arco, que nem nas HQs eu curti tanto, então eu passo pano, porque seria impossível deixar no mesmo nível de Prelúdios e Noturnos que ao meu ver é excelente, senti falta também que a série fosse mais corajosa em momentos mais fantasiosos, mais corajosa no gore, no terceiro episódio deveria ter momentos bem pesados, mas entendo que precisa aliviar e tudo certo, gostei da direção, do roteiro e a cinematografia está excelente, assim como os efeitos visuais, são poucos os momentos que deixam aquela sensação de "falso" e gosto quando a montagem é bem inspirada, há um momento no episódio 7 ou 8, em que há uma transição de uma cena para outra muito boa e gosto muito do trabalho de casting, porque o elenco está ótimo, pra mim os destaques foram a Morte, Desejo, o Sonho e o John Dee, mas o elenco todo está ótimo, inclusive a Gwendoline Christie que vi algumas criticas a ela que são tão bobas, "ain, não gostei a Tilda Swinton seria melhor". Tá, isso é o que você quer, sua expectativa, analise o trabalho da atriz com o que ela está apresentando e não pelo cast que você deseja, e ela como um todo foi muito bem, passou tudo o que era necessário em cena, principalmente em relação a personalidade do personagem. Como um todo é uma ótima série, principalmente levando em conta que as vezes a Netflix lança coisas bem questionáveis, Sandman, está bem acima do padrão dela e acho que vale a pena conferir, quem gosta bastante do gênero de fantasia. Ah é sobre o episódio bônus, a animação/estilo de Um Sonho de Mil Gatos dispensa muitos comentários, foi perfeito, sendo sincero, se a série toda fosse no estilo daquela animação, eu não me importaria.
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415Documentário excelente, muito bem dirigido, produzido, tocante, bem informativo, instigante e com um ritmo perfeito para uma narrativa tão densa.
Agora quanto ao caso, é revoltante, o que a Glória Perez falou sobre, que não apenas a vida da Daniela foi ceifada, como as oportunidades, as vidas que ela viria a gerar, caso aqueles dois psicopatas não tivessem assassinado ela cruelmente, deixa a triste sensação de sonhos que nunca serão realizados, e os assassinos estão aí, livres e o pior sem arrependimento, já que psicopatas não sentem remorso, tudo isso só me faz pensar, que não há justiça e pelo visto, nem karma...
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraGostei, só não leva 5 estrelas, porque em alguns momentos senti bastante o tempo, devido a longa duração dos episódios , mas fiquei bem impressionado com a qualidade de alguns episódios, adorei também como usaram A Hora do Pesadelo como referência principal na narrativa de uma forma bem criativa e até atualizada, todas as ideias muito boas, mas infelizmente nem todos os núcleos são tão bons, gostei demais como essa temporada teve coração, não acho que foi tão covarde assim, alguns desfechos foram bem trágicos, não acho que só é trágico se tiver morte, o erro foi do marketing mas não estragou minha experiência.
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Perfeição, a direção, o roteiro e as atuações dispensam comentários, as cenas de ação cruas e orgânicas, a comédia excepcional que de fato é divertida e é inserida em momentos mais que necessários, o drama também é outro nível, tem o padrão das melhores séries de drama na televisão e o final é fortíssimo, te deixa a ideia que a partir daquela cena, tudo será diferente, outra obra prima da HBO.
Barry (1ª Temporada)
4.1 118 Assista AgoraÓtima fusão entre comédia, ação e muita imprevisibilidade, adorei.
Desalma (2ª Temporada)
3.8 45Eu acho que melhorou bem em alguns pontos que me incomodaram na primeira temporada, principalmente em relação a atuação em alguns núcleos e até mesmo a execução em cenas de suspense/terror, acho que teve mais coragem, em alguns momentos abraçaram o potencial mórbido com gosto e isso me agradou bastante, aquele ar de novela, viciada na direção diminuiu bastante, não vejo problema em novelas, mas uma série precisa ter uma narrativa diferente, precisa ser mais dinâmica e aqui acertaram nisso também, após a temporada passada, parece até que eles leram as reclamações e conseguiram melhorar sim muitos pontos, continua sim com vários problemas, como os diálogos expositivos, plots com uma menção e que depois são abandonados, algumas atuações que até melhoraram, mas que ainda sim precisa melhorar, mas ao menos estão tentando melhorar e o gancho para a terceira temporada foi incrível, conseguiram o feito de me deixar ansioso pela próxima.
Desalma (1ª Temporada)
3.8 195A intenção foi até boa, mas não é isso tudo, o roteiro é muito fraco, cheio de diálogos expositivos, repetição de informações e frases durante toda a série, eu até perdi a conta de quantas vezes falam Ivana Kupala e sem falar as várias vezes que um segredo é revelado e sempre tem alguém perto ouvindo tudo, parece que o roteirista não sabe montar cenas sem serem tão expositivas ao ponto de praticamente ter que desenhar, parece que acham ter uma trama extremamente complexa e não chega nem perto. A direção também é péssima, que coisa mais deprimente a atuação nessa série, o modo como as pessoas falam, com uma apatia que chega a incomodar, você pega o núcleo da Cássia Kis (que é um dos poucos destaques positivos) e a distância de atuação dela pra qualquer outro artista do elenco chega a ser quilométrica, a mulher carrega toda a série. A Claudia Abreu também está excelente, já o ator que faz o marido dela, minha nossa, toda vez que aquele ator entrava em cena, eu sentia vergonha alheia, porque você percebe o contraste entre ele e a Claudia, parece que pegaram alguém na rua e botaram pra atuar, e o núcleo adolescente, nossa, que atuações horrorosas, algumas falas apáticas, chegaram a me fazer rir, do núcleo adolescente, a única atriz que se aproveita algo e que tem algum talento e até uma dominação de cena foi a atriz da personagem Halyna. E outra coisa que incomoda é quando a série tenta seguir o estilo de suspense/terror de Hollywood, o pessoal aqui comenta, "ah mas vocês tem síndrome de Vira-Lata, porque criticam as produções nacionais" quando a gente para pra pensar e a própria produção está sendo Vira-Lata. A série copia diversos clichês do gênero de terror dos Estados Unidos, e eu sou o Vira-Lata? Nosso país tem cultura, tem folclore, diversas estórias, o nosso audiovisual tem muito potencial e eu tenho que achar maravilhoso, um produto que está copiando clichês de outros países e com zero personalidade. Tenha santa paciência, e mesmo copiando clichês do gênero, a série não consegue criar nem o básico de tensão, aqui tem um boneco feio, estilo Anabelle, tem as aparições de fantasmas, tudo bem básico, tem uma cena inclusive que copia Poltergeist na cara dura, uma cena que não leva a nada, está lá, por nada, só pra ver se ao atirar pra todos os lados, consegue acertar pelo menos uma vez e o que dizer quando tentam criar tensão e fazer suspense, tem uma cena do personagem Anatoli, em que esse menino está tomando uma sopa de beterraba, e tentam criar um suspense com essa cena, até colocam uma trilha com um certo grau de urgência, aí corta a cena pro menino com a boca suja da sopa de beterraba, a intenção era me assustar? Porque se foi isso, nossa tô até me tremendo de tanto medo, finge.
De positivo, a cinematografia, que está de parabéns, Cássia Kis que é a única atriz que consegue sair desse estilo engessado de atuação de novela, as locações são muito boas e bem aproveitadas também e a premissa é bem interessante, tem potencial, só precisa se encontrar, a direção tem que decidir se quer fazer uma novela, ou fazer uma série, além disso, parar de tentar emular o pior do terror que os Estados Unidos já fizeram, espero muito que a segunda temporada melhore nesses pontos que não me agradou.
Desventuras em Série (3ª Temporada)
4.1 112Maravilhosa, não vou me alongar muito, assim como escrevi bastante, nos comentários das temporadas anteriores, só posso dizer que foi uma excelente temporada, emocionante e bem triste, além de ainda ter os seus momentos divertidos, gostei como terminou e vou sentir saudades, foi ótimo acompanhar os irmãos, mesmo sendo tão frustrante em alguns momentos, foi um ótimo entretenimento, vou sentir saudade dos irmãos Baudelaire, principalmente da Sunny que foi minha favorita desde a segunda temporada.
Nota: 9,0
Desventuras em Série (2ª Temporada)
4.1 132Aqui a série chegou a um outro nível e a um nível excelente, a narrativa está muito mais dinâmica, mais interessante e bastante criativa, outro destaque, o design de produção e direção de arte estão ótimas, agora que a série chegou a um ponto, que não há como fazer um comparativo entre série e filme, ela conseguiu se beneficiar bastante disso, o roteiro ajuda também, e lógico a direção que está mais segura, mais criativa, que explora melhor o tom tragicômico da estória, é triste nos momentos que precisa e diverte nos momentos em que é cômica, além disso, as crianças estão muito mais interessantes de acompanhar, destaque para a caçula, que sempre rouba a cena para si e isso sendo um bebê, muito carismática, destaco também a variedade bem criativa, dos locais que os irmãos vão a cada dois episódios, é trágico a gente já sabe que vai ser, até que chega um momento que já ficou até previsível tudo o que vai acontecer mas em nada diminui a série, destaco também as atrizes que interpretaram as personagens Carmelita e a Esmé Squalor, a primeira rouba a cena em todas as cenas em que aparece e a segunda, engoliu totalmente o Conde Olaf do Neil Patrick Harris, que está muito melhor óbvio e até se divertindo mais com o papel, o que foi ótimo, o número musical do terceiro episódio foi muito divertido, pode ser algo que pode até não existir nos livros, mas eu veria no filme, então como um grande entusiasta do filme, eu adorei essas adições que tornam o conde mais engraçado, assim como foi a versão do Jim Carrey, ótima a segunda temporada, e há umas piadas muito boas, adorei uma logo no início do primeiro episódio sobre a passagem de tempo.
Nota: 8,6
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraComo um grande fã do filme e de várias características lá, que tornam a estória ainda mais peculiar e interessante graças ao material de origem, não li os livros, então no meu caso não estou preocupado com tanta fidelidade e gostei de algumas coisas da série e gostei de outras coisas do filme e infelizmente farei comparações. A série é de fato, como você ver um livro em tela, há momentos aqui, que combinam mais com a literatura e precisam passar por uma adaptação até para deixar a estória mais dinâmica, há momentos na série que infelizmente acabam gerando um certo tédio, porque ela acaba se repetindo e tem toda a questão ainda da série ter um tom muito mais infantil que o tom do filme, seja no estilo dos efeitos visuais, seja no tom geral da série, sinto que a série agrada um público mais jovem, enquanto que o filme consegue atingir melhor um público até mesmo adulto e por incrível que pareça, eu senti que o filme conseguiu explorar melhor toda a questão da habilidade das crianças que lá são mais espertas e na série, são até meio bobas. E pra mim, o maior diferencial, toda a direção de arte, maquiagem, figurinos, fotografia que no filme são excepcionais, não existe nenhuma adaptação, baseada em uma obra infanto juvenil, tão peculiar e charmosa quanto o filme, aquele visual, aqueles figurinos góticos, os cenários sombrios, a dúvida sobre a época em que se passa a estória, tudo maravilhoso. E infelizmente tudo isso se perde na série, todo aquele diferencial, que combina perfeitamente com uma estória cheia de absurdos, aqui é substituído por uma direção de arte até genérica se for feita a comparação. E nem vou alongar o texto comentando sobre as atuações da série e do filme que aí seria covardia da minha parte, só digo uma coisa a Tia Josephine da Meryl Streep, dispensa comentários. Porém mesmo com as comparações, ainda assim curti a série, mesmo sendo repetitiva ao menos a partir da segunda temporada, as coisas melhoraram e pode se dizer que lá, aproveitaram todo o potencial que a estória possui.
Nota: 7,0
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraDúvida incessante sobre a nota, mas darei 5 estrelas pelos episódios 1, 2, 4, 5, 8 e 9.
Acho que o maior erro em assistir A Maldição da Mansão Bly, é ir com a expectativa alta de que será igual a A Maldição da Residência Hill e não é, são séries diferentes, enquanto a primeira tem um terror mais padronizado, é tecnicamente impecável, sabe aplicar perfeitamente os jumpscares e ainda possui um drama incrível. Bly Manor é um horror psicológico e gótico sobre amor, traumas, memórias e abusos. O terror padronizado com jumpscares sai e entra um terror íntimo, a maior preocupação nessa temporada são as relações interpessoais e amorosas e como o horror aqui é a toxicidade de relações doentias. Bly Manor é uma temporada muito mais emocional e sensível, enquanto Hill House é uma história de fantasmas trágica, Bly Manor é uma história de amor trágica. E ambas nas suas diferenças conseguem brilhar perfeitamente, essa temporada não dar sustos, não fazem dela, uma produção ruim, só demonstra que a série de antologias The Haunting, possui espaço para criar diversas outras histórias de horror e essa diversidade no horror, é o que torna uma série com um dos padrões de qualidade mais elevados lançados pela Netflix e do audiovisual em geral, trabalha bem direção, fotografia, montagem, roteiro, as atuações são excelentes, o drama é um dos melhores, Bly Manor pode ser até um pouco mais lenta e até mesmo confusa em alguns momentos, mas não acredito que sejam pontos que diminuam a qualidade num geral, é entretenimento de qualidade, algo que a Netflix, precisa lançar com mais frequência. Mike Flanagan sem dúvidas foi um dos maiores acertos da Netflix, depois das antologias The Haunting e Midnight Mass, se eu fosse a empresa, daria sinal verde a todos os projetos de horror dele, porque o cara é genial quando se trata de horror e drama. E pra mim, se tem uma escolha que foi muito superior nessa temporada em relação a Hill House, na minha opinião, foi um episódio inteiro, dedicado a origem da maldição e acabou rendendo o melhor episódio da temporada.
Profecia do Inferno (1ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraEssa série não rolou comigo, a ideia é muito boa, mas apenas a intenção não faz algo ser bom, os primeiros três episódios são muito bons, instigam a curiosidade, toda a crítica ao extremismo, em como as pessoas são voyeur do sofrimento alheio, como é fácil manipular uma sociedade que precisa acreditar que há algo intercedendo pela humanidade, assim como é conveniente ver, moldar e acreditar apenas naquilo que vai de acordo com o que acredita. Nisso a série vai muito bem, pelo menos até o terceiro episódio, depois disso a série dá uma decaída, que sinceramente, até diminuiu no meu ponto de vista a qualidade da primeira parte. A segunda parte é bem diferente da primeira, os personagens, principalmente os da seita são extremamente caricatos, não que a primeira parte seja tão pé no chão assim, visto que temos o personagem Youtuber/Tik Toker extremamente over e qualquer outro figurante daquele grupo de terroristas (que agora não me recordo o nome). Mas todo o tom caricatural se eleva de uma forma que faz parecer que a segunda metade nem faz parte da mesma série, todos os pontos para nos fazer refletir sobre o fanatismo, ficam extremamente artificiais e pedantes, a direção também dá umas certas cambaleadas, as cenas de ação, com aquela câmera exageradamente tremida, uns cortes confusos, é impossível elogiar, cenas de ação com câmeras tremidas podia ser legal há uns 10 anos atrás, agora é insuportável assistir algo tentando adivinhar quem tá fazendo o que nessa tremedeira toda. E além de todos esses problemas de roteiro, as conveniências, burrice de personagens com atitudes que servem apenas para atrasar o desenvolvimento, regras estabelecidas que mudam quando convém, apenas para se estender em mais uma temporada, direção de ação ruim, edição cheia de cortes nas cenas de ação, personagens caricatos, alguns atores bem ok, a série termina com lacunas maiores do que quando começou, a série não responde nada, termina com um gancho super aleatório, a única sensação que tive com o final é de que nem o roteirista tinha ideia do que ele queria de fato. Hellbound é uma série cheia de potencial, com algumas críticas e caracterizações super pertinentes em relação a sociedade, porém é apenas mais um dos produtos que tanto saem atualmente que apenas introduzem a história já pensando em uma segunda parte, com pouco interesse em se desenvolver, porque estão mais interessados em criar e estender uma nova franquia.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Enquanto a primeira temporada, eu achei um produto incrível, uma verdadeira obra prima, a segunda caminha com muitos altos e baixos, os altos nos levam a ter experiências inesquecíveis, com um entretenimento satisfatório, um timming cômico ótimo, um surrealismo enigmático que brinca demais com nossas sensações e eu particularmente acho que a série Twin Peaks brilha em sua estranheza, nos seus enigmas, no horror e após a revelação do maior enigma da série, a queda é imensa, e é a partir desses episódios em que se concentra os baixos da temporada, a trama vai caminhando pra um lado mais "normal" , vira de fato uma novela, adiciona tramas péssimas e desinteressantes, descaracteriza personagens, até entendo que a queda foi pelo fato de Frost e Linch não controlarem mais a série nessa segunda metade, felizmente eles retornam para os últimos episódios, que coloca tudo nos eixos novamente e chega ao ápice da estranheza e surrealismo no último episódio. Porém mesmo sendo uma temporada cansativa, cheia de momentos bons e ruins, a parte boa se sobressai graças aos personagens carismáticos (outros nem tanto né) mas a maioria é bem satisfatório de acompanhar, os mistérios e toda a parte sem sentido pelo surrealismo, valem a pena.
Sobrenatural (4ª Temporada)
4.5 407 Assista AgoraÉ uma temporada muito boa e divertida, mas acho que não aproveita todo o potencial, todo o plot dos selos, poderia ser melhor explorado, a maior parte fica em off, seria muito mais interessante a busca por esses selos, mas acharam melhor focar no drama e desentendimentos entre os irmãos, não é ruim, mas acho que foi a partir da quarta temporada que Supernatural começou a se repetir demais e a decair com os anos.
Sobrenatural (3ª Temporada)
4.5 352 Assista AgoraNossa essa é excelente é incrível que durante a greve dos roteiristas, a série chegou em um nível altíssimo de qualidade, roteiro muito bom, direção inspirada em alguns episódios, drama, tensão e até comédia bem misturados e personagens femininas interessantes que não estão lá apenas para serem as donzelas indefesas, temporada bem a frente do tempo e o final é fortíssimo.
Sobrenatural (2ª Temporada)
4.5 342 Assista AgoraÉ uma temporada melhor se comparar com a primeira, aqui, os casos semanais sobrenaturais começam a diminuir o foco e passam a explorar elementos que ajudam a desenvolver a personalidade dos irmãos Winchester e com isso temos episódios que são bem emocionantes e interessantes.
Sobrenatural (1ª Temporada)
4.5 811 Assista AgoraÉ extremamente nostálgica e os episódios são muito bons, alguns tem o roteiro melhor e outros são mais fracos, mas não é nada que diminua a série, a dinâmica entre os protagonistas é muito boa e a tensão em alguns episódios é bem trabalhada.
Alice in Borderland (1ª Temporada)
3.8 285 Assista AgoraFraquíssima, vi que é baseada em um mangá e definitivamente a forma como a história é contada nesse estilo não é pra mim, tudo aqui é exagerado, os personagens são extremamente caricatos, principalmente do núcleo antagonista (isso parece ser comum na mídia asiática) o melodrama é insuportável, certos acontecimentos tentam a todo momento te emocionar e eu apenas revirava os olhos porque o efeito em mim era o contrário e tem umas coisas bem absurdas, diversas conveniências de roteiro e alguns efeitos visuais são risíveis, a montagem é estranha e nos últimos episódios decai a um nível amador, há uns cortes aqui de uma cena pra outro núcleo de personagens que são bruscos, parece até que foi feito de última hora e o pior, o protagonista tem zero carisma, é incrível que os personagens secundários consigam ser mais interessantes, queria uma série interessante e pé no chão e recebi live action de anime.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraÓtima, terminei em um dia, de tanto que a história me envolveu, a ideia é muito interessante e a narrativa explora bem o suspense e o drama. Merece todos os elogios por conseguir te manter investido nos 9 episódios e pelo ritmo que é frenético, há episódios com mais de 1 hora de duração e não se sente esse tempo todo, a série passa voando. Algumas atuações são muito boas e os personagens com mais tempo de tela são bem escritos, interessantes e você torce por eles, mas tem outros personagens, do núcleo de antagonistas que são extremamente caricatos (não sei se isso é comum nas produções asiáticas) mas pra mim, não funcionou e me fez sentir vergonha por ser tão ruim e over. A direção é muito boa, utiliza planos muito bons, com uma visão geral e privilegiada dos jogos e que consequentemente nos coloca
no lugar dos VIPs
Missa da Meia-Noite
3.9 730Perfeita, todas as reflexões que deixam sobre fanatismo religioso, vida e morte, perdão. Uma das obras mais interessantes do ano, a narrativa pra mim foi algo maravilhoso de assistir, me prendeu facilmente, mesmo focando demais na parte das orações, não me incomodou tanto, porque as cenas são importantes pra aprofundar e desenvolver personagens, de uma forma bem sutil, os diálogos também são muito bem escritos e é quando chega nos monólogos que tudo fica mais forte, emocionante e trazem muita reflexão, há dois monólogos sobre a morte no episódio 4 que são perfeitamente bem escritos e atuados. E os diálogos não são vazios, trazem reflexões, ajudam a desenvolver personagens. Pra quem já está acostumado, em assistir, algo com mais ação, que busca levar vários sustos e curte algo mais padronizado, assim como pessoas mais religiosas, provavelmente não vão gostar, a série é lenta em vários momentos, porque desenvolve sua narrativa sem pressa e nos insere naquele lugar, o uso da ambientação é ótima também, nos episódios finais, até se sente uma sensação claustrofóbica.
Midnight Mass é um drama com elementos de horror, que não vai agradar muito aqueles que esperam levar vários sustos, mas me pergunto, como que fanatismo religioso, xenofobia, hipocrisia religiosa não assustam.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraUma das melhores temporadas, divertida, deliciosamente nostálgica, subverte vários dos clichês nos filmes Slasher dos anos 80 e ainda homenageia diversas cenas icônicas, os personagens são interessantes e carismáticos. A temporada é uma síntese perfeita do que era mais popular nos anos 80 e ao mesmo tempo que homenageia, ainda critica um pouco todo o saudosismo com essa década, que é inesquecível, porém, que teve seus problemas também, o suspense é ótimo e quando chega no tom dramático e entra em cena a personagem da Lily Rabe, o que já era bom fica ainda melhor, o arco de redenção de alguns personagens sem dúvidas são bem memoráveis e é impossível não se envolver, 1984 ainda consegue a façanha de apresentar um dos melhores finais de American Horror Story, fecha bem a temporada, com muito humor, fechando a narrativa perfeitamente e tendo um final extremamente emocionante, um dos finais mais bonitos da série.