“As situações vão se tornando extremas e nem percebemos. O que é uma preocupação mais imediata? Minha filha faminta ou o aluguel que vence em duas semanas? Eu vou alimentar minha filha, claro. Porque tento manter nossa família, mesmo sendo uma sem-teto. Tipo: ‘Apesar da situação, mamãe vai cuidar de vocês’.”
“Não fique assim, isso pode acontecer com qualquer um. Literalmente qualquer um.”
“For all the black men, women and children who have been victims of racial profiling, police violence, loss of life and other injustices, just for being themselves.”
Sobre conviver com o medo de ser morto a qualquer momento pelo simples fato de ter nascido preto.
Pesado. Necessário. Impactante. O branco que tá assistindo nunca vai saber o que é isso. Não por esse motivo. Só em assistir 32 minutos já é angustiante, que dirá uma vida inteira. Mundo insano.
“Barbie: ‘Ken, dá pra vir até aqui, por favor?’ Ken: ‘Não!’ Barbie: ‘Eu não consigo decidir se a bolsa de mão combina com o meu sapato!’ Ken: ‘Ué, tá usando o scarpin ou a rasteirinha?’”
Jesse: ‘Woody, a praia tá pronta.’ Buzz: ‘Hemos quitado la caca de la arena del gatito’ Sra. Cabeça de Batata: ‘Espanhol é um idioma tão bonito.’”
“- Que romântico! - É, até eles caírem da varanda.”
“- Bem-vindo, Sr. Lakshmikant Chauhan. Obrigado por vir. É uma honra falar com você. Estamos interessados em seu trabalho. Senhoras e senhores, a UN WOMAN apresenta com orgulho, o Pad Man, da índia, Sr. Lakshmikant Chauhan. (...) - Saudações a todos os convidados distintos presente nas Nações Unidas. Estou um pouco nervoso. Nunca estive em frente a uma... Por favor, falo com a minha boca! Não! É sério, por favor, se você falar junto, não consigo. Risadas... Risadas... As pessoas riram naquela época, na vila. Então fiz a minha invenção, a máquina de absorvente. Desta vez estão rindo porque fiz uma nova invenção, o meu inglês. O inglês do Lakshmi. "Linglês". Sem escola, estudos, pronúncia ou gramática. Mas vocês entendem. O inglês é como um táxi. Encaminha meus sentimentos para vocês. Vamos ligar o taxímetro? Quem foi o primeiro homem na Lua? Neil… - Neil Armstrong. - Sim. Armstrong. Quem foi o primeiro homem no Everest? Tenzing. E o primeiro Pad Man? Lakshmikant Chauhan. O diminutivo é Lakshmi. Por quê? Lakshmi significa dinheiro. Mas este Lakshmi está sendo aplaudido na ONU. Por quê? Este Lakshmi não quer lakshmi. Se corresse atrás do dinheiro, seria o homem do dinheiro, não o Pad Man. Todos querem dinheiro. Uma casa grande. Cada vez maior. Tolice! Sua Casa Branca é gigante. Por quê? Por quê? Não pensam, só vivem. Pensam que ter dinheiro é a solução para tudo. Todos rezam: "Deus, por favor, nada de problemas, não quero". Não quer ter problemas? Morra. Se morrer, não terá problemas. Simples. Quando não tem problemas, não está vivendo. Apareceu um problema? É uma chance de viver. Este Lakshmi tem sorte. A Índia é um país cheio de problemas. Problemas na faixa, de esquerda e direita. Problemas de cima e de baixo. Há problemas em todo lugar. Os problemas são mauka. Mauka quer dizer... algo que termina em "nidade"... - Oportunidade. - Oportunidade! Sim. Obrigado. Oportunidade. Isso! Isso faz da Índia uma oportunidade. Encontrei um problema nos cinco dias "de lua" das mulheres. Algumas pessoas chamam isso de "estar de lua". "Partida de críquete". "Partida de críquete de cinco dias." Vocês sabiam? Porque no críquete, os jogadores protegem o calcanhar da bola. Os homens usam duas almofadas. Uma em cada perna. Chamam-nas de "partida de críquete", mas elas não se protegem. As mulheres usam um pano sujo. É mais perigoso do que uma bola no calcanhar. Eu vi minha mulher fazer o mesmo. A minha história com absorventes é uma história triste. Todos me chamavam de louco. Mas eu só pensava em absorventes. Só isso. Um menino ajudou o Lakshmi. As crianças são melhores. Elas são simples. Não pensam demais. Eu também sou assim. Não penso demais. Minha mente é clara como papel. Não tenho medos sombrios. Apenas papel branco. As grandes empresas têm dinheiro para fazer P&D... - Pesquisa e. - Desenvolvimento. Eu sou pobre. Faço T&F. Tentar e Falhar. Muitas falhas. Quando o Lakshmi falha, ele aprende. O calendário mudava. Devagar. O Lakshmi fez uma máquina grande ser pequena. Essa máquina é muito fácil. É simples. É muito simples. Eu não estudei IIT, mas o IIT me estudou. Eles me deram um prêmio. E eu fiz o primeiro absorvente. Eu dei o absorvente para a fada. A moça fada. Por favor, palmas para a fada. A fada faz o Lakshmi voar. Hoje mudarei o meu nome... Vou falar como um americano. Hoje mudo o meu nome de Lakshmi Kant, para Lakshmi Can. Este absorvente... Eu fiz. Duas rupias. Só duas rupias, sabiam? Dá dois meses de vida às mulheres. Sim. Sabem como? Vou explicar. Cinco dias por mês. Todo mês, as mulheres passam cinco dias lá fora, sem fazer nada. Cinco vezes 12, dá 60. São 60 dias por ano. Dois meses desperdiçados. As mulheres com absorvente ganham dois meses. Por que os homens têm 12, mas as mulheres só têm 10? Por quê? Malditos homens. Se os homens sangrassem meia hora como as mulheres, eles morreriam. Eu acredito que homens grandes e fortes não tornam o país forte. Mulheres, mães e irmãs fortes fortalecem o país. Hoje, a máquina de absorventes fortalece as mulheres. Uma vida inteira usando absorvente, é uma vida de negócios. Sabem por quê? Os outros negócios têm muitos altos e baixos. Mas este negócio, só tem altos. Por quê? Não foi uma piada, não riam. É sério. Enquanto houver mulheres, venderemos absorventes. Se uma para, outra começa. É o negócio da natureza. Só cresce. Pensam que eu sou louco. Sem problema. Naquela época, todos diziam: "O Lakshmi é louco." Mas o louco está famoso. Famoso, mas sou o mesmo Lakshmi. Lakshmi, sem dinheiro. Sem dinheiro... Só um pouco. Ganhar dinheiro? Faz um homem sorrir. O bem? Faz muitas mulheres sorrirem. Tenho muito a fazer pelo meu país. Hoje, na Índia, apenas 18% das mulheres usam absorventes. Quero fazer da Índia um país 100% pró-absorvente. Eu quero... quero... quero que mais um milhão de mulheres tenham empregos. O mercado de absorvente. Eu quero e vou conseguir. Esperem para ver. Eu vou voltar para a ONU e vocês ouvirão meu "linglês". Gostaram dele? Quer aprender? Vá para a Índia. Duas rupias. Eu ensino. Boa noite. Obrigado.”
“Se não tivesse homens dirigindo para baixo e para cima pegando elas, certamente não estariam aqui. Então parem de prender as garotas e comecem a prender o outro lado. Não tenho objeção às garotas serem presas. A minha objeção é que as meninas são as únicas a serem presas.”
“Eu não ligo se eu salvar uma pessoa 50 vezes, mas são 50 chances que ela tem de entrar em uma recuperação de longo prazo.”
“É triste quando você dirige pela cidade e diz: ‘ah, alguém morreu aqui, alguém morreu ali. Essa é a realidade dessa área’.”
“- Eu estou aqui, limpo, por causa dela. Ela me salvou duas vezes em uma semana. (...) - Tem uma pessoa aqui que não sabe o quanto mudou a minha vida.”
E pensar que já entramos na era dos coletores menstruais. Aliás, esses coletores ainda são ''um choque'' para muitas de nós, imagine para elas que ainda tem como tabu a própria menstruação e o uso dos absorventes. Feliz por cada sorriso, cada olhar cheio de esperança no futuro. Feliz por cada mente aberta. A menina que quer ser policial pra ter sua independência financeira e fugir do casamento. Um curta de 26min que chocou e deu esperança ao mesmo tempo. Tenho muito o que agradecer pelo simples “privilégio” da educação... Sigamos.
"O mundo não pode avançar sem as mulheres, somos as criadoras do universo".
''A criatura mais forte criada por Deus no mundo, não é o leão, o elefante ou o tigre. É a mulher.''
"Acho que as mulheres são a base de qualquer sociedade. E mulheres são mais poderosas. Mas elas não se reconhecem. Elas não sabem o poder que têm e o que podem fazer."
"Nosso absorvente é como um homem que não é bonito, mas é muito capaz."
"The strongest creature created by god in the world is not the lion, not the elephant, not the tiger. it’s the girl."
"A period should end a sentence, not a girl's education."
Comentários de algumas mulheres que externaram aqui meus sentimentos pós-curta:
“Excelente! A gente ainda em busca de mais liberdade.. de nos conhecermos, e quando vemos países onde a privação às mulheres é pior, a gente agradece pelo que já conquistamos e nos lamentamos por tudo que ainda precisa evoluir. Adorei a moça que pretende ser policial, tanto pra fugir do casamento quanto para possuir independência financeira, o contentamento de cada uma que estava trabalhando e se dando pequenos prazeres é indescrítivel. A ignorância das moças e rapazes é um choque! Nós mulheres realmente não temos noção do poder que temos!”
“Tinha que ser maior, porque é simplesmente maravilhoso! é tão triste saber que existem realidades diferentes com algo tão simples, mas que enchem de esperança em saber que o futuro pode ser outro.”
“Bom documentário para sairmos da nossa bolha ocidental e vermos como ainda temos que avançar e muito na luta feminista no resto do mundo. Enquanto já estamos discutindo igualdade salarial, na Índia ainda se discute o direito básico da mulher: o de ser mulher (e menstruar). É um pouco assustador, mas muito mobilizador. Pelo documentário vimos que é começando por pequenas atitudes que fazemos a revolução. Por isso, converse com quem não tem acesso à informação e à internet, converse com as meninas mais novas, diga aquilo que parece básico para você mas que vai fazer a diferença para outra mulher, tanto aqui como no resto do mundo. De pouco em pouco a gente chega lá (:”
“Documentário curto, mas que mobiliza muito. Eu já sabia que existia um certo tabu em relação a menstruação no país, mas não imaginava que era tanto, de mulheres nem conseguirem falar sobre isso na frente de outra mulheres, homens nunca ter ouvido falar ou achar que é uma doença que afeta "principalmente" mulheres! Torcendo muito para que a o absorvente feito por elas faça muito sucesso e cresçam profissionalmente <3”
“É assustador pensar que enquanto nós, mulheres ocidentais, estamos no caminho contrário, buscando formas sustentáveis e menos agressivas (ao nosso corpo e meio ambiente) para viver a menstruação. Não longe daqui, existem mulheres que mal sabem o porque do sangue que lhe escorre entre as pernas e buscam o mínimo: Sangrar com dignidade!”
“Caramba... Privilégio nosso de todo dia que não vemos né. Ter acesso fácil à várias marcas pra um produto de higiene pessoal que você precisa mensalmente. Ninjas guerreiras, máxima admiração.”
“O abismo cultural é imenso e fica muito nítido nesse documentário que consegue ser sensível ao retratar um assunto que pra nós é tão simples e pras indianas tão complicado. Em 26 minutos o doc consegue ter uma linha narrativa maravilhosa, criando até uma heroína (a moça que quer entrar pra ver polícia) e nos deixando muito felizes por ver aquelas mulheres tão cheias de orgulho das suas conquistas.”
“Já faz muitos anos que vi a história de um indiano que estava tentando fazer uma máquina de absorventes de baixo custo. Ele até apanhou na rua pq ele pedia os absorventes para mulheres pra "estudar" seu invento. Eu nunca esqueci, e me chamou muita atenção o quanto isso era um tabu por lá. Vou pesquisar se ele é esse homem do documentário. Que orgulho ver essas mulheres trabalhando e conseguindo sua própria dignidade. Tive um mix muito grande de sentimentos . Ainda existe muita injustiça nesse mundo, é um caminho muito longo, mas que bom que estao tentando.”
“Eu sai desse curta pensando em tanta coisa. A gente realmente não dá valor as coisas pequenas. Lá grande parte das mulheres nem sabe o porque menstrua, largam escolas, enfrentam preconceito. Simplesmente por conta de algo que era pra ser dado como natural. Até a dificuldade de comprar um absorvente, pois os mercadantes são homens e alguns deles nem sabem o pq aquele negócio serve.”
“Chorei do começo ao fim. É angustiante me imaginar nessa realidade em que algo tão corriqueiro é completamente natural é ignorado ou considerado um absurdo. Esse documentário não merece só o Oscar, merece o mundo, pois nele eu vi o real significado do feminismo e melhor ainda, vi o feminismo em ação. Isso que é mulheres sustentando e suportando as outras. Tô muito impactada e emocionada, pois, em vez de vitimizarem, essas mulheres escolheram quebrar as regras e irem atrás do que querem. Achei maravilhosa a fala da moça que disse que era difícil mas que elas iam continuar lutando, isso que é lutar pra vencer o patriarcado e não sair mostrando as tetas na rua pra pedir igualdade. É um relato triste mas que me fez ter ainda mais força pra correr atrás do que eu sempre quis. É simplesmente obrigatório!”
“O sorriso das mulheres ao falarem que fazem parte da produção dos absorventes... Não tem preço, cara. Sentimento de esperança infinito ❤️ “
“O que não entra na minha cabeça é que essas mulheres tão FODAS acham que não são capazes... Será que elas sabem que estão revolucionando o mundo aos poucos. Por quê essa figura masculina tão imaculada que se cria tem tanta necessidade de rebaixar as mulheres pelo simples fato biológico: a menstruação. As poucas que tem coragem para dizer que não quer que o patriarcado reine, são as mais julgadas (por homens e mulheres). Esse doc. acordou ainda mais o orgulho de ser mulher e de lutar pelos direitos fundamentais, igualdade e o fim do patriarcado. É difícil não militar depois desse doc.”
“Eu amei! Me peguei sorrindo/batendo palmas mentais pra essas mulheres o filme inteiro. Esse empoderamento é tão necessário! Em uma cultura extremamente patriarcal, em que o assunto simplesmente não é falado, ao ponto de os homens dizerem que é doença (!), é extremamente necessário. Estranho pensar como em pleno século XXI a menstruação ainda é um tabu gigante. E o filme ajuda a trazer visibilidade não só pro assunto, como também pra campanha. Fora o fato de mostrar elas mesmas fazendo os absorventes, se tornando empreendedoras, empoderando outras mulheres. Maravilhoso!”
"No contrato social estabelecido após a Revolução Francesa, o Estado confere à Psiquiatria o monopólio da loucura. O discurso psiquiátrico funda-se no controle da irracionalidade. Em nome da razão confinamos os esquizofrênicos, mendigos, homossexuais, drogadictos e outros incidentes sociais. O que se passa dentro de um hospital como esse, tem a ver com os médicos, as autoridades, mas tem a ver também com a sociedade onde está inserido. Incapazes de suportamos as diferenças, demonstramos, no hospício, todo o nosso poder de opressão."
Que curta massa! Animação muito bem feita, trilha sonora ótima e mensagem passada com vigor. A ''boa e velha'' (porém sempre atual) temática da intolerância religiosa, mostrando até onde o ser humano pode ir ''em nome da religião'' e movido pelo medo e/ou pela raiva. Mas não culpo religiões, culpo os religiosos fanáticos que não sabem respeitar as convicções alheias, culpo os alienados, os que são controlados. Antes e acima de qualquer crença ou descrença deveria estar o respeito. A falta de respeito vem de quase todos os lados. Antes e acima de qualquer religião, o que eu tenho mesmo é fé.
É mais fácil 'não pensar' e muitos fazem isso bem demais até, infelizmente. E se conformam quase que instantaneamente ou mesmo nem chegam a se importar. Sempre acho incrível assistir a algo que mesmo em tão pouco tempo consegue mexer com diversos sentimentos e abrir outros tantos questionamentos. Magnifique...
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
4.0 136“Uma das nossas maiores liberdades é a forma com que reagimos às coisas.”
Onde Eu Moro
3.4 71 Assista Agora“As situações vão se tornando extremas e nem percebemos. O que é uma preocupação mais imediata? Minha filha faminta ou o aluguel que vence em duas semanas? Eu vou alimentar minha filha, claro. Porque tento manter nossa família, mesmo sendo uma sem-teto. Tipo: ‘Apesar da situação, mamãe vai cuidar de vocês’.”
“Não fique assim, isso pode acontecer com qualquer um. Literalmente qualquer um.”
Polícia e Ladrão
4.1 28 Assista Agora“Our cries of injustice are yelled into a void!”
“For all the black men, women and children who have been victims of racial profiling, police violence, loss of life and other injustices, just for being themselves.”
...
Dois Estranhos
4.2 291 Assista AgoraSobre conviver com o medo de ser morto a qualquer momento pelo simples fato de ter nascido preto.
Pesado. Necessário. Impactante. O branco que tá assistindo nunca vai saber o que é isso. Não por esse motivo. Só em assistir 32 minutos já é angustiante, que dirá uma vida inteira. Mundo insano.
"Say their names. Remember their names."
“I just wanna go home to see my dog.”
Salve o Ralph
4.4 62💔
=(((((((((((
Floating in My Mind
4.2 40Vivências, memórias, sentimentos, alzheimer, ciclos. Como pode falar tanto em 3 minutos?
"A única coisa que se leva da vida é o amor que passamos pra frente."
"A felicidade só é real quando compartilhada."
Hair Love
4.5 127Ahhhh que lindo!
“A whole lotta love”
Guardiões da Vida
3.9 3Quando um curta só precisa de 3 minutinhos pra te impactar com a realidade.
Curtas Toy Story: Férias no Havaí
4.0 202 Assista Agora“Barbie: ‘Ken, dá pra vir até aqui, por favor?’
Ken: ‘Não!’
Barbie: ‘Eu não consigo decidir se a bolsa de mão combina com o meu sapato!’
Ken: ‘Ué, tá usando o scarpin ou a rasteirinha?’”
Jesse: ‘Woody, a praia tá pronta.’
Buzz: ‘Hemos quitado la caca de la arena del gatito’
Sra. Cabeça de Batata: ‘Espanhol é um idioma tão bonito.’”
“- Que romântico!
- É, até eles caírem da varanda.”
hahahahhahah
Furicó e Fiofó
3.9 13Virei fã.
Absorvendo o Tabu
4.4 201 Assista AgoraDiscurso transcrito do filme Pad Man:
"O impacto social da higiene menstrual"
“- Bem-vindo, Sr. Lakshmikant Chauhan. Obrigado por vir. É uma honra falar com você. Estamos interessados em seu trabalho. Senhoras e senhores, a UN WOMAN apresenta com orgulho, o Pad Man, da índia, Sr. Lakshmikant Chauhan.
(...)
- Saudações a todos os convidados distintos presente nas Nações Unidas. Estou um pouco nervoso. Nunca estive em frente a uma... Por favor, falo com a minha boca! Não! É sério, por favor, se você falar junto, não consigo.
Risadas... Risadas... As pessoas riram naquela época, na vila. Então fiz a minha invenção, a máquina de absorvente. Desta vez estão rindo porque fiz uma nova invenção, o meu inglês. O inglês do Lakshmi. "Linglês". Sem escola, estudos, pronúncia ou gramática. Mas vocês entendem. O inglês é como um táxi. Encaminha meus sentimentos para vocês. Vamos ligar o taxímetro? Quem foi o primeiro homem na Lua? Neil…
- Neil Armstrong.
- Sim. Armstrong. Quem foi o primeiro homem no Everest? Tenzing. E o primeiro Pad Man? Lakshmikant Chauhan. O diminutivo é Lakshmi. Por quê? Lakshmi significa dinheiro. Mas este Lakshmi está sendo aplaudido na ONU. Por quê? Este Lakshmi não quer lakshmi. Se corresse atrás do dinheiro, seria o homem do dinheiro, não o Pad Man. Todos querem dinheiro. Uma casa grande. Cada vez maior. Tolice! Sua Casa Branca é gigante. Por quê? Por quê? Não pensam, só vivem. Pensam que ter dinheiro é a solução para tudo. Todos rezam: "Deus, por favor, nada de problemas, não quero". Não quer ter problemas? Morra. Se morrer, não terá problemas. Simples. Quando não tem problemas, não está vivendo. Apareceu um problema? É uma chance de viver. Este Lakshmi tem sorte. A Índia é um país cheio de problemas. Problemas na faixa, de esquerda e direita. Problemas de cima e de baixo. Há problemas em todo lugar. Os problemas são mauka. Mauka quer dizer... algo que termina em "nidade"...
- Oportunidade.
- Oportunidade! Sim. Obrigado. Oportunidade. Isso! Isso faz da Índia uma oportunidade. Encontrei um problema nos cinco dias "de lua" das mulheres. Algumas pessoas chamam isso de "estar de lua". "Partida de críquete". "Partida de críquete de cinco dias." Vocês sabiam? Porque no críquete, os jogadores protegem o calcanhar da bola. Os homens usam duas almofadas. Uma em cada perna. Chamam-nas de "partida de críquete", mas elas não se protegem. As mulheres usam um pano sujo. É mais perigoso do que uma bola no calcanhar. Eu vi minha mulher fazer o mesmo. A minha história com absorventes é uma história triste. Todos me chamavam de louco. Mas eu só pensava em absorventes. Só isso. Um menino ajudou o Lakshmi. As crianças são melhores. Elas são simples. Não pensam demais. Eu também sou assim. Não penso demais. Minha mente é clara como papel. Não tenho medos sombrios. Apenas papel branco. As grandes empresas têm dinheiro para fazer P&D...
- Pesquisa e.
- Desenvolvimento. Eu sou pobre. Faço T&F. Tentar e Falhar. Muitas falhas. Quando o Lakshmi falha, ele aprende. O calendário mudava. Devagar. O Lakshmi fez uma máquina grande ser pequena. Essa máquina é muito fácil. É simples. É muito simples. Eu não estudei IIT, mas o IIT me estudou. Eles me deram um prêmio. E eu fiz o primeiro absorvente. Eu dei o absorvente para a fada. A moça fada. Por favor, palmas para a fada. A fada faz o Lakshmi voar. Hoje mudarei o meu nome... Vou falar como um americano. Hoje mudo o meu nome de Lakshmi Kant, para Lakshmi Can.
Este absorvente... Eu fiz. Duas rupias. Só duas rupias, sabiam? Dá dois meses de vida às mulheres. Sim. Sabem como? Vou explicar. Cinco dias por mês. Todo mês, as mulheres passam cinco dias lá fora, sem fazer nada. Cinco vezes 12, dá 60. São 60 dias por ano. Dois meses desperdiçados. As mulheres com absorvente ganham dois meses. Por que os homens têm 12, mas as mulheres só têm 10? Por quê? Malditos homens. Se os homens sangrassem meia hora como as mulheres, eles morreriam. Eu acredito que homens grandes e fortes não tornam o país forte. Mulheres, mães e irmãs fortes fortalecem o país. Hoje, a máquina de absorventes fortalece as mulheres. Uma vida inteira usando absorvente, é uma vida de negócios. Sabem por quê? Os outros negócios têm muitos altos e baixos. Mas este negócio, só tem altos. Por quê? Não foi uma piada, não riam. É sério. Enquanto houver mulheres, venderemos absorventes.
Se uma para, outra começa. É o negócio da natureza. Só cresce. Pensam que eu sou louco. Sem problema. Naquela época, todos diziam: "O Lakshmi é louco." Mas o louco está famoso. Famoso, mas sou o mesmo Lakshmi. Lakshmi, sem dinheiro. Sem dinheiro... Só um pouco. Ganhar dinheiro? Faz um homem sorrir. O bem? Faz muitas mulheres sorrirem. Tenho muito a fazer pelo meu país. Hoje, na Índia, apenas 18% das mulheres usam absorventes. Quero fazer da Índia um país 100% pró-absorvente. Eu quero... quero... quero que mais um milhão de mulheres tenham empregos. O mercado de absorvente. Eu quero e vou conseguir. Esperem para ver. Eu vou voltar para a ONU e vocês ouvirão meu "linglês". Gostaram dele? Quer aprender? Vá para a Índia. Duas rupias. Eu ensino. Boa noite. Obrigado.”
Heroína(s)
3.7 57 Assista Agora“Se não tivesse homens dirigindo para baixo e para cima pegando elas, certamente não estariam aqui. Então parem de prender as garotas e comecem a prender o outro lado. Não tenho objeção às garotas serem presas. A minha objeção é que as meninas são as únicas a serem presas.”
“Eu não ligo se eu salvar uma pessoa 50 vezes, mas são 50 chances que ela tem de entrar em uma recuperação de longo prazo.”
“É triste quando você dirige pela cidade e diz: ‘ah, alguém morreu aqui, alguém morreu ali. Essa é a realidade dessa área’.”
“- Eu estou aqui, limpo, por causa dela. Ela me salvou duas vezes em uma semana.
(...)
- Tem uma pessoa aqui que não sabe o quanto mudou a minha vida.”
Absorvendo o Tabu
4.4 201 Assista AgoraE pensar que já entramos na era dos coletores menstruais. Aliás, esses coletores ainda são ''um choque'' para muitas de nós, imagine para elas que ainda tem como tabu a própria menstruação e o uso dos absorventes. Feliz por cada sorriso, cada olhar cheio de esperança no futuro. Feliz por cada mente aberta. A menina que quer ser policial pra ter sua independência financeira e fugir do casamento. Um curta de 26min que chocou e deu esperança ao mesmo tempo. Tenho muito o que agradecer pelo simples “privilégio” da educação... Sigamos.
"O mundo não pode avançar sem as mulheres, somos as criadoras do universo".
''A criatura mais forte criada por Deus no mundo, não é o leão, o elefante ou o tigre. É a mulher.''
"Acho que as mulheres são a base de qualquer sociedade. E mulheres são mais poderosas. Mas elas não se reconhecem. Elas não sabem o poder que têm e o que podem fazer."
"Nosso absorvente é como um homem que não é bonito, mas é muito capaz."
"The strongest creature created by god in the world is not the lion, not the elephant, not the tiger. it’s the girl."
"A period should end a sentence, not a girl's education."
Comentários de algumas mulheres que externaram aqui meus sentimentos pós-curta:
“Excelente! A gente ainda em busca de mais liberdade.. de nos conhecermos, e quando vemos países onde a privação às mulheres é pior, a gente agradece pelo que já conquistamos e nos lamentamos por tudo que ainda precisa evoluir. Adorei a moça que pretende ser policial, tanto pra fugir do casamento quanto para possuir independência financeira, o contentamento de cada uma que estava trabalhando e se dando pequenos prazeres é indescrítivel. A ignorância das moças e rapazes é um choque! Nós mulheres realmente não temos noção do poder que temos!”
“Tinha que ser maior, porque é simplesmente maravilhoso! é tão triste saber que existem realidades diferentes com algo tão simples, mas que enchem de esperança em saber que o futuro pode ser outro.”
“Bom documentário para sairmos da nossa bolha ocidental e vermos como ainda temos que avançar e muito na luta feminista no resto do mundo. Enquanto já estamos discutindo igualdade salarial, na Índia ainda se discute o direito básico da mulher: o de ser mulher (e menstruar). É um pouco assustador, mas muito mobilizador. Pelo documentário vimos que é começando por pequenas atitudes que fazemos a revolução. Por isso, converse com quem não tem acesso à informação e à internet, converse com as meninas mais novas, diga aquilo que parece básico para você mas que vai fazer a diferença para outra mulher, tanto aqui como no resto do mundo. De pouco em pouco a gente chega lá (:”
“Documentário curto, mas que mobiliza muito. Eu já sabia que existia um certo tabu em relação a menstruação no país, mas não imaginava que era tanto, de mulheres nem conseguirem falar sobre isso na frente de outra mulheres, homens nunca ter ouvido falar ou achar que é uma doença que afeta "principalmente" mulheres! Torcendo muito para que a o absorvente feito por elas faça muito sucesso e cresçam profissionalmente <3”
“É assustador pensar que enquanto nós, mulheres ocidentais, estamos no caminho contrário, buscando formas sustentáveis e menos agressivas (ao nosso corpo e meio ambiente) para viver a menstruação. Não longe daqui, existem mulheres que mal sabem o porque do sangue que lhe escorre entre as pernas e buscam o mínimo: Sangrar com dignidade!”
“Caramba... Privilégio nosso de todo dia que não vemos né. Ter acesso fácil à várias marcas pra um produto de higiene pessoal que você precisa mensalmente. Ninjas guerreiras, máxima admiração.”
“O abismo cultural é imenso e fica muito nítido nesse documentário que consegue ser sensível ao retratar um assunto que pra nós é tão simples e pras indianas tão complicado. Em 26 minutos o doc consegue ter uma linha narrativa maravilhosa, criando até uma heroína (a moça que quer entrar pra ver polícia) e nos deixando muito felizes por ver aquelas mulheres tão cheias de orgulho das suas conquistas.”
“Já faz muitos anos que vi a história de um indiano que estava tentando fazer uma máquina de absorventes de baixo custo. Ele até apanhou na rua pq ele pedia os absorventes para mulheres pra "estudar" seu invento. Eu nunca esqueci, e me chamou muita atenção o quanto isso era um tabu por lá. Vou pesquisar se ele é esse homem do documentário. Que orgulho ver essas mulheres trabalhando e conseguindo sua própria dignidade. Tive um mix muito grande de sentimentos . Ainda existe muita injustiça nesse mundo, é um caminho muito longo, mas que bom que estao tentando.”
“Eu sai desse curta pensando em tanta coisa. A gente realmente não dá valor as coisas pequenas. Lá grande parte das mulheres nem sabe o porque menstrua, largam escolas, enfrentam preconceito. Simplesmente por conta de algo que era pra ser dado como natural.
Até a dificuldade de comprar um absorvente, pois os mercadantes são homens e alguns deles nem sabem o pq aquele negócio serve.”
“Chorei do começo ao fim. É angustiante me imaginar nessa realidade em que algo tão corriqueiro é completamente natural é ignorado ou considerado um absurdo. Esse documentário não merece só o Oscar, merece o mundo, pois nele eu vi o real significado do feminismo e melhor ainda, vi o feminismo em ação. Isso que é mulheres sustentando e suportando as outras. Tô muito impactada e emocionada, pois, em vez de vitimizarem, essas mulheres escolheram quebrar as regras e irem atrás do que querem. Achei maravilhosa a fala da moça que disse que era difícil mas que elas iam continuar lutando, isso que é lutar pra vencer o patriarcado e não sair mostrando as tetas na rua pra pedir igualdade. É um relato triste mas que me fez ter ainda mais força pra correr atrás do que eu sempre quis. É simplesmente obrigatório!”
“O sorriso das mulheres ao falarem que fazem parte da produção dos absorventes... Não tem preço, cara. Sentimento de esperança infinito ❤️ “
“O que não entra na minha cabeça é que essas mulheres tão FODAS acham que não são capazes... Será que elas sabem que estão revolucionando o mundo aos poucos. Por quê essa figura masculina tão imaculada que se cria tem tanta necessidade de rebaixar as mulheres pelo simples fato biológico: a menstruação. As poucas que tem coragem para dizer que não quer que o patriarcado reine, são as mais julgadas (por homens e mulheres). Esse doc. acordou ainda mais o orgulho de ser mulher e de lutar pelos direitos fundamentais, igualdade e o fim do patriarcado. É difícil não militar depois desse doc.”
“Eu amei! Me peguei sorrindo/batendo palmas mentais pra essas mulheres o filme inteiro. Esse empoderamento é tão necessário! Em uma cultura extremamente patriarcal, em que o assunto simplesmente não é falado, ao ponto de os homens dizerem que é doença (!), é extremamente necessário. Estranho pensar como em pleno século XXI a menstruação ainda é um tabu gigante. E o filme ajuda a trazer visibilidade não só pro assunto, como também pra campanha. Fora o fato de mostrar elas mesmas fazendo os absorventes, se tornando empreendedoras, empoderando outras mulheres. Maravilhoso!”
Kitbull
4.5 148 Assista AgoraTenho nem o que falar, só sentir. 💖
Em Nome da Razão
4.4 67"No contrato social estabelecido após a Revolução Francesa, o Estado confere à Psiquiatria o monopólio da loucura. O discurso psiquiátrico funda-se no controle da irracionalidade. Em nome da razão confinamos os esquizofrênicos, mendigos, homossexuais, drogadictos e outros incidentes sociais. O que se passa dentro de um hospital como esse, tem a ver com os médicos, as autoridades, mas tem a ver também com a sociedade onde está inserido. Incapazes de suportamos as diferenças, demonstramos, no hospício, todo o nosso poder de opressão."
Head Over Heels
4.4 175Apaixonada por esse curta e por todos os significados que vieram se apresentando um a um enquanto esses dez minutinhos iam passando.
Lost & Found
3.7 11AHUAUHAUHAUAHUAHUAHUHA
Tuuudo que eu menos esperava!
=O
The Backwater Gospel
4.5 47Que curta massa! Animação muito bem feita, trilha sonora ótima e mensagem passada com vigor.
A ''boa e velha'' (porém sempre atual) temática da intolerância religiosa, mostrando até onde o ser humano pode ir ''em nome da religião'' e movido pelo medo e/ou pela raiva. Mas não culpo religiões, culpo os religiosos fanáticos que não sabem respeitar as convicções alheias, culpo os alienados, os que são controlados. Antes e acima de qualquer crença ou descrença deveria estar o respeito. A falta de respeito vem de quase todos os lados. Antes e acima de qualquer religião, o que eu tenho mesmo é fé.
Como Fazer um Curta Experimental, Cult e Pseudo-Intelectual
3.5 103Só gostei porque me lembrou o desenho do Pateta, nas partes que ele mesmo narrava o que deveria fazer e fazia de maneira boba. hahaha
Kara
4.3 83É mais fácil 'não pensar' e muitos fazem isso bem demais até, infelizmente. E se conformam quase que instantaneamente ou mesmo nem chegam a se importar. Sempre acho incrível assistir a algo que mesmo em tão pouco tempo consegue mexer com diversos sentimentos e abrir outros tantos questionamentos. Magnifique...
Meu Nome é Lisa
3.9 65Simples e tocante.
"Porque em 99% das vezes, o livro é melhor do que o filme. É mais imaginativo. Te dá a chance de entender toda a história."
O Espelho
4.2 56Ge-ni-al.
Adorei o making of também!
Ideia excelente.
Papiroflexia
4.0 61Tantas interpretações... Como pode conseguir tudo isso em apenas 3 minutos? Ô Sr. Origamista, apareça mais vezes, vá! :}
Dot
4.1 83Making of: