Últimas opiniões enviadas
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A dramatização é uma mistura de vídeo do Proerd com reconstituição do Linha Direta. Sobre as entrevistas, que é o que importa: o ponto de vista liberal do documentário faz com que ele apresente um monte de indivíduos arrependidos, dizendo que não sabiam o que estavam fazendo (quando é evidente que sabiam), mas não foque num ponto capital: como o capitalismo atual depende dessa economia da atenção que esse pessoal do Vale do Silício criou. Não é uma questão de indivíduos bons ou maus, é uma questão de sistema econômico, estrutura social e formação de subjetividades adequadas para o capitalismo contemporâneo.
Últimos recados
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A trilha sonora é ótima (mas mal aproveitada), o filme tem um teor antirracista muito interessante e o retrato da Nova Iorque negra nos anos 1970 é quase documental em alguns momentos. Porém, ele parece mais um conjunto de cenas coladas de qualquer jeito do que um filme de fato. O roteiro é tão ruim e tem tanta coisa solta que, lá pelas tantas, eu só desisti de encará-lo como um filme para vê-lo como uma daquelas peças de escola meio sem pé nem cabeça.
Deixo aqui o meu reconhecimento ao Tommy Gibbs, que conseguiu andar por toda Nova Iorque e matar um cara por enforcamento mesmo estando baleado.