filmow.com/usuario/tigerlily
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > tigerlily
27 years (BRA)
Usuária desde Junho de 2012
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

amante dos bons livros e filmes, porém já teve o infortúnio de assistir à sessão da tarde e toda sorte de filmes ruins.

- nota -

escrevo para aqui me divertir e relembrar as minhas opiniões sobre filmes – que, com frequência, mudam – e também dar vazão às reflexões que criaram em mim. não me leve muito a sério. sou só uma pessoa estranha da internet :)

Últimas opiniões enviadas

  • Tigerlily

    O que dizer? O filme cria uma alegoria muito grande para passar uma mensagem simples... E tudo bem, muitas obras-primas são feitas partindo dessa premissa. Mas, neste caso, não funciona: a alegoria não se sustenta. Talvez seja a relação pai e filho que não nos cativa da maneira certa, talvez seja a imagem mítica criada ao redor da lenda do pai que não faz jus às expectativas, talvez seja o plano de fundo de uma exploração espacial avançada que não convence. Sinceramente não sei dizer.

    Algo brilha neste filme, porém: Brad Pitt. Se a mensagem que o filme passa é de certa forma simples, Roy McBride e seus conflitos não o são. Como não poderia deixar de ser por se tratar de um "filme de espaço", há uma atmosfera de solidão e introspecção. Nos encontramos contemplativos, perdidos com Brad Pitt, acompanhando-o até o fim do universo – ou ao menos às fronteiras do Sistema Solar. Vemos o astronauta perfeito – característica que o marcou ao longo da vida, assim como a sombra do pai – sendo menos que perfeito, humano. E se a relação pai e filho não nos cativa, nos deixando com uma sensação de estranha distância e frieza, o ambientação no espaço não poderia ser mais adequada.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A cena em que Roy McBride deixa seu pai partir, parando de lutar contra, é crua e em algum ponto previsível; ainda assim é extremamente tocante ver a ligação entre os dois se romper e seu pai vagando espaço à fora.

    A ideia de usar o contexto da exploração espacial para abordar a natureza humana em seus aspectos tão terrestres certamente não é nova no cinema. Acompanhar a jornada de Pitt para tão longe nos faz esperar uma conclusão grandiosa, mas o que nos entregam é tão simples e cru que acaba por frustrar. Talvez seja essa simplicidade a que se propõe o longa desde o começo, a nossa incapacidade de enxergar o que está debaixo dos nossos narizes? Novamente, não saberia dizer. Mas, no pior dos casos, somos presenteados com belas imagens do espaço, planetas distantes e um vislumbre do como imaginamos a colonização do espaço. Particularmente, isso por si só valeu a minha experiência com o filme. Mas, no final das contas, algo não se encaixa e o conjunto falha em ser realmente brilhante.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Tigerlily

    alguém mais se sentiu assistindo uma versão de Fargo? no meu caso, a série, já que não vi o filme. talvez menos comédia, menos humor negro, mas ainda estava lá.

    não me sinto bem em condições de fazer análise desse filme agora, mas para mim, ele mexe com o mesmo conceito que Fargo: a improbabilidade, as reviravoltas, o caos que o momento seguinte guarda, do qual estamos incautos.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    o momento seguinte guarda estupro, morte, suicídio, caras te atirando de janelas, incêndios... mas guarda também redenção. seguir em frente. perdoar a si mesmo e a outros.

    seguindo essa linha, talvez o filme tenha dado todas as peças do quebra-cabeça de quem foi, afinal, o assassino da Angela Hayes, cabendo a nós prever o caos do momento que se segue e encaixar a última peça.

    um filme muito sutil, que levanta tantas questões que é até difícil de apontar cada uma. um filme para ser reassistido.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Tigerlily

    eu achei que um filme sobre o día de los muertos não iria me tocar muito, mesmo sabendo que seria bom, porque estaria muito distante, culturalmente falando. estar errada nunca foi tão divertido e molhado – de lágrimas. teve um efeito muito parecido com Moana em mim: não dava muito pelo filme, assisti e amei – inclusive, dá para traçar muitos paralelos entre esses dois: contam histórias parecidas, com roupagens diferentes, mas cada um com suas cores e toques especiais. a temática família é realmente muito confortável para a Disney/Pixar... a única surpresa para mim é como eu ainda penso eu subestimar esses estúdios, se sempre fazem filmes tão queridos e tocantes, que eu amo tanto.

    tive a oportunidade de assistir na dublagem original, em inglês, e achei um espetáculo a mistura do inglês com o espanhol, algo que não sei se seria tão sensível na dublagem brasileira. mas um espetáculo mesmo deve ser a dublagem em espanhol. com certeza uma experiência deliciosa!

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.