Este filme é uma metáfora, do ponto de vista russo, para a atuação soviética na libertação da Polônia dominada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Lobo, urso e touro representam EUA, França e Inglaterra. São inofensivos em sua tentativa, mas o galo (Rússia) se junta com o coelho (povo polonês) e consegue retirar a raposa. Mas pode ser algo mais simples como Atlético MG (galo) e América MG (coelho) se juntando para expulsar o Cruzeiro (raposa) do estátdio Independencia huehuehe
Segundo a revista Sght & Sound esse é o 192º melhor filme da história do cinema. Tá bom, listas são apenas para dar um norte ao cinéfilo sobre o que assistir. Contudo este simpático porém nada inovador curta ficou na frente de tanta coisa boa que é simplesmente inexplicável. Só pra dar alguns exemplos:
Day of Wrath (1943), The Thin Red Line (1998), Eraserhead (1976), The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972), The Conversation (1974), I Was Born, But... (1932), There Will Be Blood (2007), Daisies (1966), Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives (2010), Manhattan (1979), Cleo from 5 to 7 (1962), Russian Ark (2002), Spirited Away (2001), Salò, or the 120 Days of Sodom (1975), The Exterminating Angel (1962), Gone with the Wind (1939), The Cabinet of Dr. Caligari (1919), Red River (1947), A Clockwork Orange (1971) An Autumn Afternoon (1962), The Thin Blue Line (1989), The World of Apu (1958), The Testament of Dr. Mabuse (1933), The Double Life of Veronique (1991), Kes (1969) e Three Colors: Red (1994).
Sou completamente aberto a novas idéias. Por favor alguém me explica qual é o grande mérito desse filme pra ser considerado por tantos críticos melhor que essas pérolas acima citadas.
Não dá pra ver esse filme sem lembrar de O Espelho. Como no filme do Tarkovsky este filme é um filme de memórias. E você nunca lembra de algo de maneira linear, uma coisa vai puxando a outra, uma lembrança vai se associando a outros eventos e assim formam um conglomerado de imagens como que em sonhos. Tome por exemplo a imagem do garoto na neve, de repente um homem aparece. Possivelmente seu pai? E do nada surge um chapéu ala Napoleão Bonaparte na cabeça dele, e na do garoto logo em seguida. O que seria isso? Imperialismo patriarcal? Obediência militar? A juventude sendo forçada a seguir os passos (e os erros) das antigas gerações? Essa cena passa exatamente a mesma mensagem que a cena final do curta Education for Death (1943) da Disney, onde um bando de nazista marcha estoicamente em prol da nação e vão parar sabe onde? Olha o título do filme...
Aquela imagem de um crucifixo na parede sendo substituído por uma espada e o simbolo do nazismo deve ser traumatizante para uma criança. Principalmente uma criança criada numa era tão conservadora como a América dos anos 1940. O que me intriga nisso é que é sabido que na Alemanha, durante a guerra, 99% da população era católica ou protestante. Menos de 1% era judeu. Não houve um completo desligamento ou proibição do cristianismo. Isso é exagero do curta. Mas é perdoável. Como ensinar uma criança cristã sobre democracia e intolerância senão atacando seu maior simbolo, no caso, Jesus?
Vale adicionar à sinopse que são cartas fictícias de Pedro Passos Coelho, Silvio Berlusconi, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel respectivamente. E esta última narrada por Maren Ade, a diretora de Toni Erdmann.
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O Cowboy e o francês
3.2 22Uá tá rél... Haha!!
A Raposa e o Coelho
4.1 4 Assista AgoraEste filme é uma metáfora, do ponto de vista russo, para a atuação soviética na libertação da Polônia dominada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Lobo, urso e touro representam EUA, França e Inglaterra. São inofensivos em sua tentativa, mas o galo (Rússia) se junta com o coelho (povo polonês) e consegue retirar a raposa. Mas pode ser algo mais simples como Atlético MG (galo) e América MG (coelho) se juntando para expulsar o Cruzeiro (raposa) do estátdio Independencia huehuehe
O Homem Que Ouvia a Grã-Bretanha
3.3 3Segundo a revista Sght & Sound esse é o 192º melhor filme da história do cinema. Tá bom, listas são apenas para dar um norte ao cinéfilo sobre o que assistir. Contudo este simpático porém nada inovador curta ficou na frente de tanta coisa boa que é simplesmente inexplicável. Só pra dar alguns exemplos:
Day of Wrath (1943), The Thin Red Line (1998), Eraserhead (1976), The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972), The Conversation (1974), I Was Born, But... (1932), There Will Be Blood (2007), Daisies (1966), Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives (2010), Manhattan (1979), Cleo from 5 to 7 (1962), Russian Ark (2002), Spirited Away (2001), Salò, or the 120 Days of Sodom (1975), The Exterminating Angel (1962), Gone with the Wind (1939), The Cabinet of Dr. Caligari (1919), Red River (1947), A Clockwork Orange (1971) An Autumn Afternoon (1962), The Thin Blue Line (1989), The World of Apu (1958), The Testament of Dr. Mabuse (1933), The Double Life of Veronique (1991), Kes (1969) e Three Colors: Red (1994).
Sou completamente aberto a novas idéias. Por favor alguém me explica qual é o grande mérito desse filme pra ser considerado por tantos críticos melhor que essas pérolas acima citadas.
Um Conto sobre Contos
4.2 16Não dá pra ver esse filme sem lembrar de O Espelho. Como no filme do Tarkovsky este filme é um filme de memórias. E você nunca lembra de algo de maneira linear, uma coisa vai puxando a outra, uma lembrança vai se associando a outros eventos e assim formam um conglomerado de imagens como que em sonhos. Tome por exemplo a imagem do garoto na neve, de repente um homem aparece. Possivelmente seu pai? E do nada surge um chapéu ala Napoleão Bonaparte na cabeça dele, e na do garoto logo em seguida. O que seria isso? Imperialismo patriarcal? Obediência militar? A juventude sendo forçada a seguir os passos (e os erros) das antigas gerações? Essa cena passa exatamente a mesma mensagem que a cena final do curta Education for Death (1943) da Disney, onde um bando de nazista marcha estoicamente em prol da nação e vão parar sabe onde? Olha o título do filme...
Aprendizado para a Morte
4.1 48Aquela imagem de um crucifixo na parede sendo substituído por uma espada e o simbolo do nazismo deve ser traumatizante para uma criança. Principalmente uma criança criada numa era tão conservadora como a América dos anos 1940. O que me intriga nisso é que é sabido que na Alemanha, durante a guerra, 99% da população era católica ou protestante. Menos de 1% era judeu. Não houve um completo desligamento ou proibição do cristianismo. Isso é exagero do curta. Mas é perdoável. Como ensinar uma criança cristã sobre democracia e intolerância senão atacando seu maior simbolo, no caso, Jesus?
Redemption
4.4 5Vale adicionar à sinopse que são cartas fictícias de Pedro Passos Coelho, Silvio Berlusconi, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel respectivamente. E esta última narrada por Maren Ade, a diretora de Toni Erdmann.