Últimas opiniões enviadas
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alguém mais se sentiu assistindo uma versão de Fargo? no meu caso, a série, já que não vi o filme. talvez menos comédia, menos humor negro, mas ainda estava lá.
não me sinto bem em condições de fazer análise desse filme agora, mas para mim, ele mexe com o mesmo conceito que Fargo: a improbabilidade, as reviravoltas, o caos que o momento seguinte guarda, do qual estamos incautos.
o momento seguinte guarda estupro, morte, suicídio, caras te atirando de janelas, incêndios... mas guarda também redenção. seguir em frente. perdoar a si mesmo e a outros.
seguindo essa linha, talvez o filme tenha dado todas as peças do quebra-cabeça de quem foi, afinal, o assassino da Angela Hayes, cabendo a nós prever o caos do momento que se segue e encaixar a última peça.
um filme muito sutil, que levanta tantas questões que é até difícil de apontar cada uma. um filme para ser reassistido.
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eu achei que um filme sobre o día de los muertos não iria me tocar muito, mesmo sabendo que seria bom, porque estaria muito distante, culturalmente falando. estar errada nunca foi tão divertido e molhado – de lágrimas. teve um efeito muito parecido com Moana em mim: não dava muito pelo filme, assisti e amei – inclusive, dá para traçar muitos paralelos entre esses dois: contam histórias parecidas, com roupagens diferentes, mas cada um com suas cores e toques especiais. a temática família é realmente muito confortável para a Disney/Pixar... a única surpresa para mim é como eu ainda penso eu subestimar esses estúdios, se sempre fazem filmes tão queridos e tocantes, que eu amo tanto.
tive a oportunidade de assistir na dublagem original, em inglês, e achei um espetáculo a mistura do inglês com o espanhol, algo que não sei se seria tão sensível na dublagem brasileira. mas um espetáculo mesmo deve ser a dublagem em espanhol. com certeza uma experiência deliciosa!
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Fernando Fonseca
http://filmow.com/a-pele-que-habito-t26672/
e http://filmow.com/flores-do-oriente-t36315/
Assista esses aqui pq são incríveis!! -
Fernando Fonseca
Não conhecia esse que vc falou, mas está marcado aqui. Parece legal!
Assista "Tomboy" e "A Partida" também, são ótimos!!
:)
O que dizer? O filme cria uma alegoria muito grande para passar uma mensagem simples... E tudo bem, muitas obras-primas são feitas partindo dessa premissa. Mas, neste caso, não funciona: a alegoria não se sustenta. Talvez seja a relação pai e filho que não nos cativa da maneira certa, talvez seja a imagem mítica criada ao redor da lenda do pai que não faz jus às expectativas, talvez seja o plano de fundo de uma exploração espacial avançada que não convence. Sinceramente não sei dizer.
Algo brilha neste filme, porém: Brad Pitt. Se a mensagem que o filme passa é de certa forma simples, Roy McBride e seus conflitos não o são. Como não poderia deixar de ser por se tratar de um "filme de espaço", há uma atmosfera de solidão e introspecção. Nos encontramos contemplativos, perdidos com Brad Pitt, acompanhando-o até o fim do universo – ou ao menos às fronteiras do Sistema Solar. Vemos o astronauta perfeito – característica que o marcou ao longo da vida, assim como a sombra do pai – sendo menos que perfeito, humano. E se a relação pai e filho não nos cativa, nos deixando com uma sensação de estranha distância e frieza, o ambientação no espaço não poderia ser mais adequada.
A cena em que Roy McBride deixa seu pai partir, parando de lutar contra, é crua e em algum ponto previsível; ainda assim é extremamente tocante ver a ligação entre os dois se romper e seu pai vagando espaço à fora.
A ideia de usar o contexto da exploração espacial para abordar a natureza humana em seus aspectos tão terrestres certamente não é nova no cinema. Acompanhar a jornada de Pitt para tão longe nos faz esperar uma conclusão grandiosa, mas o que nos entregam é tão simples e cru que acaba por frustrar. Talvez seja essa simplicidade a que se propõe o longa desde o começo, a nossa incapacidade de enxergar o que está debaixo dos nossos narizes? Novamente, não saberia dizer. Mas, no pior dos casos, somos presenteados com belas imagens do espaço, planetas distantes e um vislumbre do como imaginamos a colonização do espaço. Particularmente, isso por si só valeu a minha experiência com o filme. Mas, no final das contas, algo não se encaixa e o conjunto falha em ser realmente brilhante.