Quando o tema de investigação deixa de ser tratado como fim e passa a ser relatado como meio, temos um belíssimo drama, intenso, com episódios muito bem costurados. A sutileza na sétima arte é cultura européia e é palpável nessa série. Muito bem construído a personagem principal. Bela atuação de Mirian Leoni.
Essa série se equilibrou tanto para não atingir o ápice da intensidade. No começo o drama adolescente diminui a carga emocional. No final, o motivo destrói uma ideia brilhante. Mas, a ideia realmente é sensacional, embora mal realizada. E apesar de previsível, a atuação dos personagens que cresce com o decorrer dos episódios e talvez a fotografia monta um cenário de mistério e intensidade em algumas cenas.
No fim de cada episódio, eu só pensava numa segunda temporada, como estariam as relações depois de todos terem visto todas as falas e silêncios da primeira temporada. Essa série cortou mais fundo e mostrou mais dor, do que uma doença seria capaz de provocar.
Uma produção incomum aos olhos ocidentais, tentando nos apresentar sua cultura de uma forma diferente que os olhares ocidentais apresentam, e para isso, usam o olhar ocidental que tem sob eles mesmos e sob os seus. Gostei da visão. Que bom que o mundo está ficando cada vez maior e mais próximo.
Amy nunca mais será Lois Lane, Encantada ou Desencantada. Ela é Camille Preaker. Com olhos lacrimejantes, ela segurou no colo todo drama e intensidade e caminhou sutilmente ao encontro de uma personagem fortemente frágil. Que atuação! Como adaptação, não posso analisar. Mas como produção é um objeto cortante. Deram vida à dor em roteiro e sequência de imagens fantásticas.
Não é uma série fácil de acompanhar, como a maioria de genero NYPD. Essas séries parecem ter uma linguagem própria, leva tempo pra entender o contexto e ainda assim é possível que tenhamos que assistir a segunda e talvez a terceira vez. Shades Of Blue tem algo que prende a atenção, além de todos os esforços para entendê-la, a atuação simplesmente monstruosa de Jennifer Lopez. E pra mim, pela primeira vez, foi um fim sem final. Nos últimos segundos do último episódio, uma nova roupagem para uma nova temporada ia se desenhando na minha cabeça. E certeza que J-Lo se vestiria perfeitamente bem na nova Harlee.
Geralmente não gosto de adaptações de super heróis. Ao meu ver, exageram demais, se ocupan de todo o espaço da imaginação. Mas "como toda regra há exceções", eis que essa série é mais uma. Netflix encontrou diretores que, junto com um roteiro humorado, humanizaram os super heróis, a começar por Jessica Jones. Conseguiram o mesmo equilíbrio com Os Desfensores. O ponto fraco ficou por conta da construção do personagem Punho de Ferro e a atuação de Finn Jones.
The Dark parece ter dado vida a todo mistério possível de imaginar. Todas as outras obras parece fazer referência, mesmo que sutilmente, mesmo que dentro de uma ficção mais palpável. La Forêt me pareceu dar indícios que poderia tentar, mas acabou em investigação dentro da normalidade.
Essa série tem essência, ela provoca as mais diversas e intensas emoções...Ela pulsa!... Ela é viva!!! Tão bem construída entre começo, meio e fim de temporada em episódios insanamente densos que é difícil imaginar que possam perder o caminho rumo a lucidez.
Westworld se equilibra no limite entre manter o cérebro no mais alto pico de atividade e desligá-lo tentando entender tanta complexidade na linha temporal. As perguntas tinham que ser respondidas. A segunda temporada seria ainda melhor ou um fracasso total tentando respondê-las.
Streaming ampliou o mundo e o trouxe para mais perto. Outras línguas, outras culturas. Um jeito diferente de fazer o mesmo. Os detalhes. E no cenário de sobrevivência não há fronteiras. Com medo somos todos iguais.
Em tempos de Copa do Mundo, ainda existem lutas a serem travadas, espaços a serem conquistados. No "mundo deles", por elas. Que essa série chegue ao mundial. Precisamos de coragem para fazer diferente, mesmo que seja ficção.
Estou certa que nunca houve uma série com tantos valores e estou quase certa que nunca haverá. E esses valores vieram de uma família com duas mães e cinco filhos, quatro adotivos. Para alguns, mais uma quebra do padrão de família, para outros, o padrão da família.
Enquanto existisse essa equipe de produção, essa série não deveria acabar. Mesmo que se perdessem na história, ainda valeria a pena pra ver esse jogo de imagens. E quantos significados em cada uma delas.
Não é uma boa série, muito menos a sequência. Nem de longe teve a carga emocional que deveria. Um filme ou uma série que encare esses temas adolescentes tem a obrigação de chocar. As séries teen dos anos 1990 e 2000, iam muito mais a fundo com muito menos. Mas, mesmo na sua rasidade, levantou algumas reflexões. Creio que teve um público alvo, um público para qual esse nível de drama seja aterrador.
Humor levemente negro psicótico, no melhor estilo sutil europeu. Comecei assistir apenas por Sandra Ho, seria diversão garatida. Mas Jodie Coner fez o riso ser fácil. Duelo de gigantes essas duas atuações.
Uma grata surpresa ver rostos conhecidos e ouvir o português em belas atuações, em fotografias lindas de uma época utópica. Produção impressionante. Casamento sul-americano perfeito.
Melhor atuação de Bianca Comparato. Não porque ela não tenha atuado tão brilhantemente em outros, mas porque esse tipo de personagem, menina, muleque, forte, intenso, autodestrutivo é feito pra ela. Ela é o silêncio entre as falas.
Roteiro sensacional, pensante, provocante. Atuações belíssimas, chocantes, à altura do chacoalhão psicológico, moral e social.
Não Matarás (1ª Temporada)
4.2 2Quando o tema de investigação deixa de ser tratado como fim e passa a ser relatado como meio, temos um belíssimo drama, intenso, com episódios muito bem costurados.
A sutileza na sétima arte é cultura européia e é palpável nessa série.
Muito bem construído a personagem principal. Bela atuação de Mirian Leoni.
Os Inocentes (1ª Temporada)
3.2 65 Assista AgoraEssa série se equilibrou tanto para não atingir o ápice da intensidade.
No começo o drama adolescente diminui a carga emocional. No final, o motivo destrói uma ideia brilhante.
Mas, a ideia realmente é sensacional, embora mal realizada. E apesar de previsível, a atuação dos personagens que cresce com o decorrer dos episódios e talvez a fotografia monta um cenário de mistério e intensidade em algumas cenas.
Doenças do Século 21 (1ª Temporada)
3.3 23 Assista AgoraNo fim de cada episódio, eu só pensava numa segunda temporada, como estariam as relações depois de todos terem visto todas as falas e silêncios da primeira temporada.
Essa série cortou mais fundo e mostrou mais dor, do que uma doença seria capaz de provocar.
Ghoul - Trama Demoníaca
3.4 71 Assista AgoraUma produção incomum aos olhos ocidentais, tentando nos apresentar sua cultura de uma forma diferente que os olhares ocidentais apresentam, e para isso, usam o olhar ocidental que tem sob eles mesmos e sob os seus.
Gostei da visão.
Que bom que o mundo está ficando cada vez maior e mais próximo.
Objetos Cortantes
4.3 836 Assista AgoraAmy nunca mais será Lois Lane, Encantada ou Desencantada.
Ela é Camille Preaker.
Com olhos lacrimejantes, ela segurou no colo todo drama e intensidade e caminhou sutilmente ao encontro de uma personagem fortemente frágil.
Que atuação!
Como adaptação, não posso analisar. Mas como produção é um objeto cortante. Deram vida à dor em roteiro e sequência de imagens fantásticas.
Shades of Blue: Segredos Policiais (3ª Temporada)
3.7 12Não é uma série fácil de acompanhar, como a maioria de genero NYPD. Essas séries parecem ter uma linguagem própria, leva tempo pra entender o contexto e ainda assim é possível que tenhamos que assistir a segunda e talvez a terceira vez.
Shades Of Blue tem algo que prende a atenção, além de todos os esforços para entendê-la, a atuação simplesmente monstruosa de Jennifer Lopez.
E pra mim, pela primeira vez, foi um fim sem final. Nos últimos segundos do último episódio, uma nova roupagem para uma nova temporada ia se desenhando na minha cabeça. E certeza que J-Lo se vestiria perfeitamente bem na nova Harlee.
Os Defensores
3.5 501Geralmente não gosto de adaptações de super heróis. Ao meu ver, exageram demais, se ocupan de todo o espaço da imaginação.
Mas "como toda regra há exceções", eis que essa série é mais uma. Netflix encontrou diretores que, junto com um roteiro humorado, humanizaram os super heróis, a começar por Jessica Jones. Conseguiram o mesmo equilíbrio com Os Desfensores.
O ponto fraco ficou por conta da construção do personagem Punho de Ferro e a atuação de Finn Jones.
Kiss Me First
3.2 60 Assista AgoraÉ tão insana de tantas maneiras e tão profundamente sutil que só a fantasia para torná-la suportávelmente compreensível.
O Bosque (1ª Temporada)
3.6 182 Assista AgoraThe Dark parece ter dado vida a todo mistério possível de imaginar. Todas as outras obras parece fazer referência, mesmo que sutilmente, mesmo que dentro de uma ficção mais palpável. La Forêt me pareceu dar indícios que poderia tentar, mas acabou em investigação dentro da normalidade.
A História de Deus (2ª Temporada)
4.0 4"Eu tenho participado de experiências culturais de diferentes religiões e crenças e algo que aprendi é que a verdade de todo mundo é a verdade."
12 Monkeys (4ª Temporada)
4.4 41A série é um balé de acontecimentos na linha do tempo. Mas essa temporada é poesia.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraEssa série tem essência, ela provoca as mais diversas e intensas emoções...Ela pulsa!... Ela é viva!!!
Tão bem construída entre começo, meio e fim de temporada em episódios insanamente densos que é difícil imaginar que possam perder o caminho rumo a lucidez.
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491Westworld se equilibra no limite entre manter o cérebro no mais alto pico de atividade e desligá-lo tentando entender tanta complexidade na linha temporal.
As perguntas tinham que ser respondidas. A segunda temporada seria ainda melhor ou um fracasso total tentando respondê-las.
The Rain (1ª Temporada)
3.3 314 Assista AgoraStreaming ampliou o mundo e o trouxe para mais perto. Outras línguas, outras culturas. Um jeito diferente de fazer o mesmo. Os detalhes.
E no cenário de sobrevivência não há fronteiras. Com medo somos todos iguais.
Home Ground (1ª Temporada)
4.0 5Em tempos de Copa do Mundo, ainda existem lutas a serem travadas, espaços a serem conquistados. No "mundo deles", por elas.
Que essa série chegue ao mundial. Precisamos de coragem para fazer diferente, mesmo que seja ficção.
The Fosters (5ª Temporada)
4.3 45Estou certa que nunca houve uma série com tantos valores e estou quase certa que nunca haverá. E esses valores vieram de uma família com duas mães e cinco filhos, quatro adotivos. Para alguns, mais uma quebra do padrão de família, para outros, o padrão da família.
"DNA não faz uma família. O amor faz".
Legion (2ª Temporada)
4.0 72 Assista AgoraMudamos de paramar.
Saímos do apelo do medo esquizofrénico surreal para uma insanidade psico-psicótica poetica mais humana.
Legion (1ª Temporada)
4.2 286 Assista AgoraFico me perguntando o quão difícil deve ser dar lógica à insanidade.
É tão insano que não tem como ficar ruim.
O Hipnotizador (2ª Temporada)
2.8 4Havia uma energia intensa na primeira temporada e se dissolveu na segunda.
Sense8 - Episódio Final
4.2 343Enquanto existisse essa equipe de produção, essa série não deveria acabar.
Mesmo que se perdessem na história, ainda valeria a pena pra ver esse jogo de imagens. E quantos significados em cada uma delas.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraNão é uma boa série, muito menos a sequência. Nem de longe teve a carga emocional que deveria. Um filme ou uma série que encare esses temas adolescentes tem a obrigação de chocar. As séries teen dos anos 1990 e 2000, iam muito mais a fundo com muito menos.
Mas, mesmo na sua rasidade, levantou algumas reflexões. Creio que teve um público alvo, um público para qual esse nível de drama seja aterrador.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 389 Assista AgoraHumor levemente negro psicótico, no melhor estilo sutil europeu.
Comecei assistir apenas por Sandra Ho, seria diversão garatida. Mas Jodie Coner fez o riso ser fácil. Duelo de gigantes essas duas atuações.
O Hipnotizador
3.7 12Uma grata surpresa ver rostos conhecidos e ouvir o português em belas atuações, em fotografias lindas de uma época utópica.
Produção impressionante.
Casamento sul-americano perfeito.
A Menina Sem Qualidades
4.0 150Aahh... Essas mentes inquietas.
"Obrigada pelo silêncio".
Melhor atuação de Bianca Comparato. Não porque ela não tenha atuado tão brilhantemente em outros, mas porque esse tipo de personagem, menina, muleque, forte, intenso, autodestrutivo é feito pra ela.
Ela é o silêncio entre as falas.
Roteiro sensacional, pensante, provocante. Atuações belíssimas, chocantes, à altura do chacoalhão psicológico, moral e social.