A ideia toda é legal mas a impressão que fica em muitas cenas é: o orçamento limitou o roteiro.
Os personagens são bem esféricos e se complementam; cada um, independente do grupo que participam (seja do Halls of Justice ou da gangue antagonista principal), consegue mostrar características marcantes que os diferenciam (coisa que está cada vez mais rara no cinema hoje em dia, de quantos personagens você realmente se lembra depois de acabar o filme?).
Da mesma forma, existe um esforço muito grande e efetivo em desenvolver a ambientação. Os cenários, ainda que limitados pela falta de grana, contrastam violentamente com o imaginário de "sociedade bem-sucedida" da época, e a loucura coletiva de todo mundo estabelece muito a queda da civilização em seu nível mais primitivo: o psique dos homens.
a corrupção do único núcleo são do filme - a morte da mulher e do filho do protagonista -
trabalham extremamente bem com toda a caracterização da distopia. A loucura que se instaura no Max, até que se torna Mad, é progressiva e mostra não o mundo pós-apocalíptico mas sim o limiar final entre o que resta de humanidade e o caos completo entre os indivíduos.
Mesmo com todos esses pontos positivos, ainda fica aquela impressão. Coadjuvantes não pareciam loucos, apenas epiléticos, e a crueldade dos antagonistas não encaixava com nenhum arquétipo disfuncional que a psicologia já tenha descoberto. As sequências de ação também perdem por causa do orçamento, o próprio trailer destruído no começo do filme era do diretor. As locações têm um número limitado, e os figurantes também. De pouco em pouco, infelizmente, deixa de ser crível para um espectador atual. Aposto, no entanto, que quem assistiu no lançamento deve ter ficado de queixo caído e com vontade de comprar roupas de couro.
Antes de se ler os quadrinhos, os filmes da Marvel são melhores.
Tive sempre a impressão de que o modo Marvel atual - espirituoso e blockbuster - era bem parecido com o que eu havia lido de HQ's antigos nos quais eu conseguia botar os dedos grudentos, quando ainda criança. De certa forma, infelizmente, são.
Agora que estou lendo o arco Ultimate, percebendo a diferença de maturidade e complexidade dos personagens em relação ao que eram nos HQ's da década de 80, fico meio decepcionado. Parece que os filmes estão cada vez mais abdicando desses pontos altos do arco Ultimate, como os medos, interesses e amadurecimento dos personagens, e se aproximando da forma antiga de se fazer quadrinho, com muita porrada e diálogo pastelão.
Para um nerd, sempre vai ser legal, mas com o tempo acho que os espectadores mais críticos vão perceber que a Marvel se aproxima de filmes Michael Bay e a DC vai lentamente ganhar o terreno dedicado ao público mais exigente.
"[...] Lacklustre... That's just labels. Marginality... You kidding me? Sounds like you need penicillin to clear that up. That's a label. That's all labels. You just label everything. That's so fuckin' lazy... You just... You're a lazy fucker. You know what this is? You even know what that is? You don't, You know why? Because you can't see this thing if you don't have to label it. You mistake all those little noises in your head for true knowledge."
Mesmo com o enredo retratando uma das reviravoltas da mídia americana, especialmente quanto à veiculação de todos os espectros da violência, Philip Seymour Hoffman sequestra completamente a atenção. Não há satisfação maior que assistir à genialidade desse ator ao representar Capote, chamando os olhos do espectador para os menores detalhes de seus gestos, expressões, falas e voz.
Isso, porém, não desabona o filme; muito pelo contrário. Essa aura criada por Hoffman consegue transpassar o entendimento de toda a situação pelos óculos excêntricos de Capote, seja na dura recepção por parte do estado de Kansas, sua indignação em relação aos abusos cometidos ou no diálogo entre sua compaixão/empatia e sua ambição profissional.
Esse filme fala sobre a violência, percepção, mídia e jornalismo. Transparece, também, que perdemos, em fevereiro de 2014, um dos maiores atores de todos os tempos...
Se eu ganhasse 1 real para cada close desnecessariamente longo no rosto de personagens cuja reação mal diziam respeito à cena anterior ou posterior, mesmo comendo uma pipoca grande, eu sairia do cinema no lucro hahaha
O enredo é só o pano de fundo para um jogo de diálogos entre os dois personagens principais. Alfinetadas e discussões bem afiadas fazem do Doubt um daqueles filmes que vence pela estrutura o que poderia perder na simplicidade da história de fundo. A atuação de Hoffman e Streep só reforçam a intensidade que esse jogo representa, e colocam na mente de quem assiste a marca da dúvida, como ferro de marcar boi.
É uma obra que incomoda, e nos faz pensar: a quem se rende a verdade?
O roteiro é meio pobre e a atuação fica oscilando entre casualmente natural e decepcionantemente fora da realidade, mas o filme consegue ser divertido e abordar um tema tabu dos relacionamentos da meia idade sem ficar pisando em ovos banais
A física do filme é sensacional e faz o máximo para ser didática sem deixar de ser fidedigna. Os dilemas explorados são desejos não atendidos da galera antiga que gosta de física e se aventura por ficções científicas, finalmente expostos como os olhos sempre cansados do McConaughey. Nada de sons de laser no vácuo, nada de portais 2D, nada de combustível infinito; o filme nada nos limites entre o científico e do lirismo controverso.
Mas não é só sobre física. O tempo, a solidão, a sobrevivência, o amor. Tópicos humanos e cotidianos, levados a um cenário extremo. É impossível não se conectar com as dores, dúvidas e esperanças dos personagens, da situação. Já houve no passado ficções científicas com lágrimas caindo no chão da nave (ou flutuando por aí), mas esta foi a primeira que fez rolar lágrimas para o chão do cinema também.
Não li o livro para saber dizer, mas tive uma impressão estranha de que a personagem da Katniss não evolui junto com a trama, parece estar sempre presa a grilhões emocionais que não a deixam crescer. Seja isso bom ou não, esse contraste bem transgressivo entre a instabilidade adolescente e a revolução en route é muito marcante entre as cenas. O diretor fez com que isso fosse sempre lembrado, por mais que o enredo buscasse cativar mais que os sentimentos da protagonista...
De resto, ótima atuação e a ambientação continua perfeita. As tramas menores entre personagens, suas relações desconfiadas e os diálogos afiados são bem interessantes também. Um bom filme, mas que não ganhou de seu antecessor...
O enredo não foi exatamente caprichado, mas o filme todo respira os anos 50/60. A fotografia, os diálogos, a trilha sonora... Tudo colabora para colocar quem assiste dentro da London Diamond, buscando também uma resolução para os mistérios e desavenças sofridas pela protagonista. É meio doce, na verdade, pertencer à atmosfera criada pelo filme, sem perder o meio azedo de procurar a todo momento uma resposta
O finesse da espionagem européia é insuperável. Um filme deste, com um bom enredo e Hoffman, nunca será superado pelos filmes bobos de "espionagem americana", que só tem explosões, socos e armas. Ótima fotografia, ótimos diálogos e ótima ambientação. A história se desenvolve bem, sempre pulando entre uma sufocante impotência e um tédio pesaroso.
Só o final que acredito ter sido fora de escopo. Não falo por ter simpatizado com o Bachmann, mas pela lógica tecida durante o filme. O chefe do Gunther parece ter a mesma influência, ou até mais, que Dietel, o qual aparenta ter feito um conluio com a agente da CIA. Até aí tudo bem, Dietel e CIA conseguem o que querem ao tomar os "assets", mas o chefe de Gunther, que também está pressionado, faria seu jogo para garantir que o Abdullah continuasse em solo alemão e justificasse a operação toda perante o ministério.
Na tentativa de dar um plot twist interessante, acabou sendo meio ingênuo... [spoiler]
A linguagem corporal desse personagem é muito parecida com a do Harry. Eu passei o filme inteiro esperando ele sacar a varinha e usar algum feitiço.. hahaha
Tem uma composição de cores interessante e o personagem principal é bem construído, mas o filme depende demais de um plot twist que acaba sendo bem desinteressante. As piadas são bem más mas engraçadas hahaha
Antes de mais nada, saibam: não é um filme sobre um pneu assassino. É mais um filme sobre um filme sobre um pneu assassino. Isso pode ser um ponto positivo ou um negativo na hora de fazer você escolher assistir a ele, mas nem um nem outro anula o fato de que a obra usa o pneu apenas como veículo (pun intended) de uma análise contemporânea do cinema atual.
Nem tudo é avanço, porém. O filme trabalha com ritmos, conceitos e vícios clássicos - e uns que às vezes nem percebemos estar lá - dos trabalhos mais atuais, mas a ironia presente nele não consegue manter um ritmo confortável. Muitas vezes sai dos trilhos e acaba sendo cansativo demais. Isso pode ter sido uma falta de cálculo na hora do script, ou pode também ser uma evidência dos pontos que ele, o diretor, levanta sobre a audiência. Esta última possibilidade faz o filme realmente ter um caráter pretensioso demais para o que consegue apresentar dentro do tempo de filme.
Mesmo quando aquilo que procuramos está a centímetros de distância, às vezes precisamos viajar o mundo para perceber.
A fotografia ficou incrível, a dinâmica das cenas também. Não tive sensação melhor, em semanas, que de ficar em dúvida sobre se aquilo era real ou não, principalmente conforme o enredo avançava. A trilha sonora casava com os momentos e a exoticidade. Fazia tempo que não via um filme em que você consegue interpretar um momento tão íntimo do personagem sem ele precisar dizer uma palavra!
Nunca mais Ben Stiller será aquele do Meet the Fockers para mim..
PS: A questão amorosa ficou meio boba, apesar de encaixar na caracterização do personagem
Mad Max
3.6 727 Assista AgoraA ideia toda é legal mas a impressão que fica em muitas cenas é: o orçamento limitou o roteiro.
Os personagens são bem esféricos e se complementam; cada um, independente do grupo que participam (seja do Halls of Justice ou da gangue antagonista principal), consegue mostrar características marcantes que os diferenciam (coisa que está cada vez mais rara no cinema hoje em dia, de quantos personagens você realmente se lembra depois de acabar o filme?).
Da mesma forma, existe um esforço muito grande e efetivo em desenvolver a ambientação. Os cenários, ainda que limitados pela falta de grana, contrastam violentamente com o imaginário de "sociedade bem-sucedida" da época, e a loucura coletiva de todo mundo estabelece muito a queda da civilização em seu nível mais primitivo: o psique dos homens.
Isso, e
a corrupção do único núcleo são do filme - a morte da mulher e do filho do protagonista -
Mesmo com todos esses pontos positivos, ainda fica aquela impressão. Coadjuvantes não pareciam loucos, apenas epiléticos, e a crueldade dos antagonistas não encaixava com nenhum arquétipo disfuncional que a psicologia já tenha descoberto. As sequências de ação também perdem por causa do orçamento, o próprio trailer destruído no começo do filme era do diretor. As locações têm um número limitado, e os figurantes também. De pouco em pouco, infelizmente, deixa de ser crível para um espectador atual. Aposto, no entanto, que quem assistiu no lançamento deve ter ficado de queixo caído e com vontade de comprar roupas de couro.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraAntes de se ler os quadrinhos, os filmes da Marvel são melhores.
Tive sempre a impressão de que o modo Marvel atual - espirituoso e blockbuster - era bem parecido com o que eu havia lido de HQ's antigos nos quais eu conseguia botar os dedos grudentos, quando ainda criança. De certa forma, infelizmente, são.
Agora que estou lendo o arco Ultimate, percebendo a diferença de maturidade e complexidade dos personagens em relação ao que eram nos HQ's da década de 80, fico meio decepcionado. Parece que os filmes estão cada vez mais abdicando desses pontos altos do arco Ultimate, como os medos, interesses e amadurecimento dos personagens, e se aproximando da forma antiga de se fazer quadrinho, com muita porrada e diálogo pastelão.
Para um nerd, sempre vai ser legal, mas com o tempo acho que os espectadores mais críticos vão perceber que a Marvel se aproxima de filmes Michael Bay e a DC vai lentamente ganhar o terreno dedicado ao público mais exigente.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraEsse filme é uma receita viva de como debochar da pretensão de filmes 007 sem perder a qualidade artística nem ficar pastelão demais.
Jeff e as Armações do Destino
3.4 315 Assista AgoraTodo mundo precisa de um beijo na cachoeira
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista Agora"[...] Lacklustre... That's just labels. Marginality... You kidding me? Sounds like you need penicillin to clear that up. That's a label. That's all labels. You just label everything. That's so fuckin' lazy... You just... You're a lazy fucker. You know what this is? You even know what that is? You don't, You know why? Because you can't see this thing if you don't have to label it. You mistake all those little noises in your head for true knowledge."
Heróis de Ressaca
3.4 507 Assista AgoraAté o trash britânico é melhor que o americano hahahaha
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraJupiter Ascending = Diário de Uma Princesa + Star Trek + Lady Gaga
Capote
3.8 372 Assista AgoraMesmo com o enredo retratando uma das reviravoltas da mídia americana, especialmente quanto à veiculação de todos os espectros da violência, Philip Seymour Hoffman sequestra completamente a atenção. Não há satisfação maior que assistir à genialidade desse ator ao representar Capote, chamando os olhos do espectador para os menores detalhes de seus gestos, expressões, falas e voz.
Isso, porém, não desabona o filme; muito pelo contrário. Essa aura criada por Hoffman consegue transpassar o entendimento de toda a situação pelos óculos excêntricos de Capote, seja na dura recepção por parte do estado de Kansas, sua indignação em relação aos abusos cometidos ou no diálogo entre sua compaixão/empatia e sua ambição profissional.
Esse filme fala sobre a violência, percepção, mídia e jornalismo. Transparece, também, que perdemos, em fevereiro de 2014, um dos maiores atores de todos os tempos...
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraSe eu ganhasse 1 real para cada close desnecessariamente longo no rosto de personagens cuja reação mal diziam respeito à cena anterior ou posterior, mesmo comendo uma pipoca grande, eu sairia do cinema no lucro hahaha
Fora essas enrolações, é um bom filme!
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraO enredo é só o pano de fundo para um jogo de diálogos entre os dois personagens principais. Alfinetadas e discussões bem afiadas fazem do Doubt um daqueles filmes que vence pela estrutura o que poderia perder na simplicidade da história de fundo. A atuação de Hoffman e Streep só reforçam a intensidade que esse jogo representa, e colocam na mente de quem assiste a marca da dúvida, como ferro de marcar boi.
É uma obra que incomoda, e nos faz pensar: a quem se rende a verdade?
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraHugh Jackman manda bem, a ambientação é ótima, as sequências de ação também, mas logo esse vilão? hahahahaha
Divã
3.4 1,1KO roteiro é meio pobre e a atuação fica oscilando entre casualmente natural e decepcionantemente fora da realidade, mas o filme consegue ser divertido e abordar um tema tabu dos relacionamentos da meia idade sem ficar pisando em ovos banais
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraA física do filme é sensacional e faz o máximo para ser didática sem deixar de ser fidedigna. Os dilemas explorados são desejos não atendidos da galera antiga que gosta de física e se aventura por ficções científicas, finalmente expostos como os olhos sempre cansados do McConaughey. Nada de sons de laser no vácuo, nada de portais 2D, nada de combustível infinito; o filme nada nos limites entre o científico e do lirismo controverso.
Mas não é só sobre física. O tempo, a solidão, a sobrevivência, o amor. Tópicos humanos e cotidianos, levados a um cenário extremo. É impossível não se conectar com as dores, dúvidas e esperanças dos personagens, da situação. Já houve no passado ficções científicas com lágrimas caindo no chão da nave (ou flutuando por aí), mas esta foi a primeira que fez rolar lágrimas para o chão do cinema também.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraNão li o livro para saber dizer, mas tive uma impressão estranha de que a personagem da Katniss não evolui junto com a trama, parece estar sempre presa a grilhões emocionais que não a deixam crescer. Seja isso bom ou não, esse contraste bem transgressivo entre a instabilidade adolescente e a revolução en route é muito marcante entre as cenas. O diretor fez com que isso fosse sempre lembrado, por mais que o enredo buscasse cativar mais que os sentimentos da protagonista...
De resto, ótima atuação e a ambientação continua perfeita. As tramas menores entre personagens, suas relações desconfiadas e os diálogos afiados são bem interessantes também. Um bom filme, mas que não ganhou de seu antecessor...
Um Plano Brilhante
3.5 161 Assista AgoraO enredo não foi exatamente caprichado, mas o filme todo respira os anos 50/60. A fotografia, os diálogos, a trilha sonora... Tudo colabora para colocar quem assiste dentro da London Diamond, buscando também uma resolução para os mistérios e desavenças sofridas pela protagonista. É meio doce, na verdade, pertencer à atmosfera criada pelo filme, sem perder o meio azedo de procurar a todo momento uma resposta
O Homem Mais Procurado
3.5 200 Assista AgoraO finesse da espionagem européia é insuperável. Um filme deste, com um bom enredo e Hoffman, nunca será superado pelos filmes bobos de "espionagem americana", que só tem explosões, socos e armas. Ótima fotografia, ótimos diálogos e ótima ambientação. A história se desenvolve bem, sempre pulando entre uma sufocante impotência e um tédio pesaroso.
[/spoiler]
Só o final que acredito ter sido fora de escopo. Não falo por ter simpatizado com o Bachmann, mas pela lógica tecida durante o filme. O chefe do Gunther parece ter a mesma influência, ou até mais, que Dietel, o qual aparenta ter feito um conluio com a agente da CIA. Até aí tudo bem, Dietel e CIA conseguem o que querem ao tomar os "assets", mas o chefe de Gunther, que também está pressionado, faria seu jogo para garantir que o Abdullah continuasse em solo alemão e justificasse a operação toda perante o ministério.
Na tentativa de dar um plot twist interessante, acabou sendo meio ingênuo...
[spoiler]
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraA linguagem corporal desse personagem é muito parecida com a do Harry. Eu passei o filme inteiro esperando ele sacar a varinha e usar algum feitiço.. hahaha
Palavrões
3.2 88 Assista AgoraTem uma composição de cores interessante e o personagem principal é bem construído, mas o filme depende demais de um plot twist que acaba sendo bem desinteressante. As piadas são bem más mas engraçadas hahaha
Policial em Apuros
3.1 118 Assista AgoraIce Cube tem excelência no papel de irmão/pai ciumento HAHAHAHAHAHA
Rubber
3.2 307Antes de mais nada, saibam: não é um filme sobre um pneu assassino. É mais um filme sobre um filme sobre um pneu assassino. Isso pode ser um ponto positivo ou um negativo na hora de fazer você escolher assistir a ele, mas nem um nem outro anula o fato de que a obra usa o pneu apenas como veículo (pun intended) de uma análise contemporânea do cinema atual.
Nem tudo é avanço, porém. O filme trabalha com ritmos, conceitos e vícios clássicos - e uns que às vezes nem percebemos estar lá - dos trabalhos mais atuais, mas a ironia presente nele não consegue manter um ritmo confortável. Muitas vezes sai dos trilhos e acaba sendo cansativo demais. Isso pode ter sido uma falta de cálculo na hora do script, ou pode também ser uma evidência dos pontos que ele, o diretor, levanta sobre a audiência. Esta última possibilidade faz o filme realmente ter um caráter pretensioso demais para o que consegue apresentar dentro do tempo de filme.
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraQuem me dera ter visto esses filmes quando criança...
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraMesmo quando aquilo que procuramos está a centímetros de distância, às vezes precisamos viajar o mundo para perceber.
A fotografia ficou incrível, a dinâmica das cenas também. Não tive sensação melhor, em semanas, que de ficar em dúvida sobre se aquilo era real ou não, principalmente conforme o enredo avançava. A trilha sonora casava com os momentos e a exoticidade. Fazia tempo que não via um filme em que você consegue interpretar um momento tão íntimo do personagem sem ele precisar dizer uma palavra!
Nunca mais Ben Stiller será aquele do Meet the Fockers para mim..
PS: A questão amorosa ficou meio boba, apesar de encaixar na caracterização do personagem
Eu Te Amo, Cara
3.3 659 Assista AgoraGanha por inovar, tanto pelo próprio enredo como pelos diálogos mais próximos da realidade. Mas continua aquele modelo eterno hahaha
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraÓtima fotografia! Os takes a distância surpreenderam também, muito diferentes da carne de vaca do terror de assombração